O Olho da Rua

O Olho da Rua Eliane Brum




Resenhas - O Olho da Rua


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Gabriel.Diniz 10/01/2024

A Pluridiversidade de Brasis que se causam e se tropeçam.
Por que deveria ler O Olhos da Rua?

Simples, porque Eliane Brum escreveu hahaha.

O que essa mulher colocou seu empenho literário e jornalístico é mais do que necessário que leiamos.

Eu nunca havia sido apresentado formalmente ao gênero do jornalismo literário, aliás tinha uma certa desconfiança, mas minha noiva, Manu Miranda, sempre colocou Brum como uma mestra da arte de mergulhar em mundos e traduzi-los a nós.

O que mais me encanta nesse livro é sua reavaliação de suas primeiras grandes reportagens. nessa obra ela reúne reportagens entre os anos 2000 a 2007 se não me engano, e logo após coloca o comentário do que a maturidade dela a faria ter feito diferente se fosse hoje.

Quem de nós ao ver um texto de anos atrás não se espanta? Agora imagine que seu texto tenha um alcance nacional e uma repercussão real na vida de quem você escreve?

Além disso é magnífico o modo como Brum sabe trabalhar a construção da pluridiversidade de Brasis que vivem um dentro, ao lado, atrás, em baixo do outro. uma sensibilidade social e literária ímpar.

De Rondônia à Brasilândia. De casa de cuidados para idosos até experiências místicas de meditação na floresta. De religiosidades de todos os tipos à uma fé no poder do jornalismo como arma de transformação social. Camadas de mundo dentro de mundos que se convergem no texto de Brum e em nós.
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Ana Rohrer 29/12/2023

A reportagem que virou a vida da jornalista.
As vivências que não puderam ser deixadas apenas como reportagem.
O jornalismo vivido.
Yasmin O. 30/12/2023minha estante
Eliane Brum é maravilhosa! Já li tudo que foi publicado, quero reler esse aí!




Nathi 25/10/2023

Atravessar a rua larga de si mesmo
O que falar de Eliane Brum? Escrita brilhante, as dez histórias contidas no livro me prenderam, e os seus relatos sobre cada reportagem são únicos. Eu li esse livro com muito cuidado, com apego as palavras, não deixei nada passar em branco.
Adorei aprender com a Eliane, esse livro é uma lição, que eu fiz questão de absorver todo o aprendizado. Depois da leitura, eu saio com o olhar mais sensível, singelo e aguçado para contar histórias.
Quando se trata de jornalismo, esse livro é uma escola.
?O movimento da reportagem implica desabitar-se de si para habitar o outro, o mundo que é o outro.?
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Pih Lima 21/10/2023

Aula de jornalismo
Uma aula de jornalismo literário e ética jornalista abraça o Brasil em matérias que abordam temas que eu jamais pensaria ou que existissem ou que teriam tanto a ser dito.
Levei um tempo para me acostumar com seu jeito de escrever, mesmo nas matérias que não me envolvi tanto, me peguei ansiosa para ler o background.
Minha favorita foi definitivamente "Enfermaria entre a vida e a morte", mas todas são lindas.
Super recomendo, só não espere por histórias leves, ela mostra a vida real em sua forma mais dura e profunda.
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naoesteves 10/10/2023

Bom pra ler aos poucos
Peguei esse livro para ler intercalando com outras leituras mais densas. Acho que foi uma boa escolha, por que não teria me prendido suficiente para ler de uma vez só, corrido.

É um compilado de reportagens no geral bem interessantes e tocantes da Eliane Brum - quem conhece o trabalho dela sabe que é uma jornalista excelente. São reportagens antigas, então depois de cada uma delas a autora faz um apanhado, deixa um recado do presente para o passado, refletindo sobre os impactos da vivência, o que faria diferente, as decorrências do texto, etc.

Sou muito interessada por jornalismo e também sou muito aberta a temas diversos, por isso, na minha opinião, valeu a leitura. Ela passa por assuntos que vão desde meditação ao garimpo na Amazônia, e os textos também fornecem muita informação, além da experiência que ela viveu. Não é um livro que recomendaria a troco de nada, mas acho que para públicos específicos e interessados, que gostariam de acompanhar o trabalho da autora, ou para quem simplesmente não tem o que ler no momento e gostaria de uma leitura simples e sem necessidade de cronologia, vale a pena.
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brunadaguarda 01/10/2023

Comentários finais
Esse livro foi indicado por uma professora no ano passado, desde que a gente leu a reportagem "A casa de velhos" na sala de aula eu fiquei curiosa para ler as outras reportagens. Por fim, não deu pra ler ele no ano passado, e nesse ano a professora colocou ele no plano da disciplina, para ler de forma "obrigatória". Porém, para mim não foi nada obrigatório, porque eu já tinha vontade de ler ele, só foi uma influência para ler logo.

