Guerra e Paz

Guerra e Paz Leon Tolstói




Resenhas - Guerra e Paz


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Luiza.Cassol 01/07/2021

A história retrata diversos personagens, em sua maioria pertencentes à aristocracia russa, no contexto das invasões napoleônicas á Rússia. Entre idas e vindas, encontros e desencontros amorosos, chama muito atenção as relações sociais da época, em que a nobreza dona de terras possui uma enormidade de servos, em condição análoga à escravidão, que podem ser castigados inclusive fisicamente. Enquanto isso a aristocracia russa regala-se em bailes e saraus, conversando entre si em francês, como forma de demonstrar sua classe e não se fazer entendida pelos empregados. Destaca-se também o machismo, pois às mulheres é reservada a condição de submissão aos pais ou maridos.
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Maria.Barreto 24/01/2024

Guerra e paz
Guerra e paz é um clássico extremamente interessante, contém romance,guerras,famílias, histórias, amor.
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José Cláudio 08/07/2021

Muita coisa já foi dita sobre essa obra, mas o que posso afirmar como opinião pessoal é que essa é uma obra incontornável da literatura universal, com uma qualidade comparável ao número de páginas e temas abarcados nos seus dois volumes.
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Tauan4 14/07/2021

Conhecimento e entretenimento
Conhecia muito pouco das guerras napoleônicas, e ter uma visão de um russo foi bem interessante.
Outra coisa que se destacou para mim foi a similaridade da sociedade russa e a sociedade francesa (que conheci com Proust), e que se deve, imagino, a influência enorme da França em outros países europeus da época.
Dei 4,5 devido ao final deste primeiro livro, a história de uma das personagens foi meio maçante pra mim.

Enfim, uma pequena e divertida aula de história.
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Lucas.Valentim 26/07/2021

Personagens tão vivos como nós
O foco do livro é totalmente diferente do que eu esperava ( guerra francorussa),e tive até um certo preconceito em acompanhar a vida com todos os seus problemas dos personagens. Mas depois de finalizado esse primeiro livro,me encontro numa expectativa absurda de como os personagens vão lidar com o resultado das suas ações, e se o segundo livro ignorar a guerra por completo, não vou achar isso um problema. Um clássico obrigatório para quem quer uma história com personagens tão reais como nós leitores.
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Mabi.Goncalves 12/01/2023

Primeiro livro que li após ressaca literária
Os livros são em duas partes, o que me assustou bastante. Eu tava numa ressaca literária quando peguei para ler, talvez por isso tenha achado o primeiro livro tão maçante e demorei muito para terminar de ler. A leitura não fluía, fiquei 1 ano tentando ler o primeiro livro. Já recuperada da ressaca, comecei a ler o segundo livro, e a leitura rendeu muito mais. Fiquei mais envolvida pelo que lia e conseguia ler mais páginas por dia. Terminei o segundo livro em mês. Gostei dos livros e me repreendia com a minha maneira de pensar em certa passagem do livro. Teve um momento em específico que uma cena me chocou bastante.
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Gláucia 08/08/2016

Guerra e Paz - Leon Tolstói
Finalmente cheguei ao final dessa leitura que se inicou em fevereiro! Foram 6 meses pois fui lendo aos poucos, 2 capítulos por dia e são bem curtinhos. O tamanho assusta mas é uma leitura bem simples e a gente se acostuma rapidinho aos inúmeros nomes e seus diversos apelidos russos.
O que dizer sobre um livro tão grandioso? Vou começar comparando com seu maravilhoso Anna Kariênina, na minha opinião muito superior enquanto entretenimento. Não conseguiria levas meses lendo Anna K, a narrativa é muito envolvente.
GeP teoricamente traz as batalhas napoleônicas como pano de fundo para a história de Pierre Bezukov, Natacha e seu irmão Nikolai, o príncipe Andrei e sua irmã Maria, entre inúmeros outros mas a meu ver foi bem o contrário. Ficou claro para mim que a intenção de Tolstói era defender o lado russo. E nesse sentido a obra é magistral e a trama dos personagens ficou extremamente diluída e meio perdida em meio às digressões sobre essa guerra.
Em resumo, Tolstói diz que a História que a maior parte do mundo conhece é contada sempre pelos europeus e todos acabam adotando essa versão. Seu principal alvo é Napoleão, tido pelo mundo como um grande gênio militar. Mas através de documentos históricos, cartas, etc, o autor vai mostrando que todas as suas conquistas (assim como ocorre em toda guerra) é fruto do acaso, de várias situações fortuitas que levram o país A e não o B a vencer. Ele escreve isso tudo de forma muita divertida e no fim da leitura a imagem que tenho de Napoleão é de uma grande besta quadrada e extremamente arrogante.
Outro ponto que merece destaque são os trechos onde o autor discorre sobre os motivos que levam os povos a se destruírem em guerras. Isso foi bem marcante pois ao final de 2500 páginas de um livro falando detalhadamente sobre uma guerra, se alguém me perguntar o que a motivou, não saberia responder, a não ser com a resposta: basicamente pelo egocentrismo de um único homem.
Quanto ao final (sem spoiler), que coisa esquisita! Tolstói realmente não soube como encerrar sua história, a trama central termina do nada e a partir daí temos cerca de 100 páginas de ensaios abordando alguns temas já explorados durante a narrativa.
Para encerrar, amei Pierre e a forma como ele foi amadurecendo e crescendo durante o livro mas não consegui me empolgar com a trama. A leitura vale mais pela ideia que Tolstói quis defender e nunca mais me esquecerei dessa lição: pense sempre em quem está contando a História antes de repetir frases feitas e canonizadas ao longo dos séculos.
Josiane.Bengtsson 20/10/2016minha estante
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Gláucia 20/10/2016minha estante
Como assim?


