Justiça Ancilar

Justiça Ancilar Ann Leckie




Resenhas - Justiça Ancilar


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Lara Reis 17/07/2023

Ópera Espacial com intriga política
O livro tem um conceito muito interessante, que são as ancilares em questão. As ancilares são soldados-cadáver, reanimados com tecnologia e controlados com uma IA, que conecta a nave a qual pertencem a todos os corpos dos ancilares. A pergunta de "o que aconteceria se a nave fosse destruída?" é o que norteia a Breq, personagem principal, que procura vingança pelo que ocorreu quando a nave que era, a Justiça de Toren, e todos seus outros corpos ancilares, são destruídos.

A leitura foi muito boa, com personagens interessantes e uma dose boa de intriga política, além de bons momentos de ação. Como todo sci-fi, leva um momento para se acostumar com os termos e conceitos introduzidos pela autora. No mais, achei uma leitura excelente para quem procura um sci-fi focado nos personagens.
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cristian_yuri 10/05/2023

Melhor livro que comprei por 27 dinheiros!
Comprei esse livro de forma aleatória para me distrair dos meus dias...

Confesso que nas primeiras 100 páginas eu fiquei boiando na maioria das vezes, razão disso seria a subversão do gênero no texto que é um dos aspectos mais interessantes do livro e a história alternando em passado e presente a cada capítulo.

Acompanhamos a história de Breq, uma inteligência artificial que - antes era uma grande nave que possuía vários corpos auxiliares e poderia estar em vários lugares ao mesmo tempo, agora sendo apenas um corpo em busca de sua vingança.

Mas... se Breq possuía vários corpos com a mesma consciência, todos esses corpos seriam Breq, então um deles não poderia ser corrompido sem que a consciência principal ou todos os outros percebessem... Não é?

Com uma leitura totalmente envolvente, uma escrita fluída e um universo (personagens, ambientes, culturas) inteligentemente construída, essa space opera com certeza irá encantar todos os fãs de ficção científica.

Me entristece saber que esse livro ainda não tem continuação traduzida.
Lora_Bee 05/01/2024minha estante
Eu fiquei tão chateada pq comprei o livro por 27 reais e depois lançaram a continuação, só que com outro projeto gráfico ?


cristian_yuri 05/01/2024minha estante
Eu comprei por esse mesmo valor e me encontro na mesma situação KKKKKKKK




livrosepixels 24/04/2023

Deu um passo maior que a perna, e caiu.
Este livro era um dos mais esperados lançamentos da editora pelo fandom de ficção científica. É o livro de estreia da autora, mas que já chegou dando tiro, porrada e bomba no gênero: além de ter um universo incrivelmente fascinante e complexo, a autora buscou construir um império diferente, a começar pela língua. Aqui todo mundo é referenciado ao artigo e pronomes femininos (ela/dela, a, etc). Basicamente a autora subverteu o padrão da sociedade hoje, onde o comum utilizado é o artigo masculino, mesmo quando há presença feminina em grupos.

Isso não incomoda em parte alguma, pelo contrário, é bastante interessante ter essa perspectiva linguística. O que incomoda no livro mesmo é a lentidão da narrativa e a confusão em entender quando a AI da nave tá em um ponto ou outro da narrativa.

O universo é instigante e bem construído, tem uma trama política bem estruturada e acredito que se fosse jogado em mãos habilidosas poderia virar um ótimo filme ou série de tv. Mas a história do livro deixou a desejar mesmo.

Há muita informação sendo jogada para o leitor ao mesmo tempo, dificultante o leitor a se situar dentro da narrativa. Além disso, a personagem que é uma AI de uma nave espacial é praticamente onipresente, ou seja, está em vários locais ao mesmo tempo, então acaba misturando vários arcos narrativos e momentos, com a ideia de construir algo maior, mas que no fim chega bem difícil de sintetizar.

Apesar da nota que eu dei, é um livro bom e que tem uma proposta nova, mas que não agrada pelo excesso de subtramas que tenta amarrar. Infelizmente para mim não deu. Quem sabe uma releitura, agora depois de uns 5 anos faça eu gostar do livro?

[RESENHA ORIGINAL POSTADA NO IG ESTANTE X EM 2018]

site: https://www.instagram.com/estantexbooks/
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Victor 25/01/2023

Difícil de entender no início, confuso de aceitar no final
"Justiça Ancilar" é um dos livros que consigo resumir de forma cômica em algumas linhas, de maneira que, as pessoas acabem perguntando: "Ahn?"

Ann Leckie resolve escrever um livro sobre a consciência de uma ex-nave de combate, da qual, tem uma preferência amorosa um tanto quanto diferente, tentando encontrar um meio de sobreviver no universo rico e bem detalhado enquanto tenta achar uma maneira de acabar com uma ditadora bipolar que tem uma compulsão por acabar consigo mesma.

