Aos dezessete anos

Aos dezessete anos Ava Dellaira




Resenhas - Aos Dezessete Anos


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Queria Estar Lendo 26/06/2018

Resenha: Aos Dezessete Anos
Aos Dezessete Anos, segundo livro da Ava Dellaira - publicado por aqui e cedido em parceria pela editora Seguinte - é uma trama atemporal sobre amadurecimento, as nossas raízes e tudo aquilo que nos transforma em quem somos.

Aos Dezessete Anos se divide em dois pontos de vista, o de Marilyn, no fim dos anos 90, e o de Angie, em 2016, dessa forma, Ava Dellaira conta a história de mãe e filha aos dezessete anos, desenvolvendo a história aos poucos.

Nos anos 90, tudo que Marilyn queria era ir para a faculdade, quando finalmente poderia ser dona de si e abandonar os sonhos de fama que sua criou para ela. Nos anos 2000, Angie busca suas origens, sendo filha de uma mulher branca com um homem negro, ela sempre se sentiu deslocada, sem pertencer a lugar nenhum, e agora está determinada a encontrar suas origens.

"O curioso sobre a beleza, James escreve, é que de nenhuma forma sua presença nega a verdade do sofrimento, da injustiça, da dor, mas de toda forma ela se ergue em seu próprio direito, em sua própria verdade."

Como sempre, Ava Dellaira me pegou pela mão e me levou por uma história emocionante, tocante e bastante real. A forma como ela injeta emoção nas palavras, como ela consegue criar passagens tão emotivas, mesmo com uma narrativa bastante direta e simples, é apaixonante e lindo e me faz sentir lendo uma obra de arte, honestamente.

Me peguei sentindo tanto com a Angie, a Marilyn e o James, como senti ao ler as cartas da Laurel em Cartas de Amor aos Mortos. Fico muito feliz de ter pego esse livro. As vezes eu tenho medo de ler livros novos dos meus autores preferidos, porque a decepção pode ser real, mas a Ava manteve o padrão maravilhoso que estabeleceu para si mesma.

Angie foi uma personagem interessante. Não foi a minha preferida, mas definitivamente um ponto de vista que valeu a pena ser explorado e apresentado. Os sentimentos dela, sobre se sentir inadequada e sem um lugar para si, é algo que faz com que a gente se identifique, mesmo que não passe pelos mesmos problemas que ela. E o fato de acompanhar a história dos pais dela pelo ponto de vista de Marilyn, e depois chegar no dela e todos os sentimentos que ela tem sobre a mãe, a saudade que sente do pai que não conheceu e a pressão de ser tudo que a mãe tem, tudo isso transformou o ponto de vista dela em algo forte e identificável.

"O mundo está errado. Você não pode esquecer o passado. Ele está enterrado dentro de você: ele transformou sua carne em seu próprio armário."

Já a Marilyn e o James adicionaram a "realidade" da narrativa. Eles tinham tantos sonhos, tantos desejos, tantos planos, e ver como o futuro tratou eles foi desolador, ao mesmo tempo em que nos deixa com aquela sensação de realismo. A vida não é perfeita e nem sempre acabamos nos tornando as pessoas que achamos que seriamos aos dezessete anos, e ver isso tão claramente no papel foi um pouco devastador e triste.

É aquela coisa onde o vilão da história é a vida, porque não existe nada mais trágico na nossa história do que a própria vida.

"Ela não sabe quanto tempo vai ter, mas, agora, está aqui, entre os vivos. Consciente e respirando. Desperta, num mundo violento e marcado por horrores imagináveis, crueldade e bondade, maravilhas e muito amor."

Eu também amei muitíssimo a capa que a Editora Seguinte preparou para o livro, tem vários elementos importantes para a história e ficou com uma cara muito jovem e gostosa - meu amor por ela também pode ser porque eu realmente não curti a capa americana. Mas eu gostaria que tivessem mantido o título original, In Search of Us, que realmente fala muito sobre a história. No mais, a diagramação está bonita, delicada e bem dividida.

