Warcross

Warcross Marie Lu




Resenhas - Warcross


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Priih | Blog Infinitas Vidas 05/06/2018

Narrativa eletrizante, é impossível largar!
Imagine que existe um gadget chamado NeuroLink capaz de projetar realidade virtual em absolutamente tudo ao seu redor. Utilizando-o, é possível ver tudo mais colorido, animações nas paredes dos prédios, pessoas utilizando armaduras ou a aparência que desejarem ao andar na rua. Além disso, imagine que essa tecnologia é utilizada para jogar o jogo mais popular do mundo, que também acontece em realidade virtual. É esse o cenário de Warcross. O jogo (que dá nome ao livro) e, principalmente, o universo virtual que o envolve determinam como os indivíduos se relacionam (entre si e com o mundo), devido às inúmeras possibilidades oferecidas pelo NeuroLink.

[...] Emika Chen, nossa protagonista, é uma caçadora de recompensas endividada que decide hackear a transmissão da abertura do campeonato mundial de Warcross para tentar capturar um item do jogo e posteriormente vendê-lo; contudo, ela é exposta para o mundo inteiro durante a tentativa. Em vez de ser processada, a moça de 18 anos (dona de um talento sem igual para a programação) é surpreendida por uma proposta de trabalho vinda do próprio Hideo, que desconfia de ataques de um hacker ao sistema de Warcross.

[...] Emika é colocada em um time profissional de Warcross, os Phoenix Riders, de modo que possa investigar de perto os jogadores (pois Hideo acredita que um deles é o hacker). A partir daí, mergulhamos com Emika no dia a dia com o time, nos treinamentos exaustivos, nos riscos do DarkWorld (uma espécie de Deep Web do mundo de Warcross) e, também, nos sentimentos avassaladores que surgem durante o processo. [...] Outro aspecto bacana do livro é a representatividade. Emika e Hideo são orientais, Asher (o capitão dos Phoenix Riders) é cadeirante, Hammie (a Ladra do time) é latina e possivelmente negra e Roshan (o Escudo) tem ascendência indiana e é gay ou bissexual.

[...] Me encantei pela personalidade de Emika: ela passou por inúmeras dificuldades na vida e sofreu grandes perdas pessoais, mas não se tornou alguém amargo, egoísta ou injusto por conta disso. Apesar da dificuldade em trabalhar em equipe, Emika é guiada pela sua coragem, discernindo o certo do errado – mesmo nos momentos mais difíceis.

[...] Warcross foi uma leitura maravilhosa com diversos elementos que conquistam: trama é envolvente, o universo é bem construído e os personagens têm um excelente desenvolvimento. Comecei Warcross com um leve desinteresse pelo universo sci-fi de Marie Lu e terminei a leitura implorando pelo segundo volume. Recomendo MUITO!

Quer conferir mais detalhes e a resenha completa? Confira no blog! =D

site: https://infinitasvidas.wordpress.com/2018/06/03/resenha-warcross-marie-lu/
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Jess 15/09/2018

Emika Chen, é uma jovem de cabelos coloridos, órfã,que mora junto com sua amiga em um apartamento caindo aos pedaços. Abarrotada de dividas ela faz uns serviços como caçadora de recompensam localizando jogadores que fazem apostas ilegais no jogo Warcross.

Faltando algumas horas para ser despejada ela decide se desligar do mundo, e esquecer os problemas e assistir ao campeonato de abertura do Warcross.


"Algumas pessoas podem dizer que Warcross é só um jogo idiota. Outros dizem que é uma revolução. Mas para mim e para outros, é o único jeito seguro de esquecer nossos problemas. "

Warcross um jogo de realidade virtual criado por Hideo Takana, o gênio que criou o NeuroLink que possibilita aos usuários jogar Warcross e se transportar a um mundo virtual bem " real".

