Guerra e Paz

Guerra e Paz Leon Tolstói




Resenhas - Guerra e Paz


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Danilo Parente 13/02/2021

O livro que todos deveriam ler antes de morrer
Descrever Guerra e Paz é uma tarefa muito difícil, pois essa obra ultrapassa o extraordinário. É impossível passar por esse calhamaço e não se apaixonar por personagens tão marcantes como Pierre Bezúkhov, Andrei e Mária Bolkónski e Natacha e Nikolai Rostóv.

Em Guerra e Paz, Tolstói faz a junção de personagens criados por ele com personagens históricos como Napoleão Bonaparte, o tsar Alexandre I e os principais comandantes do exército francês e russo, com destaque ao Comandante em Chefe, Mikhail Kutuzov. A vida desses personagens gira em torno de fatos históricos que ocorreram entre os anos de 1805 a 1820.

Em meio a bailes e jantares da sociedade aristocrática russa, intrigas, duelos, ambições, busca espiritual, fé e amor, Tolstói descreve as batalhas enfrentadas pela Rússia nas famosas campanhas Napoleônicas como, por exemplo, a batalha de Austerlitz, ocorrida em 1805 em território austríaco. Nessa batalha, que foi uma das mais importantes na vida de Bonaparte, os russos e os austríacos lutaram lado a lado para deter o exército francês.

Os anos vão passando até chegar ao famoso ano de 1812, ano que ficou marcado para sempre na história da Rússia, pois foi em 1812 que Napoleão com o seu exército invadiu o território russo. Nesse ponto do livro vamos acompanhando o trajeto feito por Bonaparte em diversas cidades russas até chegar ao seu principal objetivo: conquistar Moscou. É por conta dessa invasão e principalmente ao que sucede em Moscou que a vida dos personagens muda completamente.

Ler Guerra e Paz é um desafio, mas ao chegar ao seu final a recompensa é gigantesca. O livro não trata apenas de guerra, mas traz também questões existenciais sobre a essência do homem, o significado da vida, do amor, da felicidade e da morte. Na segunda parte do epílogo não temos mais a narração dos personagens porque essa parte é dedicada à filosofia de Tolstói sobre o que é a guerra, o que define personagens históricos e quem de fato faz a história.

É incrível ver como Tolstói escreve perfeitamente e com muita propriedade desde um simples romance a complexas estratégias de guerra e como os capítulos das batalhas são descritos com tanta realidade e com tantos detalhes.

Tolstói é um gigante da literatura mundial e nesse livro ele apresenta uma Rússia magistral, imponente e profundamente humana.
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Sandra 11/02/2021

O livro é incrível, se tornou favorito da vida!
A leitura rende muito, pois, além de ser fluída, a história prende o tempo todo. Eu terminava um capítulo doida pra ler o próximo.
Os personagens são interessantíssimos, psicologicamente muito bem construídos, com ótimas reflexões ao longo do livro. Eu me apeguei com vários, especialmente com Natacha, Andrei e Pierre.
Mesmo as cenas de batalha (que são muitas) e eu acreditava que me deixariam entediada, são muito boas, envolventes e emocionantes. Uma em específico me fez chorar.
Ao longo da narrativa tem algumas considerações histórico-filosóficas do Tolstói que também são bem legais e nos aproxima do pensamento dele. Não acho que elas atrapalhem a narrativa, como já vi algumas pessoas dizerem. Ao contrário, a tese sobre História de Tolstói deixa a narrativa ainda melhor e mais singular.
Enfim, vale todo o tempo e dedicação que a obra exige, é uma delícia, maravilhosa mesmo!
Kássio Meniglim 16/05/2022minha estante
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Marcelo H S Picoli 08/02/2021

Guerra e paz
Um clássico que assusta pelo tamanho e pela fama de difícil.
Resolvi enfrentar o desafio e gostei muito da leitura.
Envolvente e rico na trama e em fatos históricos.
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Diego Rodrigues 31/01/2021

