Vitoria 20/05/2021Acredito, que estou em um estágio da minha vida, onde há sempre muito do mesmo. Sejam os personagens, o enredo, a forma como é escrita e etc.
Neste exemplo, apesar de seguir um "padrão" do gênero, a autora traz uma construção de situações distintas da ordem comum. (conhecer o personagem, se apaixonar, ter um conflito e casar) Aqui, ela trabalha como bem entende e cria uma história só dela. Com sedução, emoção, leveza e um ponto ideal de drama.
Fiquei encantada com o começo da história e com as possibilidades sem fim, que minha mente produzia. Acredito que a expectativa não alcançada foi justamente o motivo da minha nota não ter sido mais alta.
No entanto de forma geral, é uma história bonita, com uma falta de amadurecimento, mas com mensagens lindas:
"Além disso, se havia escuridão em sua alma, também existia uma considerável quantidade de luz. Um desses raios brilhantes estava do outro lado do salão.... Gwendoline."
"Não, claro que não. Era Impossível fazer alguém feliz. A felicidade precisava vir de dentro. Ela poderia ser feliz com ele?"
"As pessoas, sobretudo as religiosas, dão a entender que é errado, até mesmo pecado, amar a si mesmo. Não é. É o amor básico, essencial. Quando você não ama a si mesma, não tem condições de amar mais ninguém. Não de maneira completa e verdadeira."
Ps: quero muito ler o livro da Lily