Aos Dezessete Anos é um livro com uma história dura, real, bonita e triste em partes iguais, e que me deixou completamente apaixonada por seus personagens e por sua profundidade. Uma história delicada sobre encontrar suas raízes e definir seu futuro. Amei muito e super recomendo para todos os fãs de YA, especialmente aqueles que gostam de uma pegada mais madura.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/06/resenha-aos-dezessete-anos.html
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Diane Ramos 26/06/2018

AOS DEZESSETE ANOS (Ava Dellaira)
Sem dúvida o que mais admiro na autora Ava Dellaira é que suas histórias sempre transbordam sentimentos. Ler suas obras é o mesmo que entrar numa odisséia repleta de emoções e ensinamentos, onde se torna uma tarefa impossível ficar indiferente aos temas tratados... E eu amo toda essa capacidade da autora! Fiquei extremamente feliz quando recebi Aos Dezessete Anos e mais uma vez favoritei uma obra de Ava Dellaira!
O livro intercala a história de Marilyn e Angie - mãe e filha que viram a vida mudar aos dezessete anos. Desta forma conhecemos, Marilyn, uma jovem que está em busca de liberdade. Desde pequena ela segue a carreira de atriz por insistência da mãe, que quer usar o sucesso da filha como porta de entrada para uma nova vida, com todo o luxo que acredita que as duas merecem. Mas faz muito tempo que Marilyn não consegue nenhum trabalho, então ela e a mãe se vêem sem outra alternativa a não ser ir morar com o tio de Marilyn, um homem instável, viciado em jogo e álcool.
A garota conta os dias até a faculdade, quando finalmente terá controle da própria vida. Ela passa os dias estudando e tirando fotos imaginárias, enquadrando cenas com os dedos em L. É assim que ela vê James, o vizinho de baixo. Quando os dois se apaixonam, o garoto mostra a ela que vale a pena viver o presente, em vez de apenas esperar o futuro. Aos dezessete anos, Marilyn está prestes a aprender que tudo pode mudar num segundo.
Ao mesmo tempo, conhecemos também a história de Angie, a filha de Marilyn. Ela é mestiça e nunca conheceu o pai, mas se parece muito com ele - tem a pela negra, o cabelo cacheado e a mesma sede de conhecimento. Mesmo tendo uma mãe dedicada e amorosa, Angie sente falta do pai que nunca conheceu e de parentes que se pareçam com ela. Mas quando ela pergunta sobre esse lado da família, sua mãe logo cai no choro e foge de suas perguntas.
Desta forma, quando Angie descobre indícios de que seu pai poderia estar vivo, ela viaja para Los Angeles atrás de seu paradeiro, acompanhada de seu ex-namorado, Sam. Nessa busca, Angie vai descobrir mais sobre sua mãe, sobre o que aconteceu com seu pai e, principalmente, sobre si mesma.

Aos Dezessete Anos é narrado em terceira pessoa e se desenvolve intercalando as histórias entre o presente; onde nos apresenta a busca de Angie para compreender suas origens, e passado; narrando os principais acontecimentos na vida de Marilyn quando ela tinha a idade da filha. Ava Dellaira possui uma escrita delicada, poética, melancólica, mas, ao mesmo tempo, é também intensa, reflexiva e dolorosa, onde toda a narrativa é carregada de emoção e os mais variados tipos de sentimentos parecem transbordar pelas páginas fazendo com que o leitor se jogue na leitura de corpo e alma.
Os personagens são bem reais e carregam consigo histórias que poderiam ser a de qualquer um, logo, isso faz com que o leitor se torne íntimo deles e nos permite sentir com intensidade todos os dilemas de suas histórias. Sem dúvida é de se admirar o trabalho de Ava Dellaira na criação dos personagens, afinal, são duas protagonistas com histórias e aprendizados distintos e, mesmo assim, ambas foram criadas com maestria e possuem suas próprias personalidades. Outro fato que muito me agradou foi a evolução das protagonistas no decorrer da leitura, onde encontramos duas jovens que apesar da pouca idade se mostram muito maduras e tentam a todo custo descobrir suas verdadeiras identidades e a dos que estão a sua volta.
Aos Dezessete Anos é um livro que faz o leitor rir, chorar, se apaixonar, se enfurecer e, principalmente, nos faz buscar nossa verdadeira identidade, nossos verdadeiros sentimentos e ideais, para que assim possamos planejar como queremos ser no futuro e termos a oportunidade de mudar o que for necessário para que sejamos satisfeitos com nós mesmos. Aos Dezessete Anos ainda tem espaço para abordar temas de extrema importância como racismo, gravidez na adolescência e relações familiares, o que enriquece ainda mais a obra.
Enfim, Aos Dezessete Anos é um livro que ensina, que apaixona, que nos faz refletir e que nos deixa com os sentimentos á flor da pele... Sem sombra de dúvidas foi uma leitura extremamente enriquecedora e recomendo pra todos vocês!!! Leiam, por favor, leiam...

