Resenhas - O Fim do Mundo é Aqui

Dodo 24/10/2020

DESESPERO
Acabei de terminar esse livro e não consigo formar uma frase boa o bastante para resumi-lo.
Talvez tenha sim uma palavra: Desespero.
O livro se divide em duas partes e eu tive que respirar por uns dias assim que cheguei na segunda, o ponto principal para a divisão é completamente difícil de digerir.
Ele se alterna na visão de Janie e Micah e ao mesmo tempo que você acha estar desvendando todos os mistérios que rodam a menina e os acontecimentos, percebe que não sabe de absolutamente nada.

Juca Fardin 02/03/2022

RUIM
"O Fim do Mundo é aqui" é um livro sem tempero, insípido, incolor, com pretensões que ele não alcança. De tão chato, foi um tormento finalizá-lo.

vic 02/03/2022

Eu comecei esse livro sem entender muito bem, mas ele choca e prende a gente de uma forma surreal, do começo ao fim. O final é o mais chocante. Me identifiquei bastante em algumas partes das narrações de Janie. Estou literalmente muito impactada com o final.

bibissfirras0 06/06/2022

muito ruim pprt
achei ruim pq me lembrou mil beijos de garoto, mentirosos (odeio ambos) e um pouco de cidades de papel.
a melhor parte é a que lembra cidade de papel pq é o menos pior entre os citados!!!!
não tenho nwm muito oq dizer esse livro é literalmente se tivessem colocado esses três num liquidificador

Ana 28/02/2021

Decepcionada :(
Na real, tava esperando muuuuuito mais desse livro... na sinopse parecia um super mistério mas na verdade foi uma historinha adolescente com protagonistas perturbados que só me irritaram. Não tive aquela sede de ler e saber o que acontece em nenhum momento.

Não recomendo, mas se você quer algo nesse estilo adolescente perturbado, só vai kkkkkk

lice46 29/01/2023

" ? Nós ? digo ? Eu e você. Somos o último elemento, seu bobo. Eu te amo mais do que qualquer coisa.
? Eu te amo mais do que tudo.
Janie e Micah. Micah e Janie."

Bianca.Ruivo 25/02/2021

Para sair da ressaca literária
A história se baseia entre dois amigos totalmente diferentes, a "popular" e destemida e o anônimo que pode ser destemido com alguns incentivos. É bem clichê, a autora até tenta deixar um ar de suspense durante a trajetória, porém para mim , foi tudo muito óbvio. Senti falta de algumas conclusões, pois ficaram algumas pontas soltas.
A leitura é leve e flui naturalmente, sendo assim achei um bom livro para sair de uma ressaca literária.

Bella ð 24/11/2022

Bom, mas difícil
Eu gostei do livro. A leitura é um pouco confusa, mas da pra entender (eu aliás já até sabia o que aconteceria). Foi um livro doloroso, tem gatilhos nele, os personagens também não são perfeitos como em outros romances. E acho que o que define bem são os fósforos mesmo, (que a personagem era obcecada). Uma chama intensa e perfeita que vai queimando até definhar.

Basil24 31/01/2021

Me matou
Simples assim. Esse livro me destruiu completamente. Me encontro no chão, chorando. Recomendo.

darrewncriss 07/06/2020

o livro traz temas importantes e nos apresenta janie e micah, melhores amigos extremamente diferentes um do outro e que escondem essa amizade do resto do mundo. pra mim, o relacionamento dos dois é meio tóxico e várias vezes fiquei levemente irritada, principalmente com a janie. acho que a autora tentou passar a imagem de uma personagem excêntrica e incrível, mas pra mim não colou. fui levando a leitura esperando que o final me surpreendesse, levando em conta que existe um pequeno mistério na história, mas aconteceu o que já era previsto. esperava bem mais.

