A Marcha - Livro 1

A Marcha - Livro 1 John Lewis...




Resenhas - A Marcha


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Annie - @queriaseralice 06/05/2019

“O amor e a não violência são o caminho.”⠀

Acredito que vocês conheçam pelo menos um pouquinho da história de Martin Luther King Jr. – ativista político e um dos líderes do movimento dos direitos civis de negros nos Estados Unidos, e, consequentemente, figura influente no mundo todo.⠀

E John Lewis? Quem é esse homem e o que ele tem a ver com Martin? 🤔⠀

John sempre notou a maneira diferente e extremamente injusta com que negros eram tratados. Seja em escolas, lojas, restaurantes ou qualquer outro local onde pessoas, independentemente da cor da pele, deveriam ser tratadas de maneira igual.⠀

Ao contrário de muitos jovens negros do ano de 1958, John não se conformou com isso. A partir do momento em que ele entrou numa universidade – com o sonho de estudar em outra, onde negros não eram aceitos –, surgiu dentro dele um desejo gigantesco de lutar.⠀

E é aí que entra Martin, criador de uma filosofia única e que influenciou os protestos que Lewis passou a participar e liderar: o uso da NÃO violência e do amor.⠀

A Marcha, primeiro livro da série que narra a vida de John Lewis e um período importante da história, apesar das pouco mais de 100 páginas, consegue transmitir – através de traços em preto e branco – a força de vontade e coragem que tanto John quanto Martin tinham em alcançar direitos que deveriam ter existido desde o princípio.⠀

Sabia pouquíssimo sobre o John, mas graças a essa graphic novel lindíssima passei a admirá-lo demais. Já quero a continuação! ❤️⠀

Recomendo não apenas para quem gosta de graphic novels, mas para todos aqueles que, assim como eu, acreditam que o amor e a não violência são capazes de mudar o mundo. ❤️⠀

site: https://www.instagram.com/p/BkJR8Htl-Z5/
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Laura Regina - @IndicaLaura 09/04/2019

Um livro para Entender a Luta pelos Direitos Humanos
A luta pelos direitos humanos dos negros nos Estados Unidos iniciada na década de 1950 nunca esteve tão atual e necessária.

Nesta graphic novel, somos carregados pelo congressista John Lewis aos fatos marcantes daqueles anos de luta, relembrando sua luta por melhores condições de vida dos negros, desde sua infância no sul racista e segregacionista até as primeiras sit-in nos estabelecimentos comerciais (questionando as leis de distinção entre negros e brancos por meio de enfrentamentos não violentos em lojas e restaurantes, usando como base os ensinamentos de Martin Luther King e Gandhi).

Este é o primeiro livro de uma trilogia já publicada na gringa, que chegou ao Brasil em abril deste ano. A narrativa em forma de rememoração de momentos vividos é bem interessante e funciona bem – parece que estamos ouvindo o velho Lewis nos contar causos de sua juventude. A arte é linda e consegue nos mostrar quando estamos no presente ou no passado sem confusões.

Eu, particularmente, espero ansiosa pela continuação, pois é um tema extremamente necessário, já que muitos ainda não sabem o quanto os direitos humanos são difíceis de serem conquistados, e o quão são frágeis ao ponto de serem perdidos.

Mais indicações no Instagram @indicalaura

site: https://www.instagram.com/indicalaura
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Rodrigo.Augusto 10/05/2018

Uma bela história, inspiradora e emocionante. A arte é excelente e a narrativa bem fluida. É o tipo de leitura extremamente importante e que todos deveriam ler. A determinação do Lewis é impressionante.
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Laís 09/08/2018

[#resenhamaniadelivro] A Marcha – John Lewis e Martin Luther King
[#resenhamaniadelivro] A Marcha – John Lewis e Martin Luther King em uma história de luta pela liberdade

O racismo ainda existe, mesmo que essa luta já dure séculos. Historicamente, os Estados Unidos é um país muito conhecido por crimes de ódio com motivação racial ou xenofobia, entre outros..

