Ensinando a transgredir

Ensinando a transgredir bell hooks




Resenhas -


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Flá 02/05/2022

Renovando as energias!
Nesta obra, embora hooks mencione passagens de sua infância na escola, a autora foca na educação na universidade, onde possui experiência profissional.
Trazendo o tema para a realidade vivenciada pelos professores e alunos, hooks aborda feminismo, classe social e raça, mas parte do princípio que o leitor já possui algum conhecimento sobre estas temáticas (desta forma, não é um livro de introdução).
Embora eu não seja da área da educação, não tive dificuldade em adaptar a questão para minhas experiências e necessidades.
Achei o capítulo 11 ?A língua: Ensinando novos mundos/novas palavras? especialmente interessante, trouxe questões sob uma perspectiva que eu ainda não havia cogitado.
A cereja do bolo é a paixão com que bell hooks escreve. A autora explora e teoriza esta paixão no capítulo 13 ?Eros, erotismo e o processo pedagógico?.
Sem dúvida este livro renovou meu desejo de fazer a diferença.
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Abayomi Jamila 11/05/2020

Cruzando fronteiras
O livro trata da experiência da bell hooks como professora universitária no decorrer de vinte anos. A autora narra a sua formação acadêmica e a forma como teve contato com o feminismo e a pedagogia engajada.

A pedagogia engajada se configura como o ensino que realmente gera entusiasmo na sala de aula, que habilita os alunos e os professores a sentir a alegria de aprender, que impele a ser criativa e autoriza o envolvimento com os alunos fora do contexto de sala de aula.

Seu trabalho tece duras críticas ao modo como feminismo branco de classe média é abordado nas salas de aula, assim como o modo como feministas brancas de apropriam das ideias e dos trabalhos de mulheres não brancas.

No decorrer da obra, a escritora conta os impasses, as dificuldades e os ganhos de ensinar a partir de uma perspectiva feminista crítica e de uma pedagogia como prática de liberdade, marcada pelo compremetimento com a valorização das diferenças, a eliminação das desigualdades e injustiças de raça, gênero e classe social.
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Lenir 07/05/2023

Livro fundamental para os professores que querem trabalhar com uma pedagogia engajada e antirracista.
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André 26/01/2022

esse é o tipo de leitura que realmente expande seus horizontes. experiência única e pelas lentes de uma mulher incrível. Meu lado brasileiro fica feliz quando ela se mostra tiete do Paulo Freire kkk MUITO BOM.
maitecoropos 26/01/2022minha estante
eu amo tantooo




Arthur 22/11/2021

Por uma educação para a liberdade
Que livro bom e bonito, da bell hooks. Além da discussão pedagógica, bell hooks traz relatos e experiências de vida e de sala de aula, subsidiarão as ideias discutidas em cada ensaio.
Importante citar que, para bell hooks, uma educação libertadora, ou "engajada", perpassa pelo reconhecimento e, consequentemente, superação das opressões. Para tanto, é imprescindível reconhecer, também, que tais estruturas opressoras são bases do capitalismo e discutir o sistema é condição sine qua non para romper paradigmas e alterar o status quo.
Entretanto, até mesmo os professores "engajados" muitas vezes se veem na contradição de reproduzir modelos e discursos dominantes (e que causam dominação). Portanto, é preciso estar atento e disposto a refletir a prática pedagógica sempre, e isso passa pela atenção ao estudante.
Curioso que terminei a leitura em um intervalo entre aulas e assim que retornei para a sala, me vi por diversas vezes nessa condição de reprodutor, o que indica que a leitura foi eficiente e significativa.
Para quem acredita no que diz Saviani ao discorrer sobre currículo, que a escola pode sim moldar a sociedade, superar essa sociedade extremamente desigual passa sim por superar determinados modelos pedagógicos. Quem puder ler essa obra, bem como a autora como um todo, não se arrependerá.
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lamarchatropical 27/03/2022

O momento do reencontro
Meu primeiro contato com o livro foi em 2019, quando meu professor de Pesquisa e Prática Educativa disse que tinha usado esse conteúdo como base para o projeto político-pedagógico que construiu.

Não pude lê-lo no dia, pois precisava prestar atenção na aula e os demais alunos também queriam dar uma olhada no livro. Do pouco que li, me interessei bastante, mas fiquei com vergonha de pedir ao professor o livro emprestado. Prometi lembrar-me dele.

3 anos depois, me permiti o reencontro e acho que ele veio na hora certa para mim. Bell Hooks tem a capacidade ímpar de nos fazer compreender as barreiras, os impasses e as lutas do meio acadêmico e pedagógico sem que percamos a esperança ou, como gosto de dizer, o "brilho no olhar".

Ela já havia me mandado uma mensagem naquele dia de aula, quando li "se a pessoa que ajuda estiver infeliz, não poderá ajudar a muita gente", mas fico imensamente feliz por ter a oportunidade de ler a obra completa e aprender ainda mais a cada página.
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Manu 25/05/2021

Ensinando a transgredir - bell hooks
Esse livro perpassa qualquer ideia de educação apenas na sala de aula. É uma obra completa que vai tecendo a educação libertadora em diferentes perspectivas. Leitura imprescindível, não apenas para professores e alunos, para todos nós comprometidos com uma vida em que liberdade significa liberdade para todos e todas!
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lareS2 01/12/2023

Primeira experiência
Minha primeira experiencia com livros da Bell hooks e devo dizer que muito me encantou e cativou, principalmente o recorte que ela traz de Paulo Freire
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Lari Bardoso 05/12/2023

Incrível!
Bell Hooks é genial, a frente do seu tempo, mas, simplesmente ? simples ?