Emika, acaba vendo a solução para seus problemas enquanto assiste ao jogo de abertura, mas um pequeno enorme deslize e ela acaba indo parar no meio do jogo mais assistido de todos os tempos. Um deslize que pode ou não piorar toda sua vida. Convocada por Hideo Takana a comparecer em Tóquio, Emika se vê uma jogadora – Famosa – de Warcross com um emprego de Espiã.


" Toda a porta trancada tem uma chave. "

Warcross foi um dos livros mais surpreendentes que tive o prazer de ler este ano. Por ser um gênero totalmente fora da minha zona de conforto, fiquei bem receosa em ler ele e não conseguir me ligar a leitura. Mas Marie Lu conseguiu totalmente me envolver na trama.
Um livro viciante, com uma escrita fácil e envolvente, um enredo surpreendente e cheio de ação, fazendo o livro impossível de ser deixado de lado antes de descobrir todo o mistério. Com um casal que me tirou suspiros nas ultimas 100 páginas, um romance na medida certa.

Com um final de deixar qualquer leitor louco pela continuação, Warcross é um livro que recomendo a qualquer leitor.

site: https://superamobook.blogspot.com/2018/05/resenha-warcross-marie-lu.html
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Guu.moraes 16/09/2018

Livro muito bom!
Quando comecei a ler warcross achei não ia gostar do livro, mas depois de um dois capítulos eu me apaixonei pela sua história envolvente.
Ler esse livro foi muito bom, uma leitura rápida com uma história muito bem desenvolvido, cada aspecto sobre o mundo de warcross que nos faz quere viver esse mundo futurístico.
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Dan Prince 30/09/2018

Viciante
Muito bom, ela sabe como se conectar com o jovem... Principalmente na parte da tecnologia e internet... Os jogos são incríveis as cenas de ação... Recomendo super
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Laís Anulino 08/10/2018

Para quem gosta de ação <3
Emika Chen é uma jovem órfã que para se sustentar trabalha como caçadora de recompensas, utilizando seus conhecimentos de hacker ela consegue localizar qualquer pessoa. Além disso, ela (e o resto do mundo) é apaixonada por Warcross, então em um belo dia ela tem a ideia não tão brilhante de invadir o jogo de abertura do Campeonato Internacional de Warcross, e bem... isso não sai como o planejado.

Com medo do que o criador do jogo pode fazer com ela, Emika se desespera, mas o que o destino prepara para ela é algo inacreditável, assim, ao receber uma proposta irrecusável, ela acaba indo para o outro lado do mundo para executar um trabalho que pode mudar toda sua vida.

Sou suspeita para falar sobre os livros da autora, pois simplesmente amo a escrita dessa mulher. Ela tem o dom de criar mocinhas inteligentes e que não fogem da ação. E falando em ação, se você gosta de livros desse tipo, essa é uma ótima escolha, e se você gosta de romance, essa também é a escolha certa.

Apesar de toda ação, esse livro teve algumas partes bem descritivas, pois estava nos situando na realidade do jogo, essas partes foram importantes para entendermos como Warcross funciona e como as pessoas o usam para tudo na vida real (para o trabalho, para se comunicar com pessoas que falam outra língua e até para tornar os passeios nas cidades mais informativos e interativos) e não apenas para se distrair.

Sobre a trama, não podia esperar algo melhor. O que gosto nos livros da Marie Lu é que ela faz tudo na medida, os livros dela não focam apenas no romance, ele está lá como algo a mais na história, a qual tem toda uma série de reviravoltas, conflitos éticos, suspense e um final que te deixa desesperado para ler a continuação.

