spoiler visualizarJessica1248 13/01/2018
Eu amo a Diana Palmer. Eu me lembro do meu início como leitora e certamente uma das razões do meu vício atual é certamente Diana Palmer. Então quem conhece a escrita dela, sabe que os personagens masculino dela são normalmente brutos em diversas formas. E ela não decepcionou nesse quesito com o Connor Sinclair, o homem foi brutalmente vingativo.
Esse foi seriamente um daqueles livros frustrantes, porque todo momento você fica questionando as decisões da Emma. Quando ela mesmo após o Connor ter avisado ela, acelera a lancha no barco. E com medo dele ela foge. Essa foi uma péssima escolha, durante o livro é possível ver que ela leva as questões morais a sério, então o medo foi o que levou o melhor na situação.
Outra péssima escolha foi omitir a verdade do Connor. Mas ela se ela tivesse contado a verdade ele nunca teria conhecido e se apaixonado pela Emma ele teria ficado cego pela vingança. Outra péssima escolha foi se casar sem contar antes, porque a memória dele poderia voltar ou o que acabou acontecendo poderia vir a tona, ele buscar a verdade.
No final ela fez péssimas escolhas, mas ela nunca fez nenhuma delas com maldade. Ela somente se apaixonou no meio do caminho por um homem que carregava fantasmas do passado.
Embora nenhuma dessas más escolha justifique a forma que o Connor agiu com a Emma. Nesse momento eu decidi que eu não queria perdoar ele, eu chorei muito com o que aconteceu com ela na cadeia. Entretanto eu sabia que a Emma amava ele, e que ela precisava de tempo para confiar nele de volta.
O pior ainda é quando ele percebe as consequências da vingança dele, quando não passou de um acidente, e ele tenta se suicidar.
Esse foi um livro muito emocional, eu não imaginava que eu iria chorar tanto no final. Eu realmente pensei que ele iria por outro caminho ainda mais dramático. Eu fiquei feliz que eles puderem encontrar um caminho do perdão e o amor. Porque o amor é assim, não tem com parar de amar uma pessoa, restam duas escolhas: seguir em frente ou ficar e lutar por um recomeço.
Connor Sinclair pode não ter merecido Emma Copeland, mas no final ele era o homem que ela amava e ela a mulher que ele aprendeu a amar. Imagino que se ela tivesse perdido o bebe, as coisas teriam sido muito diferentes. Porque iria levar um tempo muito maior para ela poder perdoar a ela mesma, porque ela iria acreditar que eram consequências das ações dela.
O pequeno Jake foi um milagre e cura para os dois.
“Ninguém sabia onde estava. Ninguém se importava. As lágrimas caíram sobre suas bochechas frias. Ela cresceu sem amor, sem a mais simples demonstração de carinho depois que sua governanta Dolores deixou o rancho, exceto por um abraço ocasional das mulheres em sua igreja. Ela viveu sozinha, teve seus sonhos de romance destruídos. E agora, aqui estava ela, seu orgulho em ruínas, perseguida em sua casa por um inimigo implacável que parecia pensar que ela era uma delinquente juvenil inclinada a matar pessoas. Tudo isso, porque ela ficou um pouco selvagem na lancha.”
“─ Eu venho aqui para fugir das pessoas, repórteres, telefones que nunca param de tocar. Eu não quero minha privacidade invadida por menininhas vulgares com vestidos baratos. - Ele acrescentou insolentemente, zombando de seu vestido de pronta entrega.”
“A loira no vestido barato usava joias ainda mais baratas. Seus sapatos eram arranhados e velhos. Mas ela tinha um orgulho majestoso. O divertia recordar a defesa fria de sua moral. O que não lhe dizia respeito, ele pensou, e rapidamente a ignorou.”
“Ela também. Mesmo quando ela se ouviu gemer, sabia que tinha que detê-lo. Isso nunca podia acontecer. Ele era um homem que tinha amantes descartáveis. Ela era a mulher que o cegara. Ela não podia, não se atrevia a deixar isso avançar. Suas mãos pressionaram forte contra o peito dele e ela afastou a boca da dele, não sem tremer um pouco de angústia.”
“Acima de tudo estava a lembrança de que ela o cegara, que ele não podia ver, porque ela tinha enlouquecido em uma lancha no mesmo lago onde alguém tinha matado seu único irmão. Ela estremeceu quando pensou na vingança que ele provavelmente realizaria se descobrisse quem ela realmente era. Tinha sido loucura fazer isso, pensar que ele poderia suavizar se a conhecesse, que ela pudesse dizer a verdade e ele a perdoaria. Este era um homem que nunca perdoava ninguém, que pagava na mesma moeda todas as ofensas. Este era um homem que não sabia o que era piedade.”
