Heróis de Novigrath

Heróis de Novigrath Roberta Spindler




Resenhas - Heróis de Novigrath


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Fabio Pedreira 10/07/2018

Heróis de Novigrath
Fala galera, hoje eu venho trazer para vocês a resenha do livro Heróis de Novigrath, lançado este ano pela editora Suma. É um livro de fantasia nacional com aventura que traz um grupo de jovens enfrentando perigos dentro e fora de um jogo de computador. E você que não gosta de jogos, calma, leia a resenha até o fim, pois o livro é muito mais que isso, mas primeiro vamos contextualizá-lo...

Tudo começa com Pedro, um ex jogador profissional de HDN (Heróis de Novigrath) que viu sua carreira e popularidade descendo ladeira abaixo devido ao seu comportamento e personalidade, e nunca mais conseguiu emplacar em nada do tipo, nem mesmo em lives no Youtube. Porém, isso muda quando ele recebe a visita de ninguém menos que Yeng Xiao, um dos avatares do jogo de HDN.

Pedro, no começo, acha que está ficando doido, mas quando percebe que aquilo não é um sonho sua vida muda radicalmente, pois Xiao avisa ao garoto que uma entidade poderosa e maligna está se alimentando da energia dos jogadores para poder vim ao mundo real. Cabe a Pedro então formar o time ideal para competir no campeonato mundial de HDN e vencer essa ameaça.

Começo dizendo que esse livro é, na minha opinião, uma surpresa agradável. Sempre gostei de jogos, mas de vídeo game. Jogos online nunca foi a minha praia e, acreditem, existe uma baita diferença. Por isso quando vi a Suma anunciando esse livro fiquei com um pequeno dilema, a parte da fantasia me atraía, já a parte de jogos me deixava com um pé atrás com medo de acabar me decepcionando, mas resolvi arriscar e felizmente tomei a decisão certa.

HDN lembra até um pouco de X-men, pois temos Pedro, que é o treinador, e temos o resto do time. Com o tempo eles vão adquirindo os poderes dos personagens dos jogos e isso pode ser associado a um professor Xavier e seus alunos. E não só por isso, já que os X-men foram criados justamente para tratar de preconceito com um grupo bem variado de personagens, assim também é em HDN.

Os personagens do livro são bastante variados, o que retrata muito bem essa diversidade. Um deles é um roqueiro de cabelo azul, seu irmão gêmeo é gay, a outra é uma coreana que sofre bullying por ser gordinha e também sofre com a pressão dos pais e por aí vai. É um grupo muito diversificado que serve para quebrar padrões em uma sociedade preconceituosa.

Isso sem contar que apesar da quantidade relativamente grande de personagens a autora consegue dar a cada um deles um tempo certo de destaque. Todos são muito bem construídos e, mesmo o livro sendo pequeno, isso não afeta na trama, não temos pausas na história para desenvolver personagens e vice-versa, é tudo construído em conjunto, de forma fluida. Parabéns para a autora por isso.

Já na história temos aquele velho clichê: Time do bem x Time do mal. Porém, ele é muito bem trabalhado e isso que importa, pois, mesmo sendo algo batido, não cansa, trazendo algumas surpresas durante a trama. Por sinal, HDN é um livro muito direto, não enrola para se desenvolver, seguindo um ritmo rápido, todavia, que não deixa nada sem explicação.

No fim das contas, HDN foi uma boa surpresa para mim, o livro me surpreendeu e só demorei um pouco para ler porque aqui era período de festa junina + Copa, o que deixava a rua com muito barulho e impossível de se concentrar nas leituras. Só senti falta de duas coisas. A primeira é um glossário explicando os termos do jogos online, eu que jogo não entendo alguns, imagine quem não gosta de jogos e pega para ler? Acho que a Suma deu um pequeno deslize nessa parte.

Já a segunda coisa que senti falta foi um pouco mais de batalhas dentro do mundo virtual. Quando estão no campeonato jogando, o time dos Vira-latas (que é o time formado por Pedro) se “deslocam” para o mundo virtual, ocupando os corpos dos personagens dos jogos, mas muitas vezes as batalhas são descritas apenas pelas estratégias adotada pela equipe para vencer a rodada e eu gostaria de ver um pouco mais dessas batalhas pelo ponto de vista dos jogadores, como eles vivenciaram.

