Aqueles que queimam livros

Aqueles que queimam livros George Steiner




Resenhas - Aqueles que Queimam Livros


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Elizabeth 05/02/2024

Livros
Precisamos não só ler, precisamos compreender o que estamos lendo. O saber porque esta sendo lido e escrito. Para que os livros nos são entregues, a importância do que fazemos com a nossa possibilidade de lee.
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Gabrielli 25/11/2023

Ótimos ensaios
O livro reúne três ensaios bem interessantes sobre o livro, a leitura, a história, os novos rumos dos leitores. Bem reflexivo e muito bem escrito!
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denis.caldas 31/10/2023

Uma ode aos livros e aos seus leitores
O livrinho é dividido em três partes, onde o autor filosofa um pouco sobre a leitura de livros, sobre as mudanças que ocorrem em uma pessoa a partir da leitura de um único exemplar convincente e como ideologias divinas e humanas dependeram da escrita para ter uma estrutura de poder e convencimento; tanto que o autor ensina que, a palavra autoridade tem a mesma raiz de autor, por exemplo, no campo científico se você não tiver escrito artigos e livros, como "autor", você nunca terá autoridade. Também discorre como a leitura sempre foi um privilégio, pois a humanidade sempre teve que ser prática e nunca teve tempo de ler, exceto os estudiosos bancados por mecenas ou os aristocratas, que tinham um séquito de serviçais para manter as bibliotecas limpas e o seu cantinho de leitura impecável longe do frenesi da turba (1. Aqueles que queimam livros).

Em 2. Povo do livro, o autor usa aquela alcunha no Alcorão onde Maomé escreve que os judeus são o povo do Livro, ou seja, a Bíblia, para demonstrar que a identidade criada pelos israelitas vieram da tradição escrita e estudada em livros (papiros), ao contrário da tradição grega oral em Sócrates e Platão, que mais fala e discute do que escreve, embora Aristóteles tenha escrito. Uma coisa que não concordei foi o autor dizer que Jesus possivelmente tenha sido iletrado, pois os Evangelhos foram escritos por terceiros e que somente há uma alusão da escrita de Cristo quando Ele escreveu na areia. O autor frisa que Jesus pregava pela fala, usando de parábolas para que o povo iletrado apreendesse a mensagem; oras, mas não passagens em que Jesus ia à sinagoga aos Sábados pregar, era tratado como Rabi (mestre) e se utilizava dos papiros para ler aos presentes? Então, de fato Jesus usava a palavra falada para pregar às massas, mas usava a palavra escrita para ler, interpretar e conversar com os Doutores da Lei.

Em 3. Dissidentes do livro, o autor atravessa muitos povos que usavam a escrita, mas também discorre como a Igreja Católica tinha o poder proibindo a leitura popular da Bíblia, mas veio um reformista (Lutero), junto com o avanço da impressão (Gutenberg), popularizá-La e promover a discussão de dogmas e tradições impostas pelo poder papal.

Enfim, é um livrinho pequeno que faz a gente pensar e apreciar o nosso hobby querido que nos une aqui no Skoob: o livro e as suas leituras.
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Pumps 29/10/2023

Mediano.
Leitura rasa,confusa,com muitas citações externas,muitas delas desconhecidas.Leitura arrastada,pouco interessante para mim.Tinha tudo para ser mais interessante,a meu ver.
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Tuyl 16/10/2023

Traz uns conceitos interessantes, porém, além de ser muito acadêmico, na minha opinião trouxe muitos problemas, mas nenhuma indicação de como superá-los.
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Lopeslinda 03/10/2023

Um soco na cara, achei a escrita muito fluida e tranquila, leitura boa, super recomendo pra qualquer faixa etária de idade
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Cris 13/07/2023

13.07.2023
Livro curto, mas cheio de conteúdo. São três ensaios intitulados: 1) Aqueles que queimam livros que fala sobre a relação do ser humano com o livro, que cada um sente ou interpreta diferentemente do outro, sobre hoje, estar mais escasso as pessoas que leem no silêncio e tendo um tempo só para si, sobre o aparecimento do livro digital, etc; 2) O povo do livro que aborda a relação do povo judeu e o livro e literatura, as religiões e o livro. 3) Os dissidentes do livro que aborda a censura dando como exemplos Púchkin, Pasternak, Bródski, Joyce e que as obras ficam na mente de quem as leu como Emma Bovary de Flambert, Comedia Humana de Balzac. Gostei bastante, principalmente dessa citação: "Onde se queimam livros, acaba-se queimando pessoas."
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Erick233 10/07/2023

A MAIS CATASTRÓFICA DAS PREVISÕES PARA O MUNDO LITERÁRIO
Em seu breve ensaio Aqueles que queimam livros (Ceux qui brûlent les livres), George Steiner dá voz à uma previsão alarmante para o mundo erudito: " 'A arte da fabricação dos livros', proclama o MIT, 'estará tão superada em 2020 como hoje está a arte do ferreiro'. Claro, o livro como o conhecemos continuará a ser publicado, assim como se continuou a fazer manuscritos por quase oitenta anos após Gutemberg. Mas estará cada vez mais circunscrito ao âmbito estético e literário".
2020 já passou faz tempo, e ainda nos vem aquela leve suspeita de uma profecia que não se sabe se já se cumpriu, apesar dos duvidosos exemplos em contrário.
Talvez, realmente, não queiramos ver o óbvio. Esta sociedade pós-literária já está consolidada diante de nossos olhos com a clareza da luz meridiana, e estejamos tão isolados em nossa 'fuga mundi' que não percebemos isso.