Josiane.Bengtsson 20/10/2016minha estante
Desculpe, foi o corretor ortográfico...




Gabriel Farias Martins 21/02/2023

Mais leve do que parece
Apesar dos nomes e apelidos diversos de uma gama tão rica de personagens ser confusa à princípio, a história se desenrola de forma muito leve, repleta de bons diálogos e reflexões
Tolstoi sempre surpreende positivamente
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Leco 30/03/2022

Guerra e Paz. Uma obra incrível, épica!
Concluí a leitura desta obra, dividida em 4 volumes nesta edição, em meio a esta horrível invasão russa contra a Ucrânia. Invasão que levou ao sancionamento ou a um ?cancelamento? - muito comum nos nossos dias - generalizado da Rússia. Até mesmo seus autores mais clássicos como Tolstói e Dostoiévski estão sendo ?cancelados? em universidades e instituições ocidentais neste momento, o que é uma grande bobagem.
A obra trata de um momento contrário ao atual momento. No início do século XIX, a França de Napoleão invade e controla quase toda a Europa e avança para cima da Rússia, sendo então os russos invadidos e devastados no contexto. Mas o livro não se limita às muitas manobras, movimentos e táticas de guerras que são muito bem exploradas. Trata de um contexto muito maior e complexo. A sociedade russa é mostrada com uma grande profundidade através de inúmeros personagens (é bom ter um guia para não se perder, inclusive). Ilustra a aristocracia com suas festas, fofocas, intrigas, visão de mundo, anseios, organizando casamentos lucrativos, articulando posições, cobrando e pagando favores. Mostra a vida dos militares em seus diferentes níveis hierárquicos. A vida do soldado na frente de batalha em meio as suas misérias, esfarrapados, com fome, obedecendo ordens, mais ou menos empolgados em servir os propósitos do imperador. Os oficiais e ajudantes de campo dando suporte e enviando mensagens para todos os lados, aspirando promoções e reconhecimentos. Os generais conduzindo e discutindo as táticas, participando de festividades e bailes nas pausas dos combates. Os camponeses como massa produtora, servos dos proprietários de terras, mostrando que a Rússia ainda era uma sociedade praticamente feudal. Há discussões em momentos entre alguns personagens sobre a liberdade dos camponeses, mas são casos isolados. Tolstói também entra em questões filosóficas que nos mostram como é difícil analisar o movimento da História. O que leva um povo a ir lutar em uma guerra? A ordem de um homem considerado líder? Quais são os interesses individuais que fazem as pessoas deixar os seus familiares para trás, pegar em armas e sair matando outras pessoas longe de seus lares?
Há muitos momentos de questionamentos mais ou menos densos e que muitas vezes fui incapaz de acompanhar, o que acabou sendo maçante em alguns momentos. Quando se familiariza com os muitos personagens, acaba sendo uma leitura muito fluída em sua maior parte.
Já fazia muito tempo que estava para ler Guerra e Paz. Fui influenciado na época em que ouvia o Pretinho Básico da Atlântida onde em algum momento o Marcos Piangers disse que estava lendo. Cheguei a concluir a leitura do primeiro volume em 2016 mas não segui adiante. Agora em 2021 resolvi encarar o desafio novamente.
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Malu 09/05/2019

Leitura obrigatória para os amantes de História
Guerra e Paz, de Tolstói. Primeiro vem a guerra, depois vem a paz, de Leão Destrói como disse Charlie Brown, rsrs.

Brincadeiras à parte, esse livro não é para leitores amadores. É um livro de 2528 páginas que descreve em detalhes um período de guerra, em especial a invasão da Rússia por Napoleão Bonaparte, e o reflexo desse cenário na sociedade russa. O livro alterna entre Guerra e Paz durante os anos de 1805~1813. E o que me chamou mais atenção foi a humanização desses personagens históricos como Napoleão Bonaparte, que é descrito como um homem extremamente vaidoso.

Em relação aos personagens principais, nenhum me deixou marcas e saudade. Não me apaixonei por nenhum personagem. Mas, entendo que isso foi proposital, pois como já é sabido, não se trata de um romance. Tolstói tinha o propósito de narrar um momento histórico, e não criar personagens fictícios. Contudo, ainda assim, são personagens ricos, com falhas e incertezas, como todos nós.