site: http://coisasdediane.blogspot.com.br/
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Letícia @sereia_literaria 11/06/2018

Bom mas com vários pontos negativos.
@sereia_literaria
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?» Quando tinha apenas 17 anos, Marilyn viveu um amor intenso e repleto de emoções, que embora tenha marcado sua vida, ficou no passado e a fez decidir que cuidaria sozinha de sua filha, Angie. ?
?» Angie nunca teve grande conhecimento sobre seu pai. Sempre se satisfez com a informação contada pela mãe, de que ele havia falecido em um acidente de carro. Mas, tudo muda quando a mesma encontra uma foto de Marilyn e James (seus pais), e decide partir em uma viagem com seu ex namorado em busca de respostas sobre seu passado e a história por trás das poucas palavras que sua mãe lhe conta quando o assunto é James. ?
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» A narrativa é intercalada entre presente; narrando a busca de Angie, e passado; narrando tudo que Marilyn passou quando estava com a mesma idade da filha - dezessete anos.
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? O início do livro foi bastante confuso, mas me acostumei com o ritmo de leitura e com as narrativas, que embora tenham sido parcialmente bem trabalhadas, permaneceram confusas e com grande falta de detalhes. ?
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» Os diálogos então, me decepcionaram muito! Senti falta das descrições de sentimentos que os personagens estavam tendo em cenas que, se descritas de forma melhor, seriam incríveis. As cenas ficaram "sem vida", pois a impressão que tive é que mesmo em situações mega interessantes, a autora teve preguiça de construir e deixar o livro emocionante.
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Amei a forma como a autora intercalou o presente e o passado da história, mas não posso negar que o enredo foi - de maneira geral, mal construído e corrido, nos deixando sem diversas informações que seriam cruciais na história e que acrescentariam muito no desenvolver dos acontecimentos. ?
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?» Recomendo muito este YA, embora não tenha sido tão positivo pra mim. Ele aborda temas importantíssimos, como racismo, fidelidade e auto confiança
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?» Vale ressaltar que por eu ser uma leitora que ama detalhes, meu gosto literário pode sim ter influenciado na opinião da leitura, afinal eu amo descrições! Mas, se você gosta livros YA rápidos e que não deixam os assuntos importantes de lado, este livro é perfeito!
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Gramatura Alta 09/06/2018

http://www.gettub.com.br/2018/06/aos-dezessete-anos.html
Com uma narrativa alternada entre mãe e filha, AOS DEZESSTE ANOS é um livro que consegue te surpreender, mesmo com seu começo deixando a desejar. No início da história, você conhece Angie, que acaba de fazer dezessete anos, é afrodescendente e filha de Marylin. Ela busca saber mais sobre o pai, porém, toda vez que toca no assunto, Marylin foge ou começa a chorar. Até então, com a sinopse, você fica pensando: “Marylin é uma mentirosa”. Então, começa a conhecer o lado dela, o que aconteceu quando ela tinha 17 anos.

Marylin é branca de olhos claros, então muitas pessoas acabam achando que sua filha é adotada ou não acreditam ser sua filha e acabam confundindo com as amigas de Angie. Ela nunca superou a morte do pai de Angie e deixa o assunto trancado as sete chaves.

Eu preferia mil vezes mais quando lia as partes de Marylin, do que as de Angie, porque a Mary teve uma adolescência bem mais conturbada, desde cedo sendo puxada pela mãe, sendo obrigada a agradá-la, a lidar com o racismo existente em relação a James (seu namorado, pai de Angie), por ser negro, tendo brigas com o tio bêbado e sem apoio algum dentro de casa. Enquanto isso, Angie teve uma mãe que a amava e a fazia se sentir bem, que apoiava, que nunca deixou de estar ao seu lado, que nunca deixou que acontecesse nada de ruim com ela, mas mesmo assim, ela precisava de mais.

Fiquei admirada pela evolução dos personagens durante a leitura, porque foi algo imensamente incrível, a autora soube trazer uma personagem (Marylin) com um pensamento de 17 anos, mesmo alguém em constante mudança buscando descobrir a si mesma, enquanto descobre os outros à sua volta.