Se hoje o preconceito ainda é gigante, imagina na década de 50, onde um negro não podia frequentar certos lugares exclusivos para brancos. Faculdade ou lanchonetes – o negro que entrasse nesses ambientes estaria comentando um crime.

John Lewis, um dos autores e protagonista dessa história, sempre gostou de estudar. Mesmo quando havia trabalho na roça, o garotinho dava um jeito de enganar os pais e ir para a escola. Quando chegou a hora de entrar na faculdade, ele se deparou com a triste realidade: como negro, ele jamais seria aceito. Já familiarizado com os discursos de Martin Luther King (pastor e ativista conhecimento mundialmente pela sua luta contra a desigualdade), é justamente nesse momento que a chama da luta passa a queimar também em seu coração. Entretanto, ele é avisado: a luta seria longa e dolorosa. E foi. E é.

Anos se passaram e hoje, com mais de quarenta prisões em seu “currículo”, Lewis é um dos Deputados Federais desse país que um dia foi tão cruel com ele. Achei muito bacana a ideia de contar um pouco da sua história por meio de um quadrinho, que é uma forma simples e muito dinâmica de ler. Justamente por isso (e pela importância dessa luta) acho essa uma leitura válida para todos.

Qualquer ser humano que não vive numa bolha, sabe que o racismo não morreu. Sabe que essa luta é, infelizmente, diária. Por isso achei tão importante conhecer um pouco mais a fundo essa história que eu só conhecia por cima. Ler algo assim me causou certa indigestão.. É muita injustiça, gente. Por dentro nós somos todos iguais, independe de dor, gênero, raça ou cultura.

Não é a toa que esse quadrinho foi premiado. Parece ficção quando você pensa que pessoas tiveram que lutar tanto pelo mínimo de respeito, mas é a realidade. Vale a pena conhecer mais sobre a nossa história e ver como a nossa escuridão é gigantesca.

- Livro cedido em parceria com a Ed. Nemo.

site: https://www.instagram.com/_maniadelivro/
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Lorrane Fortunato 21/07/2018

Resenha: A Marcha / Dreams & Books
Ultimamente ando apaixonada por HQs e A Marcha foi uma que me apaixonei muito antes de realizar sua leitura. Desde que li sua sinopse fiquei ansiosa para lê-la.

Essa história em quadrinhos é o primeiro volume de uma trilogia que narra a vida e luta de John Lewis. A Marcha traz uma história real narrada e ilustrada de forma encantadora e emocionante que traz ensinamentos e reflexões para o leitor.

Com um enredo cativante e envolvente prende o leitor desde o começo e faz com que ele sinta necessidade de aprender mais e mais. Acredito que essa é uma ótima opção de leitura para os mais jovens, pois ensina de uma forma tocante mas que não choca.

As ilustrações em preto e branco trazem um sentimento que não sei ao certo nomear, marcam, ficam na memória.

A Marcha não é uma leitura apenas para distrair ou fazer passar o tempo. Ela ensina, emociona e traz empatia. Impossível terminar essa leitura sendo a mesma pessoa que a começou.

Sem dúvida, estou ansiosa pelos próximos volumes e é um prazer divulgar essa história. Peço que dê uma chance a ela! Realizar essa leitura vai ser uma experiência incrível.

“Eu tenho um sonho.
O sonho de ver meus filhos julgados por sua personalidade, não pela cor de sua pele.”


site: www.dreamsandbooks.com
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Dri - @oasisliterario 12/07/2018

"A Marcha" é incrível do começou ao fim, nos mínimos detalhes, em cada traço e frase.
"A Marcha" apresenta a batalha de John Lewis pelo direitos humanos e civis e pelo fim das leis de segregação nos Estados Unidos.
John Lewis é um dos mais importantes representantes do movimento pelos direitos civis nos EUA. John Lewis foi da fazenda da família para o Congresso norte-americano, das injustiças à Marcha em Washington, dos ataques policiais ao recebimento da Medalha Presidencial da Liberdade e se tornou um grande ícone no país.

Através de traços expressivos, somos conduzidos pela vida de John Lewis desde suas primeiras experiências com movimentos contra o racismo até sua presença em momentos marcantes na luta contra a segregação racial, onde negros eram separados do restante da sociedade.

