Uma Mentira Perfeita

Uma Mentira Perfeita Lisa Scottoline




Resenhas - Uma Mentira Perfeita


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Valdirene.Perez 04/06/2018

Bem cansativo...
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Silvana 02/07/2018

Chris Brennan acaba de de mudar para Central Valley, na Pensilvânia. Ele veio se candidatar para a vaga de professor substituto de Política Avançada e para a vaga de treinador-assistente de beisebol. Aparentemente ele é o candidato perfeito para as vagas, ele tem um currículo impecável, boa aparência e se porta como um homem de boas maneiras, e sem muito esforço ele consegue o emprego. Mas na verdade tudo sobre ele é uma mentira. Seu currículo é falsificado e, seu nome verdadeiro é Curt Abbott. Ele veio para a cidade com um plano em mente e para realizá-lo ele precisa ter acesso ao time de beisebol.

Antes de mais nada ele tem que conseguir alugar um caminhão grande o bastante para caber a bomba ANFO. A bomba que tem o poder de matar milhares de pessoas. E ele consegue isso facilmente com um morador local. Mesmo deixando claro que quem vai dirigir o caminhão é um menor de idade. Dando continuidade ao plano, ele precisa virar amigo de um dos garotos, de preferência algum garoto quieto e inseguro e que não tenha uma boa relação com o pai e, se não tiver pai, melhor ainda. Ao comparar a lista de alunos que frequentam as aulas de política avançada com o time de beisebol, Chris chega a três nomes: Raz Sematov, Evan Kostis e Jordan Larking.

Dos três, Evan parece ser o menos provável a ser escolhido, já que seu pai está vivo. Mas ele é a estrela do time de beisebol, bonito, rico e mimado por sua mãe Mindy, a abelha rainha das mães do time. Raz é a incógnita, parece ser alegre e bem-humorado, mas ele e sua mãe Susan estão de luto pelo adorado pai e marido que acabou de falecer. E Jordan é o mais tímido e reservado e parece ser a melhor escolha já que é filho de Heather, uma mãe solteira que faz de tudo para que seu filho tenha uma chance na vida. Qual dos três amigos será o escolhido? E qual é o plano de Chris, e porque ele precisa de um dos três para conseguir realizá-lo?

Em abril recebi dois livros em parceria com a HarperCollins, esse e A Outra Sra. Parrish. Eu li AOSP primeiro e foi o melhor livro que li até agora do gênero nesse ano, como disse na resenha, e talvez por isso Uma Mentira Perfeita não me empolgou tanto quanto eu achei que empolgaria. Mas isso não quer dizer que o livro não é bom, pelo contrário, ele é muito bom, só não gostei tanto quanto o outro. E outra coisa que me fez não gostar tanto, foi porque a sinopse me prometeu uma coisa e encontrei outra dentro do livro. Esperava um mistério enorme envolvendo o personagem principal e acabei encontrando uma história onde os personagens secundários cresceram tanto que acabaram roubando a cena do protagonista. Mas de novo, não é por isso que o livro não é bom, pelo contrário, foi isso que me fez devorar a história.

Não sei se essa foi sempre a intenção da autora, ou os personagens foram crescendo conforme ela escrevia, mas o certo é que os três alunos e principalmente as mães deles foram os verdadeiros protagonistas da história. E dentre as três ainda destaco a Mindy, que ganhou minha atenção com seu drama familiar e, como os capítulos eram divididos entre as três famílias e o Chris, foi ela quem me fez virar as páginas, porque eu precisava de respostas, assim como ela. E também eu queria saber o que cada uma das famílias, tão diferentes entre si, tinham a ver com o Chris, porque ele precisava dos garotos e, como a autora ia ligar todos os personagens e o time de beisebol.

O grande mistério de quem era o Chris eu acabei matando logo no começo, acho que quem é acostumado a ler livros do gênero já vai desconfiar de algo parecido, mas o resto da história foi uma verdadeira incógnita. E as paginas finais me deixaram tensa. E confesso que precisei ler o final antes porque não me aguentei. Por isso tudo recomendo o livro. E com certeza vou querer ler outros livros da autora. A edição da HarperCollins está muito bem feita e a capa combina com os livros do gênero. Se você gosta de livros de suspense com bastante ação, esse é um livro para você.


site: https://blogprefacio.blogspot.com/2018/06/resenha-uma-mentira-perfeita-lisa.html
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LT 03/07/2018

Uma perfeita mentira! Sensacional!
Preparem-se, pois tudo o que lerão nesta resenha é uma perfeita mentira, que foi magistralmente arquitetada pela autora Lisa. Vamos conferir?!

Eu não conhecia a autora e devo confessar que não sou muito fã desse gênero, Thriller. No entanto, confesso ainda que fui procurar algumas opiniões sobre o trabalho da autora antes de escrever essa resenha, mas abandonei tudo o que li, simplesmente por ter achado perfeito tudo o que ela nos induz a acreditar.