Lara 08/03/2020

História válida
A história é dividida em antes e depois, o antes sendo narrado por Janie e o depois por Micah e no meio fragmentos do diário de Janie. A história começa com Micah acordando em um hospital, com a cabeça arrebentada, sem lembrar do que aconteceu, os médicos dizem que ele tem amnésia seletiva e ele precisa se lembrar aos poucos do que aconteceu, como foi parar no hospital, o que aconteceu com sua melhor amiga Janie e por que a polícia acredita que foi ele quem colocou fogo na casa de Janie. Não sei como me sinto a respeito dessa leitura, acho que reatrata um assunto muito importante que é o estupro e as formas como ocorre e como as vítimas são desacreditadas e se sentem desoladas e perdidas, mas mesmo com o tema importante, a leitura fácil de seguir e os dois tempos da narrativa que é um estilo que me agrada muito, ainda assim não consegui simpatizar com os personagens, Janie é manipuladora e tudo precisa ser sobre ela, e o relacionamento com Micah não é nem um pouco saudável, a narração dela é mais poética mas parece meio vazio em contraste com as ações dela, fiquei com muita pena com o que acontece com ela e sofri junto mas ainda assim não foi o suficiente para salvar a caracterização da personagem, Micah é mais interessante de ler, o ponto de vista é mais racional e real mas ainda assim ele é dependente de Janie e não toma as próprias decisões, sempre seguindo o que ela quer. De todos, meu personagem preferido foi o Dewey, que cuidou do Micah enquanto ele se recuperava e não lembrava do que havia acontecido, mas mesmo cuidando dele não deixava que fazê-lo encarar a realidade sobre a situação, o relacionamento de Micah e Janie e como era prejudicial. Acho uma leitura válida pelo tema, porém acho que os personagens não foram bem construídos.

Aline221 12/10/2019

O tema é sério, delicado e importante de ser discutido, porém, achei a história muito mal construída. Um relacionamento súper tóxico que foi - muito mal - romantizado. Personagens sem carisma que me fizeram revirar os olhos muitas vezes.

Achei bem ruim... forte candidato a pior leitura do ano. Eu ia virando as páginas e uma voz me dizia: " Menina... para de ler enquanto é tempo". Mas eu queria continuar pra ter certeza de que o livro era ruim mesmo. E é.

Eu fico triste quando tenho que falar que não gostei de um livro... como eu disse, o tema é polêmico, é importante e tal... mas uma temática forte não garante uma bom livro. Não rolou pra mim... Não consegui me conectar com a história. Foi realmente arrastado e chato e confuso.

Mas... uma mesma história pode mexer de forma diferente com cada pessoa e a leitura que não foi satisfatória pra mim, pode ser a leitura da sua vida... vai saber.

Dei só 2 estrelinhas...

site: https://www.instagram.com/meulivrochegou/

Bela Lima 24/09/2018

Amy Zhang traz temas fortes para serem debatidos e vai te conquistado aos poucos, te prendendo numa teia
"Se tem um ponto no qual a ciência e a religião estão de acordo, é o fato de que o mundo vai acabar. Talvez o Sol apague ou a ira de Deus destrua tudo ou um lobo gigante devore a Terra, mas o que se mantém é a ideia constante de entropia. Tudo está desmoronando. Tudo está se encaminhando para o fim."



Janie e Micah são amigos, melhores amigos, muito mais do que amigos, porque eles são uma única alma, apenas em um átomo... e ninguém sabe. Ninguém sabia disso. Eles eram amigos apenas em segredos. Apenas quando eram eles. Não na frente dos outros, não na escola. Lá, eles eram Janie e Micah. Separados. Mas, quando eram só eles, longe de todos, eles não estavam separados, eles estavam juntos, eles eram Janie e Micah, Micah e Janie... até que não mais.



Até que Micah acorda no hospital e ninguém quer lhe dizer o que aconteceu com Janie, por que ele está ali, por que... houve um incêndio? Na nova casa de Janie, que ela odeia? Ele não lembra. Ele não lembra de nada, quase nada. Sofrendo de amnésia seletiva retrógrada, não lembrando de memórias passadas escolhidas a dedo, Micah só quer sua amiga e precisa lembrar, mas lembrar é pior do que esquecer.



Esquecer é fácil, é passar uma borracha, é fingir que nunca esteve lá; lembrar, por outro lado, é sofrer novamente. E dói. Dói, dói e Micah quer que pare, ele quer Janie. Mas ela não está lá.