Ao cursar jornalismo muitos professores dizem que temos que viver praticando, e só assim ganhamos experiência. Mas acredito que uma outra forma de ganhar conhecimento é lendo. Lendo esse livro de Eliane Brum adquiri muitas experiências interessantes, eu aprendi com os erros e acertos dela, obviamente não como ela, que esteve em todas aquelas situações de corpo e alma, mas de certa forma algo da sua experiência atravessou a minha vivência.

Nessa edição do "Olho da Rua", ao final de cada reportagem ela deixa um comentário para falar sobre como a reportagem foi construída, quais foram as dificuldades, seus erros, seus acertos, suas preocupações, e em algumas ela até atualiza a situação do personagem. Esses comentários foram essenciais para o meu aprendizado, e deu uma camada interessante nas reportagens.

Já fiz pequenos comentários no final de cada reportagem, mas gostaria de salientar de como gostei desse livros e de cada texto que li, alguns mais que outros, mas ainda assim ele se tornou especial. É um livro para todos, não só para jornalistas, por isso é tão interessante de ler. Que bom que minha professora indicou ele, e que bom que eu li sem o sentimento de obrigação.
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Guilherme 23/05/2023

Fenomenal
Um livro de 10 capítulos onde cada um é uma reportagem diferente da carreira jornalística de Eliane Brumm.

As histórias são super humanizadas, e nos ensinam a não tirar conclusões rápido demais. ?repórter de verdade atravessa a rua de si mesmo para olhar a realidade do outro lado de sua visão de mundo?.
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Júlia 04/03/2023

Minha jornada com esse livro!
Queria ler um livro de Eliane Brum, e pedi emprestado a um amigo. Ainda percorrendo uma rua da minha cidade, ao lado do meu amigo, um arrepio me percorreu ao ler na sua contra-capa um relato muito íntimo de alguém acompanhando a morte de outra pessoa.
Depois fui lendo o livro, muito devagar, como tem sido minha praxe. Primeiro, encantamento: sou jogada nesse universo das pessoas que entendem da vida e da morte, que trazem na bagagem um saber ancestral de trazer seres à vida. Em seguida, a Eliane que eu já conhecia das redes sociais, aquela que aponta para o que acontece nos confins do Brasil, onde o homem viola a natureza para sobreviver e/ou enriquecer.
E assim vou indo. Em algumas reportagens, fico quase ofendida pela autora usar termos tão viscerais, deixar ainda mais dolorida para o pobre leitor experiências que já se sabem duras: ter uma doença terminal, envelhecer apartado da família, não poder achar um emprego. Às vezes sinto que quem é violado é o leitor, às vezes o “personagem” da reportagem. Será isso uma manifestação de que Eliane não maquia a realidade dura que está vendo, não diz meias verdades só para poupar alguém?
Continuava. Vi as semelhanças entre o jornalismo e a psicologia. Vi que podia aprender com Eliane sobre ouvir e escutar mais do que em algumas aulas do curso. Agora penso que escrever é uma forma de ouvir, de digerir o que se apreendeu na realidade.
Tive uma grata surpresa no meio do caminho: uma reportagem sobre um retiro vipássana. Achava que a tonalidade “social” coloria todos os relatos, e sou presenteada com esse em primeira pessoa sobre uma prática que volta e meia considero fazer.
Que mergulho! Apesar de dolorido, fiquei louca pra presentear meus amigos com livros dela. Pra ler seus livros na medida de minhas possibilidades. Pra falar dela e recomendá-la, como alguém que vive para depois falar sobre assuntos tão importantes do Brasil.
Viva a Eliane Brum!
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Hayanne Lins 10/02/2023

Uma obra maravilhosa do início ao fim!
Eu amei tanto esse livro, que nem sei dizer! Eliane Brum é uma jornalista de escrita impecável e poética. Esse livro reúne algumas grandes reportagens que foram publicadas por ela na revista Época, e cada uma tem um espaço único no meu coração.

