A Política Sexual da Carne

A Política Sexual da Carne Carol J. Adams




Resenhas - A Política Sexual da Carne


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Paty 21/03/2022

Fazendo uso de um discurso interseccional, a ativista Carol Adams, procura apresentar em A política sexual da carne, sua teoria crítica feminista-vegetariana que está fundada num tripé: feminismo, vegetarianismo e pacifismo. A obra é realmente um manual de ativismo não fragmentado. Um chamado a ação, porém, bem fundamentado, ou como ela chama: ?teoria engajada?. São trinta e oito laudas de notas e referências. Uma ampla bibliografia que expressa as quase duas décadas de pesquisa para a construção das teses defendidas na obra. Para além de um estéril discurso teórico acadêmico, o leitor e a leitora são jogados diante de situações cotidianas da antiguidade aos dias atuais ? que escancaram o sexismo, o especismo e o belicismo de nossas relações sociais. Fica perceptível o quanto uma escolha dietética pode ser revolucionária ou mantenedora do status quo. Portanto, A política sexual da carne é uma leitura indispensável, para homens e mulheres, ambos reprodutores e mantenedores da naturalização de uma cultura de opressão.
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Gusma 26/02/2022

Orgulhosa de mim
O tanto que eu demorei pra tomar coragem de ler esse livro, que finalmente li e to feliz.

Eu admiro muito a autora por essa obra, pois ela o escreveu na década de 70 e ainda hoje são realizadas revisões do texto, já que ela mantém seus estudos vegetarianos-feministas e tende a perceber uns discursos excludentes que já não cabem hoje.

E embora o recorte social norte-americano e algumas críticas culturais que demonstram um pouco de desconsideração antropológica, o livro é uma crítica muito boa. Explicita a normalização da violência na sociedade com essa conexão direta com as guerras e como as pessoas passaram a se comportar a partir daí.

Gostei muito conceito central de "referente ausente" que uma vez notado não dá mais pra desver! E também dos conceitos de animalizado e humanizado. É um livro que abre os olhos do leitor através de uma perspectiva histórica e literária.

Mesmo a leitura não sendo complicada, eu não recomendaria pra quem acabou de começar a estudar sobre, pois acaba que exige uma bagagem crítica mais fundamentada, então tem outras leituras introdutórias que ajudam a ter uma experiência melhor com esse.
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Belisa 25/02/2022

Pontos importantes, mas um pouco cansativo
O livro tem algumas informações relevantes, traz alguns questionamentos interessantes principalmente pra quem chegou até ele, já no intuito de se tornar vegetariana. Mas a leitura é em alguns momentos entediante, fica rodando em círculos, reforçando alguns pontos meio sem relevância e, em contrapartida, outros pontos que renderiam uma discussão melhor, parece ser raso.
Mas sim, vale a pena a leitura.
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Karol 24/01/2022

Fui com altas expectativas?
Apesar de tratar sobre assuntos que gosto muito (feminismo e vegetarianismo) não conseguiu me prender na maior parte da leitura, mas acredito que isso seja pelo fato de eu não ter o costume de ler livros mais teóricos. Entendo que é um livro muito bom para ?abrir os olhos? e quem quer aprender mais sobre os assuntos pode começar por ele.
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Mai 16/01/2022

bom mas não terminei
reflexões muito pertinentes, fiz muitas marcações, mas acabei abandonando no final porque foi ficando chato e meio viajado das ideias pra mim. também um pouco limitado em algumas colocações.
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Fernanda.Kaschuk 22/12/2021

Uma ressignificação da violência velada.
Nessa obra Adams nos vislumbra com um discurso sensível e estruturado acerca das relações e semelhanças entre a exploração animal e a exploração de gênero, traçando uma possível superação dessa dialética através da conscientização feminina da objetificação e dominação masculina implícita em nossa cultura.
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Bela 03/12/2021

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o livro é mto bom mas é tanta informação ao msm tempo q a cada capítulo q eu lia eu me sentia literalmente vazia. eu ficava ?ok isso foi demais pra mim?. porém ele é mto intrigante e faz vc pensar e analisar mtas coisas.
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ingrid968 19/10/2021

Um ressignificado para o meu vegetarianismo
Achei a leitura de Política Sexual da Carne bastante densa, porém riquíssima!

A autora apresenta uma visão muito diferente do comum sobre o consumo de animais mortos, associando tal consumo com o feminismo de uma forma que eu nunca havia pensado (???).

