Guerra e Paz

Guerra e Paz Leon Tolstói




Resenhas - Guerra e Paz


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Joao.Hippert 12/04/2021

Com certeza é um livro que muda parâmetros. Cheguei na metade e, apesar do tamanho, é uma leitura fluida, dinâmica. A atenção de Tolstói aos detalhes fazem com que a leitura se torne uma verdadeira viagem no tempo aos costumes da sociedade russa do início do século XIX. Toda a pompa da alta sociedade, os romances, as questões de família, os jantares, os bailes.. provavelmente é a minha parte favorita do livro. Mas impossível não se surpreender também com a habilidade do autor na descrição das grandes batalhas da época e na construção desse personagem tão controverso que é Napoleão. Além disso, temos grandes personagens: Pierre, Natascha, Andrei, Nikolai. Todos muito bem definidos e com arcos instigantes. Acredito que o segundo volume seja ainda mais completo.
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Irina.Alfonso 23/04/2021

Guerra e Paz
Uma obra absurda! O livro narra o fim das guerras napoleônicas. Esse livro possui três eixos: a análise história, a descrição estratégica da guerra e a narrativa pessoal dos personagens, fazendo um jogo de micro-macro, em reflexo. Um espetáculo!
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Gabi 25/04/2021

Monumental
É uma das obras que precisa ser lida mais de uma vez na vida.
Foi uma experiência incrível, tanto literária quanto histórica. É um daqueles livros que se tornam uma honra, uma honra poder ler.
Queria sentar e escrever uma resenha incrível, mas acredito que nada do que eu fale possa sintetizar o quão enriquecendora foi a experiência.
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bobbie 30/04/2021

Um esforço artístico e historiográfico.
A edição que li deste livro tinha impressionantes 1415 páginas. Levei um mês para terminar a leitura. Não é uma leitura fácil. Talvez por não ser entusiástico de narrativas bélicas, eu tenha aproveitado pouco dos trechos que narram as guerras napoleônicas na Rússia no começo do século XIX. O começo do livro alterna momentos de batalha com momentos provincianos, mostrando as vidas das personagens que não estavam guerreando. Notei que eu ansiava por estes últimos momentos e, talvez, isso mostre que, entre guerra e paz, eu escolha a paz. Risos. Brincadeiras à parte, este é um trabalho fenomenal tanto de ficção como de registro histórico, visto que retrata personagens reais e descreve acontecimentos também reais. É uma obra com função dupla. Por fim, em seu epílogo, Tolstói ainda brinda o leitor com um breve tratado filosófico sobre história, religião, poder e política.
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Robby 30/04/2021

Não tenham medo dos clássicos
Ao primeiro olhar, os dois volumes de "Guerra e Paz", com mais de 700 páginas cada um, assusta terrivelmente. Mas, ao iniciar a leitura, me senti seduzida pela escrita de Tolstói. Ao mesmo tempo em que ele fala do macro, quando descreve as batalhas entre os exércitos russo e o de Napoleão, o autor consegue esmiuçar as profundezas da alma de cada personagem, seus medos, dúvidas e inquietações. Como se fosse um jogo macro x micro, muito bem alinhado e que prende o leitor.

E por falar nos personagens, como não se apaixonar por Pierre ou pelo Principe Andrei? Como não se encantar pela alegria de Natascha? Como não sofrer junto com a Princesa Maria?

Outro personagem incrível é o General Kutuzov, que embora parecesse um velho acomodado aos olhos de todos (ou quase todos), foi a única pessoa que entendeu realmente aquela guerra. Em uma de suas falas, Kutuzov diz "não existe ninguém mais forte que esses dois guerreiros: a paciência e o tempo".

Em vários momentos, me percebi nesses personagens.

Ao longo da narrativa, com o passar dos anos, vemos claramente a mudança e o amadurecimento desses personagens, sob vários aspectos. Tolstói consegue escrever com muita lucidez sobre o jeito de ser de cada um, e me fez refletir sobre várias questões.

O mais impressionante é pensar que o livro foi escrito no século XIX, mas as questões humanas são atemporais.

