Resenhas - A Casa da Felicidade

Gabi® 01/05/2024

Lily Bart é mesmo uma heroína!
Esse livro entrou em minha lista de leitura após ser citado no posfácio de ?O papel de parede amarelo?.

Enquanto lia eu não entendia o motivo de Elaine Hedges chamar Lily Bart de heroína. Não fazia sentido!

Em diversos momentos a achei extremamente chata e, em alguns outros, pensei em desistir da leitura.

Fico extremamente contente em ter persistido!

Num dado momento, enquanto lia, eu quis ter certeza de que a indicação que peguei havia sido no posfácio do livro citado e, ao consultar, tive um spoiler. Dei um grito! Respirei fundo! O spoiler não me abalou porque boa literatura não é só sobre você se surpreender com reviravoltas, é sobre como a história é contada para você - e nossa! Que prosa a da autora! (Parabéns à tradutora Júlia Romeu também!)

Nunca vou esquecer a Lily Bart e, antes do final do livro, eu entendi que sim, a Senhorita Bart é uma heroína! E é daquelas em quem você vai pensar muitas vezes ao longo da vida!!!

(Apesar da preguiça de escrever qq coisa - ainda mais pelo celular, a resenha faz parte do desafio e a Lily merece! Fico feliz que já tenha comprado outro livro da Edith Wharton pq ela é incrível!!)

Arieska 04/04/2024

A casa da alegria
De todas as obras do box "volta ao mundo em 7 clássicos" essa foi a que mais me travou e que mais demorei para terminar. É o tipo de obra que faz você se estressar e se desesperar pelas escolhas equivocadas contínuas da personagem, faz você sentir ódio de pessoas que nem existem e se revoltar contra um sistema injusto, preconceituoso e hipócrita.

Pra mim foi bem difícil de terminar, é uma história espetacular e que mexe com nossos sentimentos, mas não sei se eu recomendaria à uma amiga.

JanaAna90 10/03/2024

"A Casa da Alegria" é uma obra cativante que nos transporta para um universo repleto de emoções e descobertas, por meio de uma jornada emocionante através das vidas entrelaçadas dos personagens e das reviravoltas da trama e, confesso, que o enredo me deixou ansiosa e curiosa com o seu desfecho. É um livro que tranquilamente, se tivesse tempo, leria em uma sentada. Rss
Um dos aspectos mais marcantes do livro é a profundidade dos personagens que são ricamente desenvolvidos, com suas próprias nuances e complexidades, tornando-os facilmente identificáveis e cativantes. Além disso, o cenário é descrito de forma magistral, que nos faz transporta para o local da história e nos permite sentirmos como parte do mundo criado pelo autor.
A temática central de "A Casa da Alegria" gira em torno de questões como o papel da mulher na sociedade no início do século XX, a crueldade com que as mulheres eram tratadas( percebo que, ainda bem, muita coisa mudou de lá pra cá), sua exclusão nas decisões da sua própria vida, as questões morais e financeiras que as obrigam a "depender dos homens. Toda a temática sobre a essa mulher, construída a partir da personagem Lilly, me levou a refletir sobre a sociedade atual, como as conquistas femininas foram importantes na nossa vida e o quanto ainda temos a conquistar.
Ao longo do livro, fui levada a uma montanha-russa de emoções, passando por momentos de alegria, tristeza, amor e redenção de alguns personagens.
A autora é habilidosa em criar tensão e suspense, nos mantendo completamente envolvidos até a última página.
Enfim, "A Casa da Alegria" é uma leitura emocionante e envolvente, repleta de personagens bem desenvolvidos, uma trama envolvente e uma mensagem inspiradora. É um livro que certamente deixou sua marca na minha mente e no meu coração.

Fer 08/03/2024

?-Eu deixei de comparecer a dois compromissos hoje por sua causa; a quantos deixou de comparecer por mim?
-Nenhum - respondeu Selden calmamente. - meu único compromisso em Bellmont era com a senhorita.?

Cristiane 07/03/2024

Um livro potente e cheio de significado para uma sociedade em que a mulher não podia querer ser independente.

Profundo e com um final surpreendente.

Mari.Butrico 12/02/2024

Cansativo um pouco.... Mas consegui...
Força e estrutura feminina no início do século XX. A alta sociedade americana e todos os seus sonhos e desejos e esbanjamentos.

Juliana1818 05/09/2023

Senti muita dificuldade de engrenar na leitura, uma história super densa, com muitos personagens e tramas. Mas a Lily era odiosa e adorável ao mesmo tempo, ninguém foi mais vilã que ela em sua própria história.
A casa da alegria mostra a alta sociedade nova iorquina do início do século XX, onde o buraco na verdade era muito mais embaixo. Nem toda alegria se tem ao viver no luxo e esbórnias, prova disso foi a derrocada fatal de Lily.
Estou em choque com esse livro, não consigo parar de fazer ligações entre as celebridades daquela época e as semelhanças com as de hoje.
Adorei o Selden e a Gerty, senti empatia por eles, apesar de serem secundários e sofrerem um bocadinho nas mãos de Lily. E o Rosedale? Ai coitado, aspirante social deslumbrado e todas as vezes rejeitado. Merecia uma paixão linda.
Pra mim a Lily escolheu o seu destino com suas tortuosas amizades e forma de pensar. Que trágico.