Tudo, ou quase tudo, é posto às claras no primeiro capítulo, salvo por alguns detalhes que vão sendo revelados no decorrer da história.

Lisa nos leva pelo caminho que sempre fica oculto durante os thrillers tradicionais, neste, ela nos faz entender o caminho até o desfecho e não só descobrir o mistério. Essa é a diferença entre o thriller de tribunal e o thriller emocional, que é onde “Uma mentira perfeita” se encaixa. Aqui temos drama, sofrimento, surpresas, cenas de ação e o terrorismo domestico, que é um ponto bem importante na literatura estaduniense, e aqui nós acompanhamos todo o plano sendo executado.

Chris é o protagonista que narra à história em primeira pessoa e apesar de nos mostrar o que é, ele ainda assim consegue nos distrair com opções que não são necessariamente verdadeiras e assim, quando o plano é finalizado, nos batemos por parecermos idiotas achando que aquele caminho seria realmente seguido. É muito louco, gente, não sei se essa impressão que tive se dá pelo fato de não estar acostumada com a narrativa, mas acontece que foi justamente isso o que me deixou com os olhos brilhando de emoção.

O livro é dividido em alguns passos, o primeiro passo e seus capítulos é dedicado a nos apresentar ou “revelar” a trama. Sim, dá uma enorme vontade de abandonar o livro, mas, putz... Eu queria muito saber o que aconteceria ali, portanto, prossegui e foi a escolha correta.

No segundo passo, os alunos da escola vão se revelando e temos um grande plot twist que eleva o nível do livro, então o enredo passa a ganhar mais autenticidade e as emoções vão se aflorando fazendo com que a narrativa fique novamente atrativa. O protagonista, Chris, ganha clareza e entendemos mais suas ações.

No terceiro, tudo o que você concluiu no segundo ato é derrubado e a gente se sente reiniciando a leitura, com novas informações e um desfecho um tanto clichê, porém apropriado ao que a obra oferece.

E é ai que entra a questão do terrorismo doméstico, que por definição: é um termo que classifica atentados terroristas cometidos por cidadãos ou residentes permanentes de um Estado contra o seu próprio povo ou governo, sem influência estrangeira, em um esforço para instilar o medo em uma população ou nas autoridades como uma tática para alcançar objetivos políticos, ideológicos ou religiosos.

Chris nos faz repensar nosso conceito de vingança e justiça, que, aliás, andam por um limiar muito paralelo, onde nós sabemos o que é certo, todavia executamos o errado como uma convicção.

Minha experiência com o livro durou duas noites, a leitura foi fluida, mesmo com os pontos repetitivos e os momentos de marasmo. Lisa consegue ligar tudo o que coloca no papel. Os amigos, Evan, Jordan e Raz, que aparentemente tem em comum o baseball, mas que na realidade não é bem assim, desde já começar o livro dizendo que o protagonista é uma fraude, mas só revelar de fato que tipo de pessoa ele é depois.

Junte tudo isso a uma bela tradução e um livro lindíssimo, temos leitores apaixonados e loucos para ler tudo e qualquer coisa de Lisa Scottoline, depois de “Uma mentira perfeita”.

Como minha primeira experiência com o gênero, recomendo de olhos fechados, e na próxima oportunidade que tiver, quero ler algo a mais da autora.

Resenhista: Aricia Aguiar.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Notas.Literarias 19/07/2018

A mentira perfeita é aquela que você conta a si mesmo.

Quando o grande Harlan Coben diz que Scottoloni escreve thrillers emocionantes e com enredos cheios de reviravoltas, ele está certíssimo!

Essa história começa muito devagar, com informações sobre os personagens. Um começo bem chato, sonolento até. Mas a medida que o personagem principal, Chris Brennan, vai se enredando na vida de alguns moradores dessa pacata cidade, Central Valley, na Pensilvânia, as coisas vão ficando mais interessantes.
OS MOSQUETEIROS FAZEM DA EMPATIA UM HÁBITO.
SEJA A MUDANÇA: OBSERVE, ESCOLHA, AJA.
ENCORAJE OS OUTROS
A cidade é pacata, e os moradores são como os de qualquer outro lugar do mundo. Todos tem problemas, que aliás é o que torna a história o que ela é.

A história acontece basicamente em torno da vida de três jovens estudantes e jogadores do time de basebol da escola e de suas famílias que querem viver suas vidas da melhor forma possível, porém se veem no meio de acontecimentos que jamais poderiam imaginar.

Interessante que em alguns momentos a escrita da Scottoline me lembrou Harlan Coben, ela teve o poder de me deixar perdida assim como ele em algumas histórias suas.

