The Blackwater Lightship

The Blackwater Lightship Colm Tóibín




Resenhas - A luz do farol


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Christiane 24/07/2021

Helen, sua mãe e sua avó mantém distância, vivem no desencontro, culpas, medo, solidão, raivas que não conseguem enfrentar. A doença do irmão de Helen, que está com AIDS irá fazer com que elas tenham que se reencontrar e viver na casa da avó por um tempo , que fica na beira de um penhasco com o mar abaixo e um farol, para onde o irmão quis ir após ter a doença fatal diagnosticada.
Aos poucos vão ter que se confrontar, descobrir que no fundo se amam, mas não conseguem viver juntas apesar de que a separação é impossível, pois não é uma questão física e sim psíquica, de laços afetivos.
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Nana 13/01/2021

Muito bom!!
Um livro sobre relacionamentos familiares exatamente como eu gosto, com personagens totalmente reais, convincentes,  cada um com seus defeitos e em busca de uma reconciliação.
A leitura fluiu facilmente, eu me envolvi com aquelas pessoas e no final fiquei querendo saber mais sobre o futuro deles. A sensação que tenho agora é que eles continuam tentando se entender e se perdoar. Uma história forte que fica na nossa cabeça após o término do livro.
Para aqueles leitores que gostam de livros cheios  de reviravoltas, perseguições, muita ação, eu não recomendo pois não é o estilo. 
Esse autor trabalha com as emoções humanas, criando personagens bem definidos que temos a sensação de conhecer no nosso dia a dia. 
Amei o livro, só não darei 5 estrelas porque achei que o final deixou a desejar, gostaria de uma conclusão mais concreta, mas é só meu ponto de vista. 
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Daniel 17/03/2015

Matéria vida tão fina
O livro trata das relações afetivas, às vezes tão delicadas, entre familiares e entre amigos – a família que escolhemos. Nesta história a tensão maior está na relação desgastada, ou melhor, na quase não-relação entre mãe (Lily) e filha (Helen), quando se vêem “obrigadas” a conviver juntas durante um final de semana na casa da avó/mãe (Dora, que não tem papas na língua), para ajudar a cuidar do irmão/filho (Declan) que está doente de AIDS. Juntam-se ao grupo dois amigos deste, (Paul e Harry) que são gays como ele.

O confinamento traz lembranças, gera tensões, aflora rancores, quebra silêncios e abre caminho para o diálogo, talvez até para um possível apaziguamento.

O resultado ao final do livro me pareceu menos interessante do que a sinopse prometia, mas ainda assim é uma leitura agradável, reflexiva, que faz o leitor repensar seus valores, ver outras perspectivas além da sua própria, entendendo que a verdade pode sim ser diferente conforme o ângulo que se observa.

Um livro triste, principalmente por causa do doloroso definhamento de Declan, mas por outro lado, esperançoso, porque aponta para uma luz, ainda que intermitente como a do farol que ora ilumina, ora não, a casa onde o drama se desenrola.
Arsenio Meira 17/03/2015minha estante
A guerra surda entre mãe e filha são duas angústias, que somadas à morte lenta e cruel do Declan, podem até assustar o leitor. Mas o Colm soube levar com mão firme toda esse cenário - plausível - de forma contida, sem perder de vista algumas reflexões que - de fato - fazem ou deveriam fazer o leitor pensar um pouco mais no outro que em si próprio, como você apontou. Bela resenha para um romance que se não é uma obra-prima, cumpriu dignamente, com suas pequenas falhas e imperfeições, o seu papel.


@livreirofabio 18/03/2015minha estante
Já tô me preparando pra ler, na verdade, criando coragem; parece ser ótimo.




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