A graphic novel é o primeiro volume de uma trilogia que retratará outros ícones do movimento e já demonstra sua importância logo no início. Ainda que choque ao retratar a violência sofrida por negros durante a segregação, a graphic novel me emocionou durante muitos momentos.

A persistência e a luta de John Lewis pelos direitos humanos e civis é intensamente admirável e a narração de sua história é importante para a compreensão de um momento tão difícil na história mundial.

"A Marcha" é incrível do começou ao fim, nos mínimos detalhes, em cada traço e frase. Definitivamente uma graphic novel que todo mundo deveria ler!
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Bia Sousa 10/07/2018

Excelente!
“Uma das coisas importantes da não violência é que não busca destruir a pessoa, mas transformá-la.”

Segregação Racial é um impedimento, com base na origem étnica, no usufruto dos direitos disponíveis para todos os membros de determinada sociedade. Esta forma de discriminação social pode ser institucionalizada pelo Estado ou pode ser fruto de atitudes de uma parte da população. Em todo caso, é uma forma radical de racismo, e é sobre isso que se trata a Graphic Novel, A Marcha.

No livro 1, conheceremos John Lewis, uma pessoa voltada ais direitos civis e que era membro da Câmara de Representantes dos EUA, Lewis foi uma das personalidades responsáveis pelo fim da segregação racial, se é que ela não existe até hoje, não é mesmo?!

Nesse primeiro volume conheceremos a trajetória de vida de Lewis desde sua infância até o momento que chega ao Congresso dos EUA.

Por mais que seja um movimento muito difícil de ser retratado, o formato do livro, uma graphic novel faz com que a leitura seja mais dinâmica agradável, as ilustrações é um grande ponto, que dá um toque ainda mais especial na leitura.

A Marcha, em momento algum abre mão da realidade desse momento que foi tão marcante em nossa história. Além disso é uma ótima dica de leitura para crianças e adolescentes que queiram saber um pouco mais sobre esse período.

Eu em especial adoro conhecer e estudar um pouco sobre esse período e amei a experiência com A Marcha e não vejo a hora de poder ler o segundo volume.

Com certeza é um livro mais que recomendado.

Por Bia Sousa

site: https://bercoliterario.wordpress.com/2018/06/25/resenha-a-marcha-livro-1-john-lewis%e2%80%8e-andrew-aydin-e-nate-powell/
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@biaentreleituras 02/07/2018

Em 1951, fez a sua primeira viagem ao Norte e foi um percurso carregado de tensão. Ele sentia o seu tio nervoso e entendia o motivo, havia lugares nos quais não permitiam pessoas "de cor", eles não podiam parar para abastecer, se alimentar ou ir ao banheiro. Precisavam passar direto até chegarem a algum lugar seguro para negros. Quando finalmente chegou à casa do tio se surpreendeu ao ver a quantidade de pessoas brancas, inclusive os vizinhos.

Aquela viagem lhe abriu os olhos para as diferenças entre brancos e negros. Tudo era diferente. Para as pessoas "de cor" as coisas eram sempre mais difíceis, os piores transportes, ruas não pavimentadas, colégios sem parquinhos para as crianças... Mas para estudar era preciso muita força de vontade, além de todas as dificuldades impostas pela sociedade, ainda precisava driblar os pais que lhe obrigavam a ficar em casa e trabalhar. Mesmo assim , o jovem John Lewis adorava ir ao colégio e frequentar a biblioteca.

Certa vez, John Lewis ouviu um sermão pelo rádio de um pastor que ainda não conhecia (Martin Luther King), mas a mensagem lhe tocou profundamente e ele foi pesquisar sobre o homem. Quando Martin Luther King comandou um boicote aos ônibus, após Rosa Parks - uma jovem negra - ter sido presa por não ceder o seu assento a uma branco, John Lewis viu que era possível fazer muito mais e se inspirou.