O que move os povos?
Publicado pela primeira vez em formato de periódicos entre os anos de 1865 e 1869, "Guerra e Paz" se tornou não só a Magnum opus do escritor russo Liev Tolstói, mas também uma das maiores obras da história da literatura mundial. A ideia inicial do autor era escrever um romance relacionado à Revolta Dezembrista de 1825, movimento no qual oficiais do exército russo chefiaram soldados num protesto contra a coroação do tsar Nicolau I. Mas para contextualizar a obra, Tolstói descobriu que teria que retroceder um pouco no tempo e tratar da invasão napoleônica na Rússia, em 1812. E que para contextualizar a invasão de Napoleão, teria que retroceder mais um pouco, até 1805. E assim a obra foi tomando proporções colossais, não só em volume como também em profundidade. Tido como um romance histórico, "Guerra e Paz" foi muito incompreendido em sua época. Críticos acusaram Tolstói de não seguir o formato tradicional no qual os grandes romances europeus do século XIX eram concebidos. Suas digressões eram muito malvistas e o autor sofreu duras críticas por sua tendência a filosofar. Olhando em retrospectiva, é compreensível o rebuliço que "Guerra e Paz" causou no meio literário na época de seu lançamento. A obra não segue mesmo a cartilha dos romances tradicionais.
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Tolstói era contrário a ideia dos historiadores de delegar a causa de um acontecimento histórico a poucas pessoas tidas como heróis (ou vilões). O exército francês invadiu a Rússia porque Napoleão ordenou? Mas por que mais de 600 mil pessoas se submeteram a um só homem e, seguindo suas ordens, marcharam até outro país, saquearam, incendiaram e mataram seus semelhantes? O que conferiu tamanho poder a um só homem? Ele realmente foi o único responsável? Essas são algumas das perguntas que levaram Tolstói a investigar mais a fundo a origem das guerras e a lançar um olhar mais humano aos acontecimentos históricos. Diferente dos historiadores, Tolstói acreditava que a força que move os povos e que conduz a marcha dos acontecimentos não vinha dos chamados heróis, mas sim do próprio povo. É disso que se trata "Guerra e Paz".
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Aqui vamos acompanhar uma grande variedade de personagens (históricos e fictícios) reagindo (ou não reagindo) a invasão napoleônica da Rússia. Tolstói vai esmiuçar a sociedade russa do século XIX para que possamos acompanhar de perto essas reações nas mais diferentes esferas. Enquanto a marcha dos acontecimentos segue o seu curso, os holofotes permanecerão virados para o povo. Nas altas esferas, vamos ser levados a grandes salões onde as pessoas estão ocupadas com jantares luxuosos, propostas de casamento, disputas de herança, jogos e intrigas. No front, onde a sombra de Bonaparte se faz mais presente, vamos acompanhar as tensões, o medo, o senso de patriotismo à flor da pele e a tentativas de manter elevada a moral das tropas enquanto essas estavam face a face com a morte. Conforme as tropas francesas avançam em terra russa, as condições de vida anteriores vão se desintegrando e passamos a acompanhar também as esferas mais baixas, como a dos mujiques, dos prisioneiros e das famílias desabastadas. Mas, em meio a tantos personagens, quem é o protagonista nessa história? Aí está, não temos um protagonista. Seria natural imaginar que esse papel seria dado a Napoleão ou ao tsar Alexandre I, mas aqui esses personagens históricos não têm mais importância, por exemplo, do que o príncipe Andrei Bolkónski ou do que o conde Pierre Bezúkhov. O protagonista em "Guerra e Paz" é a teoria do Tolstói sobre a origem das guerras e a marcha dos acontecimentos. Como podemos ver, "Guerra e Paz" não segue mesmo a cartilha dos romances tradicionais
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Confesso que eu vinha adiando essa leitura fazia algum tempo e isso acabou fazendo com que eu criasse altas expectativas sobre a obra. Em alguns momentos tive receio de que isso pudesse atrapalhar minha leitura, mas agora posso dizer que o livro supriu minhas expectativas. Assim como "Os Miseráveis" de Victor Hugo, apesar de volumosa, "Guerra e Paz" não é uma leitura difícil. A escrita do autor é bem simples e o maior desafio fica por conta da grande quantidade de personagens e, é claro, dos nomes russos, que sabemos que podem se tornar confusos, ainda mais quando vêm em quantidade. O cenário muda de Moscou para Petersburgo, do front russo para o front francês, do ponto de vista de um personagem para outro, e leva um tempo até assimilarmos tudo, mas depois de algumas páginas as coisas começam a se encaixar e a leitura passa a fluir. A obra também conta muitos trechos em outras línguas, como francês, alemão e italiano, mas as impecáveis notas de rodapé estão ali para não deixar a gente na mão. Aliás, cabem aqui alguns comentários sobre essa edição da Companha das Letras. Essa é uma edição de luxo em dois volumes de capa dura que, além das notas, conta com tradução direta do russo e apresentação de Rubens Figueiredo, um excelente posfácio de Isaiah Berlin, mapas detalhados e uma extensa lista de personagens e fatos históricos que são citados ao longo da narrativa. Tudo isso muito bem acompanhado por um box bonito e altamente resistente. Sem dúvida, uma edição que faz jus à obra. Todo clássico merecia receber esse mesmo tipo de tratamento.
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Esse é aquele tipo de livro que a gente leva para a vida toda. Personagens como o conde Pierre, a condessa Natacha, seu irmão Nikolai e, principalmente, o príncipe Andrei, são personagens com quem eu criei um vínculo e que deixaram uma marca muito forte em mim, coisa que não acontecia desde que li "Os Miseráveis" e fui tocado por Jean Valjean, Cosette, Fantine e outros. Acho que quanto mais o tempo passar, mais vou olhar para "Guerra e Paz" com carinho e vou me emocionar quando falar sobre esses personagens. Quanto a Tolstói, já o tinha como um dos meus autores favoritos e passei a estimá-lo ainda mais. Admiro e me identifico com muitos pontos da filosofia de vida que o escritor tinha e que é tão intrínseco de suas obras. Em "Guerra e Paz" essa filosofia é vislumbrada pelo príncipe Andrei e alcançada pelo conde Pierre, que procuraram a tranquilidade da alma nos mais diferentes campos, na filantropia, na religião, nos prazeres da vida mundana, nos atos heroicos de auto sacrifício e no amor, mas só a encontraram na simplicidade, na privação e até mesmo na face da morte. Quantas vezes as maiores revelações nos vêm nos momentos de dificuldade? Mas esses são temas de romance de formação. Afinal, o que é "Guerra e Paz"? Difícil classificá-lo, eu diria que para Tolstói a história da humanidade é como se fosse um mar, os historiadores estudam sua vasta superfície, mas a força que move os povos permanece inacessível em suas escuras profundezas. "Guerra e Paz" é um pequeno foco de luz jogado lá.

