A Louca da Casa

A Louca da Casa Rosa Montero




Resenhas - A Louca da Casa


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Luiza.Thereza 22/03/2017

A Louca da Casa
Enviado em Outubro de 2016 pela TAG - Experiência Literária, A Louca da Casa, da jornalista e romancista espanhola Rosa Monteiro, foi um livro indicado pela também escritora Carola Saavedra, considerada um dos vinte melhores jovens escritores brasileiros.

A Louca da casa é um livro curto, 170 páginas que discorrem, principalmente, sobre a literatura, sobre o fazer literatura, sobre essa louca pessoa que é o escritor e sobre tudo (ou quase tudo) o que os une.

São dezenove capítulos, cada um com mais ou menos cinco, talvez seis páginas, que não são difíceis de ler, mas que te deixam com a leve sensação de sobrecarga de informação. A necessidade de para, nem que seja por cinco minutos, a cada dois capítulos (às vezes menos que isso), foi um companheiro constante na leitura deste livro.

Ainda assim, foi uma leitura proveitosa. Ao unir ficção com não ficção, autobiografia e romance, Rosa Monteiro nos dá uma excelente ideia do que a Louca da Casa, a imaginação, é capaz de fazer a um indivíduo e ao ser humano.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2017/03/a-louca-da-casa-rosa-monteiro.html
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Matheus Penafiel 09/03/2017

Escrita, lembranças e nós mesmos
Será que a escrita pode operar como uma espécie de afirmação ou revelação de nós mesmo? Ou, esclarecendo a questão, será que à medida em que se escreve um conto, um romance, um ensaio, revelo ou afirmo algo de mim? E, se sim, o revelo pelo que escrevo explicitamente ou pelo que fica subentendido nas entrelinhas? Revelo pelo que digo ou pelo que calo?

Essas foram algumas das perguntas que a leitura de A louca da casa, de Rosa Montero, me despertou. Começou, não por acaso, no primeiro capítulo, com a seguinte frase: “De maneira que nós inventamos nossas lembranças, o que é o mesmo que dizer que inventamos a nós mesmos, porque nossa identidade reside na memória, no relato de nossa biografia”. Esse trecho encobre o que é, ao menos para mim, uma questão fulcral ainda por ser devidamente tratada pela filosofia, a saber, se constituímos nosso eu pelo que tentamos aparentar sermos ou se pelo que escapa pelas fissuras de uma máscara de cera. Nesse livro, um compilado de ensaios sobre literatura, memória e imaginação, Rosa Montero parece querer se caracterizar como uma dos escritores que admira, os quais padeceram de uma “imperiosa urgência de escrever sobre a escrita”. Como nos diz a própria autora, esse livro se pretende um “ensaio sobre o ofício de escrever”.

Nessa fome de se constituir como um desses gloriosos romancistas, algumas coisas escapam pelas fissuras, porém. Algumas delas são os exagerados adjetivos usados por Rosa Montero, como, por exemplo, “desdém olímpico” ou “drogado feito um piolho”. Essas são expressões que pretendem aumentar a proporção daquilo que se diz, mas de forma sumária. Não me parecem fazer sentido, porém. O que é estar drogado como um piolho? Apesar de não serem a tônica da obra, pois a maioria das vezes em que Rosa Montero predica algo dessa forma, o faz bem, a autora é reincidente nos exageros. Inclusive na tentativa algo desesperada de atrair seu leitor o mais rápido possível para o livro, escrevendo coisas como “Meu pai foi embora sem dizer nenhuma palavra mais (…) em direção aos 25 anos de vida que ainda lhe restavam”, “e depois [Pilar] desligou e desapareceu dessa história a caminho de sua morte prematura 23 anos depois”, “Fernando desapareceu discretamente, rumo à morte que o esperava vinte anos mais tarde”. Essas são frases disparadas no ínfimo intervalo de uma página, e pretendem atenuar a importância do que narra. Ainda que se possa justificar dizendo que o capítulo tratava da morte, podemos questionar o porquê disso, desse uso retórico da morte.