Ele começou a frequentar oficinas de não violência no porão da igreja, lá os jovens negros aprendiam a resistir à pressão. Nas ruas eram ofendidos, humilhados, agredidos. Nas oficinas eles recebiam um treinamento para não reagir em hipótese alguma. Era um treinamento pesado. Então, grupos se formaram para ir à lojas onde negros não podiam sentar no balcão de lanches, não podiam usar o provador, e, embora pudessem comprar nas lojas, não eram bem-vindos. Esses protestos consistiam em entrar nas lojas segregacionistas e pedir que os atendessem, quando fosse negado o atendimento iriam embora. Sem reagir. Sem causar tumulto.

O movimento cresceu tão rápido que tinha um grande número de participantes que não haviam tido o treinamento de não violência, para facilitar, foi distribuída uma lista com o que fazer e o que não fazer. Um grupo estudantil foi criado para coordenar os protestos e ficou conhecido como SNCC (Comitê Estudantil de Coordenação Não Violenta).

Leia a resenha completa aqui > https://goo.gl/rsC2B1

site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/
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Nath Correia @bibliotecadanath 22/06/2018

Livro 1 A marcha l John Lewis, Andrew Aydin e Nate Powell l @editoranemo l 123 páginas l 5’
Nascido em Troy, Alabama no ano de 1940, John Lewis é hoje um ícone nos Estados Unidos e uma das principais figuras do movimento pelos direitos civis. Lewis, como presidente do Student Nonviolent Coordinating Committee (SNCC), foi um dos “Seis grandes líderes” de grupos que organizaram a Marcha sobre Washington de 1963. Desempenhou muitas funções importantes no Movimento dos Direitos Civis e nas ações para acabar com a segregação racial que era legalizada nos Estados Unidos. Recebeu diversos prêmios, entre eles a mais alta honraria civil nos Estados Unidos, a Medalha Presidencial da Liberdade das mãos do então presidente Barack Obama.

“A marcha” é a primeira graphic novel de uma trilogia que conta de forma tocante e inspiradora a história do congressista norte-americano John Lewis. Acompanhamos sua história desde a sua infância em uma fazenda no Alabama – estado sulista conhecido por seu racismo e política segregacionista – até sua entrada na universidade e nos movimentos pelos direitos civis. Através dos traços em preto e branco, vemos o desejo e a luta de John Lewis em acabar com a discriminação, a violência, o racismo e a segregação que tanto afligia os negros norte-americanos através de um movimento de resistência passiva e de ação não violenta.

Preciso dizer que foi muito difícil ver toda a violência verbal e física sofrida pelos negros, toda a discriminação e segregação que os obrigava a utilizar ônibus só para negros, não poder sentar em um balcão de lanchonete ou ter que estudar em escolas piores só por causa da cor da sua pele. Eu não quero nunca entender o racismo! Não entendo e nem quero entender um conceito totalmente deturpado em que a cor da pele define quem você é e que o faz se achar melhor que os outros. Não quero entender esse conceito terrível de “superioridade” que escravizou, hostilizou e ofendeu tantos seres humanos!

Sonho com um mundo com mais pessoas como John Lewis! Que lutam pelo que é certo, que procuram ter amor ao próximo mesmo quando esse próximo é o seu agressor e que defendem a igualdade de direitos para todos! John Lewis é um exemplo de ser humano e sua história merece ser conhecida!
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Gramatura Alta 29/05/2018

http://www.gettub.com.br/2018/05/a-marcha.html
John Lewis fez parte do grupo dos Seis Grandes, que era composto por: Martin Luther King, James Farmer, A. Phillip Randolph, Roy Wilkins e Whitney Young. Todos eram presidentes ou fundadores de organizações de direitos civis e ações para terminar com a segregação racial nos Estados Unidos. Foram eles quem organizaram a Marcha sobre Washington por Trabalho e Liberdade, de 1963, que reuniu mais de 250.000 pessoas para discursar e cantar pela justiça social e pelo racismo contra a população negra do país.

