Lute como uma Garota

Lute como uma Garota Laura Barcella...




Resenhas - Lute como uma Garota


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Wilderlane Oliveira 29/05/2021

Uma importante contribuição para exemplificar casos de mulheres que estiveram à frente de seu tempo e lutaram para conquistar novos espaços na sociedade machista.
A parte inicial nos apresenta 45 mulheres estrangeiras e na segunda parte 15 mulheres brasileiras.
Os casos apresentados reforçam que ainda há muito a ser co questão para que efetivamente haja a igualdade de gênero.
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Ayumi.kimura 07/09/2023

Relata a luta de grandes mulheres feministas ou não, contra a guerra sobre machismo, racismo e desigualdades de gêneros. Uma leitura necessária para todos. Vi histórias incríveis e de várias mulheres da qual eu não tinha conhecimento. Vale muito a pena a leitura.
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Queria Estar Lendo 19/01/2019

Resenha: Lute como uma Garota
Lute Como Uma Garota - 60 Feministas que Mudaram o Mundo, de Laura Barcella e Fernanda Lopes, publicado pela editora Cultrix, é um compilado dos perfis de famosas e influentes feministas do mundo e também do Brasil, que apresenta muitas mulheres que não chegamos a ouvir sobre - e também que nunca pensamos como divulgadoras do movimento.

Comprei Lute como Uma Garota assim que o vi pela primeira vez, no estande do Grupo Editorial Pensamento na Bienal. A principio, pensei que ele seria um livro muito básico e talvez até raso. Cheio de informações que eu já tinha. Mas foi muito diferente disso.

Na primeira parte, o livro nos apresenta 45 mulheres ao redor do mundo (em grande maioria americanas e britânicas) que influenciaram, divulgaram e ofereceram sua plataforma para falar de feminismo e igualdade de gênero e racial. Entre elas temos estudiosas e ativistas como Angela Davis, Florynce Kennedy e bell hooks, e também temos artistas como Yoko Ono, Madonna e Beyonce.

Com um pequeno perfil nos explicando suas conquistas, suas origens e seu legado, Lute como uma Garota nos apresenta mulheres que não se deixaram abater pelo machismo e o sexismo e o patriarcado em suas áreas de atuação, e lutaram e escreveram e dominaram o mundo com a sua arte, provando o valor das mulheres e ajudando-nos a conquistar importantes direitos que (muitas de nós) hoje tomamos por garantidos e cotidianos - como o direito de não ser uma propriedade dos homens de nossa família, o direito de ter uma propriedade, trabalhar fora, votar, nos separar, estudar, entre outros.

E foi incrível conhecer mulheres que, eu aposto, levaria anos para descobrir se não fosse esse livro, como foi o caso de Amy Jacquer Garvey, líder radical do movimento feminista comunitário e do movimento pan-africano da década de 20; Shirley Chrisholm, a primeira mulher negra parlamentar nos EUA e a primeira mulher negra a concorrer a presidência; Judy Chicago, educadora, escritora e artista feminista que dedicou a vida a promover as mulheres no mundo da arte; e Shirin Ebadi, primeira pessoa no Irã e primeira muçulmana a ganhar o Prêmio Nobel da Paz, uma famosa juíza, ativista e advogada dos direitos humanos no Irã.

Mas a parte que mais gostei foi, definitivamente, conhecer as 15 feministas do Brasil que estão incluídas na sessão final do livro. Especialmente porque muito da referência, seja ela teórica ou não-acadêmica que eu tenho do feminismo, parte de mulheres não brasileiras (e mesmo não latinas) e sinto que perco um pouco com isso. Cada país tem sua especifidade de leis e direitos garantidos as mulheres, cada país representa um número em uma estatística diferente sobre violência de gênero e desenvolvimento humano, e por isso é necessário conhecermos as vozes que temos - e tivemos - no Brasil que ajudam a combater o machismo, sexismo e o patriarcado aqui dentro.

Embora eu tenha sentido que poderiam ter buscado mais feministas ativas ainda hoje, ou ainda ter incluído algumas artistas diferentes que fizeram tanto ou mais pelo feminismo (vale notar que o livro nem chega a mencionar nossa primeira presidente mulher), conhecer a história do movimento no país, que começou lá no século XIX com Nísia Floresta, foi muito importante. Francisca Senhorinha, Bertha Lutz e Adalzira Bittencourt, por exemplo, são nomes que eu nunca tinha ouvido e que tiveram contribuições enormes no país.

