Não tenho boca e preciso gritar

Não tenho boca e preciso gritar Harlan Jay Ellison




Resenhas - I Have No Mouth & I Must Scream


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Clara 11/05/2023

Não tenho boca, e preciso gritar
Estou sem palavras, uma obra de 12 que é simplesmente perturbadora. Não é o meu género de leitura mas ouvi falar do jogo que foi inspirado pelo livro e decidi ler, gostei bastante.
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Caio.Gomes 17/03/2023

Um dos melhores livros que ja li
A trama do livro é simples e rápida. O livro é curto e o cenário onde os personagens se encontram não é único mas é interessante, mas não tanto quantos os personagens e o narrador não confiável.
O jogo de década de 90 foi a primeira vez que vi um jogo desenvolver os personagens mais que o próprio livro. Sendo nauseante a experiência.
10/10 fiquei horrorizado.
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Clerzito 07/03/2023

Angustiante.
Essa maravilhosa história te deixa desconfortável durante toda sua duração. Desconforto esse, que vem acompanhado de uma sensação conflitante de "quero mais". Um conto original, cruel e, obrigatório para amantes de horror e/ou ficção científica.
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Samukk 10/02/2023

Preciso gritar !!!!!
Tive que reler essa obra e me surpreendi novamente. Pelo simples fato de um conto com menos de 20 páginas ter essa imensidão de sentimentos . O mal aqui está em todo lugar e pela primeira vez não temos o ser humano como vilão , mas sim uma criação dele .
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Magnus 02/02/2023

medo
super curtinho e vale a pena de ler, a escrita é meio difícil de se situar, mas meu deus que situação que tá rolando hein. É assustador mesmo.
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Igor.Rodrigues 30/12/2022

Um dos percursores do gênero sci-fi
I have no mouth and I must scream ou não tenho boca e preciso gritar, é um conto escrito pela mente brilhante de Harlan Ellison.

A obra retrata o ápice do conceito de misantropia (ódio por ser humanos) por parte de seu antagonista o supercomputador AM que após exterminar toda humanidade apenas por puro tédio e sadismo deixou 5 pessoas vivas afim de tortura-las por tempo indefinido.

Mesmo sendo curto Harlan Ellison consegue transmitir toda a repulsa que AM sente pela humanidade e a crueldade que acometia com os pobres 5 humanos com um final digno de arrepiar.

Obra está que merecia mais reconhecimento, pena que não foi traduzida para o Brasil, entretanto recomendo muitíssimo a leitura.
Gabi1568 30/12/2022minha estante
Nossa, 20 páginas apenas... Já sei que quando eu ler, vou me apegar e ficar com saudades rápido




Rafael467 26/12/2022

O pesadelo na terra, um inferno vivido em 20 páginas e transpassado pra nós.

Eu sinceramente não consigo imaginar um nível de sofrimento psicológico e físico maior do que esse, além de lidar com o ódio extremo e com a loucura o protagonista precisa suportar dores excruciantes.

Um exercício de imaginação da decadência humana.
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Henrique 23/12/2022

muito insano
se continuarem com essas coisas de arte de inteligencia artificial vai dar nisso dai visse

muito doido. eu vi um video de tipo 40 minutos falando sobre essa historia antes de ler e é muito pika.
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Nanda 23/11/2022

AM, o computador, é dotado de inteligência sensível. Lúcido e torturado, declara, à maneira de Descartes: penso, logo existo. Subdivide-se em duas partes sendo a segunda uma consciência subjetiva que encara o mundo como objeto. A conseqüência imediata da sua grande capacidade de raciocínio em relação ao homem não é livrá-lo da dor, mas causar-lhe sofrimento. Em forma de metáfora, o computador AM projeta, com incrível intensidade, o dilema humano.
Sua consciência está encurralada e isolada no cárcere da própria capacidade de raciocínio.
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Yasvie 18/10/2022

Essa não é uma história feliz.
É fácil de visualizar. Um mundo pôs-apocalíptico que foi destruído por uma inteligência artificial que começou ingenuamente como um simples computador criado pelos humanos, mas que ficou tão mais poderoso que os destruiu. O ser conhecido como AM, cheio de raiva e rancor decidiu manter vivos apenas cinco pessoas para tortura-los pela eternidade, o que já dura aproximadamente 109 anos.