Essas tentativas precoces de impacto podem ser observadas especialmente nos dois primeiros capítulos, dos quais alguns dos parágrafos podem ser tratados quase como aforismos. São encerrados com frases de impacto, como se suas expressões transcendessem a própria frase. Os parágrafos possuem sentidos independentes e autossuficientes, o que torna a articulação entre eles vaga. Essa brevidade com que pretende sentenciar suas opiniões também incomoda na menção que faz aos livros de grandes escritores. “A sangue frio, o maravilhoso livro de Truman Capote”, “Herman Melville, o autor do maravilhoso Moby Dick”, “seu [de Capote] Bonequinha de luxo me parece perfeito”, “The Class (A classe), um romance volumosíssimo e, a meu ver, também horroroso” são algumas das caracterizações feitas pela autora. Porém, essas breves menções, sobre as quais não se aprofunda, transparece mais a grande distância jornalística que ela mantém dos livros do que a aproximação de leitora apaixonada. Isto é, se não for para se aprofundar no que diz a respeito de um livro, por que faz questão de julgá-lo? Para mostrar que possui opiniões sobre? Rosa Montero desenvolve satisfatoriamente suas ideias apenas quando trata de algumas poucas obras, como A sangue frio e As mil e uma noites. Noutros casos os menciona apenas para citar uma passagem da obra, como ocorre de maneira imprudente ao citar a “celebérrima” frase do Tractatus Logico-Philosophicus, de Wittgenstein, “O que não se pode falar, é preciso silenciar”. Não tenho certeza de que a autora saiba o que Wittgenstein pretende dizer com esse aforismo, e tampouco irei explicar porque também não tenho certeza de que o entendo. A diferença, nesse caso, é a prudência de calar sobre o que não se pode falar, ainda que não sejam a esses casos de ignorância que se refere o filósofo.

Apesar dessas observações, espero que tais críticas não sejam suficientes para desestimular o leitor a ler A louca da casa. Explico o porquê: há, de fato, uma certa distância quando Rosa Montero fala desde a posição de leitura. Não é o caso, porém, quando fala de suas experiências enquanto escritora. A autora é capaz de nos surpreender com algumas reflexões sobre a arte da escrita, como quando, ao responder se existe literatura de mulheres, diz que “quando uma mulher escreve um romance protagonizado por uma mulher, todo mundo considera que está falando das mulheres; mas se um homem escreve um romance protagonizado por um homem, todo mundo considera que está falando do gênero humano”. Ou ainda, quando fala da existência de musos ou musas, nos diz que está convencida “de que os musos mais eficientes não são os verdadeiros amados, e sim as ilusões passionais”.

Curiosamente, a escritora Carol Bensimon considera os pontos fracos do livro os que eu considero pontos fortes: dizem respeito a uma mesma história contada em três versões diferentes pela autora. O que Bensimon considera um truque sem sentido, eu credito como uma prova performática daquilo que defende Rosa Montero. Por um lado, que a imaginação concorra com a memória para se apoderar do território cerebral, por outro lado, que os romancistas vivem muitas vidas. Provavelmente essa discordância literária diga mais a nosso respeito enquanto leitores do que propriamente à obra de Rosa Montero. O que deixa o julgamento de A louca da casa em aberto, e o livro continuamente por ser explorados por novos leitores.

site: www.matheuspenafiel.wordpress.com
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Bel 21/12/2016

Um livro esplêndido
Maravilhoso, fantástico, singular, esplêndido, foooooooooooodaaaaaaa... Sabe aquele livro, sim aquele, que quando está se aproximando do final você para de devorá-lo, e passar a degustar palavra a palavra... Ele passa a ter cheiro, sabor, trilha sonora... Uma sensação indescritível... Um livro que fala do ofício de escrever de forma excêntrica... Eu o classificaria como um livro de magia, pois estou encantada... Escrever, com certeza, é um dom que não é para todos, e Rosa Montero tem essa genialidade entranhada nas veias.
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Ronnayse 12/12/2016