Atualmente, John Lewis é deputado federal dos EUA e um ícone no movimento pelos direitos civis. Durante sua vida, ele sofreu diversas agressões físicas, algumas graves, e foi preso mais de quarenta vezes por causa de seu ativismo para a igualdade racial. Um dos momentos mais dramáticos que viveu, ocorreu em 1965, quando ele tinha 25 anos e comandou 600 pessoas m um ato pacífico para a aprovação da Lei do Direito ao Voto para a população negra, e que mais tarde ficou conhecido como o Domingo Sangrento. Quando eles chegaram à ponte Edmund Pettus, sobre o rio Alabama, foram violentamente atacados pela polícia. A repressão brutal e covarde foi transmitida ao vivo pela televisão, comovendo todo o país e sendo responsável pelo início da queda das leis que sustentavam a segregação racial nos EUA.

É exatamente nesse ataque sobre a ponte que se inicia A MARCHA, uma HQ que foi idealizada pelo próprio John Lewis, com desenhos de Nate Powell, cujos traços e cores em preto e branco, com acréscimo de muitas tonalidades em cinza, entregam a dramaticidade necessária para compor a história, mas sem qualquer exagero. Além de conseguir destacar, da mesma maneira comedida, o que cada personagem transmite pelos olhos: desde compaixão, até ódio.

No primeiro de três volumes, acompanhamos o ano de 2009, poucos momentos antes da posse de Barack Obama como presidente, quando Lewis recebe duas crianças em seu escritório, e conta um pouco da sua infância na fazenda do pai, quando começou a compreender as leis racistas que impediam negros de andar nos bancos da frente de ônibus, ou de se sentarem em lanchonetes, ou de votar, ou mesmo de frequentar escolas e universidades de brancos.

Um dos momentos mais tensos da narrativa, acontece quando Lewis, ainda moleque, viaja com seu tio para uma cidade grande. No trajeto, eles atravessam dois estados conhecidos pela intolerância racista, e ele narra o medo de serem abordados no meio da viajem e sofrerem algum tipo de agressão. Eles precisam, até, planejar em quais postos de combustível poderiam parar, ou onde comer e dormir. A descrição de Lewis de como seu tio estava tenso, o ranger dos dentes, as mãos trêmulas e presas ao volante, os músculos que só relaxaram quando eles chegaram em segurança ao destino.

Outro ponto tenso da HQ, é a forte mensagem dos atos pacíficos. Nas escolas, quando eles planejaram as primeiras manifestações, fizeram treinamentos onde uns provocavam fisicamente e agrediam verbalmente aos outros, como treino para manterem a calma, para serem pacientes quando fossem realmente provocados. Eles praticavam para se manterem frios diante daquilo que iriam enfrentar. E nos primeiros atos, quando eles se sentavam nos balcões das lanchonetes para comer, onde só podiam se sentar pessoas brancas, eles se comportavam de forma irrepreensível, apesar de serem empurrados e ofendidos.

A MARCHA é uma obra que demonstra como se manifestar diante das injustiças, como ser ativo sem ser agressivo, como suportar os ataques e manter a cabeça erguida. E é curioso fazer um paralelo com outra HQ resenha recentemente no blog, JEREMIAS: PELE, que também trata do racismo (pode ler, AQUI). Na obra da turma de Maurício de Souza, acompanhamos o jovem Jeremias tendo a mesmas descobertas de John Lewis, mas de uma forma passiva, o que não quer dizer conformada. Nossa geração, ao contrário da geração do deputado americano, não aprendeu a lutar pelos seus direitos, a enfrentar os problemas de frente. Ela está mais interessada em usufruir aquilo que já tem, acha que é suficiente, mas esquece que ainda tem muito para conseguir. Nossa gração luta pelo que a atende de forma direta e individual, não está interessada na coletividade maior.

E é esse muito que falta, que você irá encontrar na luta de John Lewis em A MARCHA e nos próximos dois volumes que serão lançados. É uma luta nos EUA, mas nem por isso é uma luta só deles. É uma luta de todos, brancos e negros, até que se deixe de dizer brancos e negros, e passe a se dizer: pessoas. Sem diferenciar a cor da pele.

site: http://www.gettub.com.br/2018/05/a-marcha.html
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