Realmente, Ann Leckie é uma das minhas escritoras favoritas, espero que ela lance "Espada Ancilar" logo no Brasil.
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Beatriz Carrijo 24/01/2023

Q livro foi esse!?
O livro é bom mas é muito lento e confuso e eu demorei muito pra ler além dos personagens da trama são meio apáticos
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Eduardo Mendes 30/12/2022

Ideias originais
Imagine uma nave espacial narrando a sua própria história. Imagine agora que esta mesma nave possui corpos auxiliares (naves ou corpos com implantes eletrônicos) que são controlados por ela e podem estar em vários lugares ao mesmo tempo.

Justiça Ancilar, lançado em 2013 pela americana Ann Leckie, é uma obra repleta de ideias originais e vencedora dos principais prêmios de ficção científica e fantasia em 2014, faturando os prêmios Hugo, Nebula e Arthur C. Clarke Award.

A obra é uma space opera um tanto complexa que assusta o leitor num primeiro momento. Acompanhamos a história de Breq; uma inteligência artificial que é uma espécie de consciência de uma nave espacial. Essa consciência é dividida e controlada por Breq em dezenas de ancilares (auxiliares). Ou seja, Breq é uma IA que comanda ao mesmo tempo diversas naves e servos através de implantes corporais. Eu falei que era complexo, né?

As primeiras 100 páginas são bem complicadas, o leitor fica perdido tentando se situar no universo apresentado pela autora. A trama é narrada em dois momentos, no passado, quando Breq ainda era a nave “Justiça de Toren” e sofre uma traição; e no presente, com a jornada da protagonista num corpo humano em busca de vingança. Porém, uma vez que você passa pela estranheza inicial, o livro fica mais envolvente e dinâmico.

Outra característica marcante é que como a protagonista é uma inteligência artificial, o enredo é apresentado e narrado com neutralidade de gênero, que é explicada por Breq logo no começo: “As Radchaai não ligam para gênero, e a língua que falam - minha própria primeira língua - não marca gênero de forma nenhuma. A língua que estávamos falando agora marcava, e eu podia criar encrenca para mim mesma se usasse as formas erradas”. Acompanhar a protagonista tendo que lidar com línguas que marcam gênero e confundindo o gênero de seus interlocutores é bem divertido.

Não indico o livro aos que não tem muita familiaridade com universos imaginados por Isaac Asimov, Ursula Le Guin, Arthur C. Clarke e outros mestres da ficção científica.

site: https://jornadaliteraria.com.br/justica-ancilar/
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Janaina 29/10/2022

Em 1° lugar, fora, Bozo!
Esse foi o livro que escolhi para tentar me distrair dessa última semana de 2° turno e manter a minha sanidade.
Foi um leitura difícil de acompanhar, pela própria estrutura da estória, suas idas e vindas no tempo, mas tbm pelo aspecto do gênero usado, o que era exatamente o que eu precisava nesse momento.
Achei a subversão do gênero no texto uma das coisas mais interessantes que já li recentemente, mas não só. A autora aborda temas como consciência e luta de classes, meritocracia e organização social de uma maneira bastante original.
Recomendo.
Helô Kleine 17/09/2023minha estante
Obrigada pela resenha!! Por conta dela resolvi ler o livro! ?




Osmar 28/10/2022

Diferente
A obra tem como mérito a novidade. Às vezes, o autor nos obriga a uma imersão mais profunda, uma suspensão da descrença maior, e este é um desses casos. O título do livro é o nome da(o) protagonista, pois é a consciência de uma nave espacial a "Justiça de Toren", a de maior porte no império Radch (transportadora de tropas) colocada em um dos seus corpos "auxiliares" no caso Breq. No império onde é situado esta ópera espacial os gêneros são indefinidos, ou pelo menos, não se utilizam gêneros na linguagem normalmente, mesmo quando o gênero do interlocutor seja claro, acho que é considerado como uma espécie de etiqueta de boas maneiras. Por conta disso, em todas as situações se utiliza pronomes femininos por 'default'. Breq é o ultimo corpo auxiliar que a Justiça de Toren possui, pois houve uma traição e consequente sabotagem. Eis que Breq agora está numa jornada para descobrir o quê aconteceu e realizar a sua vingança. Eu gostei muito, gosto de que me apresentem coisas novas, narrativas não lineares, multi-consciência etc. Faço o alerta que não é para todo tipo de leitor. Dei cinco estrelas pela novidade, a história é boa, e eu tive muito entretenimento; entendo porém que está longe de ser perfeita. Acho que a Editora Aleph abandonou a trilogia o que considero um dado importante de se compartilhar também. Como eu gostei muito terei que ler a trilogia na edição em inglês (fazer o quê)
skuser02844 03/05/2023minha estante
A Aleph anunciou que vai lançar o segundo esse ano