Ao mesmo tempo que você consegue ver as diferenças de mãe e filha (não apenas fisicamente), consegue ver também suas igualdades, seus pensamentos, suas formas de pensar, algumas atitudes.

Nessa busca de saber mais sobre o pai, com a pista de que seu tio está vivo (pista essa que foi de forma muito inacreditável ter encontrado), ela conta com a ajuda de Sam, seu ex-namorado, assim tendo que lidar com o termino nem um pouco amigável durante 8 dias de viagem.

Realmente, eu admito que achei muito sonso o namoro de Angie e Sam, não senti algo muito forte durante a leitura em relação aos dois, parecia algo forçado, como se ela estivesse com ele por comodismo, diferentemente do namoro de James e Marylin, que combinava, que existia uma química, confidencias, confiança, paixão de verdade.

AOS DEZESSETE ANOS é um livro que te faz rir, chorar, se apaixonar, odiar, sofrer e querer saber de todas as respostas junto com Angie. Com um final talvez esperado, mas, mesmo assim, revelador, leva o leitor a pensar sobre a vida, sobre o que fizemos e, principalmente, sobre o que ainda vamos fazer.

site: http://www.gettub.com.br/2018/06/aos-dezessete-anos.html
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Duda - @dudabooks 01/06/2018

#ResenhasDudaBooks | @dudabooks
"Às vezes é preciso acreditar em alguma coisa, agir como se fosse verdade, para que de fato seja."

Aos seus dezessete anos, Marilyn quer recomeçar a vida. Ela passa a morar em Los Angeles, para que assim, possa satisfazer o desejo da mãe: atuar na televisão.

Sua verdadeira paixão não é no meio artístico, e sim fotografar. Mesmo assim, ela deixa tudo para trás para vivenciar sua nova realidade.

Em seu prédio, Marilyn conhece James, seu vizinho. Com seus sentimentos aflorados, ele passa a ser seu primeiro amor à vista.

O romance entre eles foi bastante intenso e rápido. Porém, Marilyn toma a decisão de criar a filha sozinha, sem ninguém saber o que de fato aconteceu.

Com a mesma idade, Angie, fruto do relacionamento passado, foi criada sem a presença do pai, que, segundo sua mãe, faleceu em um acidente de carro. Mas ela está determinada a descobrir mais sobre sua própria família.

Após encontrar pistas com algumas suposições de que seu pai ainda estivesse vivo, Angie embarca numa jornada com destino a Los Angeles e acaba descobrindo muito mais do que esperava.

O livro, por ser narrado em 3º pessoa, dificultou muito a descrição de diversas cenas. Além de alguns pontos terem sido arrastados. Mas por já conhecer a escrita da autora, não me decepcionei tanto quanto eu pensava. É claro a história poderia ter um pouco mais de desenvolvimento, mas mesmo assim, recomendo a leitura para aqueles que têm interesse. Pode ser que vocês aproveitem muito mais!
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@retratodaleitora 30/05/2018

Angie tem dezessete anos quando descobre uma fotografia entre as coisas de sua mãe; na foto, um casal aparentemente feliz curte um dia de sol. Seus pais. James, de quem herdou tantos traços. O pai que ela nunca conheceu e que morreu antes mesmo de ela nascer. Mas essa foi a história que sua mãe contou e Angie, depois de encontrar uma informação valiosa, acredita que ele pode estar vivo. Decidida a encontrar o pai e saber mais sobre a própria história, Angie e Sam, seu ex-namorado e melhor amigo, vão juntos até LA, a Cidade dos Anjos, lugar que há tantos anos fora o cenário de uma breve porém marcante história de amor.

Em paralelo conhecemos Marilyn quando tinha dezessete anos e, mais uma vez, se mudava com a mãe para uma nova vizinhança. E é nesse novo lugar que ela conhece James, por quem se apaixona. Tentando lidar com a pressão vinda da mãe para que ela se torne uma super modelo, ela encontra em James algo muito próximo da liberdade, e sente que sua vida pode finalmente começar a dar certo. O amor que sentem um pelo outro só aumenta, assim como os planos para o futuro. Até que uma noite muda tudo.


“Algumas feridas nunca vão fechar, nunca vamos aceitar algumas perdas. Mas é preciso deixar que isso tudo seja a força que te motiva, não uma desculpa pra não fazer nada.”