É isso!! "Guerra e Paz" é um livro atemporal e passou a ser o livro da minha vida.
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Jeni 05/05/2021

"clássico que indico de olhos fechados."
Escrito entre 1865 - 1869 pelo russo Liev Tolstoi, este tratado monumental nos convida a acompanhar um retrato da aristocracia russa à época das guerras napoleônicas, cobrindo um intervalo de tempo que vai desde a batalha de Austerlitz até a malfadada invasão francesa à Russia pelas lentes de Pierre, o jovem e entusiasmado pelas conquistas da Revolução Francesa conde de Bezukov, Vasili, o general Mikhail Kutuzov e até o imperador Alexandre I .
Só que não se deixe enganar: Longe de ser um mero romance de época, Tolstoi adota uma posição crítica, apresentando uma aristocracia cada vez mais alheia aos processos históricos da época. Além disto, ao longo da leitura, a sensação que reina é que todo este esforço hercúleo de escrita fora empreendido a fim de responder um questionamento aparentemente simples: quem faz a História? São os tais nobres, desconectados da realidade que os cerca? São os heróis que estampam o protagonismo histórico? Ou são as pessoas comuns, alheias muitas vezes ao papel que desempenham e que na maioria das vezes sequer são mencionadas nos registros históricos oficiais?
Toda essa discussão é bem apresentada, com uma escrita que consegue ser incrivelmente fluida e imersiva, intercalando ótimas descrições de batalhas com minuciosas narrativas da vida aristocrática russa. Com toda essas características, dá para dizer que ?Guerra e Paz? merece o seu lugar nos clássicos da literatura universal, mostrando retratos da natureza humana em meio ao caos da guerra e na harmonia da paz.
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Juliana 07/05/2021

O Livro dos livros
Acabeeeei! O Livro dos livros! Ele, o inigualável Guerra e Paz! Nunca li e acho q nunca vou ler algo que se aproxime. A obra-prima da literatura! Como pode um livro conter tanta riqueza? Personagens sensacionais, romance, dor, amor, morte, superações... são muitas emoções com esses personagens! Mas não estou só o romance, não! Tem história! Uma aula de história! Sinto-me como se tivesse vivido o início do século XIX na Rússia! Tem filosofia, quantos pensamentos e reflexões! Eu simplesmente amei! Demorei uma eternidade para ler. Li sem pressa... como um grande livro deve ser lido: degustado com muito apreço!
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Brenner.Resende 12/05/2021

Guerra e Paz, é um livro de romance histórico escrito por Lev Nikolaevitch Tolstói, e trata das guerras napoleônicas na Rússia. Sem um protagonista definido, a narrativa acompanha um núcleo de famílias da aristocracia russa, do início do século XIX, e através de seus olhares percebemos como a guerra foi recebida pelo povo russo e as suas consequências. Com descrições psicológicas riquíssimas, o autor conseguiu conceber um livro extenso e volumoso, que não causa, porém, qualquer fatiga, sendo uma leitura muito agradável e fluída. A humanidade dos personagens, a riqueza de detalhes, as valiosas de lições de ciências militares e historiografia, faz com que ao ler Guerra e Paz, compreendamos o porquê Lev Tolstói é o pináculo da ficção realista.
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Tatiana.Junger 13/05/2021