Sabe quando você acha que o personagem é uma coisa, que vai seguir por um lado e de repente ele não é nada daquilo e você fica meio "ué??", então, é desse jeito! Você não vai conseguir parar de ler.
_ Acredite em mim, não quero ofender você, mas às vezes não sabemos o que acontece na nossa própria casa...
Quando começam acontecer as coisas, e são várias, e tudo vai se desenrolando e os personagens vão se mostrando, e você fica acelerado, por que são muitos acontecimentos importantes que vão desvendando os mistérios.
(Ai meu Deus, não posso contar!!!!)
UFA!!!

O que posso dizer é que se você gosta de uma história intrigante leia Uma mentira perfeita!


site: http://www.notasliterarias.com/2018/05/resenha-uma-mentira-perfeita.html
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Natalia.psico.literatura 30/07/2018

Resenha publicada no blog O que tem na Nossa Estante
Este é meu primeiro livro de Lisa Scottoline e definitivamente não será meu ultimo. A escrita foi uma ótima mistura de mistério e suspense e foi impossível parar com a leitura.

?Mentir para nós mesmos está mais profundamente arraigado que mentir para os outros.? (Fiódor Dostoiévski)

A autora de best-sellers Scottoline tem todos os ingredientes de uma história ?perfeita? em seu novo livro Uma Mentira Perfeita. Há um personagem misterioso que parece estar em uma missão do mal em uma pequena cidade da Pensilvânia. Há uma sugestão de um romance com uma das mães solteiras nesta cidade. E há também várias famílias que escondem segredos obscuros em seus armários. Esse é o material sobre o qual histórias incríveis são escritas.

Central Valley, Pensilvânia é uma cidade pequena como tantas outras, com ricos e pobres, panelinhas sociais, agricultura, indústria, comércio e segredos sombrios.
Chris Brennan é aparentemente perfeito. Ele é alto e bonito, está trabalhando como professor substituto e treinador de beisebol. Desde o inicio, os leitores estão cientes que Chris tem um segredo potencialmente mortal que envolve os estudantes e residentes desta pequena cidade. Mas qual é o segredo, e quem sofrerá com as consequências?

Chris tem três principais interesses - Raz Sematov, Jordan Larkin e Evan Kostis. Raz ainda está lutando com a recente perda de seu pai; Jordan não conheceu o pai e vive com sua mãe solteira trabalhadora; e Evan, um filho do privilégio, tem tudo o que quer e quando quer. No entanto, Scottoline concentra-se em suas mães, e então os leitores passam a conhecer as histórias de Susan Sematov, Heather Larkin e Mindy Kostis.

Logo percebemos, porém, que Chris não é a única pessoa com algo a esconder. Cada um dos três rapazes também abriga uma decepção que tem potencial de afetar o futuro da cidade. Depois de uma morte inesperada e chocante em sua cidade, a corrida para descobrir o que realmente está acontecendo começa. Foi uma morte inocente, ou algo muito mais nefasto? Ele é o treinador leal e confiante que ele finge ser, ou suas intenções são bem piores?

Resenha completa no blog!
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Iza Macharette 14/05/2020

Reviravolta
Enfim terminei ,achei que não conseguiria , uma história que começa em um suspense e quando você pensa que é uma coisa você vê que e algo completamente diferente do que você imagina ,um livro com várias reviravoltas, descobertas e muito mais ,e um final lindo !!!!!!!
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Carol Nery 24/09/2018

Mentindo pra si mesmo...
Rousseau, filósofo do século XVIII, afirmou que difícil e muito raramente uma mentira seja completamente inocente. E a autora Lisa Scottoline não se fez de rogada nem na escolha do título, nem na sinopse, e muito menos na frase de capa que nos diz que “A mentira perfeita é aquela que você conta a si mesmo.” O que esperar de um livro com um tema desses? Garanto que muitas emoções rolam no decorrer dessas páginas. Nosso protagonista consegue nos deixar em um verdadeiro dilema: ele é realmente quem diz ser, ou tudo faz parte de uma mentira perfeita? Venha comigo conhecer alguns pontos dessa história.
Chris Brennan acaba de se mudar para Central Valley (Pensilvânia), e busca uma vaga de emprego como professor substituto em aulas de Política Avançada e Justiça Criminal, e outra de Treinador Assistente do time de beisebol na escola de ensino médio local. Seu currículo é impecável, possui boa aparência, bons modos, e demonstra ser uma pessoa muito agradável para ser um colega de trabalho ou vizinho. Mas, assim, logo de cara, a gente descobre que tudo que sabemos sobre Chris é uma mentira muito bem arquitetada.
Ele usa esse pseudônimo e seu currículo é simplesmente todo construído, falso. O motivo dele ter ido para Central Valley faz parte de um plano, que pelo que parece, perfeito. Sua obrigação é estar de olho no time de beisebol, principalmente em três meninos cujo suas vidas, bem como a de seus familiares, têm relação com o time. Então vamos conhecer um pouco mais sobre essa história que de perfeita mesmo, foi a junção de suspense com drama em doses equivalentes. A velocidade que a narrativa “pega ritmo” é incrível. Não vi o tempo passar quando estava com o livro nas mãos.

