Resenhas - A Guerra Que Me Ensinou a Viver

Cassio Kendi 09/07/2021

Como toda continuação, é inevitável fazer comparações com o primeiro livro, "A Guerra que Salvou a Minha Vida". Nesta sequência, a autora consegue manter todas as qualidades de seu predecessor: os diálogos são bem construídos, a intercalação de ação e contemplação é equilibrada, e a evolução das personagens, principalmente da personagem principal, narradora dos acontecimentos, é factível.

A diferença mais marcante é o momento histórico de cada livro: o primeiro se passa pouco antes dos ataques da Alemanha à Inglaterra na Segunda Guerra Mundial, enquanto neste a guerra está em seu auge. O isolamento, incertezas e perda de pessoas próximas encontram paralelos na nossa situação de pandemia atual.

Mesmo tendo gostado bastante da leitura, preferi o primeiro livro, tanto pelo fato de ser meu primeiro contato com a estrutura narrativa da autora, quanto por considerar o arco psicológico da personagem principal mais intrigante e espontâneo.

ps: quem quiser emprestado os dois livros (em inglês), só me mandar mensagem.

Fê 17/05/2020

Adaaaaaaa, não me deixe!
Genteeee, TÃO BOM QUANTO O PRIMEIRO. Como pode? Como é possível? Esse livro marcou a minha vida. A leveza, a a esperança, a inocência. Tudo nele nos abastece de bons sentimentos. Não deixem de ler!

Michela Wakami 25/11/2021

Tão maravilhoso, quanto o primeiro livro
Quando peguei essa duologia para ler, não imaginava que iria amar tanto esses dois livros.
Não sei dizer qual amei mais, pois um complementa o outro, de uma forma extraordinária.
Vários sentimentos se apossaram do meu ser, e eu explodi com tantas emoções.
No meio ao caos, quando você simplesmente achar que está tudo perdido, simplesmente ame e se permita ser amado.

Rosangela Max 29/12/2022

Fechou a história com chave de ouro.
Uma continuação bonitinha que mostra que uma verdadeira família se forma através de laços de amor e não somente laços de sangue.
Uma coisa que me incomodou é que a edição que li está cheia de erros de ortografia. Faltou uma boa revisão da editora.
Recomendo a leitura.

Henrique 06/07/2021

A guerra de outro ponto de vista
Se vc procurar livros de crianças da Segunda Guerra Mundial, vc irá se deparar com: A menina que roubava livros, O diário de Anne Frank, O menino de pijama listrado, etc...

O que esse livro tem de diferente dos outros? Simples, ele retrata o ponto de vista das pessoas na Inglaterra e não em um cenário alemão.

Nos dois livros a autora conseguiu demonstrar de uma forma leve, o cotidiano de uma criança INGLESA no período de guerra.

Somado a isso, é incrível como ela retrata os personagens de uma forma tão complexa e sentimental sem transparecer para o leitor, um sentimento de prisão emocional.

Para quem ainda n leu, eu recomendo muito como uma leitura do dia a dia, que pode ser lida antes de dormir.

marianamanzano 20/10/2020

vou sentir saudades da Ada
pra mim esse livro foi melhor que o primeiro. não tô pronta pra deixar esses personagens :((

vitória 22/06/2020

perfeito
esse livro é pra deixar o coração bem quentinho,ao contrário do primeiro esse livro mostra como a Ada vive com os traumas que teve como a mãe,tem tantos ensinamentos,é incrível.
"Eu sabia do que ele estava falando. De alguma forma,saber que ainda há pastos verdes e crianças cheias de coragem gargalhando neles,mesmo no meio desta guerra,faz um homem se sentir melhor. O jon disse que daria a seu avião o nome de Invencível Ada. E pintaria o nome na calda."

Adriana 20/06/2022

A Guerra que Ensinou Ada a Viver
Tão surpreende quanto o primeiro livro (A Guerra que Salvou a Minha Vida), de uma sensibilidade ímpar.
Neste livro, temos ainda uma menina com muito medo, muita raiva, e que precisa aprender a confiar, a amar...
Veremos a questão do nazismo sendo retratada de forma pontual e pertinente.
Quando existe uma Guerra Mundial acontecendo enquanto se tenta vencer uma guerra particular, as coisas podem ser mais difíceis, ou não, depende da perspectiva da pessoa. E é isso o que Ada e os outros personagens irão nos ensinar.
São mulheres lutando para se manterem fortes, para conseguir driblar a fome, o medo e a insegurança.
Um livro que fala da força feminina e de como ela pode ser transformadora e crucial em momentos de sofrimento e dor.
"É possível saber um monte de coisas e um dia, enfim, acreditar em todas elas".
Embarquem nesta jornada de Ada, vocês irão amar ?

