Polyana 24/01/2012
Minha visão da obra
Logo na introdução a autora deixa bem pontuado do que tratará cada ponto do livro, o que facilita e muito a leitura.
Fala um pouco da história da abordagem qualitativa caracterizando seu desenvolvimento pontos fortes e algumas deficiências existentes acerca desse método de pesquisa. Explica a diferença de qualitativo e quantitativo, pois alguns pesquisadores costumam equivocar-se ao afirmar que, havendo dados numéricos a pesquisa é quantitativa, apenas.
O historiador Dilthey, foi um dos pioneiros na busca de uma metodologia que se aplicasse mais fielmente às necessidades das ciências sociais, afirmando que os fenômenos humanos e sociais são muito complexos. Weber e outros estudiosos partilham dessa mesma ideia que ficou conhecida como idealista-sbjetivista. A partir daí que acontece a abordagem qualitativa, onde se encontram ideias do interacionismo simbólico.
Existem 3 tipos de pesquisa qualitativa: a do tipo etnográfica que foi desenvolvido por antropólogos no intuito de estudar a cultura e a sociedade , utilizando técnicas como: observação participante, entrevistas e análises de documentos. Outra é o estudo de caso que consiste num estudo minucioso de problema distinto na tentativa de melhora e de base caso ocorram outros similares. O terceiro tipo é a pesquisa-ação que possuem essencialmente traços de análises, coleta de dados e conceituação do problema.
O interesse dos educadores por esse método de pesquisa começou no final dos anos 70, pois se necessitava de um estudo que fosse minucioso no âmbito do dia a dia escolar. Vários estudiosos contribuíram direta ou indiretamente para isso como: Stubs, Delamonth, Hamilton, entre outros.
A autora explica também o porque de se fazer um estudo etnográfico, pois possibilita uma visão profunda e ao mesmo templo ampla de uma unidade complexa com a escola e suas práticas.