Então é isso gente!! Super indico esse livro.

site: https://www.instagram.com/p/Bn6zauPHXpi/?taken-by=livrosdalais
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Ellebasi333 04/05/2024

Video game
Perfeito? Cara, eu não dei nada, NA-DA, para esse livro e me surpreendeu muito, é sensacional. Mistura um Alita com Jumanji e um pouquinho de operação Big Hero, na minha cabeça faz total sentido.
Ficção científica com migalhas de romance? É maravilhoso
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Renato 25/10/2018

Esperava muito mais
Eu sou fã de Marie Lu desde a primeira trilogia, "Legend", que está entre as melhores que já li. Depois veio "Jovens de Elite" e ela conseguiu criar mais uma história marcante. Agora ela lançou a primeira obra da duologia "Warcross". Eu sempre espero muito da autora, mas dessa vez a expectativa não foi suprida.

O tema é excelente. Esse universo de computadores, jogos eletrônicos, realidade virtual e hackers aliado a um suspense empolgante me chama a atenção. Porém, houve um abuso de clichês desta vez. Para quem já leu "Jogador N° 1", que considero uma obra prima da literatura, deparar-se com uma história como Warcross desperta comparativos inevitáveis. Este não é um livro ruim, mas é aquém do que Marie Lu pode fazer. Ela ainda tem uma escrita singular, que consegue te prender, apesar de todos os "já vi isso antes". Contudo, por exemplo, um recurso que ela sempre usou em seus livros e fazia a diferença era a alternância de pontos de vista dos personagens, o que desta vez ela não utilizou e fez falta.

O ponto alto do enredo são os protagonistas Emika e Hideo. Também, a reta final foi bastante eletrizante e terminou com algumas surpresas que me deixaram curioso para a continuação, que certamente irei ler, e tem tudo para superar o primeiro. Mas enquanto universo, faltou originalidade. De inédito foi só a história que ela inseriu nesse meio virtual, e realmente consegue prender, apesar das falhas.
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Gabi.Prates 17/11/2018

Melhor ficcão do ano vale muitoo a pena
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Sarah | @only_a_snowflake 01/01/2019

Frenético, divertido e surpreendente (Booktalk SEM spoilers)
Que livraço, meus amigos! Se tem uma coisa que a Marie Lu sabe fazer é escrever livros. Ela consegue te prender e cativar desde a primeira página de Warcross. Personagens muito bem construídos, trama intrigante e aquele plot twist no final que te deixa divido entre a cruz e a espada. O romance do livro foi até que construído de modo sólido, e minha fangirl interior aprovou cada momento dele.

- Emika: AMO essa menina. Eu me vi tantas vez refletida na Emika que Warcross se tornou um tipo de realidade virtual pra mim. Ela é simplesmente fantástica. Rachei de rir em várias cenas com os comentários dela. Acho muito legal o fato que ela é uma hacker excepcional, mas não é a melhor hacker do mundo. Achei bacana como o livro mostra que existem outras pessoas tão boas quanto nela no ofício.

- Hideo: Primeira impressão: Christian Grey asiático. Pode admitir que essa referência passou pela sua cabeça quando a Emika viu ele pela primeira vez. Com o decorrer da história vamos entendendo um pouco mais da personalidade e da backstory dele, porém te digo uma coisa que é batata: personagens bilionários e gênios sempre vem com uma característica: eles são pessoas entediadas. Vou deixar essa informação no ar mesmo kkkkkkk~

-Zero: PRECISO DE WILDCARD PRA ONTEM, apenas digo isso.

Warcross nos alerta sobre a dependência extrema da tecnologia, das consequências da utilização excessiva dela pra fugir da realidade que acaba não tendo mais uma realidade, catalisando em uma eterna fantasia. Será que vale a pena abrir mão da liberdade em prol de algo maior? Leia e tire suas próprias conclusões.

"Nós não estamos conectados há anos, completamente viciados nesse mundo que vai além da realidade?" (p.310)

BGM: Awaken (Stray Kids)
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Gramatura Alta 15/04/2018

WARCROSS é uma distopia incrivelmente bem construída, e uma nova aventura a todo leitor voraz por novas ideias futuristas, que conseguem prender a atenção e fazer o seu cérebro reproduzir cada detalhe em sua mente.