A louca da casa
Muitas vezes me peguei pensando no que Rosa relata em 'A louca da casa': "a imaginaçao esta ligada à loucura".
O quanto a imaginaçao/loucura influencia quando se vai escrever algo?
Diversas vezes me identifiquei com o que a autora relata, o que me fazia ler com maior prazer, porém algumas (raras) vezes a leitura chegou a ficar enfadonha.
Com tudo, a leitura flui facilmente a medida que voce se identifica e/ou se imagina nas diversas situaçoes imaginadas/vividas por Rosa.
A forma como a autora intercala, na narrativa, sobre suas vivencias e de outros autores nos faz conhecer e refletir sobre os mesmos, bem como a nós mesmos.
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Tais.Tcheis 05/12/2016

Interessante e instigante
Gostei desse livro, adorei a forma de escrita da autora, Rosa Montero. Eu gosto desse estilo que filosofa da arte de escrever e gostei que ela abrange vários assuntos como outros autores e seus demônios e fatos da vida. A realidade é que podemos amar um livro sem saber que seu autor era um cara pedante ou abusador de mulher.
Confesso que fiquei apreensiva e com mais medonainda de realizar meu grande sonho que é escrever. Ela é honesta até demais de deixa claro que não é tarefa fácil. Que demora 4 anos pra escrever um romance e que tem fases difíceis, sem inspiração. Me deixou mais apreensiva em relação a tentar.
Então, minha dica é, cuidado Aimoré esse livro se você está tentando escrever o seu. Pode te ajudar ou te
Prejudicar.
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kunstkato 03/12/2016

Uma leitura leve.
Uma boa narrativa, mas pra mim, é mais um livro de memórias do que um livro sobre a arte de escrever - proposta original.
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Viviane 01/12/2016

Uma leitura fantástica.
O livro é escrito por Rosa Monteiro e ela narra inicialmente a forma como flui o pensamento criativo de um escritor, ao decorrer do livro ela conta de forma breve e bem descrita a história de muitos escritores e seus gatilhos que deram início a obras de sucesso ou não, este livro trás muito conhecimento, muitas histórias reais quase que sobrenaturais por suas curiosidades.
Um livro que vale muito a pena ler.
Ou melhor, um livro que vale a pena degustar.
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Rafael.Martins 28/11/2016

Leve e fluido
É um livro que trata do ofício de escrever, imaginar e criar situações. Sua leitura é fácil, fluida, rápida e gostosa. Infelizmente, como não há uma história, embora cada capítulo seja de leitura rápida, não há uma avidez pelo capítulo seguinte.
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Mauricélia 27/11/2016

A louca deu show
Livro que fala sobre literatura e o ofício de escrever de uma forma interessantíssima! Rosa Montero utiliza histórias que conhece sobre grandes escritores mundias e também as suas próprias para ilustrar anseios, medos, paranoias, aventuras e problemas enfrentados por quem se mete a escrever romances, poesias...
Cada capítulo aborda uma perspectiva em relação ao escritor ou suas obras, sem nomenclaturar no título.
É difícil saber se todass histórias próprias da autora de A Louca da Casa são verdade ou ficção e esse é mais um atrativo deste livro.
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Pudima 24/11/2016

A louca da casa.
É um livro lindo.

Após a leitura desse livro, acrescentei muitas obras à minha lista de leituras. Adorei a maneira como a autora conta os "causos", seus e de outros autores. Adorei a maneira como me entreguei a essas histórias como se as estivesse presenciando, e o modo como fiquei muitas vezes confusa.
Lembrei um pouco de quando era criança, quando sonhava arduamente em ser escritora. Como minha Louca da Casa não era domesticada, e como era ótimo deixá-la livre.
Sinto falta dessa liberdade, desse pensar "louco". Quem sabe agora ele possa retornar um pouco.
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L Soares 19/11/2016

