Satíricon

Satíricon Petrônio




Resenhas - Satíricon


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Reccanello 22/11/2021

Eita, povo que gostava de uma safadeza!
Mesmo sendo apenas uma pequena parte do texto original (grande parte da obra se perdeu no tempo), o livro é muito bom! Em uma muito bem feita cópia satírica dos estilos gregos da epopeia e do romance, a obra é uma série muito divertida de relatos soltos (mas não sem uma linha que os ligue a todos) através dos quais, entre uma sacanagem e outra do triângulo amoroso Encólpio/Gitão/Ascilto (e, depois, Eumolpo), Petrônio ao mesmo tempo retrata e tece ácidas e virulentas críticas à decadência, à imoralidade (ou, mesmo, à amoralidade), à devassidão e ao hedonismo da sociedade romana da época do Imperador Nero (o livro foi escrito por volta do ano 60 d.C.). Conquanto já valha apenas por seu valor histórico (que foge àquela forma comportada e acadêmica dos livros de história), o livro se nos revela surpreendentemente moderno, ao nos fazer questionar aquelas velhas e batidas falas de nossos avós, que teimam em afirmar que "no tempo deles as coisas eram diferentes". Será mesmo que eram?

site: https://www.instagram.com/p/CWmHFS6ArUh/
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GeanPerius 18/08/2017

Comédia à la romana.
Petrônio retrata a Roma do século I d.C., relatando uma história divertida, mais próxima da realidade do povo na época de Nero. Foge ao habitual da história comportada, sisuda dos livros com caráter acadêmico.
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Ana 14/02/2018

Roma sacana
Ouvi falar certa vez que esse foi um dos primeiros livros em prosa escritos.
Fiquei muito curiosa para ler essa relíquia, e apesar de achar a história bem arrastada e excessivamente descritiva algumas vezes, gostei bastante, principalmente por já ter assistido ao filme de Fellini e por conta das descrições homoeróticas.
O livro conta as aventuras e desventuras de Encolpio, que descortina um retrato da Roma Antiga, com sua decadência, suas orgias, suas mazelas e futilidades.
Encolpio é apaixonado por Gitão, seu lindo escravo adolescente, que também desperta desejo no amigo de Encolpio, chamado Ascito. Depois de ser rejeitado pelo belo e jovem escravo, Encolpio começa uma peregrinação na qual encontra todo tipo de gente e de coisas. Dentre os acontecimentos que Encolpio presencia, ele vê um desfile de prostitutas e também uma orgia organizada por um homem que trocou a esposa por um jovem garoto, o que não era incomum na Roma daquele tempo.
Entre uma descrição de sacanagem e outra, Petrônio vai tecendo, pelas vozes de seus personagens, críticas ácidas à sociedade romana de tempos remotos e imemoriais.
Um livro muito bom, que já valeria por si só devido seu caráter histórico.



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Beatriz3345 11/12/2018

Escrito no séc. 1, satiricon é um dos romances mais antigos.
A história pode ser observada com uma sátira sobre a sociedade Romana da época.
Ao mesmo tempo que se tem verdadeiras comédias há também duras tragedias.
Acompanhamos a história de dois homens que são amantes e um servo que se torna causa de desavença entre os dois amantes.
Fiquei abismada com a libertinagem da época e porque caralhos agora NO SÉCULO 21 o povo quer falar de família tradicional brasileira.
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Márcio 14/07/2019

Li na minha adolescência
Um retrato ds Roma antiga e seus costumes, para quem gosta de História um excelente livro
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jaircozta 14/03/2020

A sátira que prova que existimos há muito tempo
#livro Satíricon
#autor Petrônio

Satíricon é uma obra de arte. Um clássico universal. Infelizmente o texto não nos chegou plenamente, mas, perdas à parte, conseguimos aproveitar toda a narrativa crítica e pungente do período neroniano que esta obra do romano Petrônio apresenta. Embora um clássico, o heterocentrismo tirou-o de órbita de estudos, mas sem impedir sua existência.

Petrônio constrói uma sátira ou saturae, pros latinos, denunciando com humor, genialidade capciosa e honestidade o cotidiano dos personagens Encópio, seu ex-amante Ascilto e seu servo e amante de 16 anos, Gitão, bem como sua lida com a fúria do deus Príapo.

A obra, divertida, única, narra peripécias em forma de breve epopéia dos três personagens (com direito a intervenção dos deuses como na Odisseia de Homero), nos dando um clássico da literatura LGBTQIA+ num dos contextos mais controversos da história da humanidade.
É uma obra que nos mostra como a cultura queer e as relações homoafetivas são tão anteriores quanto a nossa capacidade de pensar sobre o mundo e estar nele.
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03/06/2020

Decadência moral
Série de relatos soltos (talvez porque grande parte da obra foi perdida) que retratam a decadência, amoralidade e devassidão. Com mais de 2 mil anos, ainda assim traz reflexões sobre a contemporaneidade, como já dizia Eclesiastes "...e não há nada de novo sob o sol".
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Mari 18/09/2020

Roma dos Césares
Relato da vida dos cidadãos pertencentes as classes desfavorecidas da Roma dos Césares... Cheio de situações cômicas e muito realismo
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