“Mentir para nós mesmos está mais profundamente arraigado que mentir para os outros.”
~ Fiódor Dostoiévski

Confesso que não conhecia esse gênero no qual Uma mentira Perfeita se enquadra: o Thriller Emocional. Mas, me surpreendi em a cada página lida e foi fantástico ter minha atenção e minha curiosidade atiçadas. E eu tenho mais uma confissão... O plot twist que veio no Segundo Passo me fez perceber o quanto a autora me fez de boba no primeiro capítulo. Senti-me muito trouxa quando comecei a entender o que Scottoline armou! Ela é uma autora super-reconhecida e muitíssimo publicada, e não estava dando para acreditar que ela iria entregando o ouro sobre tudo e todos nesses primeiros capítulos, onde por pouco, fiquei muito desanimada pensando que o livro não conseguiria ser tão bom – eu não poderia estar mais enganada.
Ela nos conta que Chris na verdade é Curt Abbott, e que a grande maioria das histórias que ele contou durantes as entrevistas para o emprego e para seus novos colegas professores, são partes de uma grande e bem arquitetada mentira. Ele está agora na cidade e têm alguns dos adolescentes como alvo para algum plano que inicialmente ficamos muito na dúvida do que se trata. Não conseguimos entender quão psicopata ou terrorista Chris possa ser, e passamos a temer pela vida dos rapazes que ele acaba por enlaçar em uma rede de bons conselhos, festas em sua casa, aulas interativas, e seu rosto de bom moço.

“Chris procurava uma oportunidade de solidificar seu relacionamento com Jordan e acabar com Raz.”

É interessante a forma que a autora nos apresentou as personagens de seu livro, uma vez que tanto Chris, quanto os adolescentes nos quais ele demonstra um interesse exacerbado – sendo eles Raz, Jordan e Evan (como também suas famílias) – têm suas vidas destrinchadas ao passar dos capítulos. Ficamos íntimos desses jovens e começamos a nos simpatizar com as dificuldades que os adolescentes convivem nessa fase de ‘ensino médio’ onde precisam sempre estar com seus pensamentos além: em uma boa faculdade, nas condições de conseguir uma bolsa, e em não perder seu prestígio no time de beisebol, por exemplo.
Raz perdeu seu pai recentemente, e parece ainda não ter vivenciado o luto por completo. Neil era um pai presente e que deixou Susan viúva e muito perdida na convivência com seus dois filhos. Jordan não tem pai, e sua mãe Heather se mata de trabalhar em uma lanchonete, nunca conseguindo acompanhar um jogo se quer do filho – e olha que agora ele está no time principal. Isso acaba com ela... Já Evan é um rapaz rico, sua família possui status, ele desfila com uma BMW novinha em folha que ganhou de seus pais Paul e Mindy, e tem muitas meninas a seus pés.
E é através da relação que o ‘treinador’ desenvolve com esses adolescentes que Uma Mentira Perfeita acontece. Uma história envolvente onde podemos nos deparar com diversos dilemas da natureza humana, como frustrações, decepções, amores proibidos, amores correspondidos, e algumas mortes, porque não tem como faltar cadáveres em um bom thriller.
Contudo, Immanuel Kant, que é considerado como principal filósofo da era moderna, defendia que aquele que mente (seja por qual motivo for, e por mais que suas intenções sejam as melhores), tem que lidar com as consequências de sua mentira. Uma vez que Chris vive mentindo, e às vezes até mesmo acreditando em suas próprias mentiras, basta-nos acompanhar a cada página como isso tudo irá terminar, uma vez que é notório como mentiras corrompem e definham os relacionamentos.

“O exercício em sala de aula era insignificante perto do que os aguardava pela frente, e Chris não podia confiar em um garoto que desmoronasse quando as coisas ficassem difíceis. E letais.”

Vamos lendo e nos dando conta que muitas mentiras permeiam a vida das personagens desse thriller. Chris não merece levar todo o crédito por tanta mentira e enganação nessa trama. Muitas outras personagens escondem segredos, contam mentiras, e se envolvem em uma rede de confusões por isso. Outra coisa que achei bem interessante foi que durante a leitura, mesmo que saibamos a verdadeira identidade de Chris (o tal Curt Abbott), a autora continua o chamando por Chris, e ele mesmo pensa em si como Chris. Um tanto dessa personalidade parece ter tomado conta de Curt durante as semanas que viveu em Central Valley.
Será que ele conseguirá se desvencilhar dessas pessoas e dessa personalidade? Esse livro merece uma continuação, pois nos apegamos demais a alguns personagens? Essas são algumas das questões que fiquei ansiosa até descobrir as respostas, ou não.
Aprendi também que por ser um thriller emocional, temas mais dramáticos e que nos faz deparar com situações reais – como terrorismo caseiro, vingança, troca de nudes entre adolescentes, relacionamentos impróprios, fraudes, desequilíbrio psicológico, etc. – são os principais componentes que dão corpo à história, trazendo assim além de interesse pela leitura, momentos de reflexão sobre como vem acontecendo diversas dessas situações no nosso dia-a-dia, conosco, com nossos amigos, com nossa família, e com nossos filhos.