Obra completa
À ocasião da primeira leitura, eu devorei os dois volumes - lembro ter finalizado em menos de 1 mês.
Dessa vez fui aos pouquinhos - em parte por hoje estar vivendo uma fase bem mais “ocupada“ da vida, em parte por sentir necessidade de ir com calma (afinal, dessa vez, eu já sabia o final mesmo, né).
E esse novo ritmo me ajudou a tirar mais das passagens sobre política, filosofia, história e natureza humana. Engraçado que, na memória, eu até lembrava que o Tolstoi entrelaçava o enredo fictício com ensaios, mas não me recordava dos conteúdos refletidos.
Embora ele passeie por assuntos diversos, nos seus ensaios a mensagem principal foi a crítica à historiografia tradicional, que costuma criar heróis e vilões, enaltecidos ou culpabilizados pelos acontecimentos históricos, quando na verdade a relação “causa-efeito” estudada pela História se revela, senão falsa, ao menos bem nebulosa. Afinal, não fosse Napoleão, será que a guerra não teria acontecido de qualquer forma, com outro protagonista, considerando que as variáveis político-econômicas seriam iguais? E se mesmo com Napoleão, fossem as circunstâncias diferentes, será que a guerra teria acontecido?
Eu achei uma sacada muito pertinente para o nosso Brasil. Adoramos um mocinho e um vilão, certo? Uma forma bem “novelesca” de entender o nosso entorno.
Só que equivocada, parcial, simplista. Se pararmos de atribuir a culpa e os méritos pra uma pessoa, pode ser que passemos a resolver nossos problemas de maneira mais eficiente - reformando normas, refletindo sobre a política pública, independentemente de quem está a aplicando.
Outras passagens ensaísticas que marcaram foram as temáticas da liberdade. Em tempos de guerra, liberdade é um valor elevadíssimo, já que normalmente é um objetivo futuro e uma objeção presente. Em trechos inspirados, Tolstoi relaciona exercício de liberdade com os contornos defluentes da necessidade, parecendo por vezes que estava lendo Lobo Torres.
Da narrativa ficcional, eu lembrava de muita coisa, e os sentimentos de hoje foram parecidos com os de antes.

Não consegui me conectar de pronto com o romance entre Andrei e Natascha, por acha-lo pernóstico e imodesto e acha-la uma chata intrometida; pouco a pouco essas características vão sendo minimizadas pelas experiências que eles vivem e pelo aprofundamento do personagem; é aquela lição de vida que todos nós devíamos ter aprendido na adolescência: as pessoas são muito mais do que apenas aquilo que elas transparecem com atos e decisões; o julgamento alheio, embora inevitável, é injusto. Identifiquei-me com Mária desde o início, pela sua dedicação familiar, e senti tanta pena da sua trajetória, que a conferência do seu destino digno foi um alívio no final; bom para a gente refletir que cada um tem uma história para viver, e que a vida costuma premiar quem assume ônus com responsabilidade e dedicação. Pierre no início para mim era intragável, com aquela sua necessidade de pertencimento, mas os perrengues subsequentes ao longo da guerra ensinaram a ele e à gente que o que há de mais valioso é pertencer à gente mesmo; o caminho que ele percorreu foi o mais doloroso e, para mim, é representativo do valor da liberdade: nada importa se ela nos é podada.

Falando em Pierre, um personagem secundário que talvez seja o meu favorito é Karataiev: um pobre coitado que parece lecionar o comodismo, mas para mim ensina a procurar a felicidade naquilo que temos no momento; a gente fala muito de carreira por aqui, e nesses assuntos é fácil acumular um tipo de ansiedade que esmaga o contentamento que deveríamos estar sentindo; é bacana ser ambicioso (se eu falasse algo diferente estaria sendo super hipócrita), mas sempre contente. O Napoleão de Tolstoi é caricatamente soberba e vaidoso; importante caracterização que mostra o quão importante é verificar a premissa ideológica dos locutores, a fim de compreender os viéses da locução!
Por fim, quero comentar a descrição da guerra feita por Tolstói, que produz um visual enjoativo, cansativo, confuso e depressivo. Tem o mérito de desromantizar a organização, a solidez e as estratégias militares. A guerra é violência e ponto. Por outro lado, a paz é hipócrita, exclusivista e elitista, como os salões de festas que nunca pararam em São Petersburgo.
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Elane.Correa 15/05/2021

Tolstói: o historiador
Romance misturado a fatos e personagens históricos, no qual o autor critica demasiadamente os historiadores por exaltarem alguns "heróis" que segundo ele são totalmente dispensáveis, uma vez que os fatos históricos ocorreriam com ou sem essas personalidades. Então, por não confiar no que é divulgado nos livros de história, ele busca fontes originais do período da invasão napoleônica à Rússia, e acaba por contar a história do seu ponto de vista. O autor faz uso de seus personagens para reflexões filosóficas acerca da vida e da morte, tais como: "a morte é um despertar".
Seus personagens principais fazem parte da aristocracia russa, muitos príncipes e princesas (bem diferentes dos contos de fadas), condes, etc. bem humanos, demonstram toda a hipocrisia, intrigas e baixezas das quais são capazes para manter as aparências e seus status perante a sociedade. Mas também há espaço para as paixões arrebatadoras, amores e finais felizes entre dois casais principais, os quais acabam por reunir em um único núcleo familiar as famílias que no início da história pertenciam à núcleo distintos.
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dialogonoslivros 17/05/2021