Logo no início senti que Ava Dellaira, com sua bela escrita, quebraria meu coração uma vez mais. E foi isso que ela fez ao apresentar duas personagens tão marcantes quanto Angie e Marilyn, tão diferentes e tão parecidas, narrando a história de ambas aos dezessete anos, uma idade na qual tudo é tão intenso.

E essa história é sensível em todos os seus detalhes, todas suas 448 páginas, mostrando personagens reais, que erram e aprendem. Além de tudo ela ainda aborda assuntos extremamente importantes, como o racismo e a gravidez na adolescência, de forma bem inteligente e consciente. Ava tem o dom de fazer o leitor sentir, se importar e se emocionar com seus personagens, temer por eles e sentir um aperto no coração quando algo dá errado.
“Quantas das sete bilhões de pessoas no mundo têm dezessete anos? Quantas estão grávidas, quantas ainda se sentem crianças? Quantas estão olhando para o mesmo sol? Quantas estão boiando no mar? Quantas estão lamentando um amor perdido, quantas estão se apaixonando pela primeira vez?”
Uma das mensagens mais freqüentes no livro é sobre a importância de conhecermos nossa própria história, nossa identidade e nossos sentimentos, para que assim possamos ter uma ideia do que queremos, para onde vamos.

@umaleitoravorazblog

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com/2018/05/resenha-aos-dezessete-anos-de-ava.html#more
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Karini.Couto 26/05/2018

Aos "Dezessete Anos" traz a história de Angie, uma jovem que poderia ser como qualquer outra, mas ela não tem a presença paterna e mesmo que sua mãe lhe diga que seu pai morreu, Angie tem convicção que isso não é verdade e sai em uma jornada a fim de encontrá-lo e também saber mais sobre si mesma.

A história é intercalada pelo ponto de vista de Angie e de Marilyn (sua mãe) e com isso também conheceremos mais sobre passado e presente da mãe de Angie.

Marilyn teve Angie aos dezessete anos, fruto de uma paixão intensa, que resultou no nascimento de Angie. Marilyn é mãe solteira e disse para Angie que seu pai morreu. Mas Angie passa a duvidar disso e acaba descobrindo pistas de que sua mãe possa estar mentindo; com isso ela vai para Los Angeles sem nenhuma certeza, apenas suposições.. Nessa jornada Angie irá descobrir muito mais do que esperava..


A narrativa é carregada de emoção e sentimentos transbordam às páginas atingindo o leitor em cheio. Além de termos uma drama familiar, onde uma jovem cresceu sem a presença paterna, também temos problemas comuns como dificuldades financeiras, relacionamentos fracassados por motivos que variam. Não sei vocês, mas aos dezessete anos, eu precisei crescer de uma maneira brusca, pois também passei pelo nascimento de um filho e enfrentei o mundo criando ele sozinha.. Então esse livro me chamou atenção pela sinopse e tive uma grata surpresa que me remeteu ao meu próprio passado.


Ava Dellaira conseguiu de maneira simples, delicada e sutil me fazer reviver momentos do meu passado e presente e me emocionar de maneira que eu não esperava. Sou difícil de gostar de romances, mas esse veio para me mostrar mais uma vez que as vezes faz bem em dar uma pausa em thrillers e suspenses para me embrenhar em livros que me façam suspirar, chorar e sorrir!

Essa história fala de sonhos não alcançados, dúvidas, erros, amores, sentimentos, destinos e anseios.. Uma história encantadora que vai alcançar até mesmo os corações mais difíceis!
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a.bookaholic 26/05/2018

Mais um livro que me pegou de surpresa! Uma história que começa de um jeito simples e termina de modo arrebatador!

"Sempre penso que fotografar é como agarrar uma imagem das mãos do tempo, antes que seja perdida. Uma foto pode ser guardada, compartilhada, presenteada. Pode se renovar aos olhos de cada um que a vê."

Esse livro começa com Angie, uma adolescente de 17 anos, iniciando uma busca por seu pai. Apesar de sua mãe sempre dizer que o pai dela morreu num acidente de carro, ela tem seus motivos para acreditar que a mãe esteja mentindo.