“Não se abra tanto para completos estranhos. Não conte suas coisas mais pessoais. Não poste todos os detalhes sobre sua vida particular. Você não faz ideia de quem está por aí, querendo ser seu predador, usando essas informações para a vantagem deles. Como eu.”

Sobre essa edição, a editora HarperCollins apostou na simplicidade. Uma edição de 400 páginas em brochura, onde na capa temos o título da obra e a imagem de um corredor típico de escola americana, com armários em estilo escaninho – e que tem tudo a ver com o clima do livro. No interior a editora propôs uma diagramação despretensiosa, com diagramação em fontes bastante confortáveis à leitura, e com folhas amareladas – o que a maioria dos leitores prefere.
A minha nota foi de 4 em 5 estrelas, o que significa que adorei passar esse tempo com Chris e os demais personagens, e recomendo para aqueles leitores que se identificam com esse gênero literário. Essa forma que Lisa desenvolveu os acontecimentos e fez com que o fato da perspectiva dos personagens seja mais valorizada do que a perspectiva policial me ganhou. O relato dos fatos nos é contado pelo protagonista e a narração é feita em terceira pessoa. Porém, personagens secundários também ganham voz e autonomia com suas histórias que nos comove e envolve. Tudo muito importante para nos preparar para o clima que o enredo tece.
A respeito da autora, Lisa Scottoline tem hoje 63 anos, é norte-americana nascida na Philadelphia, teve mais de 20 livros na lista dos best-sellers, e suas obras já foram publicadas e traduzidas para mais de 30 países. É advogada, escreve uma série de livros com sua filha, e continua morando em Philly, a Cidade do Amor Fraternal.


site: http://www.coisasdemineira.com/2018/09/resenha-uma-mentira-perfeita-lisa.html#comment-form
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Coisas de Mineira 26/09/2018

Jean-Jacques Rousseau, filósofo do século XVIII, afirmou que difícil e muito raramente uma mentira seja completamente inocente. E a autora Lisa Scottoline não se fez de rogada nem na escolha do título, nem na sinopse, e muito menos na frase de capa que nos diz que “A mentira perfeita é aquela que você conta a si mesmo.” O que esperar de um livro com um tema desses? Garanto que muitas emoções rolam no decorrer dessa história.

Chris Brennan acaba de se mudar para Central Valley (Pensilvânia), e busca uma vaga como professor substituto (de Política Avançada e Justiça Criminal) e Treinador Assistente do time de beisebol na escola de ensino médio local. Seu currículo é impecável, possui boa aparência, bons modos, e demonstra ser uma pessoa muito agradável para se ter por perto. Só que tudo que sabemos sobre Chris é uma mentira.

Ele usa esse pseudônimo (seu nome não é realmente Chris), e seu currículo é simplesmente todo construído, falso. O motivo ele ter ido para Central Valley faz parte de um plano, que pelo que parece, é perfeito. Sua obrigação é estar de olho no time de beisebol, principalmente em três meninos cujo as vidas, bem como a de seus familiares, têm a ver com o time. Então vamos conhecer um pouco mais sobre essa história que de perfeita mesmo, foi a junção de suspense com drama em doses equivalentes.

“Mentir para nós mesmos está mais profundamente arraigado que mentir para os outros.”
~ Fiódor Dostoiévski

Confesso que não conhecia esse gênero no qual o livro de Scottoline se enquadra: o Thriller Emocional. Mas, me surpreendi em ler um que conseguiu prender minha atenção e atiçar minha curiosidade. Porém, aqui tenho mais uma confissão... O plot twist que veio no Segundo Passo me fez perceber o quanto a autora brincou com a minha cara e me fez de trouxa na primeira parte da história. Lisa é uma autora super-reconhecida e muito publicada, e não estava dando para acreditar que ela iria entregando o ouro sobre toda a história nos primeiros capítulos, onde quase, fiquei muito desanimada pensando que o enredo não era pra mim.

Ela nos conta que Chris na verdade é Curt Abbott, e que a grande maioria das histórias que ele contou durantes as entrevistas para o emprego e para seus novos colegas professores, são partes de uma grande e bem arquitetada mentira. Ele está agora na cidade e têm alguns dos adolescentes como alvo para algum plano que inicialmente ficamos muito na dúvida do que se trata. Não conseguimos entender quão psicopata ou terrorista Chris possa ser, e passamos a temer pela vida dos rapazes que ele acaba por enlaçar em uma rede de bons conselhos, festas em sua casa, aulas interativas, e seu rosto de bom moço.