Se eu tivesse que ler apenas um livro em toda minha vida, seria esse!
Ah, Tolstói, que sorte tive eu em ler suas obras...
Em 2016 assisti a série da BBC e gostei muito, fiquei curiosa para saber mais sobre o livro. Porém ao descobrir que a obra facilmente passava das 1000 páginas, decidi que não o leria. Entretanto Guerra e Paz nunca saiu da minha cabeça, ficou guardado na minha memória e martelava minha mente de vez em quando. Ano passado resolvi procurar uma resenha sobre o livro, e encontrei a resenha da Isabella Lubrano do canal "Ler antes de morrer", na resenha a Isa comentou que se tivesse que ler apenas um único livro a vida toda, esse livro seria Guerra e Paz. Fiquei ainda mais fascinada por esse livro, porém não me considerava uma leitora madura o suficiente para encará-lo. Em Agosto de 2020 tive o primeiro contato com Tolstói em Anna Kariênina, depois li A morte de Ivan Ilich, então finalmente criei coragem para encarar o monumental Guerra e Paz.
Como explicar esse livro? É um livro histórico sim, não há dúvidas. Recheado de documentos e cartas oficiais escritas por Napoleão, pelo Czar Alexandre I, pelos generais da época. Retratando nos mínimos detalhes os períodos entre 1805 e 1812 das Guerras Napoleônicas. Mas Tolstói foi além, ele retratou a guerra mostrando seus absurdos, escancarando seus horrores e crimes (que até a época do livro, não eram vistas e consideradas).
"O que motiva milhares de pessoas a matarem seus semelhantes?" a pergunta ressoa o livro inteiro, e não faltam tentativas de explicá-la.
Mas além de tudo isso (que já poderia ser o suficiente), Tolstói costura em sua trama personagens fictícios que participam direta e indiretamente destes acontecimentos históricos. Cada personagem antagônico ao outro: Andrei, o jovem e belo herói de guerra, sempre tentando agir corretamente. Muito íntegro e sempre muito firme em suas escolhas; Natacha, sonhadora, obstinada, sedutora, cheia de vida, um raio de luz que ilumina a vida de todos ao seu redor; e em contrapartida Pierre, inseguro, temperamental, depressivo, com um enorme coração mas quem toma as piores decisões. Nikolai, Mária, Sonia, Deníssov, Petya, Dolokhov, Hélene, Anatole...
Acompanhamos os personagens tornando-se adultos, vivendo seus dilemas, suas dores, paixões, indecisões, lutos... tudo enquanto são atravessados pela guerra. É impossível não se identificar com algum elemento, alguma cena, algum sentimento.
Para finalizar, Guerra e Paz aborda TODOS os assuntos que permeiam a vida humana: vida, morte, luto, dor, doenças, nascimento, fé, religiosidade, aborto, família, a busca desenfreada pela felicidade, ambições, caridade, amor, ódio... Guerra e paz.
O nome não trata só dos períodos de guerra e paz em que a sociedade russa viveu no início do século XIX, trata também da guerra e da paz das nossas mentes, da incansável busca por respostas que movem a humanidade.
Meu conselho é: reserve um tempo da sua vida para ler essa obra. Você não irá se arrepender!
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Izabella 19/05/2021

Escrevendo essa resenha 2 meses depois de ter finalizado o livro. Eu tinha(tenho?) certo receio de ler classicão (livros clássicos com grande número de páginas) que eu li. Nem me lembro bem porque comecei esse. Mas não me arrependo. Pelo contrário, foi uma experiência que me mudou como leitora. Até hoje me pego pensando na história e nos personagens. E sinto saudades. Nunca pensei que iria gostar tanto, porque não gosto muito de ler nada com a temática de guerra, mas esse é muito mais sobre as pessoas envolvidas e os seus desenvolvimentos, do que a guerra em si. Claro que a guerra é importante e é o cenário de fundo, mas foram as histórias pessoais que mais mexeram comigo.
Como foi meu primeiro livrão (de novo, número de páginas) e com nomes russos, anotei todos os nomes que iam aparecendo e ia deixando os mais importantes. Fui fazendo pequenos resumos conforme ia lendo também, para não me perder na história.
Foi uma ótima experiência, e pretendo relê-lo algum dia (não em breve, pois estou com projetos de ler outros livrões), e com toda certeza quero ler mais de Tolstoi.
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Otto 28/05/2021

