Como era verde meu vale

Como era verde meu vale Richard Llewellyn



Resenhas - Como era verde meu vale


12 encontrados | exibindo 1 a 12


Amal0 27/03/2024

Um livro bem escrito, com certeza.
Não me conectei com a história, achei chato em diversos pontos mas entendo a importância.
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Luiz Pereira Júnior 29/12/2023

Como era verde o meu vale...
“Como era verde o meu vale”, de Richard Llewellyn, retrata a vida em uma cidade mineradora inglesa e seus habitantes miseráveis, no sentido real da palavra. E também merece menção dizer que o filme baseado no livro foi o ganhador de Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Ator Coadjuvante do Oscar de 1942.

No começo o narrador parece fincar o pé para que ele mesmo e sua casa sejam cobertos pela montanha de detritos de carvão, mas, no final do livro, ele parece se conformar em abandonar a sua casa de infância.

Um retrato nostálgico de um tempo que passou; um sentimento fortemente ecológico ao ver que tudo é contaminado pelo lixo que a indústria despeja; a união familiar, mesmo em meio a tantas opinicoes divergentes; o dilema entre a visão do comunismo anárquico e os horrores do capitalismo; o medo de nada fazer e o fazer algo; os filhos que saem em busca de outros lugares onde trabalhar e sobreviver; o colonialismo e a repressão policial; a fortíssima influência do poder religioso; o eterno olhar dos outros... enfim, tudo isso torna o livro de uma atemporalidade que merece ser citada.

No entanto, também é possível se chocar com certas sequências. Uma das que mais me causou espanto foi a extrema crueldade com que os professores tratavam os alunos e ainda (ou tanto quanto, a bem da verdade) mais chocante é o inverso. Para se vingar do professor que o maltratou, o protagonista lhe dá uma surra na primeira vez; meses depois, para se vingar novamente do professor, o protagonista conversa com dois colegas barras-pesadas, que invadem a escola para dar uma surra no dito professor em frente a todas as crianças, professores e demais funcionários. Em meio a tanta pregação religiosa (e até mesmo pieguismo), ações como essas são realmente de deixar atônito o leitor.

“Como era verde o meu vale” não é apenas um belo título. É um livro para ser lido. Como entretenimento, sim, mas também como um modo de ver um tempo que passou, como um modo de ver como era uma sociedade e de como nosso passado, quer queiramos, quer não, jamais nos abandona...
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Luiz Pereira Júnior 29/12/2023

O verde vale de todos nós...
“Como era verde o meu vale”, de Richard Llewellyn, retrata a vida em uma cidade mineradora inglesa e seus habitantes miseráveis, no sentido real da palavra. E também merece menção dizer que o filme baseado no livro foi o ganhador de Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Ator Coadjuvante do Oscar de 1942.

No começo o narrador parece fincar o pé para que ele mesmo e sua casa sejam cobertos pela montanha de detritos de carvão, mas, no final do livro, ele parece se conformar em abandonar a sua casa de infância.

Um retrato nostálgico de um tempo que passou; um sentimento fortemente ecológico ao ver que tudo é contaminado pelo lixo que a indústria despeja; a união familiar, mesmo em meio a tantas opinicoes divergentes; o dilema entre a visão do comunismo anárquico e os horrores do capitalismo; o medo de nada fazer e o fazer algo; os filhos que saem em busca de outros lugares onde trabalhar e sobreviver; o colonialismo e a repressão policial; a fortíssima influência do poder religioso; o eterno olhar dos outros... enfim, tudo isso torna o livro de uma atemporalidade que merece ser citada.

No entanto, também é possível se chocar com certas sequências. Uma das que mais me causou espanto foi a extrema crueldade com que os professores tratavam os alunos e ainda (ou tanto quanto, a bem da verdade) mais chocante é o inverso. Para se vingar do professor que o maltratou, o protagonista lhe dá uma surra na primeira vez; meses depois, para se vingar novamente do professor, o protagonista conversa com dois colegas barras-pesadas, que invadem a escola para dar uma surra no dito professor em frente a todas as crianças, professores e demais funcionários. Em meio a tanta pregação religiosa (e até mesmo pieguismo), ações como essas são realmente de deixar atônito o leitor.