É interessante a forma que a autora nos apresentou as personagens de seu 'Uma mentira perfeita', uma vez que tanto Chris, quanto os adolescentes nos quais ele demonstra um interesse exacerbado, sendo eles Raz, Jordan e Evan (como também suas famílias), têm suas histórias destrinchadas ao passar dos capítulos. Ficamos íntimos desses jovens e começamos a nos simpatizar com as dificuldades que os adolescentes convivem nessa fase de ensino médio onde precisam sempre estar com seus pensamentos além: em uma boa faculdade, nas condições de conseguir uma bolsa, em não perder seu prestígio no time de beisebol, por exemplo.

“Chris procurava uma oportunidade de solidificar seu relacionamento com Jordan e acabar com Raz.”

Raz perdeu seu pai recentemente, e parece ainda não ter vivenciado o luto por completo. Neil era um pai presente e que deixou Susan viúva e muito perdida na convivência com seus dois filhos. Jordan não tem pai, e sua mãe Heather se mata de trabalhar em uma lanchonete, nunca conseguindo acompanhar um jogo se quer do filho, e olha que agora ele está no time principal. Isso acaba com ela... Já Evan é um rapaz rico, sua família possui status, ele desfila com uma BMW nova que ganhou de seus pais Paul e Mindy, e tem muitas meninas a seus pés.

E é através da relação que o ‘treinador’ desenvolve com esses adolescentes que Uma Mentira Perfeita acontece. Uma história envolvente onde podemos nos deparar com diversos dilemas da natureza humana, como frustrações, decepções, amores proibidos, amores correspondidos, e algumas mortes, porque não tem como faltar cadáveres em um bom thriller. Contudo, Immanuel Kant, que é considerado como principal filósofo da era moderna, defendia que aquele que mente (seja por qual motivo for, e por mais que suas intenções sejam as melhores), tem que lidar com as consequências de sua mentira. Uma vez que Chris vive mentindo, e às vezes até mesmo acreditando em suas próprias mentiras, basta-nos acompanhar a cada página como essa história irá terminar, já que sabemos que mentiras corrompem e definham os relacionamentos.

Ao virar das páginas iremos perceber que muitas mentiras permeiam a vida das personagens desse thriller. Chris não merece levar todo o crédito por tanta mentira e enganação nessa trama. Muitas outras personagens escondem segredos, contam mentiras, e se envolvem em uma rede de confusões por isso. Outra coisa que achei bem interessante foi que durante o livro, mesmo que saibamos a verdadeira identidade de Chris (o tal Curt Abbott), a autora continua o chamando por Chris, e ele mesmo pensa em si como Chris. Um tanto dessa personalidade parece ter tomado conta de Curt durante as semanas que viveu em Central Valley.

“O exercício em sala de aula era insignificante perto do que os aguardava pela frente, e Chris não podia confiar em um garoto que desmoronasse quando as coisas ficassem difíceis. E letais.”

Será que ele conseguirá se desvencilhar dessas pessoas e dessa personalidade? Esse livro merece uma continuação, pois nos apegamos demais aos personagens? Essas são algumas das questões que fiquei ansiosa até descobrir as respostas, ou não. E se você ficou interessado ou curioso, eu avaliei esse thriller com 4 estrelas em 5. Ou seja, foi uma excelente leitura e que não tenho medo de recomendar aos amigos.

Aprendi também que por ser um thriller emocional, temas mais dramáticos e que nos faz deparar com situações reais – como terrorismo, troca de nudes entre adolescentes, relacionamentos impróprios, fraudes, desequilíbrio psicológico, etc. – são os principais componentes que dão corpo à história, trazendo assim além de interesse pela leitura, momentos de reflexão sobre como vem acontecendo diversas dessas situações no nosso dia-a-dia, conosco, com nossos amigos, com nossa família, e com nossos filhos.

“Não se abra tanto para completos estranhos. Não conte suas coisas mais pessoais. Não poste todos os detalhes sobre sua vida particular. Você não faz ideia de quem está por aí, querendo ser seu predador, usando essas informações para a vantagem deles. Como eu.”

Sobre essa edição, a editora HarperCollins apostou na simplicidade. Uma edição de 400 páginas em brochura, onde na capa temos o título e a imagem de um corredor típico de escola americana, com armários em estilo escaninho – e que tem tudo a ver com o clima do enredo. No interior a editora propôs uma diagramação despretensiosa, com diagramação em fontes bastante confortáveis à leitura, e com folhas amareladas – o que a maioria dos leitores prefere. A história nos é contada pelo protagonista e a narração é feita em terceira pessoa.

A respeito da autora, Lisa Scottoline tem hoje 63 anos, é norte-americana nascida na Philadelphia, teve mais de 20 livros na lista dos best-sellers, e seus titulo já foram publicados e traduzidos para mais de 30 países. É advogada, escreve uma série de livros com sua filha, e continua morando em Philly a Cidade do Amor Fraternal.

