Marriage of Inconvenience

Marriage of Inconvenience Penny Reid




Resenhas - Marriage of Inconvenience


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mia 08/01/2024

Um final com gosto amargo
Eu definitivamente esperava que esse livro fosse diferente. Acho que criei muitas expectativas porque o livro antecessor, o da Marie, é lindo e o meu favorito da série. Então p, eu criei minhas expectativas e me decepcionei diante delas. O livro não é ruim, pelo contrário, ele é tão bom quanto os outros e acho que ele tem um diferencial em relação ao resto, pois essa história também retrata sobre problemas psicológicos e íntimos entre casais, algo que não é comum dentro do gênero. Entretanto, sinto que a autora tinha a faca e o queijo na mão e jogou o queijo pela janela e enfiou a faca no c#. Toda a abordagem dela foi rasa, acho que o tópico tinha muito potencial e ele foi resolvido de uma maneira sem sentido, e confesso, tosca.

Também não gostou como a Kat ficava tratando a Marie, como se ela fosse uma sanguessuga à espreita esperando qualquer deslize dela pra poder lançar na mídia. A Marie se mostrou muito leal e foi retribuída com essa desconfiança repugnante. Além disso, nem preciso dizer que achei o climax bem tosco. Adoro a autora, mas eu já entendi que quando ela fica sem ideias ela só escreve um plot de sequestro pro casal se resolver rapidamente. Também achei o momento que antecedeu o clímax ridículo, desde o início o Dan deixa claro que é completamente apaixonado por ela e quando ela corresponde ele tenta deslegitimar os sentimentos dela, foi sem noção e absurdo.

Enfim, acho que esse livro tinha MUITO mais potencial, considerando que o romance dos dois estava sendo construído desde o primeiro livro da série. Porém, o romance foi até meio decepcionante e fraquinho em relação aos outros casais. Por fim, acho que esse livro não pareceu como uma conclusão da série, teve o epílogo que se passa 15 anos depois, mas eu fiquei com um gosto meio amargo na boca.
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Gabriela 22/07/2022

O casal que todos esperavam finalmente se junta...! Pra uma história confusa, desinteressante, em que a protagonista é obrigada a assumir um posto que não está pronta (profissionalmente, sexualmente, afetivamente).
Até a química que nos outros livros existia entre Dan e Kat sumiu. Fiquei desiludida com esse.
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Lids 11/02/2018

Infelizmente, vou ter que dizer isso aqui
Apesar de bem escrito, novo livro da série Knitting in the City fala sobre medo de intimidade de maneira superficial e rasa.

Penny Reid anda explorando saúde mental em seus livros mais recentes, depois de Beard In Mind, no qual fala sobre TOC e ansiedade social. Marriage of Inconvenience também traz um olhar diferente sobre as relações íntimas, fazendo-nos pensar sobre assexualidade, medo de intimidade e o duplo padrão de sexualidade que temos para homens e para mulheres.

Em Marriage of Inconvenience , Kat é uma herdeira que precisa se casar  para impedir que seu primo Caleb consiga sua interdição por incapacidade mental. Para isso, ela pede ajuda de seu amigo/conhecido Dan, por quem já teve (e ainda tem) uma queda. O conflito é todo sobre a briga jurídica entre ela e o primo, Kat tentando entender qual exatamente o relacionamento dela com o Dan e suas dificuldades psicológicas, visto que ela tem medo de intimidade e não consegue fazer sexo sem estar bêbada.

Com relação ao aspecto psicológico, os acertos de Beard In Mind não foram bem replicados neste livro. Quando no primeiro, vemos a protagonista indo a sessões de terapia com seu companheiro, é explicado as técnicas e procedimentos que estão sendo adotados para a melhora da personagem, sempre com um profissional auxiliando. Neste livro, a situação fica superficial, pois apesar de entendermos as situações que ela já viveu e porque ela age de determinada maneira, o tratamento é pouco explorado, parecendo rápido e fácil demais. Não mostra nenhuma técnica de controle de ansiedade e as orientações psicológicas são feitas principalmente por meio da amiga da protagonista, a personagem Sandra, que é psicóloga; e apenas por telefone com a terapeuta.

Os momentos bons são aqueles em que expõe os duplos padrões sociais sobre sexualidade feminina e masculina, visto que na sociedade é normal vermos propaganda de remédios como viagra, que ajudam na vida sexual masculina. Mas quando o assunto é a vida sexual feminina, as mulheres que não tem orgasmo são vistas como tendo problema biológico irreversível e rotuladas como "frígidas".

Outro momento interessante foi quando é falado sobre esquizofrenia, doença que a mãe de Kat tem e está internada em residência terapêutica devida à doença. Penny tenta desmistificar algumas coisas sobre a doença ao também falar sobre casos menos severos da doença, o que foi bom, apesar de curto e já no final do livro.

Os personagens são interessantes, porém todo o conflito e clímax são também superficiais, pouco perigosos e mal resolvidos. A relação de Dan com o irmão Seumus é ótima, uma relação de amor e ódio entre irmãos parecida com Thor e Loki dos filmes da Marvel. É claro, as personagens do grupo de costura estão muito bem. A Penny Reid tem um timing muito bom escrevendo eles em  várias histórias, sem nunca descaracterizá-los.

Resumindo, Penny escreve muito bem sobre os personagens que ela já conhece e idealiza há anos, porém os conflitos e as resoluções dos mesmos parecem pobres quando comparados às suas outras obras, especialmente Beard In Mind. É um livro bom, rápido de ler e interessante o suficiente.

Recomendo para quem gostou de Encontro Marcado (Isis Fogaça) e Freakshow (Jaden Wilkes).

site: https://wp.me/p6GfV5-3hR
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