Obs: Existem batalhas pelo ponto de vista deles, mas eu acho que mais umas duas seria interessante.

Tirando isso, HDN é sim um livro divertido e rápido de ler, não deixa a desejar e é muito agradável. Roberta Spindler tem uma escrita muito boa, facilita muito a leitura e ela não poupa nas gírias na hora da construção dos personagens, até se for para xingar ela xinga kkkkk. É um livro que tem uma história 99% fechada, digamos assim, pois ela se resolve nesse livro, mas nada impede de ter uma continuação.

Por fim, dou 4 estrelas para esse livro e lembre de escolher seu avatar sabiamente.

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/
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Larissa 26/05/2018

Blog Por Livros Incríveis
"Guardar os verdadeiros sentimentos para si nunca faz bem. Uma pessoa tem que ser livre para fazer suas escolhas, para cometer os próprios erros."

Já nem lembro mais qual foi a última vez em que li uma fantasia. ainda mais uma que me agradasse e surpreendesse tanto como Heróis de Novigrath fez depois de uma primeira impressão bem meia boca e errônea que me deixou pensando, por causa da capa e da sinopse, que o livro não era pra mim. Mas já que eu havia recebido esse lançamento do novo selo da Companhia das Letras, Suma, porque não o ler não é mesmo? Eu li e adorei esse nacional de uma autora de talento que parece ser muito promissora.


HdN é um jogo categorizado como eSports do tipo Multiplayer, onde dois times se enfrentam em uma batalha, sendo o vencedor aquele que conseguir destruir primeiro a base principal do seu oponente, e cada jogador é representado por um personagem, campeão ou herói, que possui habilidades e poderes específicos. Pedro já foi um dos maiores e mais famosos competidores, mas viu tudo ir ladeira abaixo após uma sucessão de erros que, achava ele, acabaram com sua carreira. Mas ao receber a visita real do seu personagem favorito, o ex-favorito acaba descobrindo que HdN é muito mais real do que qualquer um imaginava.

Com uma representatividade bem ampla, Roberta criou uma gama de personagens com personalidades e descrições bastante diversas, tornando difícil os leitores, principalmente os mais jovens, não se identificarem com ao menos um aspecto de um deles. Temos do ex-campeão que agora é um fracassado ao guitarrista de cabelo azul, passando pela asiática gordinha e tímida e o adolescente rebelde, dentre outros. O mais interessante é que a autora conseguiu criar características tanto agradáveis quanto desagradáveis em todos os personagens, o que me fez ter as mais variadas reações acerca das atitudes de cada um durante a leitura, assim como mudar de opinião quanto aos personagens.

Seguindo fortemente a linha de um RPG (não gente, não entendo nada de games então me corrijam se estiver errada quanto a isso haha), o título tem uma trama bastante criativa e instigante, misturando muita ação, aventura e leves toques de romance e humor numa grande jornada. Sem falar na narrativa da autora que é muito atraente pela sua estrutura bem montada e agilidade, que proporcionaram uma leitura descomplicada e bem rápida.

Apesar de focado no universo dos games e seus jogadores, a história é facilmente entendida por qualquer leitor que goste de fantasia mas não entenda nada ou quase nada (assim como eu) sobre jogos, ou seja: se você gosta de aventuras fantásticas, tá ai a sua próxima leitura.

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2018/05/resenha-herois-de-novigrath-roberta.html
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mouemily 11/05/2018

Eu sei aproximadamente zero coisas sobre eSports, mas vi tanta gente falando bem da Roberta Splinder e desse livro que acabei comprando ele na pré-estreia já, aproveitando o HYPE. E eu me diverti bem mesmo sem conhecer o cenário!! Eu amei demais a Sam e a Aline e toda a vibe de amizade (chorei uns pares de vezes de emoção), a ideia por trás de Novigrath e os personagens do jogo vindo pro nosso mundo (EU AMO ISSO) e o desenvolvimento da Aline, do Pedro e do Cristiano principalmente. Tinha umas partes que eu queria que tivessem sido mais aprofundadas, mas entendo que o livro ficaria grande demais se isso acontecesse então tudo bem. Enfim, no geral, curti bastante!!
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Leitora Viciada 05/05/2018

Resenha para o blog Leitora Viciada www.leitoraviciada.com
Conheci o trabalho da Roberta Spindler há 5 anos com Contos de Meigan: A Fúria dos Cártagos (2011, Dracaena), fantasia épica em parceria com outra autora. Seu primeiro livro é A Torre Acima do Véu (2014, Giz Editorial), distopia e fantasia urbana e um dos melhores livros nacionais que já li. Possui ainda inúmeros contos de ficção especulativa publicados em antologias, como Super-Heróis, Dinossauros e Space Opera (Draco). Você encontra alguns na Amazon, incluindo em formato digital. Sempre acho que a escrita da Roberta têm qualidade e criatividade.