Super indico, leiam.
Favoritado

Bruna Jéssika 10/08/2021

A gente também precisa aprender a amar
É lindo e doloroso.
A guerra que me ensinou a viver tem a mesma atmosfera do primeiro livro: nos cativa ao mesmo tempo que nos faz sofrer.
A trama de fundo histórico nos dilacera ao contar os terrores da guerra.
Com a perda de personagens queridos e inserção de outros, temos uma história mais densa.
Termino a leitura com uma dúvida sobre Susan: ela era mesmo só amiga de Beck? Não fica claro mas dá muito indício de que elas eram namoradas né? Desde o primeiro livro.

Renata 22/05/2021

Quero mais Ada!
O livro é uma continuação de "A guerra que salvou a minha vida" e seguimos acompanhando Ada. Uma história de aceitação, amor e perdão. "É possível saber um monte de coisas e um dia, enfim, acreditar em todas elas". Terminei com gostinho de quero mais.

@bookss505 06/12/2020

.
fico impressionada como essa sequencia de livros me deixa muito comovida. A historia, os personagens, o enredo. Simplesmente perfeito.

Ana Claudia 01/09/2021

Essa é a continuação da história de Ada que finalmente conseguiu realizar a cirurgia para corrigir o pé torto. Após os bombardeios na cidade de Ada, Susan torna-se guardião dela e do irmão. Quando recebe alta do hospital, ela, seu irmão Jamie e Susan se mudam para uma nova casa, um chalé cedido nas propriedades de Lady Thornton. Passado um tempo Lady Thorton e Ruth, uma garota alemã e judia.

A princípio, Ruth foi rejeitada por ser da Alemanha, mas aos poucos todos se adaptam à nova moradora. No decorrer desse convívio, vemos o preconceito que os ingleses tinham com os alemães mesmo eles sendo judeus pois não sabiam do holocausto e como eles eram tratados em seu próprio país.

Ada se depara com várias situações que ainda lhe é difícil digerir e precisa encarar uma nova realidade. E são em momentos de teimosia e conflitos que o leitor percebe o quão profundas foram as marcas deixadas em Ada e em sua autoestima. Ada ainda não se sente merecedora de afeto e o medo do desconhecido ainda é capaz de lhe causar aflição.

Foi lindo ver os laços de amizade e de família se concretizando e fazendo com que Ada e Jamie se sentissem cada vez mais parte de uma família, o vínculo que ela, Jamie e Susan construíram e como os Thornton 's se juntaram a eles.

O livro é um misto de tristeza pela guerra e alegria por cada superação de todos os personagens e, acredito que resiliência é a palavra que melhor define essa leitura.

A autora se baseou em vivências reais de crianças evacuadas em tempos de guerra.

Jhosi 21/03/2021

De aquecer o coração mais frio!
Na continuação de "A Guerra que Salvou Minha Vida", temos uma Ada e um Jamie mais tranquilos e seguros e agora, oficialmente sob os cuidados da senhorita Susan Smith.

A Grande Guerra ainda não chegou ao fim e eles se vêem em uma situação totalmente diferente: agora eles terão de viver em um chalé de Lady Thorton e Susan precisará trabalhar.

Apesar de ainda ser uma vida de provações e racionamento, agora eles tem uns aos outros para enfrentar as dificuldades que virão.

Neste segundo livro, há novos personagens que se tornam essenciais à história e que retratam de forma clara e sensível a realidade dos refugiados de guerra.

Há também personagens que no primeiro livro aparecem de forma mais secundária e que agora ganham mais destaque e ao conhecê-los melhor, é impossócel não se apegar a eles.

Eu amei ver os laços de amizade e familiaridade se estreitando e fazendo com que Ada e Jamie se sentissem cada vez mais parte de uma família e de uma comunidade.

Com cenas que variam de alegres à momentos dolorosos e emocionantes, A Guerra que me ensinou a viver entra no coração do leitor e cativa por completo.

Eu amei!

Ane 27/03/2022

Amei tanto quanto o primeiro, se é que é possível. Eu sou completamente apaixonada em todos esses personagens e minha vontade é sempre abraçar cada um.

Txili 01/05/2021

Invencível Ada
Não me surpreendi ao terminar o livro com a mesma sensação que terminei o primeiro: ?por favor, Kimberly, me conte mais sobre Ada... sobre toda a vida dela? ?Que maravilha ver a Ada crescer tanto! Se eu já amava ela no primeiro livro, nesse então... em que seu maior desafio é quebrar as barreiras que mantinham seu coração livre dos perigos de confiar em alguém, acreditar nas pessoas, no seu amor, e amá-las de volta. Dá um orgulho danado quando pensamos na garotinha que ficava olhando a vida de uma janela de 3º andar. Muito muito inspiradora ?? ps: grande potencial para um terceiro livro - ufa !