Esse foi o segundo livro que recebi do TAG experiências literárias.
E o primeiro que finalizei. Associei-me ao TAG para aumentar ainda mais a variedade da minha leitura. Ler coisas que não leria normalmente, livros fora da minha zona de conforto literário.
Esse livro é um exemplo de leitura que dificilmente teria um dia feito, e seria uma pena. De verdade.
A louca da casa é principalmente sobre a imaginação. Ela é a louca. A própria autora explica que a obra é parcialmente biográfica, parte ficcional, e surgiu com ela se propondo a falar sobre a literatura.
Mas o livro seguiu seu curso próprio e em algum momento ela percebeu que o livro não era apenas sobre escrever, mas sobre muitas outras coisas, experiências que para ela foram relacionadas a escrita, mas, sobretudo, sobre a imaginação.
Esse livro é muito bom, especialmente para quem sente a inspiração ou a necessidade de escrever crescendo dentro de si, ou quem deseja fazê-lo.
Sem transparecer qualquer pretensão de ser um manual, a autora conta através de suas experiências como a escrita se desenvolve para ela, como uma obra nasce, passando por histórias pessoais e de autores consagrados ou os que nunca alcançaram sucesso, Rosa vai construindo na cabeça do leitor esse conceito próprio sobre a imaginação.
A narrativa é bem leve e agradável, e a intimidade com que a autora vai tratando sobre essa louca que habita no sótão de todos, também parece nos deixar mais próximos dela, como se fossemos apresentados para uma vizinha que sempre esteve ali por perto, já conhecíamos de vista e nunca tivemos a oportunidade de conversar.
Um leitura ótima. Aos futuros escritores: leiam esse livro.
jaquelinerss 23/01/2017minha estante
Foi o segundo livro que recebi pela TAG tbm. Estou lendo agora... Ótima sua resenha.




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Tamires 11/11/2016

A louca dos livros
A Louca da Casa, da escritora espanhola Rosa Montero, foi o livro que a TAG – Experiências Literárias enviou aos seus associados em outubro, por indicação da também escritora, Carola Saavedra. É o tipo de livro que, superficialmente, não nos diz nada sobre o seu assunto. O leitor olha para a capa, título, informações da orelha e contracapa e, ainda assim, fica meio perdido. Com a curiosidade aguçada, priorizei a leitura e o resultado foi surpreendentemente encantador.

(Aqui faço um parêntese para informar que não sou o tipo de associada que, a partir das dicas que a TAG dá na revista e nas redes sociais, fica vasculhando a internet para descobrir o livro do mês seguinte. Gosto da surpresa.)

“Rosa Montero é uma das maiores escritoras espanholas da atualidade. Nascida em Madri, trabalhou por anos como jornalista, recebendo os prêmios Manuel Del Arco de Entrevistas, o Prêmio Nacional de Periodismo e o Prêmio de La Asociación de La Prensa de Madri durante sua vida profissional. Hoje, é colunista exclusiva do El País.

Como escritora, publicou 14 livros, entre eles 12 romances, que foram traduzidos para mais de vinte línguas, como os premiados Te tratarei como uma rainha, Lágrimas na chuva, Instruções para salvar o mundo, Histórias de mulheres, A história do rei transparente e Paixões.” (orelha do livro)

A Louca da Casa é uma mistura de ensaio e autobiografia romanceada. Nele, Montero fala sobre a arte e o ofício da escrita, apresentando fatos de sua vida e também de escritores famosos, como Goethe, Tolstoi, Calvino, George Eliot, dentre outros. Sobre os outros escritores, a autora garante que foi fiel aos registros escritos de suas biografias, mas em relação a ela a coisa muda de figura: algumas histórias apresentam mais de uma versão, todas igualmente interessantes e plausíveis. Alguns fatos podem ser verdade, ou não.

“Tudo o que conto neste livro sobre outros livros ou outras pessoas é verdade, quer dizer, responde a uma verdade oficial documentalmente verificável. Mas receio que não possa garantir o mesmo sobre o que se refere à minha própria vida. Porque toda autobiografia é ficcional, e toda ficção, autobiográfica, como dizia Barthes.” (post scriptum)

O livro, cujo título a autora escolheu devido a uma referência que Santa Teresa de Jesus costumava fazer com a imaginação, é uma leitura para aqueles que gostam de livros, de saber sobre os autores, mas, acima de tudo, é uma livro para quem ama escrever.