Francisca Senhorinha foi de extrema importância para o jornalismo feminino no Brasil - especialmente para a divulgação das ideias feministas e de emancipação feminina - com um jornal chamado O Sexo Feminino, que teve tiragem de 4 mil exemplares só nas suas primeiras 10 edições, e até Dom Pedro II e a Princesa Isabel recebiam ele.

Enquanto Bertha Lutz lutou por anos, e com afinco, pelo sufrágio feminino no Brasil - um movimento que conheceu ao estudar na Europa e tratou de trazer ao Brasil. Já Adalzira Bittencourt foi pioneira do registro da memória da mulher brasileira, começando a desenvolver o Dicionário Bio-bibliográfico de Mulheres Ilustreis, Notáveis e Intelectuais do Brasil. Embora só tenha conseguido publicar as letras A e B do dicionário, passou a vida divulgando a capacidade das mulheres de realizarem feitos valorosos, dignos e desafiadores. Ela também é autora de livros de ficção como: Sua Excelência: A Presidente da República de 2500, uma utopia/ficção científica na qual o feminismo venceu e livrou o país dos infortúnios causados pelos homens - obra que estou atrás até agora e, infelizmente, está difícil achar.

Como um todo, Lute como uma Garota é um excelente livro para quem está começando - ou já começou no feminismo - e quer conhecer mais das mulheres que vieram antes de nós e daquelas que estão lutando ao nosso lado para alcançar uma sociedade mais justa e igual.

Com nomes fortes e de peso no âmbito de pesquisadoras e divulgadoras - como Simone de Beauvoir, bell hooks, Audre Lorde, Angela Davis, Mary Wollstonecraft, Roxanne Gay, Djamila Ribeiro, Nísia Floresta, Sueli Carneiro - é, inclusive, um ponto de partida para conhecer a obra dessas mulheres e se aprofundar ainda mais na base, teoria e fundamentos do movimento feminista.

É uma leitura leve, rápida e de fácil compreensão, com notas de rodapé e uma bibliografia para que você mesma possa conduzir suas pesquisas quando terminar a leitura. Indico Lute como uma Garota para todos as mulheres, pois precisamos conhecer o nosso passado para formular o nosso futuro.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2019/01/resenha-lute-como-uma-garota-60.html
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naicaroline 23/01/2021

Que livro!! Com vários perfis de mulheres incríveis que marcaram, fizeram a diferença e inspiraram outras mulheres. Muito bom, incrível.
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tai.mobi 04/01/2024

Bom! Mas?
?me decepcionou um pouco o fato de chegarmos ao Brasil apenas em 64% da leitura. Visto que a bibliografia começa por volta de 80%, é mais frustrante ainda.
O leitor que vai aprofundar seus estudos entende que a referência na luta feminista é majoritariamente estrangeira. O que é um problema, visto que essas linhas de pensamento pouco ou quase não se aplicam na realidade nacional. Principalmente quando a maioria dessas referências são Estadunidenses, que é o caso da obra.
Numa das visitas que a Angela Davis fez ao Brasil ela questionou a audiência que a assistia perguntando o porquê de estarem lotando auditórios para vê-la uma vez que ela escrevia sobre os Estados Unidos, e o Brasil tinha Lélia Gonzales escrevendo sobre o Brasil.
E adivinha só? A Lélia não foi mencionada nessa obra.

Agora é aguardar um possível volume dois ??
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Thay Freitas 30/04/2018

O livro, que foi escrito por Laura Barcella e Fernanda Lopes, reúne sessenta feministas e grandes personalidades que nos mostrarão através dos seus legados, das suas histórias, realizações e frases empoderadas e inspiradoras a importância do papel na mulher na sociedade e o seu poder na busca por suas conquistas.

Uma seleção de nomes importantes que as autoras tiveram um inteiro cuidado em escolher. É possível através desse compilado, conhecer histórias de luta e força de mulheres de várias épocas diferentes. Muitos nomes com certeza já conhecidos, tão quanto atuais. Outros, se estendem além do tempo e perduram exaltando ainda mais a força que seus nomes carregam.

São 60 histórias de mulheres incríveis que carregam marcos em histórias ricas por seus feitos e efeitos. É um livro de muita representatividade, com personalidades que abrem caminho para novas gerações, instigando-os para a luta por seus ideais e deixando claro que qualquer um pode lutar por seu espaço, por seus direitos e pode sim, fazer a diferença. Estão entre os perfis, Madonna, Malala, Beyoncé, Alice Walker, Frida Kahlo, Simone de Beauvoir, etc.