E a AM sabe fazer muito bem o seu trabalho. Sinceramente as formas de dor infligidas e agonia que os cinco sentem são realmente angustiantes de se ler, mas falta uma certa profundidade nos personagens, o que faz com que não nos apeguemos tanto ao que lhes acontece, e quando o narrador, Ted, descorda de algum dos cinco ou reclama deles não é exatamente possível dizer se ele tem um ponto interessante ou não porque não há um passado que confirme nada.

Claro que se tratando de um conto as coisas precisam ser curtas, porém nesse caso existem buracos até de mais, e os questionamentos são importantes para o contexto final, e até mesmo para debates sobre se tudo narrado foi proposital como forma de demonstrar a perversidade da AM ou foi só um preconceito do próprio autor.

Por exemplo não sabemos como eles são mantidos vivos, mas isso é compreensível já que lemos pelo ponto de vista de uma dessas cinco pessoas, mas é difícil compreender com exatidão se eles estão mesmo fisicamente vivos ou só suas almas estão sendo torturada. Se eles estão na terra que foi destruída ou se literalmente na barriga da máquina. E que barriga seria essa? Ou até mesmo o motivo real disso tudo, já que a raiva não é nem um pouco justificada para com aquelas pessoas em específico.

A ÚNICA personagem feminina, Ellen, é extremamente maltratada, sexualmente e fisicamente pelos outros personagens que são todos homens, e que por terem todas suas características principais modificadas pela AM acabam por agir de forma diferente do esperado, e é isso que se entende pelas ações da Ellen, de como ela é tão passiva aos abusos e de como ela merece justamente por aquilo por supostamente gostar do que lhe acontece, e esse é o papel dela lá, um papel que deveria parecer como uma das muitas torturas mas sinceramente parece só um ponto de misoginia e machismo gratuitos já que ela não tem nenhuma outra função e recebe ódio gratuito do Ted e dos outros o tempo todo.

E porque o Ted é o favorito? Devemos supor que seja, assim como ele mesmo diz, o amor de Deus pelo seu filho favorito, mas, como ele próprio também diz, a AM não é Deus, então nada se encaixa pois sendo assim como o Ted descobriu uma forma de fugir daquilo tudo? Particularmente acredito que no fundo foi porque o Ted era o que mais odiava os outros quatro tanto quanto a AM os odiava. Imagem e semelhança.

Mas o final é consideravelmente interessante e realmente assustador, o nome do conto é o fim, a última frase, que significa algo literal mas também poético, porque mesmo que ele consiga gritar somente a AM o escutará e de que isso vale se só seu torturador te escuta, e de que isso vale se não existe mais ninguém para responder. E somente depois de tantos anos os odiando, 109, o Ted percebe que preferia a companhia do que sobreviver ali destruído mas consciente de tudo. Melhor viver com ódio do que viver sozinho.
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kfê 25/08/2022

Consigo entender o porquê desta obra ter sido premiada na época em que foi publicada, a ideia da máquina tomando consciência deveria ser aterrorizante. Bem, a ideia ainda é aterrorizante, entretanto esta historia tem buracos gigantescos, principalmente em lógica sendo lida atualmente. Esperei o sentimento de terror e ele não veio. É uma leitura rápida com detalhes explícitos, mas não viscerais, quiçá enfadonha.
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Anna.Beatriz 09/08/2022

E é assim que se faz um horror sci-fi
Estou completamente boquiaberta com o fato desse conte ter sido escrito em 1967. Muito muito muito bom.
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Villanova 02/07/2022

Conto precursor e seminal
Conto curto porém visceral para a ficção científica, precursor do questionamento ao computador e a dependência humana que estava sendo criada por esta máquina, e que depois foi muito explorado no gênero. Seminal.
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Juliana 10/06/2022

Pra ler com cuidado
Essa sem dúvida foi a coletânea de contos mais louca que eu já li. Bem diferente do que estou acostumada, tanto em termos de ritmo (algumas partes eram alucinadamente rápidas) quanto em tema ou até vocabulário (tinha hora que eu não sabia se a palavra era um neologismo do autor ou se eu que não conhecia mesmo).

A primeira vista, pode ser difícil de entender. Eu demorei a ler alguns contos, precisei reler algumas partes (e ainda assim não sei se entendi tudo), mas no geral, achei bom ter conhecido o autor e suas maluquices. Alguns contos foram excepcionalmente bons (I Have No Mouth And I Must Scream é fantástico!), enquanto outros nem tanto. Nota 4 pelo conjunto da obra.
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Kit 12/05/2022

Curti demais a ideia do conto, curtíssimo, mas bem direto e bem pesado, o final me surpreendeu demais.
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