“Mas Emma... o amava. Ela o amava. E sabia disso agora, e não podia ceder a ele, e depois continuar com sua vida. Não só isso iria contra tudo o que ela acreditava, como seria uma lembrança que a perseguiria pelo resto de sua vida. Ele continuaria com a próxima mulher, mas Emma ficaria ligada à memória. Sem ele, ela não teria vida.”
“Um velho ditado de quando eu era criança dizia que a pessoa que mais o ama seria enviada para buscá-lo quando fosse seu tempo de ir.”
“O pânico que sentiu foi inesperado. Emma foi embora. Um vazio frio entrou em seu peito ao pensar que ela não estaria na mesa do café da manhã com ele, no escritório onde eles trabalhavam juntos, sentada com ele quando tinha uma enxaqueca e ficava muito doente para cuidar de si mesmo. Emma era necessária para ele. Ele dependia dela, para tudo. Ela abandonou o emprego porque a humilhou na frente de seus convidados. E foi tudo culpa dele. Ele fez o que fez porque ela não dormia com ele. Parecia uma razão muito frágil e indigna para machucá-la. Ela era gentil e amável, não exigente, arrogante ou gananciosa, como a maioria das mulheres em sua vida tinha sido.”
“Ela nunca soube o que era amar até vir trabalhar aqui. Ela nunca iria superá-lo, nunca mais quereria ninguém, nem se isso significasse passar toda a vida sozinha, envelhecer sem um marido ou filhos. Não havia um homem na terra que pudesse substituir Connor aos seus olhos.”
“─ Você estava com ciúmes. - Ele respondeu a sua própria pergunta e se sentiu com três metros de altura. Sua boca acariciou o ombro dela. ─ Eu não pertenço a você. - Ele disse grosseiramente. ─ E nunca vou. ─ Eu sei disso. - Ela disse calmamente.”
“─ Sim, chefe. - Ela disse imediatamente e correu para fazer as malas, empurrando sua consciência e sua culpa para fora do caminho. Ela se casaria com o homem que amava. Era o dia mais feliz de sua vida. Complicações podiam esperar, e se houvesse um custo mais tarde, ela pagaria. Por enquanto, ela ficaria feliz, verdadeiramente feliz, pela primeira vez em sua vida.”
“Ela ficou nos braços dele e desejou com todo o coração poder voltar no tempo e não ter entrado naquela lancha em primeiro lugar.”
“─ Não. Eu a amava. - Ele ficou quieto por um minuto. ─ Eu nunca poderia amar mais ninguém com essa intensidade. - Sua cabeça virou-se para ela, e ele acariciou seu rosto suave. ─ Eu adoro dormir com você, Emma. Eu gosto da sua companhia. Mas amor...”
“─ Isso é certo. - Ele disse, e estava mentindo. Ele estava casando com ela porque queria um sinal de "Tire as mãos" bem visível nela. Emma pertencia a ele. E não queria homens como Cort Grier a cercando. Ele queria... um termo de posse. Ele sentiu sua suavidade ao seu lado e experimentou pela primeira vez uma sensação real de paz. Ela o fez diminuir o ritmo, aproveitar a vida, delegar a responsabilidade. Ela mudou sua vida. Mas isso não significava que ele pretendia ficar casado com ela, ele assegurou a si mesmo. Ela queria uma família, filhos. E ele nunca quis uma criança. Nunca.”
“─ Apenas para que você entenda. - Ele disse friamente. ─ Vou enviar Alistair à prisão com os papéis do divórcio. Você vai assiná-los. - Ele acrescentou furiosamente. ─ E se você aparecer grávida, você vai se livrar disso ou nunca vai sair da prisão. Você me entendeu? Ela engoliu em seco. Seu rosto estava pálido. ─ Sim, senhor. - Ele era assustador assim. Assustador como seu pai costumava ser quando bebia, quando ele a agredia.”
“Pobre Emma. Ele entendia seus sentimentos. Ela não o queria na sua vida. Ela tinha medo dele, do poder que podia exercer, do que ele poderia fazer com ela. Ela fugiu para o Texas para se afastar dele, para se certificar de que não o veria novamente. Isso bateu no seu coração como um golpe de um marreta. E até que ele soubesse o que tinha feito com ela, até que soubesse que diabos ele tinha feito com a sua vida, ele não percebeu... que a amava.”
“─ Mas... por quê? - Ela indicou seu disfarce e vestido barato. ─ Quero dizer, olhe pra mim. Sou pobre, simples, não sou nada. O que você quer comigo? ─ Você é um anjo, Emma. - Ele disse calmamente, e seus olhos a estavam comendo. ─ Você tem um coração tão grande quanto o mundo inteiro. Eu sou um dos homens mais ricos da América, mas sou pobre sem você.”