O livro é dividido em partes intercalando as narrativas de Angie com a de sua mãe, Marilyn, também aos dezessete anos. Através da narrativa da Marilyn, conhecemos essa garota cuja mãe queria que ela fosse modelo. Elas viviam em uma situação financeira bem apertada e a mãe tratava a filha como uma possível mina de ouro. Levava-a a testes, a fazia comer pouco, não se importava com os sentimentos da filha.

Em determinado momento, elas não conseguem mais pagar o aluguel e se mudam para o apartamento de um tio de Marilyn. Nesse prédio ela conhece James e se apaixona por ele.

Eles se envolvem em um relacionamento que, já pela premissa da história, sabemos que não deve ter acabado bem. Não sabemos o que aconteceu, descobriremos isso junto com Angie. Mas a história envolve bem mais do que imaginamos.

O livro, que inicia de maneira simples, tem como tema o racismo. Marilyn é branca e James é negro. Angie é negra e, por mais que a mãe sempre a ajudasse a lidar com o preconceito, não passava pelo mesmo que a filha. Era algo que só a família paterna, que ela não conhece, poderia saber.

Uma história tocante e conscientizadora sobre como o racismo está impregnado na sociedade. Recomendo demais essa leitura!

"Muitas das coisas mais importantes estão nos detalhes. O lance é ser capaz de sustentar diversos pontos de vista ao mesmo tempo. Ver como a vida de cada um é pequena e gigantesca ao mesmo tempo."

site: https://www.instagram.com/a_bookaholic/
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Karen Silva 25/05/2018

Quando tinha dezessete anos, Marilyn viveu um amor intenso, mas acabou seguindo seu próprio caminho e criando uma filha sozinha. Angie, por sua vez, é mestiça e sempre quis saber mais sobre a família do pai e sua ascendência negra, mas tudo o que sua mãe contou foi que ele morreu num acidente de carro antes de ela nascer.

Quando Angie descobre indícios de que seu pai pode estar vivo, ela viaja para Los Angeles atrás de seu paradeiro, acompanhada de seu ex-namorado, Sam. Em sua busca, Angie vai descobrir mais sobre sua mãe, sobre o que aconteceu com seu pai e, principalmente, sobre si mesma.

Agora, mãe e filha precisam compreender o passado para poder seguir em frente.

Com sua narrativa leve e poética, Ava mais uma vez nos entrega uma história emocionante e real sobre crescimento pessoal. O livro é narrado por Marilyn e Angie, ambas aos dezessete anos, vivendo realidades completamente distintas, porém conectadas de uma certa forma.

Ava ainda trata de um tema que é recorrente em seus livros: o luto. Em suas diversas formas e intensidade. Sempre me surpreende a delicadeza da autora ao abordar esse tema tão forte, e não foi diferente dessa vez.

O grande diferencial desse livro é o enfoque no relacionamento mãe e filha. Se você, assim como eu, é um fã de Gilmore Girls, vai sentir o coração aquecido durante toda a história. Iremos aprender muito com as duas, principalmente com a mensagem final, tocante e surpreendente.

“Acho que crescer é algo que continua acontecendo, que está sempre acontecendo, pelo menos quando se tem uma vida honesta.”

site: www.instagram.com/lendodepijamas/
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Junior.Silva 17/05/2018

Resenha postada no site Leitor Compulsivo
Alguns autores tem a sorte grande de fazer um enorme sucesso com seus livros de estreia. Esse foi o caso da autora Ava Dellaira com seu lindo romance de estreia Carta de Amor aos Mortos (leia a resenha em nosso site). Nesses casos, sempre fica aquela pulga atrás da orelha para o que a autora vai fazer no seu livro seguinte, se as expectativas serão superadas ou se não deixará aquele gostinho amargo de “espera algo mais”. E no caso de Ava, para a nossa felicidade, o resultado de seu segundo livro é simplesmente apaixonante.

No último mês de março, a Editora Seguinte, lançou no Brasil “Aos Dezessete anos”, segundo livro da autora que arrebatou nossos corações. Hoje vamos falar desse livro que traz a história de Marylin e Angie, mãe e filha, que nos levam a uma reflexão deliciosa sobre os caminhos que a vida trilha pode trilhar. Nesse livro aconteceu algo que eu gosto muito, cada capítulo é contado sob o olhar de cada uma das protagonistas, cada uma com seus 17 anos, nos conduzindo pelos motivos que fizeram com que elas tomassem as decisões que tomaram para chegaram até os dias atuais.