"Esquecer é fácil. Lembrar é mais difícil, mas não tão apocalipticamente dolorido quanto saber que ainda tem mais por vir."

No início da leitura, eu fiquei um pouco irritada (talvez fosse a intenção do livro), porque Janie quer acreditar em contos de fadas e quer que os outros acreditem, mas... ela não acredita realmente. Lá, lá no fundo, ou talvez nem tentando tanto assim, Janie não acredita. E ignora tudo e qualquer coisa que não se encaixa no seu "mundo perfeito", porque não quer lidar com ele. E eu fiquei triste, porque... Deus, ela só queria ser feliz. Um feliz completo, um feliz de conto de fadas, e não existe tal felicidade. Ou talvez ela exista, mas nos pequenos detalhes, nos átomos e não nas supernovas, estando com as pessoas que você ama agora, nesse instante, e não procurando alguma que você possa amar e que vá ser perfeita, porque não existe perfeição. Mas Janie quer perfeição e eu queria bater nela.

E então, piora. Se eu me senti triste (e com raiva) por Janie não ver a realidade, se recusar a enxergá-la, eu não queria sentir mais nada quando ela começa a ver demais, quando o real é tudo que ela vê e que não há pessoas bonitas, não há pessoas decentes, não há almas maravilhosas. Ou então há. Mas ela não é uma delas, não depois do que acontece, e nunca mais será.

"O que se sente quando o mundo explode, no instante em que explode, é puro nada.
A explosão não dói nem um pouco. Não dói até bater no chão.
De novo."

Eu não esperava essa história. Eu li Quando tudo faz sentido da Amy Zhang e esperava algo na mesma linha e... não é bem assim. A primeira diferença é no narrador, que você sabe quem está narrado, o que não acontece em Quando tudo faz sentido, e não é poético como eu esperava (eu amo narrações poéticas, que parecem poesia, embora não goste de poemas/poesias... vai entender), embora tem seus momentos, porque o livro é narrado por Janie (passado, antes) e Micah (presente, depois), e em alguns momentos há partes do diários de Janie, que são lindos, são contos de fadas desconstruídos, feito com desenhos e costurado com pedaços da alma dela.

Em O fim do mundo é aqui, Amy Zhang traz temas fortes para serem debatidos e vai te conquistado aos poucos, te prendendo numa teia que te faz questionar bondade e maldade, saudável e doentio, culpados e vítimas, e desconstrói esses limites até que você não saiba dizer o que é um ou outro, fazendo-o se sentir desconfortável, porque não é "certo", não deveria ser, tem algo de errado, mas é normal. Está na sua vida, de algum modo, de algum jeito, mesmo que você não perceba. O quê? Amizades tóxicas.

"- Mais do que qualquer coisa.
- Mais do que tudo."

Enquanto eu lia, eu... eu não sei, não lembro o que esperava, mas com certeza não isso. Eu fui ler a sinopse agora do Skoob para colocar na resenha e eu realmente não lembrava dela, acho que nem a li antes; acredito que só vi o novo livro de Amy Zhang e pensei "é esse, eu quero". Eu li essa sinopse agora e está bem claro isso, todavia eu demorei para perceber o tema de amizades tóxicas enquanto lia o livro, porque é difícil notar essas fronteiras, sinceramente, embora devesse ser fácil.

Janie e Micah eram amigos, melhores amigos, não tenho dúvida quanto a isso, é uma das primeiras coisas que você nota quando ler, todavia isso não significa que eles eram bons amigos, que eles não podiam serem melhores. Eu realmente odeio (mais para evito) falar palavrões, mas, sim, não há outra palavra para Janie e Micah, Micah e Janie, do que eles estão f******. Tão, tão, tão...

Sobre o título do livro, O fim do mundo é aqui, eu me senti uma idiota quando entendi, porque é claro que o fim do mundo é aqui, onde mais ele seria?