“(…) nós inventamos nossas lembranças, o que é o mesmo que dizer que inventamos a nós mesmos, porque nossa identidade reside na memória, no relato da nossa biografia. Portanto, poderíamos deduzir que os seres humanos são, acima de tudo, romancistas, autores de um romance único cuja escrita dura toda a existência e no qual assumimos o papel de protagonistas.” (p. 8)

“Falar de literatura, então, é falar da vida; da própria vida e da vida dos outros, da felicidade e da dor. É também falar do amor, porque a paixão é o maior invento das nossas existências inventadas, a sombra de uma sombra, a pessoa adormecida que sonha que está sonhando.” (p. 11)

“A realidade não passa de uma tradução redutora da enormidade do mundo, e o louco é aquele que não se adapta a essa linguagem.” (p. 122)

Dois, dos dezenove capítulos deste livro foram os meus favoritos. O treze, que fala sobre as mulheres, e o dezesseis, que fala sobre as mulheres dos escritores. Nunca tinha parado para pensar que existe a figura da esposa do escritor, a protetora, revisora, guardiã do criador de histórias, mas, por outro lado, quase nada é comentado e divulgado sobre os maridos das escritoras. Não no mesmo sentido. A autora fala sobre Sonia Tolstoi, que eu já sabia ser quem transcrevia e revisava os romances do marido, mas, no entanto, não imaginava os dissabores de sua vida junto a Liev. As observações de Rosa Montero nos dois capítulos lembraram-me bastante do livro Um Teto Todo Seu, de Virginia Woolf, que eu recomendo muitíssimo a leitura.

“Considero-me feminista, ou, para dizer melhor, anti-sexista, porque a palavra feminista tem um conteúdo semântico equívoco: parece contrapor-se ao machismo e sugerir, portanto, uma supremacia da mulher sobre o homem, quando o grosso das correntes feministas não somente não aspiram a isso, mas reivindicam exatamente o contrário: que ninguém se subordine a ninguém por causa de seu sexo, que o fato de termos nascido homens ou mulheres não nos encerre num estereótipo. Mas minha preferência pelo termo anti-sexista não significa que eu renegue a palavra feminista, que pode ser pouco precisa, mas é cheia de história e resume séculos e séculos de esforços de milhares de homens e mulheres que lutaram para mudar uma situação social aberrante. Hoje somos todos herdeiros dessa palavra: ela fez o mundo se mexer e eu continuo a empregá-la com orgulho.” (p. 109)

A Louca da Casa é uma leitura rápida, fácil e bastante agradável. Este seria mais um título que eu não compraria se visse em uma livraria, mas que agora também recomendo a leitura.

site: http://www.tamiresdecarvalho.com/resenha-a-louca-da-casa-de-rosa-montero/
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Julia.Mota 07/11/2016

A Louca da Casa
É a primeira vez que tenho contato com Rosa, graças a TAG. Preciso dizer que o livro é interessante e fácil de ler porém não foi um livro que me fez ansiosa pela leitura, não foi algo como "preciso ler, preciso ler" porém é legal. Rosa explica de uma maneira única o motivo de escrever, ela relata acontecimentos supostamente vividos por ela e mostra como uma coisa pode na verdade virar várias e dai surgir diferentes histórias. Ela fala dos "e se" algo que eu acho magnífico. Explica o que a leva a escrever e cita diversos autores e obras durante o processo fazendo com que você se interesse por outras obras pois ela as descreve e cita de forma que nos faz ter vontade de lê-las. Enfim a obra é ótima, tem uma excelente escrita e é uma leitura agradável.
Isabele.Santini 10/11/2016minha estante
Olá adorei a resenha!! Tbm conheci a Rosa Monteiro pela TAG. :3




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