Emika é uma personagem forte, uma garota que foi forçada a aprender a sobreviver em um mundo onde só pode contar com ela mesma. Após invadir a cerimônia de abertura de Warcross, na tentativa de conseguir dinheiro para pagar suas dívidas, ela é exposta a todos os usuários e acaba indo de Nova York a Tóquio para uma proposta de emprego, de ninguém menos que Hideo Tanaka, o criador dos óculos de realidade virtual NeuroLink.

Mas por que ela vai trabalhar com ele, sendo que atrapalhou um jogo transmitido mundialmente? A resposta é simples: Emika é uma ótima hacker, e é disso que Hideo precisa para capturar um invasor dos seus sistemas.

Apesar de ser uma ótima comparação ao JOGADOR NÚMERO 1, de Ernest Cline, você consegue perceber que existem diversos fatos bem diferentes e muito mais complexos em WARCROSS. Por exemplo, em JOGADOR NÚMERO 1, a caçada se remete muito ao passado, onde você tem que ter um conhecimento extenso sobre o começo da era dos vídeo-games, enquanto em WARCROSS, você tem que criar novos códigos o tempo todo para conseguir invadir sistemas que são quase impossíveis de serem invadidos.

É como se fosse todo um quebra-cabeças, e você tem que ir atrás das peças, prestando atenção em cada detalhe do que acontece. Isso, sem contar as partidas de Warcross, que são imensamente detalhadas e cheias de imaginação, que você para e pensa: “isso é loucura!”.

Outra coisa que gostei, foi a forma como Emika e Hideo se relacionaram. Desde o primeiro momento, houve uma atração entre os dois, e quando eu lia os flertes, torcia muito para que ficassem juntos.

Quando comecei WARCROSS já imaginava que seria uma leitura boa. Um jogo virtual onde pessoas competem no mundo inteiro? É claro que seria interessante. E eu, que nunca havia lido algo de Marie Lu, fiquei bem interessada em conhecer outras obras dela depois desse livro, ainda mais quando ela cria personagens como Tremaine, Asher, Hammie, Rosher, que trouxeram características marcantes durante a história inteira, principalmente na forma que jogavam contra seus oponentes.

Ao meu ver, a única coisa que vem me incomodando ultimamente, e não tem nada a ver com a história, é o fato dos livros todos virem com uma sequência, mas como eu disse, isso não tem nada a ver com a montagem dos personagens e de como a história é toda escrita.

Com diversas reviravoltas, passados sendo colocados em pauta e a busca pelo invasor misterioso, WARCROSS tem um final revelador, onde coloca a integridade da nossa personagem à mercê de uma escolha que irá mudar tudo. E assim como ela, nós leitores, ficamos também em cima do muro, com pensamentos a mil sobre o que é certo e o que é errado, e a decisão de para quem devemos dar o benefício da dúvida.

site: http://www.gettub.com.br/2018/04/warcross.html
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mikele | @respiropalavras 29/05/2018

Preciso do próximo!!!!
"Toda porta trancada tem uma chave. Todo problema tem uma solução."

Emika Chen precisa conseguir 3.450 dólares ou vai ser despejada. Sua mãe a abandonou e aos 11 anos, ela perdeu o pai. Desde então, se virar sozinha é o que ela sabe fazer melhor. Isso e jogar Warcross, claro.

O mundo inteiro é fascinado por esse jogo de realidade virtual criado pelo jovem gênio Hideo Tanaka. Seu sucesso foi tamanho que se tornou uma competição: o Campeonato Oficial de Warcross.

Desesperada para pagar sua dívida, Emika, que é uma excelente hacker, invade o sistema do jogo afim de roubar um objeto muito valioso. Mas acaba sendo pega. E de todas as consequências possíveis, se tornar uma jogadora de Warcross era o que Emika menos esperava.

