Luciana Souto de Oliveira 16/11/2018
?As verdades estão por toda parte, junto com suas fragilidades e equívocos, em nome da universalidade e da diversidade. Boa parte da ausência de amor, paz, perdão, compaixão e tolerância vem daí, de alguém achar que sua verdade tem mais valor que a verdade do vizinho?.
Noam é um neurocientista com uma vida profissional muito bem-sucedida, o que não se pode dizer de sua vida amorosa, já que, há muito tempo, nenhuma mulher quer qualquer tipo de aproximação com ele. Estranhando a situação e não mais aguentando viver sem saber o porquê daquilo acontecer, Noam procura ajuda profissional onde se chega à conclusão de que pode haver um encosto do sexo feminino nele e, por isso, toda mulher que tanta dele se aproximar, é repelida. A partir de então, Noam passa a andar desconfiado e muito triste, pois não tem a mínima ideia do que fazer para que o encosto deixe de acompanhá-lo, liberando-o, assim, para um novo amor.
?Esse foi o primeiro livro que recebi em parceria com a Editora InMediaRes. A edição está muito bem feita, com páginas pardas que não deixam a leitura ficar cansativa, um bom tamanho de letra e capítulos curtos que fazem a leitura caminhar de maneira célere. Apesar de ter sido uma leitura diferente de tudo o que já fiz até hoje, foi bem marcante, pois a mensagem deixada pelo autor é de que, muitas vezes, as coisas acontecem ou deixam de acontecer em nossas vidas pelos bloqueios que nós mesmos criamos, fazendo com que percamos tanto tempo e que, há dias ruins, que são os diasassados, mas há muito mais dias bons e são nesses dias que devemos empenhar todos os nossos esforços para irmos em busca do que tanto almejamos, a nossa felicidade. Para quem gosta de uma história reflexiva, leve e até engraçada, vale a pena a leitura de Diasassados.