Pequena História da Música

Pequena História da Música Mário de Andrade




Resenhas - Pequena história da música


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Tiago.Cecconello 12/10/2023

Deixe-se levar pelo ritmo malandro e brazuca de Andrade
Como o nome já diz, trata-se de uma breve história da música. Na prosa ligeira, brazuca e malandra de Mário de Andrade.

O autor, como se estivesse em um boteco falando de música com amigos, nos leva a uma viagem fascinante pela arte musical.

Porém, não se engane! Embora de linguagem simples e fácil compreensão, para absorver bem a obra é necessário ter conhecimento musical básico, pois muitas ideias de Andrade só são compreensíveis se você compreender musicalmente o que ele está falando.

Porém, assim como a contemporaneidade libertou a música das amarras da formalidade, dane-se se você não entender algumas explicações técnicas. Deixe-se levar pelo ritmo contagiante de Mário assim como você se deixa levar cantando uma musica no chuveiro.

Afinal, a música é a arte mais pura!
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Monique 31/07/2022

Uma leitura difícil
Pelo título eu esperava um livro mais simples e de fácil compreensão para pessoas totalmente leigas sobre a história da música. Talvez seja proveitoso para aqueles que já tenha conhecimento sobre o assunto.
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Guilherme.Seifert 05/02/2021

Mário de Andrade na tecnologia
Quem dera Mário de Andrade, pudesse ter conhecido Pixinguinha e Tom Jobim, iria estar em êxtase ao falar do rumo que a música brasileira tomou!
Mário, descreveu de forma muito resumida, séculos de evolução musical, que ao meu ver, mistura-se à história humana!
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Marcos5813 20/02/2016

Uma breve história do tempo e do espaço musical
Bela obra do polímata Mario de Andrade. Obra resultado do estrondoso conhecimento musical do autor. Não examina nos mínimos detalhes cada período da evolução musical, das artes humanas a mais completa por ser a mais abstrata. Parafraseando suas palavras, a arte, por sua inutilidade prática, é capaz de belezas que jamais encontraríamos no cotidiano da vida empregado. A obra vai desde dos primórdios da música, nas civilizações antigas, sem esquecer que o homem é um instrumento acústico por excelência. As batidas do coração, o respirar, o ritmo ao andar, somos uma caixa acústica a vibrar a toda momento. A musica existe no mundo pois a vida pulsa. As fontes sobre a música praticada pelas civilizações antigas, com alturas e ritmos já empregados são raras, para não dizer nenhuma.

Mario de Andrade passeia com eloquência por toda extensão histórica da música, que depois de um tempo despercebida, com a queda do Império Romano, vai aparecer no cantochão, o canto gregoriano, monódica, em uníssono, por isso cantochão. Há uma só voz, nos mosteiros. É neste ambiente de reclusão monástica que começa a surgir a polifonia, depois os primeiros gênios musicas como Bach, Haandel, Haydn, para desaguar no cromatismo melódico da era clássica, indo depois ao romantismo e a exacerbação da harmonia, levando ao grau máximo do impressionismo e os virtuoses.

Por fim a música chega a era moderna, do atonalismo, do politonalismo, até construções onde espaço e tempo se misturam de tal ordem que carece de termos limitantes. É o próprio pulsar da vida que determina suas construções.

Mário de Andrade morreu em 1945, mesmo assim, apesar de não viver a era da música popular propriamente dita, a não ser sua fase embrionária mas já auto-existente, como remanescente da cultura humana em suas origens, foi capaz nessa pequena obra configurar a música como extensão da vida, não pela sua utilidade, mas pelos benefícios da beleza à alma humana.
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