Ano da fome

Ano da fome Aki Ollikainen




Resenhas -


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fev 18/04/2024

2,75

Mais um livro que tenta retratar períodos históricos dando uma levíssima pincelada. Uma pena. O enredo é forte, mas não tem desenvolvimento. No final acaba sendo qualquer coisa. Uma tentativa de impactar que não gera o efeito desejado. O choque e a reflexão não chegam ao seu ápice porque não tem uma estrutura narrativa que garanta ao leitor a conexão necessária. O autor peca pela falta.
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@buenos_livros 24/04/2022

Ano da Fome (2017) - Ali Ollikainen ??
?Talvez, reflete Teo, o bebê já esteja ansiando pela liberdade, pensando em encontrá-la fora do útero e desejando se livrar da corrente prendendo-o à mãe. Quem revelará à criança que tal liberdade não existe? Quanto mais perto da liberdade deslizamos, mais freneticamente agarramo-nos a todos os grilhões em que podemos pôr as mãos. Estamos seguindo fogos-fátuos, cada um levado pela própria compulsão. O comprimento das correntes demonstra os limites de nossa liberdade; somente ao estar contente com nosso destino podemos viver sem que eles nos perturbem. Nossos próprios desejos são grilhões mais pesados. Se os mortificarmos, não precisamos mais lutar.?
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. 33/2022
. Ano da Fome (2017)
. Ali Ollikainen ??
. Tradução: Pasi Loman e Lilia Loman
. Romance | 130p. | Livro
. @numaeditora
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. Uma leitura forte, onde a história de uma família de camponeses fugindo da fome causada por um inverno rigoroso e políticas públicas ineficazes, se cruza com políticos e aristocratas, que são obrigados a enfrentar sua culpa no processo. Alternando vozes e mesclando realidade e sonhos, o livro começa e termina forte, mas tem partes repetitivas e cansativas no miolo da história. De qualquer maneira, vale pela história original e o recorte histórico da Finlândia de 1867.
. ??????
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Marília 28/03/2022

Apesar de a história servos. Não é para estômagos fracos. É bem triste. Deixa com uma vontade de chorar.
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Everton.Paulo 31/12/2021

O frio e a pobreza
Finalizei, neste fim de semana, esse incrível romance finlandês. A história é curta, mas muito densa. Tanto que dividi a leitura em dois dias pois o enredo é cheio de dor e sofrimento.
A história segue uma família de camponeses enfrentando um dos piores invernos da história do país, no século XIX.
Sem água e comida, e deixando familiares para trás para morrer, a família segue para a área urbana em busca do mínimo. Nessa jornada, vemos que nem tudo sãos flores e sofremos as angústias junto com os personagens. E nós emocionamos com suas perdas.
Ao final, fica a reflexão de que a fome assolou ou assola muitas pessoas em diversas regiões. E o tema da desigualdade social é levantado para discussão, inevitavelmente.

site: www.pacotedetextos.com.br
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Inspirações Literárias 30/10/2021

Um livro potente que demonstra a resistência da vida.

Uma narrativa forte e real sobre os efeitos estruturais e humanos da fome.
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Lia 28/10/2021

Desolada
Nem sei o que falar sobre esse livro...ainda digerindo toda a história que se passa em 1867, ano de pouca colheita e de inverno rigoroso na Finlândia. Fome, doenças, mortes, diferenças sociais, projetos políticos absurdos diante da fome que mata. Nesse ano, mais de 250.000 pessoas (15% da população) morreram de fome na Finlândia.

"A fome elimina os cidadãos mais fracos, da mesma maneira que um jardineiro poda os galhos ruins da sua macieira."
.
Lembrei, em muitos momentos, da seca que assola o nosso Nordeste.
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Jo 25/10/2021

Devastador e doloroso.
Uma história tão carregada de tristeza que é impossível não ficar tocado com o desespero desses personagens.
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Ale 27/05/2021

"E o mundo florescerá novamente?"
O livro nos mostra a luta do ser humano por sobrevivência.
Um país devastado pelo frio e pela fome.
Um ano sem colheitas e a população com fome sai aos milhares, enfrentando toda nevasca numa jornada de mendigos rumo às cidades grandes. Nisso tudo, surge as doenças (Tifo), os ricos cada vez mais imersos em seus luxos e os pobres, mendigos morrendo aos montes de fome e frio.

"Fracassos de colheita e epidemias visitam este povo frequentemente." Pag: 119

"A fome é o gatinho que Paju-Lauri colocou em um saco, o gatinho que arranha com suas garras pequenas, provocando uma dor terrível, e depois mais, até ficar exausto e cair no fundo do saco, tornando-se um peso, até retomar suas forças e começar uma nova luta. Você quer tirar o animal, mas ele arranha com tanta força que você não ousa colocar a mão dentro. Sua única opção é carregar o saco até o lago e jogá-lo no buraco no gelo." Pag: 44
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Picón 17/03/2021

Natureza implacável
A incapacidade das pessoas (e do Estado) em se ampararem em momentos de tamanha hostilidade da natureza como no retratado nessa obra seca e desoladora são explorados de forma pungente pelo autor.
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