Eu amei esse livro! Mesmo depois de ter concluído a leitura eu ainda estava dentro daquele universo, me agarrando aos personagens e aquele final de deixar qualquer leitor desesperado pela continuação.

Por ser um gênero fora da minha zona de conforto, eu estava com medo de não gostar ou não conseguir ler. Mas Marie Lu escreve com uma leveza que me deixou à vontade, e quando notei já estava presa a história e dizendo "só mais um capítulo". O resto vocês sabem.

O leitor é atraído pela construção de um universo altamente tecnológico e avançado, mas fácil de compreender, bem como pelos personagens que destoam daquele padrão perfeito que vemos nos livros. Emika é uma garota de 18 anos que precisou fazer escolhas, nem sempre corretas, para garantir sua sobrevivência. Sua personalidade, características e experiências a tornaram mais real para mim.

O livro possui um mistério a ser desvendado e mesmo que eu tenha levantado uma hipótese e acertado na mosca, isso não estragou a experiência, pelo contrário, me deixou mais empolgada.

Ler Warcross foi uma experiência muito boa pra mim pois despertou a vontade de conhecer mais obras de ficção científica. E não há coisa melhor do que quando um livro nos leva a querer ampliar nossos horizontes.

Já deu para perceber que eu gostei muito desse livro, então o que me resta é indicá-lo. E o faço não só para os fãs do gênero, mas para você que busca um livro eletrizante e enigmático, que vai além da ficção e nos faz refletir sobre liberdade e para onde nossas escolhas podem nos levar.
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Caverna 26/05/2018

Emika Chen precisa arranjar dinheiro. Aos 18 anos e sozinha, já que o pai falecera há pouco tempo, deixando nas suas costas as dívidas que acumulara, Emika trabalha numa lanchonete, mas ainda assim o dinheiro não é suficiente nem mesmo para pagar o aluguel do apartamento pequeno em que está morando e dividindo com sua colega.

A fim de conseguir mais dinheiro, ela vai atrás de bandidos para capturá-los, o que lhe daria alguns créditos. Isso é possível somente por conta do Warcross, um jogo interativo de realidade virtual que conquistou toda a população. Pessoas de diversos países acessam o jogo, e através da tecnologia sofisticada, é possível utilizar os óculos do jogo na vida real, enxergando as coisas ao seu redor de uma forma diferente. Como a polícia está sobrecarregada, a proposta que levantaram foi que pessoas comuns seguissem os rastros de bandidos que andavam roubando dinheiro pelo jogo, e entregá-los à polícia, o que resultaria numa recompensa financeira.

Essas eram as duas formas de ganha-pão diário de Emika. Fora isso, ela era como as demais pessoas: viciada em Warcross, se conectando sempre que possível. Acontece que Emika também é uma ótima hacker, graças ao seu pai, e por conta disso, ela está numa fase bem abaixo do esperado, já que ela usa um escudo que permite com que ela esconda suas informações e se infiltre nas profundidades do jogo. Nisso, durante uma das partidas mais famosas do jogo, ela testa um hack para ver se conseguiria um Power-up raro, de forma que conseguiria depois vendê-lo por uma grana alta, e no fim não apenas o hack dá certo, como seus escudos são afetados e sua imagem aparece no meio do jogo ao qual milhões de pessoas estão assistindo.

Após a sua exposição, Emika entra em pânico. Uma das regras do jogo é que o personagem seja idêntico à pessoa real, o que significa que todos agora sabem sua identidade. Não demora para que Emika apareça nos jornais e nas redes sociais, e só o que se fala na mídia, é sobre a menina que conseguiu hackear o tão grandioso Warcross. Afinal, será que o jogo seria tão seguro assim? Não deveria ser impenetrável?