site: https://discolivro.blogspot.com/
Mário Sérgio 31/01/2021minha estante
Livro sensacional, resenha sensacional.


Diego Rodrigues 31/01/2021minha estante
Obrigado! Realmente é um livraço.




Raca 24/01/2021

Foi aquele clássico onde eu senti meu conhecimento sobre história um tanto insuficiente, confesso; consigui sentir a enormidade da obra a cada página, a escrita é belíssima, embora mais para o final muitos personagens tenham acabado me estressando, é um livro que pede uma releitura.
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Taynan 21/01/2021

Grandioso !!!!
Não tem como não dar no mínimo 4 estrelas pra essa obra fabulosa.

É grandiosa. Historicamente rica.

Obs:
Confesso que não gostei muito da escrita deste autor. Por vezes ficou maçante e lento. Nao me afeiçoei a nenhum personagem. Mas é uma experiência que valeu a pena.
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Benício 08/01/2021

Maravilhoso!
Para ler ?guerra e paz? você irá precisar estudar da revolução francesa até a segunda queda de Napoleão e assim desfrutar de um livro arrebatador. Durante a trama acompanhamos amadurecimentos, nos encantamos com alguns e odiamos outros, morte, superação.

Deixo aqui alguns links que me foram importantes e que serviram de apoio nessa caminhada: https://en.m.wikipedia.org/wiki/War_and_Peace_characters_order_by_appearance

https://www.studenti.it/guerra-e-pace-riassunto-analisi-dei-personaggi-struttura.html

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mikhail_Kutuzov


https://pt.qaz.wiki/wiki/Battle_of_Schöngrabern
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Daniel Fessler 24/12/2020

"Meu filho, cuidado com a friagem. Leva um casaquinho."

Napoleão não ouviu o conselho de sua mãe.
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Impressões. E digitais. 23/12/2020

Guerra e Paz
?Com a mesma facilidade e precisa?o com que descreve os campos de batalha, Tosto?i descreve os sentimentos mais tenros de cada personagem, ao mesmo tempo em que aplica sua filosofia sobre a origem e o sentido das ac?o?es humanas e critica como a Histo?ria e? escrita. Na?o e? a? toa que Guerra e Paz e? considerada a obra mais importante da literatura Russa. Ela e? completa.

?De vie?s determinista, Tosto?i retorna ao ano de 1805, a fim de demonstrar, pelos costumes da e?poca, como a dominac?a?o francesa ja? se fazia presente bem antes das tropas de Napolea?o colocarem os pe?s na Ru?ssia: o france?s era o idioma falado na alta sociedade, era o ideal de progresso e a era fonte de luz apta a iluminar o breu da sociedade russa, acreditavam.