Um Everest!
O que falar sobre Guerra e Paz? É uma experiência única que exige do leitor uma dedicação e entrega tão grandes quanto a recompensa ao final dessas infinitas páginas. Ao longo da leitura eu não pude deixar de associar o livro ao processo de escalar o Monte Everest.

Escalar o Everest, antes de mais nada, precisa de um conhecimento sobre alpinismo e um gosto pessoal forte acerca da atividade. Demanda coragem de enfrentar aquele obstáculo de colossal tamanho e decidir ir até o final. Pede calma e atenção a cada metro andado. Mas acima de tudo, eu imagino que o Everest tenha mais a oferecer do que cobrar. Para o alpinista, o ápice do esporte; um caminho mais de autoconhecimento, sobre suas capacidades físicas e psicológicas, de apreciação do processo até o topo do que o topo propriamente dito; uma forma de se obrigar a enxergar o mundo de uma forma diferente e não menos importante, uma paisagem absurdamente única que literalmente rouba o ar.

Foi esse o poder que Guerra e Paz exerceu, e exerce, sobre mim, ao apresentar essa pintura lindíssima de uma Rússia que tenta se fazer ao máximo européia, ocidental, francesa e esquece sua essência, sua língua e suas raízes orientais até se ver invadida por Napoleão(que como Liev nos mostra, nada tinha de genial) e só então desperta para a realidade vigente daquele período e as repercussões internas de sua sociedade. Sociedade essa que se vê muito bem representada nas figuras de Pierre, Andrei, Natacha, Nikolai, Boris, Dolohkov, Karataiev e outros tantos, que pela assombrosa capacidade de interpretação e síntese da alma humana, se vêem como que despidos, peça por peça, lâmina por lâmina, pelas palavras hábeis de Tolstói. Este livro é uma aula, sobre sentimentos e vivências acerca dos mais variados temas que nos é possível experenciar: amor, medo, morte, doença, traição, decepção, perdão, guerra, vida e prazer. E além disso, é uma aula de história das melhores e que não deixam a desejar nem por um capítulo sequer...é sobrenatural!

Se eu só puder fazer um bem no dia de hoje, que seja o bem de recomendar Guerra e Paz a vocês...vai por mim, não vão se arrepender!
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Juliana 02/06/2021

Inesquecível
Que livro maravilhoso. Ele tem um ritmo próprio. Demorei uns 5 meses para terminá-lo, mas não porque a narrativa fosse arrastada ou intrincada, pelo contrário... Tirando a dificuldade inicial de lembrar e reconhecer tantos personagens e seus nomes complicados a narrativa é fluida e prazerosa, mas tem seu próprio tempo... É preciso ter paciência. É uma história para se degustar aos poucos.
Já li outros livros longos na minha vida, mas esse foi diferente. Nesses 5 meses minha vida mudou totalmente. E não sei, acho que sempre que me lembrar de Guerra e Paz vou me lembrar também desses momentos.
Vou sentir falta da Natasha, do Bokonlski, dos Rostov, e outros. Tinha personagens com os quais eu não simpatizei no início e no fim estava apegada a eles. Esse é o poder da narrativa do Tolstoi.
Pontos importantes:
Essa tradução é primorosa.
É legal tentar anotar os nomes dos personagens, no início, para facilitar a leitura.
A ironia e rejeição que ele tem por Napoleão é divertidíssima.
Super recomendo essa edição, parabéns a todas as profissionais envolvidas (editora, tradutoras, revisoras são todas mulheres, achei muito legal).

"Parecia exprimir a ideia de que todas as aspirações à felicidade foram postas em nós não para serem satisfeitas, mas para nos atormentarem."
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