Com uma escrita doce, muito sútil em cada detalhe, Ava nos presenteia com mais uma história maravilhosa. É incrível como a autora tem o poder de conduzir seus enredos de forma tão magistral, sem pontas soltas, sem forçação de barra. A construção de todos os personagens que cercam a história é irretocável, nos tornando íntimos de seus personagens e nos fazendo viver com intensidade cada momento da sua história. São poucos os autores que conseguem nos cativar de forma tão poética e nesse quesito, sem qualquer dúvida que ainda poderíamos ter, a autora já garantiu sua nota 10.

Vale destacar que a história centrada nos adolescentes Angie e Sam, seu ex namorado, que parte com ela em busca das verdades sobre o seu passado foi muito legal. O drama tem aquele tom bem característico dos romances juvenis, e devo confessar que adoro isso, mas revela ao longo da história muito mais devido aos bloqueios emocionais que o passado impõe a Angie.

Por fim, depois disso tudo, acho que nem preciso lhe dizer, caro leitor, que esse livro é apaixonante e que você, obviamente, deveria incluí-lo na lista de leitura. Para quem gosta de algumas dicas sobre o momento certo para essa leitura, façam como eu: escolham esse livro quando precisarem de uma leitura leve para relaxar após alguma leitura mais pesada. Mas se prepare, você vai ter motivos de sobre para refletir sobre suas decisões, sobre as pessoas que ama e que as vezes um simples gesto ou uma simples palavra pode fazer toda a diferença. Espero que gostem e, claro, voltem aqui depois e compartilhe a sua experiência comigo! Vou ficar muito feliz!! 🙂

Ps.: O livro tem 448 páginas e isso acaba assustando alguns leitores, mas figuem tranquilos, a leitura é muito fluida e você vai terminar de ler antes de perceber o número de páginas.

site: http://leitorcompulsivo.com.br
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Ludy @emalgumlugarnoslivros 17/05/2018

Tudo acontece aos dezessete...
Aos dezessete anos - Ava Dellaira.
448 páginas/Editora Seguinte.


"Não se pode deixar o passado para trás. Está enterrado em você; transformou sua pele em seu armário..."

Aos dezessete anos, Marilyn quer deixar tudo para trás e recomeçar em uma nova cidade. Quer estudar, viver por trás das câmeras.
Até que conhece James, seu novo vizinho.
Marilyn captura, na mente, o exato momento em que se apaixonou à primeira vista.
Ela quer recomeçar com James ao seu lado.

Aos dezessete anos, Angie não sabe o que quer ser. Mas ela sabe que há mais de 7 505 201 954 pessoas no mundo e que ela é apenas uma gota no oceano. E isso a conforta.
Até que encontra uma foto de seus pais, eles estavam felizes.
Desde então, a rachadura que há no peito da Angie se torna maior. Agora ela tem um rosto para pensar no pai, tão parecido com o seu.
E pra ajudar, ela descobre que seu tio pode estar vivo; se ele estiver, pode ser que seu pai também esteja. E que sua mãe mentiu.
Angie pede ajuda para seu ex-namorado para que ele a leve até seu tio. Ela precisa saber sua história e quem sabe conseguir dizer Eu te amo para Sam.

Com uma escrita suave, poética e, por vezes, melancólica, Ava nos mostra o amor materno.
Mulheres que fazem escolhas em prol dos filhos, que erram tentando acertar, que fazem de tudo para proteger.
Mas às vezes o tudo não é o suficiente, às vezes falta um olhar, uma palavra ou um gesto.

Intercalando entre a história de Marilyn aos dezessete anos e a história de Angie aos dezessete anos, esse livro nos faz refletir sobre as escolhas que fazemos.
Nas vezes em que depositamos nossos sonhos e medos em cima de outra pessoa.
Além de abordar o racismo de uma forma simples; mas quando nos deparamos com a injustiça desse ato, nossos corações se estilhaçam.

Aos dezessete anos é uma história que vai ficar guardada no fundo do meu coração.
As personagens são frágeis e estão perdidas dentro de si mesmas. Foi preciso que uma compreendesse a outra para então se compreender.
Suas histórias fluiram, me envolveram e me emocionaram.

"Sempre penso que fotografar, ela escreve, é como agarrar uma imagem das mãos do tempo, antes que seja perdida."

#resenhaemalgumlugar

site: @emalgumlugarnoslivros
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