Essa leitura foi uma verdadeira descoberta, me ressignificou como mulher vegetariana e feminista! Coma arroz e tenha fé nas mulheres!!!
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samskkkkk 14/10/2021

"As guerras nunca deixarão de existir enquanto os homens continuarem matando outros animais para comer, uma vez que transformar qualquer criatura viva num assado, num bife ou numa costeleta, ou em qualquer outra forma de "carne", implica o mesmo tipo de vio lência, o mesmo tipo de derramamento de sangue e o mesmo tipo de processos mentais exigidos para transformar um homem vivo num soldado morto."
A política sexual da carne não foi uma leitura fácil ou rápida, ela é sincera e sem nenhum tipo de maquiagem ou romantização sobre o que defende e apresenta. ver essa relação entre as causas defendidas pelo veganismo e feminismo abriu muitas portas na minha mente e conectou pontos muito bem mascarados socialmente. gostei da divisão dos capítulos e dos contextos históricos fornecidos, mas como é um livro traduzido tem muitas palavras e referências que deixam a leitura um pouquinho cansativa.
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gislele 18/09/2021

é uma ótima leitura, e achei muito bom para introdução para ler mais sobre vegetarianismo, porém senti que ficou massante lá pelo final. Não deixa de ser um ótimo livro, é claro, vale a leitura para entendermos que vegetarianismo e feminismo andam lado a lado.
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BiCarrie 17/09/2021

Essencial!
Esse livro nos traz uma conteúdo riquíssimos de com o machismo está infiltrado até em nossa alimentação. Nos mostra como o ato de comer carne deve ser repudiado tanto pela crueldade animal, quanto pela analogia que se faz ao corpo das mulheres, que ainda, muitas vezes, são vistas como pedaços de carne. Quando iniciei minha transição pro vegetarianismo busquei formas de me aprofundar no assunto e não queria algo que falasse somente da crueldade contra os animais, e esse livro trouxe perfeitamente algo que eu precisava ler, porque sozinha, não seria capaz de fazer taid assimilações.
Eu recomebdo muito esse livro pra quem come carne, pra quem está na transição e pra quem já é vegetariano/vegano. Essa é uma visão totalmente nova sobre o ato de consumir produtos de origem animal e sobre como isso se relaciona com o feminismo, e em como o machismo está presente literalmente em tudo a nossa volta.
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Marcelo 31/08/2021

O livro apresenta algumas semelhanças e faz conexões entre a situação das mulheres na sociedade e os animais que vão parar em nossas mesas; entre machismo, patriarcado e o ato de comer carne. A autora apresenta ideias e conexões incomuns e interessantes. Faz pensar bastante. O livro poderia ser mais curto, visto que em alguns trechos parece já ter dito o que desejava, mas o tópico discutido ainda se arrasta por várias páginas. Fora isso, foi uma boa leitura.
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itslara 18/07/2021

meu livro de cabeceira, sem dúvidas.
veganismo é sobre libertação animal (e humana), política, luta por soberania alimentar, poder popular e anticapitalismo.
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Maiara 11/07/2021

“?Os animais são o referente ausente no ato de comer carne; tornam-se também o referente ausente nas imagens das mulheres subjugadas, fragmentadas ou consumíveis.
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O consumo da carne é para os animais o que o racismo dos brancos é para os negros; o que o antissemitismo é para o povo judeu; o que a homofobia é para os gays e as lésbicas, e a misoginia é para as mulheres. Todos estes são oprimidos por uma cultura que não quer assimilá-los plenamente em seus termos e com seus direitos.
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Comer animais é uma prática que funciona como um espelho e uma representação dos valores patriarcais. O consumo da carne é a reiteração do poder masculino em cada refeição. O olhar patriarcal não vê a carne fragmentada dos animais mortos, e sim uma comida apetitosa. Se o nosso apetite reitera o patriarcado, nossas atitudes em relação à prática de se comer animais reificarão ou constetarão essa cultura recebida. Se a carne é um símbolo do domínio masculino, então a presença da carne proclama a retirada do poder de decisão das mulheres.
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Do sofrimento diário infligido às fêmeas animais vem o desprezo por aquelas que sofrem por nós e sequer são notadas; nomes associados ao sistema reprodutivo feminino tornam-se insultos; vaca, porca, galinha, jararaca, cadela, todos têm conotações negativas? termos voltados para as mulheres e que são derivados de fêmeas que não têm nenhum controle sobre suas escolhas reprodutivas.
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Onde existe uma virilidade (ansiosa) se encontrará o consumo de carne.”?
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Ana 08/07/2021

Bom, mas...
O livro foi meu pontapé inicial para realizar minha transição para o vegetarianismo e, agora, para o veganismo. As teorias sobre o sofrimento de fêmeas humanas e não humanas é incrível. Entretanto, em diversas passagens, notei a autora se referir a vegetarianos como "pessoas boas, de caráter notável e empatia excepcional ", o que achei fora da realidade. Comer vegetais não faz ninguém melhor que outra pessoa, nem comer carne te faz pior. Achei uma visão sem recortes sociais que eleva veganos a um patamar que não deveria existir.
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