Skylight Confessions

Skylight Confessions Alice Hoffman




Resenhas - Skylight Confessions


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Murphy'sLibrary 19/01/2011

Quando comecei a ler esse livro—apenas 4 horas antes de terminá-lo—, eu achei que talvez, apenas talvez, Alice Hoffman não me faria gostar de algo que ela escreveu desta vez. Eu estava errada. O livro começa com pensamentos de uma garota que nunca teve a chance de ser uma garota, mas sim uma mulher com um cérebro que nunca poderia ser adulto. Nunca.

Arlyn acaba de perder seu pai, um capitão de balsa que teve sua vida mudada por uma doença, e, para ela, é lógico que se ela teve de perder o único homem com quem se importava, ela precisava ganhar outro para ser feliz para sempre. Arlyn nos assusta com sua lógica simples e pensamentos inocentes. Ela realmente acredita que é o destino que faz com que um homem bata à sua porta, horas depois do funeral de seu pai, perguntando por direções para achar uma festa. E Arlyn realmente acredita que o correto a se fazer, depois que o homem escapa dela—assustado pela intensidade da ligação dos dois—é vender tudo o que ela tem e ir atrás dele. Arlyn nunca imaginou que poderia acabar infeliz.

Skylight Confessions é um livro sobre destino. Mas não sobre um destino que nos é forçado, e sim sobre a escolha que podemos fazer sempre. Arlyn faz várias escolhas ruins, e John—o homem que ela uma vez achou que fosse seu futuro—nos mostra que ele não é o melhor para ela. Nós sentimos pena de Arlyn. Nós desejamos que ela simplesmente escape, mas em cada página que lemos entendemos que ela não pode. Arlyn está profundamente envolvida em seu conto de fadas imaginário, e mesmo quando ela começa a ir atrás de seus desejos, é um fato que ela nunca vencerá no final. E Arlyn é apenas a parte um. Ela nos dá seu filho e sua filha para fazer continuar a acertar e errar com base em seus erros. É uma grande responsabilidade.

Depois disso e até o final, lemos sobre família. Sobre o quanto Arlyn e suas péssimas escolhas afetaram os que ela deixou para trás. Vemos Sam, seu filho tão especial, se perdendo em sua arte e em sua mente, nos mostrando a dor em suas pinturas e contos sobre pessoas que tem asas. Ele usa drogas. Ele está sempre bêbado. Mas ele ama sua irmã, Blanca, mesmo que o único contato com amor que ele tenha tido tenha vindo de sua mãe perdida. Com Blanca, aprendemos sobre carinho eterno. Aprendemos sobre se importar. E que podemos mudar o rumo que nossa família está seguindo e podemos ser diferentes. Sermos melhores. Não é preciso procurar por nosso destino, ele vem até nós.

O destino, no final, sempre estará lá, porque só há uma forma de terminar nossas vidas. Não importa como ou quando, o final é o mesmo para todo mundo.
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gutabauer 22/09/2010

Skylight Confessions
I read this books in three hours, too amazed to stop after the first pages of Arlyn's story.

One of the best books about family that i've ever read.
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