A Editora Suma, do Grupo Companhia das Letras, após a reestruturação do selo com o foco total nos gêneros fantásticos, divulgou o primeiro livro brasileiro de fantasia a ser publicado por eles: Heróis de Novigrath, da Roberta Spindler, lançamento da Suma em março de 2018.

Nerd assumida, a autora é fã de RPG, histórias em quadrinhos e games. Contos de Meigan está mais para RPG, assim como A Torre Acima do Véu tem mais o estilo de HQs. Portanto, não me surpreendi quando vi que seu novo romance fantástico seria inspirado no mundo dos games, precisamente os do tipo Multiplayer Online Battle Arena (MOBA). É um gênero de jogos eletrônicos onde ocorre uma batalha entre dois times e o vencedor será o que derrotar a base principal rival. Cada jogador escolhe um personagem, geralmente um herói ou campeão e com habilidades ou poderes específicos, para utilizar durante a partida.

O enredo do livro é supercriativo, repleto de ação, representatividade e muita aventura. Tem também pitadas de humor e até mesmo de romance. Fantasia perfeita para aficionados por games ou por super-heróis. Mas se você não é gamer, sem problemas: o livro é voltado a qualquer fã de fantasia e aventura, gamer ou não. Como adoro fantasia, si-fi e heróis estilo Marvel/DC, curti muito a leitura e o time Vira-Latas, que atua também como super-heróis ganhando os poderes de seus avatares do game!

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada. -> leitoraviciada.com
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2018/05/herois-de-novigrath.html
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Giuliana Murakami 26/04/2018

Empolgante e viciante
Fazia mais de dois anos que eu não me empolgava tanto com uma leitura no gênero de fantasia. Meu último vício Literário foi "Dragões de Éter", do Raphael Draccon e, agora, mais uma vez uma escritora nacional me cativa com sua escrita.
HdN é um jogo do tipo eSports, que se tornou febre no mundo todo. Porém, as personagens do jogo estão mais próximas das pessoas do que podemos imaginar. Um grupo de jovens de histórias, personalidades e gostos distintos é reunido por um fracassado jogador de HdN, Pedro, que passa a treiná-los para enfrentar uma ameaça de proporções muito maiores do que o Campeonato Mundial de HdN.
O que mais gostei?
Não há um elemento que eu tenha gostado mais. Tudo no livro me deixou extasiada: a narrativa que em nenhum momento se mostrou enfadonha, a proposta da história ao estilo Jornada (ou, nesse caso, Jornadas) de Heróis que eu tanto amo e, sem dúvida, as personagens. Não houve um personagem nesse turbilhão de personagens que eu não tenha gostado. E, acreditem, é extremamente difícil todas as personagens cativaram todos os leitores. O HdN tem essa diversidade que agrega e que desmistifica toda uma construção histórica de personagens principais masculinos e vigorosos. Aqui temos um ex-jogador fracassado, uma coreana gordinha e tímida, um guitarrista de cabelo azulado e ppersonalidade divertida, um gay sério e competente, uma negra com mais fibra que qualquer garoto que já conheci, um menino rebelde e criativo, e tantos outros que, mesmo coadjuvantes, conseguiram me fazer amá-los.
Só tenho a dizer que a Roberta Spindler ganhou uma fã. Que você possa embarcar nessa aventura sem medo porque a única coisa que você pode temer são os Filhos de Asgorth.
PS: apenas o final me deixou triste, mais pela despedida das personagens. Senti um pouco de falta de maior intensidade entre elas, mas confesso que tenho a teoria de que o final só foi esse porque temos mais no futuro (que os Defensores de Lumia possam influenciar a cabeça da Spindler para tanto ?)
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