Ganhei esse livro de presente do meu orientador de iniciação científica e olha, minha trajetória não seria a mesma sem ele. Educação não é só ensinar como algo mecanicista, e ter um pensamento crítico já é meio caminho andado.

Não tem nenhum mistério nas coisas que ela fala, não é uma abordagem inovadora, com algo que nunca ouvimos falar, mas ela escreve de um jeito? Toda vez que eu leio um livro dela, eu sinto que dá para conquistar o mundo ao estudar, ler, praticar e ter visão crítica, social e coletiva.

Não sei como expressar o que esse livro faz, mas é maravilhoso e logo mais vou ler ?Tudo Sobre o Amor: Novas Perspectivas? !!!
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Yasmim 17/03/2021

Escola sem partido NÃO existe.
"A academia não é o paraíso. Mas o aprendizado é um lugar onde o paraíso pode ser criado. A sala de aula, com todas as suas limitações, continua sendo um ambiente de possibilidades. Nesse campo de possibilidades temos a oportunidade de trabalhar pela liberdade, de exigir de nós e dos nossos camaradas uma abertura da mente e do coração que nos permita encarar a realidade ao mesmo tempo em que, coletivamente, imaginamos esquemas para cruzar fronteiras, para transgredir. Isso é a educação como prática de liberdade."

Esse livro me trouxe de volta a esperança de um dia ser uma profissional da educação que de fato exerça uma influência BOA na vida dos meus futuros alunos. Como é bom ler bell hooks!!
Rafael.Assumpcao 17/03/2021minha estante
Exatamente. Não existe escola sem partido. Mas existe escola com censura, e é uma das principais lutas que temos que travar e combater para libertar nossos alunos.


Yasmim 17/03/2021minha estante
Fatos!




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silbreiemo 13/01/2023

Todos educadores deveriam ler
Esse aqui ficou até esquecidinho na mochila como um manual para a professora que almejo ser. Em vários momentos desafiadores da docência, abria esse livro e encontrava ensinamentos, conforto e desafios. Aprendi muito, me encontrei com
bell hooks em seus questionamentos e compartilhei de algumas aflições. Essencial!!!
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Cleide 14/08/2020

Uma grande potência
Quando eu ganhei esse livro, fiquei reticente; afinal, eu não trabalho com educação, como poderia aproveitar o livro? De todas as formas possíveis!

Ao contrário do que eu imaginava, esse não é um livro técnico, com um passo a passo sobre "como ensinar a transgredir". Esse é um livro crítico, que crítica nossa estrutura de ensino, passando por relações de poder, racismo e machismo no que concerne à troca de conhecimento.

É impossível não se identificar com o livro, porque a autora traz situações pelas quais, apesar de ela ter passado em outra época em outro lugar, com certeza você também já passou, especialmente se você é negra.

A autora traz profundas reflexos sobre a educação como prática da liberdade, a educação realmente libertadora, e seria maravilhoso se mais professores - e alunos - lessem bell hooks.

Esse livro acrescenta muito e expande nossa mente. Recomendo demais!
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Marina 09/11/2021

Gosto muito de como a bell hooks escreve, parece que estamos tendo uma conversa na mesa, sem aquela linguagem difícil que normalmente a teoria tem.
Me interessei pelo livro por conta da influência que o Paulo Freire tem para ela. Mas o livro foi para um caminho totalmente diferente que eu imaginava. Só que não muda o fato de ser MT bom.
- Ela fala muito das experiências dela em sala de aula, como o feminismo branco se afirmava na universidade em que ela trabalhava.
- Sobre como muitos professores universitários se sente superiores e intocáveis, fazendo com que os alunos sejam silenciados na sala de aula.
- traz algumas estratégias que ela tentou na sala de aula para essa educação libertadora e se deram certas ou erradas.
- Pontua as experiências dos alunos negros na universidade e como o racismo e a questão de classe afetou/afeta a vivência deles nesse ambiente.

Enfim, muito bom gente. Acho que vale muito a leitura, não só para quem está nesse meio da educação.
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Aisiel 05/05/2021

Em tempos sombrios, resolvi buscar alternativas nos instrumentos que me estão postos. Depois de ler 'Ensinando a transgredir' sinto-me tocada pela energia intelectual, inquieta e inesgotável de Bell Hooks. Fiquei impressionada com o olhar sensível para as lutas feministas e a educação, e como ela nos convida a partilhar suas ideias. Escritora, educadora, feminista, intelectual negra e insurgente. Influenciada por Paulo Freire, Bell Hooks propõe uma pedagogia feminista de enfrentamento a todos às estratégias de opressão racista, sexista e classista, fundamentando e descrevendo suas práticas pedagógicas nas Universidades estadunidenses, espaços de tensões e rupturas difíceis.
O livro me fez pensar na necessidade de uma reinvenção do construtivismo, no repensar a escola, considerando que se trata de uma instituição desgastante, fundamentalista, patriarcal e que, as teorias de aprendizagem não são possíveis fora do contexto de uma pedagogia antirracista, anti-sexista e anti-classista. Entretanto, focar o 'transgredir' apenas na pessoa do educador é um erro. A escola é composta por um grupo colegiado, gestores, orientadores educacionais, coordenadores, alunos, pais e sociedade civil. Nossos encontros não podem continuar restritos a 'conversas de corredores', precisamos reconhecer que somos parte desta instituição patriarcal, classista, excludente, racista, sexista e violenta, e que precisamos pensar juntos, desconstruir conceitos e preconceitos.
Educadores de todos os segmentos e disciplinas, vejo em Bell Hooks uma possibilidade. Como bem disse Conceição Evaristo, "é tempo de nos aquilombar". A educação feminista é urgente e necessária. O feminismo é libertador e benéfico a todos.
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