AVISO: esse livro traz alguns gatilhos, como suicídio, assédio, abuso sexual, bullying, uso de álcool e drogas; se você não se sente confortável com tais temas/menções, é recomendado que você não o leia.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com/2018/09/o-fim-do-mundo-e-aqui-amy-zhang.html

laetitiatkk 11/02/2023

A gente não pode mudar nada do que realmente importa.
Apesar de abordar uma temática complicada, a linguagem do livro é simples e fluida. Assim, a leitura segue de uma maneira muito dinâmica, ainda que tenha como problemática inicial o fato da personagem protagonista se mostrar uma garota egoísta, mimada e, em certa medida, desleal. Os problemas da protagonista, Janie, são tão banais no início do livro que você acaba achando ela INSUPORTÁVEL. Particularmente, dificultou um bocado a minha leitura.
De qualquer forma, o interesse da obra é retratar uma realidade de abuso direcionado às mulheres em particular. Com isso ? acredito que como qualquer outra pessoa ?, mesmo havendo as diferenças entre o leitor e a personagem, existe a questão da empatia! Você acaba se sentindo ligada aquela personagem, esperando por um "final feliz" para ela ? mesmo sabendo da sua morte neste caso ?, após descobrir uma realidade difícil de sua vida.
Bem, ainda assim, penso que a construção da história é um pouco sem nexo. Você não espera por uma história como essa (e isso não é um elogio). A problemática poderia ser melhor trabalhada e recebido uma preocupação maior, na minha concepção. O leitor percebe que a autora constrói primeiro a relação da Janie com o Micah tentando fazer com que haja interesse e simpatia com as personagens, para que vejamos depois os seus problemas e possamos entendê-los e se conectar com eles COMPLETAMENTE ? o que não acontece! :(
Eu queria realmente poder dizer que existem pontos os quais salvam este livro, mas, apesar de alguns momentos interessantes e de reflexões, o livro não diz nada além do que já foi dito diversas vezes em outras obras E MELHOR TRABALHADO NELAS!

Então...
1. Os personagens são pouco cativantes.
2. A relação da protagonista com o Micah é em determinados momentos muito ridícula e tóxica.
3. Os deuteragonistas não chamam atenção do leitor.
4. O tema de abuso é mal abordado/elaborado.

La Oliphant 18/06/2018

Eu realmente não sei como começar a falar desse livro porque a escrita de Amy Zhang mexeu comigo de uma forma tão profunda que, encontrar as palavras certas é quase que um desafio. Quando eu peguei O Fim do Mundo é Aqui para ler, eu não tinha nenhuma expectativa para o livro, eu nem ao menos me dei o trabalho de procurar resenhas sobre essa leitura porque queria uma chance de conhecer a escrita da Amy de uma forma muito pessoal e eu posso dizer que se você se emocionou com É Assim Que Acaba, provavelmente você vai reviver parte do que sentiu lendo O Fim do Mundo é Aqui, mas de uma forma completamente diferente.

Amy Zhang tem uma escrita muito leve e ao mesmo tempo com uma intensidade única. Eu realmente gostei da forma como ela conduz o leitor a entrar na cabeça dos seus personagens e entender exatamente como eles estão se sentindo e porque eles estão sentindo. O começo da narrativa me pareceu bastante confuso, mas conforme eu fui entendendo a maneira como ela queria me mostrar aquele enredo, eu me envolvi de uma forma tão impressionante no livro que quando o enredo foi se revelando para mim, foi impossível não me emocionar.

“- Você não está sentindo? Só ouve. Está sentindo, Micah? O fim do mundo será aqui. Estou te dando uma vista perfeita para o apocalipse. O que você acha? Música, Micah. Tudo precisa de uma boa trilha sonora. Especialmente o apocalipse.”

Os personagens de Zhang são complexos e ao mesmo tempo um pouco de tudo o que eu já senti e vivi na minha adolescência. Eu sei que quando ela escreveu esse livro, ela ainda era muito nova e muito do que é mostrado ali foram representações de experiências que as pessoas que ela conhecia estava vivendo na época, mas ao mesmo tempo, eu não pude deixar de lembrar da maneira como eu me sentia quando eu tinha a idade daqueles personagens. Talvez por isso foi tão fácil para mim conseguir me conectar com esse enredo e com o que esses personagens estavam vivendo.