“Como era verde o meu vale” não é apenas um belo título. É um livro para ser lido. Como entretenimento, sim, mas também como um modo de ver um tempo que passou, como um modo de ver como era uma sociedade e de como nosso passado, quer queiramos, quer não, jamais nos abandona...
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giullya 18/03/2022

resenha da lya<3
depois de tanto tempo enrolando para ler esse livro, finalmente terminei!eu amei muito, é bem interessante ver o Huw falando da vida, o plot twist é uma loucura...
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Saulo.Ananias 13/12/2019

O livro e o filme são muito bons. Ainda que em preto e branco e feito acho que nos anos de 1940. Poderia ser um livro do século XXI para a questão do meio ambiente.
Recomendo a ambos!!!!!!!

site: https://www.youtube.com/watch?v=NYNtynTwNLc
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Beatriz3345 19/05/2018

Acompanhamos aqui a história de Huw Morgan, o filho mais novo de uma família de mineiros que moram em uma vila no país de Gales. Com uma pegada autobiográfica, de um tom saudoso e repleto de tragédias, Como era Verde meu Vale faz exatamente o tipo de literatura que me apaixono e é uma das obras que irão ficar na memória. Mesmo enrolando para terminar de ler era óbvio que iria acabar logo. Contamos com vários temas abordados nessa obra: amores proibidos, revolução, brigas, mortes, união de familias e amigos, solidariedade etc. É uma história para se ler com calma e se deliciar e viver cada momento junto aos personagens. (Chorei no final rs)
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Thamis 30/07/2013

Relacionamento de família
Conta a história de famílias que trabalhavam nas minas de carvão, em especial uma família que tinha problemas de relacionamento com o pai,mais que do seu modo os amavam,e nessa família tem um garotinho que por ser o mais novo dos irmãos não podia fazer nada,e acaba em problemas por querer ir pra escola,e acaba sofrendo bulling na escola,e seu refúgio era o Vale,e num desses passeios acontece uma tragédia!!
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otxjunior 10/08/2012

Como Era Verde Meu Vale, Richard Llewellyn
A narração em primeira pessoa e o tom saudoso e intimista que o autor utiliza para retratar o cotidiano de uma família de mineiros do País de Gales, nos anos de 1870, dão pistas que nos permite atribuir a esta obra características de uma autobiografia. Muito provavelmente, Richard Llewellyn viveu em um vale no sul do País de Gales no fim do século XIX. Brincou, estudou, lutou, amou, trabalhou, assim como o protagonista, Huw Morgan. Pois é nítida a propriedade e o realismo com que ele descreve os personagens e o ambiente e tempo em que estes estão inseridos, em todos os seus aspectos: políticos, sociais, religiosos, ambientais, econômicos, educacionais, culturais e até gastronômicos.
O realismo, porém, em Como era Verde meu Vale, é poético. E é aí que reside o destaque desta obra. Trechos em que o narrador expõe seu deslumbramento pela natureza ou conclui valores morais do cerne da família ou ainda a descoberta do amor são marcados pelo lirismo e voz poética. Até mesmo descrições de seu estado de espírito vêm com aquela naturalidade que torna fácil a identificação com a personagem. Por outro lado, a trama nunca empolga.
Somos apresentados a uma série de anedotas que vão sendo rememoradas pelo protagonista, no momento em que este decide partir do lugar onde sempre viveu. Portanto, acompanhamos a infância, adolescência e parte da vida adulta de Huw Morgan e, no processo, passamos a conhecer seus familiares e pessoas próximas, sempre sob seu ponto de vista e numa ordem particular, ao passo em que as memórias fluem: uma história puxa a outra. Então não se espante se algumas situações não foram bem esclarecidas ou devidamente concluídas, ou personagens apenas esboçados. Pois esses pormenores também são ignorados pelo narrador por uma razão ou outra. Haja realismo! E se, embora os episódios conseguem manter o interesse, a falta de uma trama principal atrapalha o andamento da leitura. Certas cenas são lamentavelmente lentas no seu desenrolar.
Ainda assim, é válido o conhecimento desse clássico universal, principalmente pelo seu valor social e sua humana poesia.
Marta Skoober 23/06/2012minha estante
Muito boa sua resenha!


Mari 30/10/2012minha estante
Eu li este quando tinha 10 anos de idade onde comecei minha paixão pela leitura,não sei se por isso, mas pra mim foi o melhor livro da minha vida.




Ara 26/11/2009

História linda, tocante, de uma sensibilidade sem igual.
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Palicer 24/02/2009

Muito antes da ecologia!
Quem em 1942,ano da primeira impressão deste livro iria pensar em ecologia, desenvolvimento sustentável, aquecimento global. O autor deste livro mesmo não conhecendo estes conceitos, mostrou em sua obra como o homem pode ser perverso com a mãe Terra,(a poluição das minas de carvão no País de Gales, que transforma o vale verde, com regatos num amontoado de escombros anos depois) mas retrata isso em meio a saudade de sua infância, do aconchego familiar e das alegrias e tragédias que conhecemos ao longo de nossa existência.
Li na minha adolescencia, mas ainda lembro trechos inteiro do livro.Marcou muito.


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