?Somos apresentados a diversos nu?cleos familiares da nobreza decadente. No ini?cio, fica difi?cil guardar quem e? quem, muito por causa dos apelidos e sobrenomes na?o raro empregados. Aos poucos, nos acostumamos melhor a cada um e os reconhecemos, inclusive, em seu a?mago, dado que as personagens sa?o bem construi?das e aprofundadas.

?A forma como abrac?am seu papel nos permite reconhecer nossos trac?os de personalidade em cada um. E? como se, juntos, pudessem compor uma u?nica pessoa, ta?o bem delineados e individualizados que sa?o. Tem-se o trac?o sonhador em Pierre, esponta?neo em Natasha, resignado em So?nia, religioso em Ma?ria, jovial em Pe?tia, inconsequente em Anatole... e a lista segue extensa.

??Tosto?i nos conta a histo?ria da Ru?ssia de 1805 a 1819. Nesse peri?odo, acompanhamos gerac?o?es, testemunhamos a explorac?a?o dos mujiques, comemoramos natais, entramos em batalhas decisivas, aproveitamos a primavera e enfrentamos o ge?lido inverno. Vivemos Guerra e Paz.
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Vini 21/12/2020

Monumental
Não há outra palavra para guerra e paz que não ?monumental?. O romance é extremamente intenso e profundo em todos os aspectos. O jeito como a história se liga aos acontecimentos reais da época é um ambientação que nunca pensei que ia sentir lendo um livro.
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Vini 21/12/2020

Personagens extremamente vivos
Tolstoi tem uma habilidade incrível em criar personagens fascinantes, complexos e com uma estrutura psicológica única. Isso faz nos apegarmos aos personagens de uma forma que eu, após meses que li este livro, ainda sinto falta de alguns deles.
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Tábata 25/11/2020

É até difícil fazer um comentário sobre uma obra como essa, mas vamos lá. Vou ser breve.
Nessa segunda parte, com personagens e contexto bem estabelecidos, se consolidam todas as qualidades já demonstradas nos primeiros dois tomos: a qualidade de construção e realismo dos personagens, as descrições de batalhas e o olhar ácido sobre a ?sociedade? russa fazem dessa uma leitura pesada, mas fluída. Os desfechos dos personagens são condizentes com essa construção, e apesar da primeira parte do epílogo ter me parecido, de início, um tanto aquém do restante (talvez por estar acostumada a finais mais movimentados), após um tempo, percebi que é um desfecho muito consistente com toda a trajetória dos personagens e ideias presentes no livro.
Minha única ressalva é quanto à visão extensivamente discutida (e cujas ideias centrais são repetidas diversas vezes ao longo do livro) que Tolstói defende sobre a história. Apesar de bastante bem apresentada, sua teoria fatalista é, na minha opinião, fraca, e tenho a impressão de que isso é ainda mais explícito agora do que na época em que o livro foi originalmente publicado - quando já foi criticada, como mostra o artigo de Isaiah Berlin ao fim do volume. É algo incômodo em alguns momentos, e não no bom sentido. Ainda assim, os argumentos do autor não deixam de ser interessantes, e por mais que se discorde do extremo ao qual ele os leva, podem trazer boas reflexões.
Guerra e Paz, por mais cansativo e difícil que possa ser em diversos momentos, é uma excelente leitura, e o tempo investido nessa tarefa definitivamente vale a pena.
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_Fer 14/11/2020

Colossal
É difícil descrever em poucas palavras uma obra tão magnífica como essa. Para quem se desafiar a ler as pouco mais de 1.400 páginas, terá aquela sensação de quando se chega ao final de uma trilha, no topo de uma montanha, contempla a beleza e o esplendor da paisagem e percebe que todo esforço valeu a pena, e que faria de novo e, de novo.
Recomendo
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Nanda 31/10/2020

Indispensável
Terminei Guerra e Paz nesse instante e quero apenas registrar como foi incrível passar quase dois meses lendo esse livro todos os dias e como minha vontade de ler mais literatura russa aumentou absurdamente graças ao Tolstói. Bendito foi o dia em que eu deixei de me intimidar por esse calhamaço! rs
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Marcio 26/10/2020

Um antigo tesouro só agora descoberto
Livro excelente, história empolgante e emocionante. Possui todos os elementos de uma grande obra: tensão, amor, traição, ódio, heroísmo, vergonha, enfim todos os sentimentos humanos estão presentes na obra. Não sou especialista, mas acredito que a tradução seja ótima pois foi de fácil entendimento.
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