Amor, Opressão e Liberdade

Amor, Opressão e Liberdade Ricardo de Moura Faria




Resenhas - Amor, Opressão e Liberdade


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CuraLeitura 05/01/2019

Resenha do blog CuraLeitura
Amor, Opressão e Liberdade continua exatamente onde o primeiro volume terminou.

Começamos com Celina e os filhos indo ao enterro do marido Afonso e todas as dificuldades burocráticas para se conseguir a pensão e o seguro de vidas (algumas coisas atualmente continuam com a mesma morosidade, infelizmente).

Neste período complicado ela tem o apoio de Toninho e os dois continuam sua relação. As crianças, Nelson e Ana Beatriz, gostam muito dele e até querem que a mãe o namore. Mas existem dois empecilhos para Celina oficializar o relacionamento: o primeiro é que Toninho, apesar de gostar dos filhos dela, deseja ter os seus próprios filhos, e Celina, aos 38 anos e com os filhos quase criados, não deseja voltar a viver tudo de novo; o segundo empecilho é que Toninho é muito machista e possessivo e vai contra tudo aquilo que ela viveu com Afonso, toda a liberdade que o falecido marido lhe dera.

Paralelo aos encontros tórridos de amor, temos uma narrativa dos acontecimentos dentro e fora do Brasil, como golpes, guerras, presidentes eleitos, inflação... E, em 1972, a Copa do Mundo.

"Celina começava a entender a razão de Afonso criticar tanto o futebol. Estava difícil para ela compreender como as pessoas davam mais importância aos jogos, enquanto fatos de maior gravidade política estavam acontecendo. Esse foi um tema de conversa dela com Nelson, porque tocar nesse assunto com Toninho era perda de tempo."
p. 110

Com o passar do tempo, Celina resolve terminar tudo com Toninho, pois suas personalidades e desejos para o futuro são incompatíveis para levá-los a um casamento.

Enquanto o tempo passa, acompanhamos o crescimento do Nelson e da Ana Beatriz e suas descobertas amorosas e sexuais.

Enquanto o Nelson é aluno dedicado e ingressou na universidade de História para seguir os passos do pai como professor, Ana Beatriz é desligada dos estudos e passa "nas coxas", como ela mesma diz.

Os dois, apesar de bem carismáticos, possuem personalidades totalmente diferentes: enquanto o Nelson é tranquilo, focado e caladão, a Bia é agitada, alto astral e "bocuda" - totalmente indiscreta. O que me rendeu boas risadas.

O ponto alto do livro, para mim, foi a forma como o autor introduziu os assuntos históricos da época mesclando com a narrativa do cotidiano das famílias, através de notícias em jornais, na TV e em revistas. Uma forma diferente e interessante de ver os acontecimentos e como isso afetou a vida da população.

O livro é pequeno e, como no primeiro, a escrita do Ricardo nos prende desde a primeira página. Apesar de ser um livro sobre liberdade sexual e ter bastantes cenas de sexo, nós temos uma história se desenrolando por trás, o livro não é focado somente no sexo, o que para mim foi excelente.

O material utilizado na confecção do livro é de excelente qualidade, melhor do que o do primeiro. As folhas são grossas e amareladas, com fonte e espaçamento bons, que proporcionaram uma leitura confortável e rápida. A capa é lindíssima, um luxo!

É uma leitura que eu recomendo, principalmente pelo conteúdo histórico e por nos dar uma visão mais ampla sobre a nossa liberdade, de corpo e de alma.

site: www.curaleitura.com.br
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Daya 25/06/2018

Eu tinha colocado na resenha do livro anterior que não tinha gostado da traição do marido, mas depois entendi que não foi uma traição e sim um casamento aberto. O marido contou para a esposa a sua vontade de se relacionar com outra pessoa e ela aceitou que ele mantivesse um relacionamento fora do casamento... Ele ainda a incentivou a fazer o mesmo! Eu não sou muito adepta a essas liberdades, mas quem quer seguir assim e aceita, então seja feliz!!