Continue lendo em: http://sankasbooks.blogspot.com.br/2018/04/resenha-lute-como-uma-garota-60.html
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lolo 06/09/2020

60 feministas que mudaram o mundo
Esse é com certeza uma leitura para agregar e é sempre muito interessante poder ler sobre tantas mulheres que foram importantes de tantas maneiras diferentes e conhecer suas histórias e suas lutas que nos trouxeram até o nosso cenário atual.
Referente a leitura, é um livro fácil e muito leve, também um pouco superficial mas de maneira compreensiva, é só uma pequena apresentação a cada mulher e um resumo da sua história e conquistas.
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catxalciati 04/05/2020

Incrível!
Como já dito no título, são histórias de mulheres que fizeram parte de eventos feministas, contribuiram para um pensamento melhor, e até hoje são lembradas como heroínas. É incrível como o pensamento feminista vem de um tempo tão "antigo" do nosso e continua prevalecendo na nossa sociedade.
É a sensação de um orgulho inexplicável ao ler todas as conquistas e frases ditas por essas mulheres fortes e corajosas.
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Lucas.Augustinho 03/08/2021

Um livro muito legal e de leitura fácil e dinâmico. É muito interessante conhecer tantos nomes do feminismo e suas tantas contribuições.
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Ro Ximenes 10/08/2022

Grandes inspirações
Uma obra muito educativa, sobre mulheres que desafiaram todo o tipo de preconceito para fazer valer seus direitos ou até mesmo cria-los.
São verdadeiras inspirações para nós mulheres e para a sociedade como um todo.
Recomendo muito a leitura, temos que saber das lutas pelas quais passaram as que vieram antes de nós para termos mais consciência do nosso papel na sociedade e de onde podemos e queremos chegar.
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Mirelle56 13/02/2024

Eu tenho que admitir, não esperava nada e esse livro me entregou tudo!
Eu mal tinha iniciado ele e já estava recomendando para Deus e o mundo!
Muitas pessoas falam sobre o feminismo, levantam a bandeira do pró e contra, mas não sabem como verdadeiramente nasceu, quais são os fundamentos dela, a raiz dela.
Nesse livro você tira uma boa de onde!
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Damian Souza 13/05/2022

Lute como uma garota
O livro destaca 60 mulheres (15 delas são brasileiras) apresentado seus legados, história e frases famosas. Livro com uma bela pesquisa e essencial para a sociedade em geral.
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Rafa 16/04/2020

Quote
"Cada um de nós deve enfrentar seus medos, deve encará-los de frente. A forma como lidamos com nossos medos vai determinar aonde iremos pelo resto de nossa vida. Vamos viver aventuras ou seremos limitados por medo delas?"
- JUDY BLUME
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Stephanie214 05/08/2021

As mulheres que mudaram o mundo
Neste livro incrível as autoras nos contam sobre as mulheres inspiradoras que fizeram e fazem parte da história e a importância de se ter o conhecimento dessas histórias.
Conhecemos as histórias de feministas de todas as partes do mundo como por exemplo: Alice Walker que é a escritora do aclamado livro A Cor Púrpura e ganhadora do Premio Pulitzer de Ficção.
Yoko Ono que trabalha para promover a paz, a tolerância, os direitos da mulher e a luta contra o racismo.
Kate Bornstein é uma uma escritora transexual não- binária que escreve livros sobre bullying e suicídio juvenil, além de relatar a experiência de ser uma mulher trans, e já ganhou duas menções honrosas pelo seu trabalho contra o bullying.
Audre Lorde participou do movimento contra o apartheid, também foi ativista dos direitos civis e sua coletânea de textos "Sister Outsider" é considerada uma leitura feminista essencial.
Adalzira Bittencourt escreveu muitos livros entre eles está " O Dicionário Bio- Bibliográfico de Mulheres Ilustres, Notáveis e Intelectuais do Brasil" obra com a qual pretendia catalogar as mulheres de destaque do país, conseguiu reconhecimento e destaque como escritora e especialista no registro histórico feminino em uma época da história brasileira em que ainda se pensava que as mulheres não tinham lugar na sala de aula ou nas bibliotecas.
Bertha Lutz é graças a essa líder feminista e sufragista que as mulheres conquistaram o direito ao voto em 1932, e ela foi pioneira na luta pelo sufrágio feminino no Brasil.
Rose Marie Muraro foi uma escritora visionária e ousada, falou sobre as condições, os obstáculos e a sexualidade da mulher, suportando toda a crítica, perseguição e represálias que vieram pela frente, ela também é a fundadora da editora rosa dos tempos.
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