Osmar 05/05/2023minha estante
Obrigado pela informação Wanessa




Eduarda 15/03/2022

Sai da minha zona de conforto
Livros de ficção-científica pra mim são bem mais complicados pois é um novo universo que eu tô explorando, então fica difícil de eu imaginar as cenas, ou até entender o que tá acontecendo mesmo, que foi o caso. Fiquei confusa em várias cenas, a minha imaginação até que fluiu bem mas o que pegou mesmo é o livro ser bastante lento. A leitura é bem devagar, cheguei na metade do livro e a personagem ainda não tinha avançado no objetivo. A história do livro é interessante, até pq a personagem é uma nave, mas eu não tive essa fluidez. Eu continuaria os dois últimos livros, porém ainda não foram lançados no Brasil, e quando lançar eu espero que os próximos livros consigam avançar bem na continuação. Eu deixo passar porque é o primeiro livro, e geralmente o primeiro livro de uma sequência é entediante.
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Amanda3913 21/02/2022

Aleph sempre me conquista!
“As radchaaid não ligam muito para gênero, e a língua que falam – minha própria primeira língua – não marca gênero de forma nenhuma.”

Como eu amo ler ficção científica! Mesmo com algumas falhas, gostei da experiência.
Justiça Ancilar é o livro de estreia da autora Ann Lecckie, sendo este o primeiro da trilogia Império Radch

O enredo tem ótimas batalhas, sendo pra mim as melhores partes do livro, boas reviravoltas, mostrando a capacidade incrível  da autora em seu livro de estreia. Gostei bastante da forma com que as inteligências artificiais são abordadas, sendo capazes de controlar a nave e ainda ter partes humanas. Em algumas partes, entretanto, o livro me deixou confusa na questão do gênero, mas achei supeeeer inovador.

A história é narrada em dois pontos, no passado, quando Breq ainda era a Justiça de Toren, e no presente, com a jornada de Breq e Seivarden em busca de vingança. Não vou mentir, as primeiras cem páginas do livro são realmente complicadas. Até você assimilar tudo, e entender quem é quem, leva um tempinho.

Mas como nem tudo são flores, o enredo tem suas falhas, tornando- se lento e cansativo em diversas partes. Além disso não gostei tanto da ação final, porém pretendo continuar a leitura. Uma dica que dou é fazer anotações ou não ficar muito tempo sem ler o livro, pois é fácil se perder na história.

site: https://www.instagram.com/segredoparalelo/
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P. 26/12/2021

Essa space opera trabalha com tantos tropos clássicos de sci-fi de forma inovadora que é absolutamente essencial sua leitura se você gosta do gênero. Acho que grande parte dos reviews negativos aqui se dão, na verdade, pela falta de contato prévio com mídias que lidam com os temas de IA, Super-Impérios, clonagem (e os problemas de identidade a partir disso) e afins, e isso acaba tornando a leitura muito mais confusa do que deveria.
Longe de cair no clichê, a cultura do Império Radch não evoca aquela imagem de pura limpeza e estética da apple que se repete muitas vezes; é orgânico, seja pelos "soldados-cadáveres", o chá, as luvas e intrigas palacianas entre as casas de diferentes status. O gênero, religião e linguagem são abordados de forma muito bem pensada, e ressaltam mais ainda a narrativa pluricultural que se desenvolve num universo expandido dessa forma.
É, entretanto, um livro em grande parte muito sóbrio, devido à sua própria narradora, mas as nuances e características de todas as personagens estão sempre presentes e criam uma teia de relações muito interessante de acompanhar. O ritmo do início do livro é quase cinematográfico, e as mudanças de ponto de vista temporal geram uma espécie de quebra cabeças sendo montado na sua frente enquanto você lê.
Recomendo muito especificamente pra quem curte divagar no pensamento sobre consciência de IAs, humanidade e identidade.
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Andre.Rios 23/11/2021

Uma nave tem desejos?
Que história criativa!! Uma IA que controlava uma nave e todos os soldados e tripulantes da mesma agora se vê presa apenas a 1 ponto de vista de um de seus soldados, e a IA agora quer vingança.
Espero q lancem logo os outros da série em português!!
Osmar 28/10/2022minha estante
Caro André. Acho que a editora Aleph não irá continuar a trilogia. As opções para poder seguir com a série são lê-las em outra língua que você saiba, ou que outra editora se interesse.


livrosepixels 24/04/2023minha estante
Osmar, agora que a Aleph se lançou a uma nova fase, com mais obras escritas por mulheres (que convenhamos, está feio pra Aleph mesmo não ter autoras, com tantas autoras boas por ai) eles falaram que vão publicar a continuação




stella87 18/11/2021

uma leitura diferenciada!
um livro diferente com uma proposta inovadora! adorei acompanhar os personagens e entender mais sobre o rico mundo em que vivem, além de sua política e história!
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Cafe_Fili 29/09/2021

História bem desenvolvida e ótima escrita.
Um ótimo livro, so tive um pouco de dificuldade de ganhar ritmo na leitura. Exige um pouco de atenção, pois a quantidade de informação e a maneira que a autora escreve é um pouco diferente (bem temático na verdade), depois que vc acostuma vai bem. A questão do gênero tbm dificulta no início, mas acredito que a ideia era essa.
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