Amo a literatura russa, tanto Tolstói como Dostoiévski, retrata em detalhes as relações humanas da sociedade russa. Em Guerra e Paz, o livro acompanha a história de cinco famílias em meio ao cenário de guerra. As transformações, decadência e amadurecimento de cada um.

Ler esse livro é como ser um expectador de uma guerra, in loco, e com a capacidade de adentrar na mente e alma daqueles que guerreiam, como também de suas famílias. Compartilhar a dor dessa realidade que foi vivida de fato. Sentir a emoção, a excitação, o medo e hesitação. A vontade de ser herói, o orgulho, vaidade. Todos esses questionamentos na alma desses personagens enriquecem imensamente a obra.

Uma passagem em especial me tocou bastante: o momento em que o Andrei olha para o céu em meio à guerra e admira a beleza da natureza, e por um breve instante esquece que está vivendo aquela realidade tão brutal, e sente uma paz inundar sua alma. É uma cena realmente linda.

Não é uma leitura fácil, pelo menos não foi para mim, porque em muitos momentos Tolstói detalha de uma forma tão minuciosa que parece dar diversas voltas em um só ponto. É um livro que você precisa estar com a mente tranquila e focada para acompanhar. Um exemplo dessa dificuldade é a seguinte: como o livro alterna entre Guerra e Paz, em um momento estamos acompanhamento um desenrolar de uma história que é interrompida pela narração de uma batalha. Muitas páginas depois, retorna àquela narrativa, e outras vezes com pouca importância, o que dá uma sensação que não houve um desfecho, ou que aquilo se tornou insignificante frente a algo tão maior.

Mas todo esse detalhe e estilo de narrativa enriquece a obra. Um exemplo disso foi a descrição de uma caçada, que levou muitas páginas. Ao final da caçada, eles foram à casa do tio em que foi servido um café com pãezinhos quentes. Eu estava tão cansada daquela longa caçada que cheguei a sentir o prazer de finalmente descansar, e juro que quase pude sentir o cheiro do café e do pão. Sempre vi essas cenas de caça nos filmes de época, e me chamava atenção. É comum nos castelos haver um espaço para caça. E, depois de ler Guerra e Paz, essas cenas passaram a ter mais significado do que uma simples cena. É quase uma guerra, uma guerra de vaidades e de poder.

Gostei bastante do livro, mas admito que a leitura do epílogo foi bem cansativa. E estou ansiosa para ler outras obras de Tolstói. A próxima será o romance Anna Karenina.

Hoje, meu escritor russo preferido ainda é Dostoiévski. Mas Guerra e Paz de Tolstói é uma obra rica e intensa. Portanto, eu indico fortemente a leitura, principalmente para os amantes de História.
Gabi 28/05/2019minha estante
Sua resenha foi tão bem detalhada e escrita queeu fiquei com vontade de lê-lo, ainda mais pq tenho em livro físico.


Thaianne 05/11/2019minha estante
Mais uma aqui que sofreu com o epílogo, principalmente com a segunda parte dele. Eu até me afeiçoei a alguns personagens, mas não recomendo. No segundo volume, a guerra ganha protagonismo em detrimento de parte dos personagens, e me "decepcionei" com a falta de desfecho de alguns. Mas como você disse, e o próprio autor atesta por escrito, "Guerra e Paz" não é um romance.




Moises Celestino 13/08/2020

Revisão do Livro...
"Guerra e Paz", indiscutivelmente, é um grandioso clássico da literatura universal. O livro é longo e revela o estilo único de Tolstoi na condução da presente narrativa. Faltam palavras para descrever essa obra-prima, valorizada pelo relato contundente encontrado em mais de mil páginas. Para reler de tempos em tempos. ..
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Mandy 08/09/2020

Monumental
Não há palavras para descrever uma obra tão perfeita como Guerra e Paz. Andrei, Pierre, Natasha, Maria e Nikolai sempre serão lembrados por mim! Melhor leitura até agora da quarentena!
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Sérgio 19/09/2020

Uma Jornada
Quando iniciamos uma viagem longe, temos uma noção bastante clara de quem somos. Com o avançar dos passos, novas experiências e descobertas vão sutilmente afetando o nosso ser, modificando-o, aprimodando-o. A leitura de Guerra e Paz causa exatamente o mesmo efeito. Uma obra imensa, mas que paulatinamente nos permite ver como os personagens principais da história - Pierre, Natacha, Nikolai, Mária, Andrei - vão se desenvolvendo e, com eles, também vamos nós. Curiosamente, não sabemos como seremos quando encerra a jornada, leva um tempo para compreender o quanto da aventura se incorporou em seu ser; e ao final de Guerra e Paz, seguramente o leitor não é o mesmo do princípio. Situada no início do Século XIX, ambientada principalmente na Rússia durante a Campanha napoleônica de invasão a Moscou, o livro nos traz uma visão muito íntima e sentimental de tudo o que gravita nos campos de batalha e na alta sociedade moscovita. Não é um simples relato histórico de um momento de tensão mundial, mas uma obra que narra várias histórias de pessoas que se situaram nesse furacão.
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