Delma 06/06/2023

Elite de Nova York
O livro apresenta a alta sociedade de Nova York do início do século XX, suas ostentações e futilidades.
Com personagens bem construídos, destaca-se, a bela jovem Lily Bart, suas angústias e aflições.

Amanda 25/05/2023

Indecisões e arrependimento
A personagem Sra. Fisher descreve categoricamente a protagonista desse livro: ?Essa é Lily todinha: ela trabalha que nem um mouro preparando o terreno e plantando as sementes; mas, no dia em que devia estar fazendo a colheita, dorme demais ou vai a um piquenique? às vezes, acho que é porque, no fundo, despreza aquilo que está tentando obter. E é a dificuldade de decidir que a torna um objeto de estudo tão interessante.?

Demorei um pouco para me interessar pela personagem e o seu contexto, mas me surpreendi com o quanto senti por ela no final do livro. O que mexeu comigo é o fato de Lily ser uma mulher indecisa, que titubeava entre o que precisava fazer para continuar na sociedade da qual fazia parte e o que ela queria, fazendo com que ela planejasse, mas não seguisse seus planos até o fim.

E como hoje essa vivência dela seria tranquila, ela poderia buscar o que quisesse, mas pelo contexto e período que viveu ela não teve as mesmas oportunidades que temos hoje e isso ditou a luta que ela travou consigo mesma, já que ela não queria se ver presa. Em diversos momentos ela se depara e pensa em como seria diferente para ela se tivesse apoio familiar ou se ela não tivesse sido criada apenas para se casar.

Selden foi um personagem que torci para que Lily escolhesse no início, ele a fazia questionar o lugar que ocupava na sociedade e a necessidade que ela tinha de permanecer ali. Mas até o amor de Selden inha com amarras de expectativas e condições. Ele tinha uma visão muito clara do amor que queria e, a partir de coisas que ouvia ou que via, julgava a Lily sem tentar entender o que estava acontecendo. Inclusive virando as costas quando achava que ela não realmente precisava da ajuda dele.

Nas últimas 70 páginas já estava com um sentimento de que sabia que fim teria a Lily, porque ela começou a me lembrar Ana Karenina, como ambas começaram a se questionar e duvidar de suas escolhas na vida. E ao se deparar com o resultado de todas as suas escolhas, incluindo a falta de apoio familiar e das amizades, não conseguiu lidar com ele.

Ainda estou processar essa história e o tanto que senti pela protagonista.

Márcia 25/05/2023

Entre o amor e o status
Trata-se de um romance de costumes que traz como pano de fundo a vida social dos Estados Unidos, em especial Nova Iorque, do início do século XX.
Lily Bart, a protagonista, é uma mulher de beleza extraordinária, que ficou órfã de pai e mãe e foi morar com a tia e, apesar de não possuir riquezas, é membra de uma das famílias tradicionais de Manhattan, o que dá a ela acesso aos mais altos círculos sociais.
As mulheres solteiras, naquele contexto social, viviam em busca de um bom casamento, ou seja, com homens de alto poder executivo e de boas famílias, que dessem a elas a segurança de um bom futuro.
Lily se vê nesse contexto, com vários pretendentes ricos, mas indecisa em relação ao casamento, que no fundo, desejava ser por amor; mas é contraditória nas suas ações, já que não media esforços para se manter na alta classe social, muitas vezes se endividando e aceitando favores de homens.
A mulher da época precisava ser distinta, com uma reputação ímpar, devido a moralidade impregnada na sociedade, algo que era bem tênue, já que uma simples fofoca acabaria com a sua vida, independente da veracidade dos fatos. E foi o que aconteceu com Lily. Vemo-la passar por diversos momentos, desde o seu abrilhantamento nos grandes salões, ao seu definhamento enquanto pessoa.
O livro escancara o machismo e a futilidade da alta sociedade da época e nos mostra o quão difícil era ser mulher naquele contexto.

Andrea170 09/05/2023

Emocionante
Leitura de tirar o fôlego, densa e profunda, escrita com maestria e de ótima tradução. Muito emocionante.

Beatriz.Alves 17/04/2023

A casa da alegria
Livro lindo, polêmico,histórico, com várias nuances a serem descobertas.A leitura nos põe diante de realidades opostas e hipócritas de uma sociedade fútil e superficial do início do século XX nos EUA.

Livia M. 19/03/2023

Intrigas, desencontros e mal-entendidos.
Quem não se comunica se trumbica.
Mesmo com a repugnante pressão da sociedade torcemos por finais felizes. E quando eles não vêm a tristeza nos inunda de desesperança.
Pobre Srta. Lily Bart.
Rica Edith Wharton.
Talvez eu simplesmente esteja aprendendo a ler clássicos ou realmente sua escrita seja mais fluida.
Qual seja, grande romance!

#voltaaomundoem7clássicos
3/7
Estados Unidos

Ina 09/03/2023

Por ser um livro mais antigo a escrita é um pouco mais demorada para ler, só que não tira o valor dessa história maravilhosa, é mto boa mesmo saber da vida da lily e como ela sobreviveu naquele tempo e naquela sociedade.

Pericinoto 25/01/2023

A casa da alegria - Edith Wharton
Até onde poderia ir uma mulher para garantir sua posição social?
A história mostra a alta sociedade nova-iorquina no início do século XX e suas convenções sociais.
Aborda o papel da mulher jovem, que basicamente se resumia a encontrar um marido rico e fazer um bom casamento, que garantisse sua permanência nas altas rodas dessa sociedade.