Inferno

Inferno Dante Alighieri




Resenhas - A Divina Comédia: Inferno


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Luíza 29/05/2018

Tradução deixou a desejar
Eu tenho certeza que esse livro é muito bom, mas eu não saberia, porque não entendi boa parte dele. A tradução se perde querendo fazer rimas e inventa palavras, coloca construções que nem existem, e tornam a obra incompreensível e complexa. Ok, eu acredito que o original também não é aquele mar de rosas pra entender, mas quando a tradução consegue deixar o livro mais intricado e irritante de ler, temos um problema ai.
cheguei a procurar em PDF outras traduções e recomendo a de Helder da Rocha, que é uma tradução em prosa e esclaresce muitas coisas.
Eu particularmente gosto de livros de ficção, que tenham aventuras, é essa tradução da Helder foi muito mais clara para mim.
Eu acredito que muitos metidos a intelectuais se gabam de ler esse livro se contentando em entender as partes que existem palavras compreensíveis só pra dizerem que leram a divina comédia, quando na verdade provavelmente pouca coisa conseguiram apreender de traduções como essa.
Não adianta nada um livro estar cheio de palavras bonitas quando se torna inacessível ao público e incompreensível.
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Douglas 15/05/2018

Inferno
"A Divina Comédia" é o tipo de clássico tão arraigado na cultura popular que é bem provável que você tenha entrado em contato com a sua história antes mesmo de ter visto qualquer edição física de seus livros.

A história de Dante sendo guiado por Virgílio através do Inferno e do Purgatório até que ele encontre sua amada Beatriz no Paraíso é maior que as suas páginas. E por isso, acredito que nenhum leitor de hoje em dia pegue os livros da trilogia para ler como "virgem".

Mas nada disso impede o impacto que o texto tem, e nem a sua densidade. Não digo isso exclusivamente como elogio. O texto de Dante (feito TODO em terça-rima) traz um Inferno magistralmente ambientado e descrito, com círculos e vales muito bem definidos e todas as suas penúrias também (a parte dos suicidas e dos falsos profetas chega a dar calafrios). Entretanto o cunho político permeado em todo o texto, bem como os personagens nele são datados e irrelevantes para os dias atuais. Muitas vezes a leitura deve ser parada afim de que o leitor procure referências e entenda sobre quem Dante está falando quando, na verdade, isso não importa tanto hoje em dia.

As leitura do poema (na parte do Inferno ao menos) não é fluida e demanda paciência. Em alguns pontos chega a ser repetitiva. Virgílio é um personagem muito mais interessante que Dante e muitas poucas das conversas com os coadjuvantes vale de alguma coisa hoje em dia.

Se o "Inferno" fosse um filme, seria um filme impecável no quesito locações e direção de arte com um roteiro bastante medíocre e pouco relevante.

Termino a leitura do "Inferno" de Dante assim como todos os seus residentes: esperando que o pior tenha ficado para trás.
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