Janie é uma protagonista muito intensa, com um lado criativo muito aflorado e determinada a viver uma grande aventura. O fogo que ela carregava na alma me lembrou muito quando eu tinha a idade dela e acreditava que, de alguma forma, eu podia conquistar o mundo. Mas Janie também tem o seu lado complexo, o lado que não consegue colocar todas as palavras em uma frase, o lado que percebeu que a vida real pode ser muito pior do que conseguimos imaginar. E nesse ponto da construção da personagem, ela me conquistou, porque a mesma sensação de estar sendo sufocada que ela sentiu, eu conseguia me identificar.

Já Micah foi uma parte do enredo que conseguiu me deixar realmente desesperada. Todas as narrativas que eram do ponto de vista do personagem me deixavam com um aperto no peito e, eu acho que era exatamente essa a sensação que a autora queria causar nos seus leitores. O centro do mundo de Micah era a sua amizade com a Janie e a forma como ele se sentia em relação à ela era algo tão profundo e tão único que, conforme o enredo ia avançando, eu só sentia cada vez mais vontade de colocar ele no colo e dizer que as coisas iam ficar bem. Mas, eu honestamente não tenho certeza disso.

“Isso não é um segredo, mas Micah entrelaça nossos dedos, encaixando nossas linhas da vida. Chego mais perto. Empurro meu ombro contra o ombro del, coxa contra coxa, e cruzo meu pé na panturillha dele, porque ele ficou alto demais para os nossos pés se encontrarem.”

Zhang é aquele tipo de autora que entra na sua vida para te causar um turbilhão de sentimentos e com O Fim do Mundo É Aqui não foi muito diferente. Eu senti que eu estava numa montanha russa emocional com esse livro onde a cada subida e descida eu sentia que eu ia morrer. Apesar de ser um enredo adolescente, a autora aproveitou a oportunidade para falar de assuntos muito sérios que, requerem do leitor uma estabilidade emocional e um equilíbrio que talvez nem todos tenham. Eu me senti em uma corda bamba, mas de um jeito muito bom.

O Fim do Mundo É Aqui é um livro muito honesto e sensível. É difícil você não se apaixonar por esses personagens e não sentir exatamente como eles estão sentindo. E você ainda tem o bônus de a autora ter tido espaço para colocar personagens diferentes, explorar o sentimento humano sem a limitação da orientação sexual de cada um, o que foi um ponto muito positivo para mim. Todos os personagens dentro do livro tinham alguma característica que me permitia me identificar com ele de alguma forma. E, sendo bem sincera, é muito difícil você encontrar livros assim hoje em dia.

“Estou de pé e o penhasco é mais alto do que eu achava que era e eu estou olhando para baixo, tão fundo, e está escuro demais porque hoje não tem lua, igual àquela noite, e não vejo nada além da altura.”

Eu tenho para mim que Zhang é uma autora que tem uma escrita para pessoas específicas. Eu não sei se todos vocês vão gostar dos livros dela, ou da forma como ela constrói os seus enredos. Em O Fim do Mundo É Aqui, a narrativa do livro não é nem um pouco linear, sendo alternada entre o presente e o passado dos personagens principais a cada capítulo. Normalmente eu diria que isso foi uma escolha bem ruim, mas no caso desse livro específico, é necessário para que você possa conhecer os personagens mais a fundo e através de uma experiência de leitura diferente.

O Fim do Mundo É Aqui foi uma leitura mais do que maravilhosa para mim. Eu senti uma perto no peito e consegui tirar lições bastante positivas do livro. É claro, eu acho que é um enredo que deve ser lido com cuidado por tratar de assuntos um pouco pesados como, abuso sexual, mas ao mesmo tempo, a escrita de Amy Zhang é única e vai te dar uma experiência de leitura que eu tenho certeza que você não vai encontrar em outros livros. Eu amei demais essa primeira leitura e eu mal posso esperar para colocar outros livros da Amy na minha estante.

site: https://www.laoliphant.com.br/resenhas/resenha-fim-mundo-aqui-amy-zhang