Por: Carol Nery
Site: http://www.coisasdemineira.com/2018/09/resenha-uma-mentira-perfeita-lisa.html
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EstanteColoridadaIsis 16/11/2018

#ResenhadaColorida
📖Em "Uma Mentira Perfeita" conhecemos o misterioso Chris Brennan, que acaba de ser contratado como professor de Política Avançada e assistente do treinador de Beisebol na escola de ensino médio na pequena cidade de Central Valley. Algo normal, não? Nem tanto, pois Chris está mentindo. Ele não é professor e seus planos dão a entender que são, no mínimo, obscuros. Agora que conseguiu ser contratado, ele está em busca de um garoto, que tenho o perfil ideal para ajudá-lo a dar seguimento ao que planeja. Algo terrível está para acontecer e a dúvida que fica é, estamos lidando com o mocinho ou vilão nessa história?
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🗨Um bom thriller precisa ter vários elementos que prendam a atenção dos leitores: mistério, segredos, mentiras e claro, a ilusão de que é só mais uma história previsível, #sóquenão. "Uma Mentira Perfeita" tem todos eles. Acompanhamos a história de Chris, um recém chegado na cidadezinha de Central Valley, que veio para seguir com um plano para lá de misterioso. A autora joga uma peça do quebra-cabeça aqui, outra lá, mas quando você percebe, está encaixando tudo de forma errada. Será que o protagonista é um psicopata? O que ele pretende fazer? Essa é a grande questão.
A narrativa é em 1ª pessoa e intercala entre Chris e as mães dos garotos "involuntários" que participam do plano misterioso sem saber. Claro que tem uma grande reviravolta, como todo bom thriller e após isso, o livro ganha velocidade e tem grandes revelações, além dos capítulos curtos, que deixa a leitura mais fluida. O tema abordado, gira em torno de algo muito delicado para os Estados Unidos: o terrorismo, que infelizmente, acontece com frequência por lá. Bom, não posso me estender mais, sem dar spoilers, só digo uma coisa: Leiam! É muito bom. .
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🔖"Acredite em mim, não quero ofender você, mas às vezes não sabemos o que acontece na nossa própria casa."

site: www.instagram.com/estantecoloridadaisis
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Marcela Mello 18/11/2018

Poderia ser bem melhor...
De início, nessa trama, somos apresentados a um homem de conduta suspeita e logo depois aparentemente nociva, e tememos o que ele pretende fazer ao se mudar para Central Valley, na Pensilvânia em busca de uma vaga como professor substituto e treinador de beisebol na escola de ensino médio. Quando decidimos que realmente queremos assistir o que estiver para vir, a autora muda o jogo completamente. E a expectativa antes desse momento era tão intensa que o plot twist beira à decepção, por se esperar mais do que Lisa Scottoline nos entrega.
Isso até poderia ser irrelevante se na maioria dos diálogos ela não esfregasse em nossa cara tudo o que o personagem está pensando – ou sabe – no instante em que diz alguma coisa; e na maioria dessas vezes, não necessitamos de “desenhos”. Somos leitores inteligentes, sabe? A escritora realmente se esforçou em trair as nossas perspectivas, em algumas situações ela foi bem sucedida, em outras deixou a desejar (como a dispensabilidade de certas frases). Na variedade de personagens, levamos um tempo para distinguir quem é quem, atrasando a nossa intenção de absorver todas as emoções contidas nas páginas, mesmo sabendo que todos eles, de alguma forma, estão interligados por algo em comum.
Ao avaliar o contexto, “Uma Mentira Perfeita” possivelmente pode atrair gostos de leitores no início de suas experiências literárias. Ele não se encaixa no nível dos ruins, mas dificilmente alcançará o patamar dos excelentes; um meio termo parece soar mais adequado para essa trama, porém com cenas salteadas que, vale enfatizar, mereciam uma nota maior. Absolutamente, há a probabilidade de pessoas lerem e odiarem esse enredo, enquanto de outras concordarem com o meu ponto de vista, e de demais lerem e favoritá-lo. Ah, essa agradável distinção de gostos!
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Fábbio @omeninoquele 13/12/2018

❝O padrão nunca muda. Por quê? Porque o padrão é excelência e a excelência é a única coisa que consegue vitórias.❞
A vida de Chris Brennan é uma mentira. Movido no intuito de conseguir uma vaga como professor e treinador numa escola de ensino médio em Central Valley na Pensilvânia ele forja um currículo impecável, e constrói a imagem de um homem perfeito mais tudo não passa de um plano.

O plano é a princípio audacioso e para ser bem sucedido ele tem que ficar de olho no time de beisebol, com a missão de encontrar garotos maleáveis para ajudá-lo na sua misteriosa missão. E tornar-se o treinador é tudo o que ele deseja e conseguirá.

Brennan logo conhece três garotos que pareciam ideais para o que ele estava procurando: Raz Semantov, o arremessador, um garoto geralmente alegre que acabara de perder o pai e passava por momentos difíceis; Evan Kostis, o rico e mimado e sensação do time e Jordan Larking, o novato tímido e reservado.