O primeiro livro termina com uma tragédia para a família e agora vamos acompanhar a vida de Celina e os seus dois filhos. O começo da história me deixou um pouco abalada, porque passei por algumas situações parecidas e me fez lembrar um pouco do ocorrido. Mesmo assim continuei a leitura e queria saber como Celina lidaria com todos esses acontecimentos. Quem sabe tiraria algum aprendizado?

Celina passou e continuou passando por momentos marcantes. Foi obrigada a aprender tomar decisões sozinhas, lidar com as despesas da casa e com a criação dos filhos. Com a sua nova realidade, mostrou ser uma mulher forte e decidida, mesmo depois de todos os acontecimentos que poderiam deixar abalada e quem sabe entrar em uma depressão.

Foi muito bom acompanhar o crescimento das crianças, tornando adolescentes e depois dois jovens, que com certeza o pai sentiria orgulho do que eles se tornaram. Mas a filha, Bia, deu um certo trabalhinho para a mãe, deixando muitas vezes de cabelo em pé rs. Muitas vezes fiquei me questionando como seria a minha reação se estivesse no lugar da Celina, só não sei se tomaria as mesmas decisões. Porque precisaria de muitaaaa paciência, mas o amor que sentimos pelos filhos é tão grande que consegue nos transformar.

O autor não deixou de trazer momentos marcantes no final da década de 70 e início de 80. Mostrando a continuação da repressão política que o Brasil vivia na época da ditadura militar e a sua extinção, além da crise econômica que a população estava passando.


O autor manteve a narrativa detalhista, mas não se tornando cansativa e não deixar de citar que é um romance com algumas cenas eróticas.

site: http://www.conchegodasletras.com.br/2018/04/cantinho-da-daya-amor-pressao-e.html
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Conchego das Letras 16/04/2018

Resenha Completa
Eu tinha colocado na resenha do livro anterior que não tinha gostado da traição do marido, mas depois entendi que não foi uma traição e sim um casamento aberto. O marido contou para a esposa a sua vontade de se relacionar com outra pessoa e ela aceitou que ele mantivesse um relacionamento fora do casamento... Ele ainda a incentivou a fazer o mesmo! Eu não sou muito adepta a essas liberdades, mas quem quer seguir assim e aceita, então seja feliz!!





O primeiro livro termina com uma tragédia para a família e agora vamos acompanhar a vida de Celina e os seus dois filhos. O começo da história me deixou um pouco abalada, porque passei por algumas situações parecidas e me fez lembrar um pouco do ocorrido. Mesmo assim continuei a leitura e queria saber como Celina lidaria com todos esses acontecimentos. Quem sabe tiraria algum aprendizado?



Celina passou e continuou passando por momentos marcantes. Foi obrigada a aprender tomar decisões sozinhas, lidar com as despesas da casa e com a criação dos filhos. Com a sua nova realidade, mostrou ser uma mulher forte e decidida, mesmo depois de todos os acontecimentos que poderiam deixar abalada e quem sabe entrar em uma depressão.



Foi muito bom acompanhar o crescimento das crianças, tornando adolescentes e depois dois jovens, que com certeza o pai sentiria orgulho do que eles se tornaram. Mas a filha, Bia, deu um certo trabalhinho para a mãe, deixando muitas vezes de cabelo em pé rs. Muitas vezes fiquei me questionando como seria a minha reação se estivesse no lugar da Celina, só não sei se tomaria as mesmas decisões. Porque precisaria de muitaaaa paciência, mas o amor que sentimos pelos filhos é tão grande que consegue nos transformar.



O autor não deixou de trazer momentos marcantes no final da década de 70 e início de 80. Mostrando a continuação da repressão política que o Brasil vivia na época da ditadura militar e a sua extinção, além da crise econômica que a população estava passando.



O autor manteve a narrativa detalhista, mas não se tornando cansativa e não deixar de citar que é um romance com algumas cenas eróticas.



site: http://www.conchegodasletras.com.br/2018/04/cantinho-da-daya-amor-pressao-e.html
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