Sem sombra de dúvidas, ingressamos em uma sociedade onde a narrativa oral já superou a escrita. Há uma dura realidade que, o homem de letras, não quer reconhecer: o ato que para ele, parece conter o grande segredo do progresso humano, está cada vez mais marginalizado. A imposição maciça de redes sociais como Kwai, Tik Tok, as mensagens de voz instantâneas, nos deram mostras de uma sociedade predominantemente oralizada, onde o audio-visual tornou-se o principal componente da comunicação, e o escrito, nada mais que uma forma obsoleta restrita a uma pequena parcela da sociedade. Ser alfabetizado tanto faz nesta estranha sociedade "pós-contemporânea".

Uma atividade tão menosprezada como a escrita, tornou seus portadores mais geniais, quase mártires de uma causa perdida: ele devota-se a uma atividade, que sabe, de antemão, terá pouquíssimos apreciadores. E, apesar disso, ele prossegue em sua luta inglória.
Às vezes penso que estamos lutando em vão contra o "novo" que já triunfou.
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Tati 07/06/2023

Os livros são a chave do acesso para nós tornarmos melhores.
Médio otimista: os livros são a nossa chave de acesso para nos tornamos melhores do que somos. É o que discute em Aqueles que queimam livros.
Segundo o autor, é inquestionável a capacidade da leitura de produzir uma transcendência intelectual, responsável por suscitar discussões, alegorizações e desconstruções sem fim. Tanto, que um livro pode sobreviver em qualquer parte nesta terra, envolvo em um silêncio inquebrantável, e a qualquer momento é possível que seja ressuscitado.
O encontro com o livro que vai mudar a nossa vida, pode ser completamente casual. O texto que nos converterá a uma fé, nos fará aderir a uma ideologia, dará à nossa existência um fim e um critério, podia estar ali a nos esperar na estante dos livros em promoção, dos livros usados e em desconto. Segundo o humanista, possivelmente até empoeirado e esquecido, na estante exatamente ao lado do livro que procurávamos. O capítulo- Aqueles que queimam livros é o melhor do livreto pode acreditar!
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Karen 25/03/2023

Nem revolucionário, nem inovador
Livro curto que traz uma breve (brevíssima) história dos livros e reflexões sobre o porque de sua importância e relevância no mundo.
Bem como sobre a força e o incômodo neles presentes em ditaduras e democracias.
Ainda com reflexões sobre limites, censura e o "politicamente correto".
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Aline164 09/12/2022

Muitas citações e previsões que não estão vingando
Nos três ensaios sobre leitura, o autor não apresenta nada de novo (foram escritos entre 1999 e 2001).
Há muitas citações e uns devaneios (não gosto de autores que citam vários outros em vez de desenvolver suas próprias ideias e opiniões) sobre o "futuro do livro". O autor implica com o fato de os jovens lerem ouvindo música (não vejo qual o problema? inclusive tem uma playlist maravilhosa no Spotify feita para leitores) e em algum momento afirma que, no futuro, apenas livros da "alta literatura" serão publicados - não sei como as pessoas leram isso, mas é de um elitismo absurdo. E ainda bem que está acontecendo exatamente o contrário: publicações de tudo quanto é tipo, para todo tipo de leitores. Quem quer ler Julia lê Julia, quem quer ler Nietzsche lê Nietzsche e tá tudo certo. Todo leitor tem o direito de ler o que quiser, da forma que quiser, inclusive ouvindo música. :)
Senti um leve temor (mais que entusiasmo) pelas novas formas de leitura que estavam surgindo na época, como e-books. Tudo bobagem. Acredito que não importa o suporte do livro, o que importa é o conteúdo. E torço para que cada vez mais haja bibliotecas públicas on-line acessíveis a todos!
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Cleuzita 22/10/2022

Três ensaios sobre os livros, os leitores e as leituras.
Livro de não ficção potente e relevante. Em vários momentos dos textos passado e futuro se unem sobre a realidade atual do livro, seja no papel, no digital, ou como cada geração se relaciona com o objeto livro e seu conteúdo. Se tiver a oportunidade, não deixe de ler essa obra.
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Gloryane.Rezende 11/09/2022

Aqueles que queimam livros
Sinopse: Aqueles que queimam livros, que banem e matam os poetas, sabem o que fazem. O poder indeterminado dos livros é incalculável?. Para Steiner, porém, o pessimismo da análise da história da humanidade tem um remédio otimista: os livros são a nossa chave de acesso para nos tornamos melhores do que somos.

Definitivamente, tamanho não é documento no caso desse livro!

?Essa coletânea de três ensaios (publicada entre os anos 1999 e 2001) escrita por Steiner - um dos maiores críticos literários do século XX.

?Um livro pequenino, mas de muito valor quanto às reflexões proporcionadas. Fica a dica para quem se interessa por essas reflexões sobre livros, a relação dos povos com o texto escrito e sua valorização na sociedade.
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Mari 13/08/2022

"Nossa verdadeira pátria não é um pedaço de terra cercado ou defendido por armas (...) Nossa verdadeira pátria sempre foi e sempre será um texto."

Esse pequeno livro reúne três ensaios sobre os livros e a importância dos escritos dentro da sociedade.
Achei muito interessante a reflexão sobre o futuro dos escritos numa era tão tecnológica e instantânea como a nossa.
Muitas vezes somos levados pela pressa do mundo e buscamos formas alternativas de "encaixar" o livro na rotina, seja com um resumo para conhecer a obra de maneira superficial ou com um audiobook durante o trajeto até o trabalho.
Contudo, os livros sobrevivem, pois "enquanto um texto sobrevive, em algum lugar desta terra, ainda que em silêncio ininterrupto, é sempre capaz de ressuscitar".
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