Vamos acompanhar a vida desses três garotos e suas mães mais de perto e descobrir o porquê de Chris os ter escolhidos.

Heather é a mãe de Jordan, que não tem marido e faz de tudo para criar o filho no caminho certo. Susan é a mãe de Raz e Ryan que acabara de perder o marido Neil e se vê na dura missão de tomar as rédeas da casa e educar os filhos agora sozinha, tarefa um tanto difícil mas que vai servir para uni-los cada vez mais. E Mindy é a mãe de Evan, o garoto rico, mimado e problemático. Ele tem tudo o que quer e parece que foi estragado pelos pais.

São três famílias diferentes que estão ligadas ao time de beisebol da escola e que estão de uma forma ou de outra também envolvidos numa conspiração de terrorismo doméstico ao qual Crhis está intrinsecamente ligado.

Não sabemos o que Chris realmente quer ali naquela cidade e até onde ele vai para conseguir o sucesso. Mas de fato muita coisa vai mudar com sua chegada àquela cidade.

Preciso dizer que esse é um livro com uma narrativa lenta que me deixou um tanto cansado, mas venho lendo livros desse gênero que são muito parados no começo, mais que depois de umas páginas a história começa a ganhar vida e é o que aconteceu nesse livro.

Não tem grandes reviravoltas que fizeram com que eu me surpreendesse, e mesmo que eu tenha matado o mistério no meio do livro eu curti bastante depois que as coisas começaram a acontecer.

Recomendo muito para todas pessoas que querem adentrar nesse gênero mas não sabem por onde.

Li com o Gabs @done.em ✨

#UmaMentiraPerfeita #HarperCollins

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Lívia Gusson 11/01/2019

UMA MENTIRA PERFEITA - 4/5
Imaginem um livro que muda totalmente de viés do meio para o final? Sim, foi esse.
Chris é o pseudônimo de Curt Abboutt, identidade verdadeira do novo professor e treinador de baseball da escola de ensino médio de Central Valley.

O inicio é intrigante, sabemos que por trás desse plano existe algo tenso e com isso julgamos Chris vilão, esperando sua atitude horrível e o motivo pelo qual está na escola. Tudo muda quando seu real motivo é contado, a história toma outro rumo, o que era para ser um thriller, vira uma história de ação (bem parecido com filmes de crimes e perseguições) com direito a mocinhos, suspeitos e claro vilões.
Cito também o romance, que foi uma surpresa e totalmente inesperado, mas gostei. Acho que vale a leitura se você estiver em um momento despretensioso e que só está buscando entretenimento.
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Voo com Livros 01/02/2019

Resenha IG @VoocomLivros
O livro começa com Chris Brennan assumindo um cargo de professor substituto na pequena Central Valley, Pensilvânia. Além de professor, ele também pegou o cargo de assistente do treinador do time de beisebol da escola. Tudo pode parecer comum, mas, na verdade, seu nome não é Chris, seu currículo é falso e ele tem um plano para ser executado em um curto prazo de tempo. Vamos descobrindo mais sobre ele e suas intenções durante sua convivência com os moradores dessa cidade.

Para executar o seu plano, ele o dividiu em “passos” e um deles é conseguir um voluntário dentre os seus alunos, na verdade ele já tem uma pré-seleção do seu “voluntário” e dessa forma também vamos acompanhando a vida deles e dos seus familiares. Preciso dizer que quase desisti desse livro antes das 100 páginas rs. Não por ser ruim, mas porque achei que a autora estava contando “os segredos” muito rápido, mas aí que a autora me ganhou. Estou contando isso para dizer a vocês: Não desistam!

A autora sabia muito bem que estava fazendo e uma frase ou parágrafo pode mudar suas suspeitas durante a leitura. Ela soube trabalhar não só o ponto de vista do Cris, mas dos alunos escolhidos como alvos e suas mães também, trazendo um tema que eu ainda não estava familiarizada: terrorismo doméstico. Esse é o tema que o livro traz e Lisa Scottoline foi nos preparando aos poucos para as revelações.

O livro tem um ponto de virada na segunda parte, que torna a leitura viciante, nos fazendo querer entender todo o quebra-cabeça e o que ele vai formar. O que estávamos acreditando muda e o nosso interesse também.

Tive dificuldades para pegar o ritmo da história pois são muitos personagens que vão chamando nossa atenção, mas os capítulos são curtos e a narrativa tende a ser direta, tornando a leitura rápida e objetiva. Não vou falar muito mais, nem das minhas impressões sobre os personagens pois entregaria mais sobre os segredos do livro do que o necessário. Uma Mentira Perfeita é mais um thriller que ao nos prender, nos faz devorar cada página.
#instalivros
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Jaqueline.Sayumi 29/02/2020

Definitivamente surpreendente.
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