Leiam, vale muito a pena!
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Luiza 14/01/2023

Impecável
O quanto que eu fiquei apaixonada por esse livro e pela escrita e trabalho da Eliane Brum não pode ser escrito. Reportagens lindas e que te ensinam ao mesmo tempo que tocam seu coração, uma escrita calorosa e sincera. Histórias tão comoventes que, confesso, chorei com a maioria. Um livro que te ensina a realidade de ser repórter e escancara na sua cara a realidade da vida.
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Bellatrix 31/12/2022

Chorei muito ao ler esse livro. Chorei de ver a realidade, chorei de alegria. O livro é tão bem escrito e profundo, me senti envolvida em cada momento. Recomendo sem dúvidas. Uma experiência maravilhosa!
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Rafael Persan 03/02/2022

Olhe de novo
Tudo vai depender da visão que você tem ou vai construir do mundo. É esse o ensinamento da jornalista para o leitor: na dúvida, veja de novo. E a cada reportagem presente neste livro, você vai levar um soco no estômago (pra variar, rs).

Muitos questionamentos ficam. Poucos certezas permanecem. É sempre um prazer ler os textos de Eliane Brum!
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Luciana 22/01/2022

Algumas vezes você ri e outras se emociona, o que não dá para fazer é ficar indiferente as reportagens de Eliane, sempre tão visceral em tudo que faz.
E mais uma vez fico sem palavras...
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Kimie 27/06/2021

Eliane Brum em mais um exemplo de perfeição
"Não sei muito sobre mim mesma. Quando acho que sei um pouco, eu mesma me desmascaro e escapo de mim."

Essas são as primeiras palavras da coletânea de reportagens da ouvinte profissional Eliane Brum, que retrata cantos invisíveis do Brasil, realidades inimagináveis e sentimentos indescritíveis, mas que ela consegue colocar em palavras, de alguma forma que eu gostaria de conhecer. Eu não simplesmente recomendo esse livro, eu imploro pra que todos leiam, porque as histórias contidas aqui são essenciais para entender coisas de que nem sequer iríamos ouvir falar. Ela te leva das parteiras da floresta, aos asilos, indo do início ao fim da vida com pleno domínio, ainda que de seu nascimento não se lembre e que sua velhice não tenha vindo ainda. Eliane intercala suas reportagens com relatos da vida de repórter, das dificuldades às vitórias.

Alguns textos enchem de esperança, outros te fazem ver o fim do mundo na realidade logo aqui, ao nosso lado.

"Mães vivas de uma geração morta" é sem sombra de dúvidas o capítulo mais tocante para mim e o mais dolorido de ser lido. Não tem como não se emocionar com relatos de mães que tem como única certeza a perda futura de seus filhos.

"Quando morreu o terceiro, achei que eu fosse morrer também e comprei uma mortalha de tergal branco. Quem morreu foi minha filha. Vesti nela a mortalha que era pra mim."

"O primeiro que morreu era pequenininho, desse tamanhinho assim. Setenta e oito facadas. Tinha 13 anos."

Cada palavra dói como se fosse a última, e ao fim de tudo, só temos certeza do rasgo que a desigualdade abre em famílias pelo Brasil todo.

Brasil esse que apresenta várias faces através desse livro, que nos deixa um pouquinho mais perto de sabermos 1% do que podemos encontrar mundo a fora, o mundo é imenso mas @brumelianebrum nos mostra calmamente, palavra por palavra, que aos poucos é possível expandir os horizontes e nos abrir para pessoas e experiências totalmente desconhecidas, bastando estar preparados para ouvir mais do que falar.

Eu tive o prazer de receber um autógrafo no livro que eu não tinha ideia que amaria tanto, "uma viagem pelas delicadezas dos brasis" escreveu ela, e que viagem!!

site: https://www.instagram.com/p/CPzC4DKg98V/
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Daniela742 26/04/2021

Literatura da vida real
Li esse livro bem devagar, sem pressa. Um dia eu lia uma reportagem, dias depois me aventura em alguma outra. Acredito que isso me permitiu ter uma experiência alongada na leitura e também me fez sentir mais.

Apreciei com mais intensidade cada história contada, ri, chorei, sofri. Tive tempo de maturar os acontecimentos narrados com tanta sensibilidade de olhar e sentimento. Eliane trás à realidade o que tem de mais necessário para o jornalismo.

Ela empresta suas palavras e conta a historias que necessitam ser narradas, eternizadas e escancaradas para o mundo. É através de sua narrativa que ela permite que muitas chamas de vida continuem acessas, dando esperança a muitas outras.
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