Mesmo assustada e temendo que a qualquer momento a polícia viesse prendê-la, Emika decide que precisa seguir em frente e voltar a trabalhar, já que as contas não se pagariam sozinhas, e ela estava prestes a ser despejada. No entanto, pra surpresa de Emi, o que se sucede é justamente o contrário: Hideo Tanaka, o jovem criador de Warcross, entra em contato com Emi e pede para que ela se encontre com ele, pois ele possui uma oferta de emprego pra ela. Além disso, suas contas foram todas pagas, e um valor extraordinário surge em sua conta bancária. Atordoada, Emika aceita, mesmo desconfiando de estarem pregando uma peça nela. Seus receios são afastados quando o próprio avião do senhor Tanaka a leva para Tókio e quando, enfim, se vê cara a cara com Hideo, o homem mais famoso do planeta, em quem ela já pensou tanto, sério e completamente profissional.

Hideo anuncia então que precisa da ajuda de Emika. Alguém está ameaçando Warcross, e Emika com sua grande capacidade hacker precisará encontrar o jogador que tem intenções de destruir o jogo. Pra isso, ela seria introduzida em uma das equipes do jogo, e participaria direto das partidas. Agora seria mais do que uma espectadora, seria uma jogadora e espiã. Será que Emika aceitaria a proposta? E esse tal jogador, o quão perigoso poderia ser?

Duas coisas haviam me despertado a curiosidade com Warcross: O tema, já que adoro histórias que retratam realidades alternativas a partir de jogos, e a autora, já que vi muitas resenhas elogiando sua escrita em outras obras. Posso dizer à vocês que minhas expectativas foram totalmente alcançadas! Warcross é espetacular.

De início, eu não sabia muito bem o que esperar da obra. Aos poucos, as peças vão se encaixando, e passamos a conhecer melhor os personagens e seus objetivos. Marie Lu possui uma escrita fluida e de certa forma jovem, o que faz com que a história não fique pesada ou sobrecarregada. Embora tenham descrições e muitas informações acerca do jogo e de seu funcionamento, é algo de fácil compreensão, e logo nos vemos no meio do jogo e das missões de Emika.

A história é sustentada pelas partidas dos jogos, pelo desenvolvimento da relação de Emika com os demais jogadores da equipe, e também com Hideo e sua investigação pelo misterioso jogador. Temos até um leve romance, a parte que muitos chamariam de clichê, mas não reclamo, já que sou a louca dos romances, então isso pra mim serviu só de gás pra seguir o livro com mais afinco. Acima de tudo, percebemos que a obra traz pontos relevantes que aplicamos diariamente em nossas vidas, como por exemplo em quem confiar, e como a tecnologia nos influencia. Será que somos indiretamente manipulados por ela? Será que abriríamos mão do próprio livre arbítrio, só para continuar tendo a internet e, no caso deles, a realidade virtual em mãos?

Quando a história se encaminha pro fim, temos uma reviravolta inesperada e muitas surpresas que dão gancho pro segundo volume da série. O evento final é do tipo que dá um nó no nosso cérebro e nos deixa dividido sobre gostar da tática da autora, ou querer que não fosse verdade, que ela desse outra explicação.

De qualquer forma, Warcross é um livro repleto de ação, tecnologia e mistérios que faz com que você desconfie de todos os personagens e ao mesmo tempo torça por eles. Mal vejo a hora de ler a continuação!


site: http://caverna-literaria.blogspot.com.br/2018/05/warcross.html
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Jéssica 30/01/2019

Warcross
"Algumas pessoas podem dizer que Warcross é só um jogo idiota. Outros dizem que é uma revolução. Mas para mim e para milhões de outros, é o único jeito seguro de esquecer nossos problemas". ⠀ ⠀

📖 Emika Chen é uma hacker que presta alguns serviços a polícia como caçadora de recompensas para poder pagar as suas dívidas. Enquanto não está caçando apostadores ilegais de Warcross, ela está logada no jogo como um avatar aleatório protegendo a sua identidade, sendo quem ela sempre sonhou ser na vida real. ⠀

📖 Porém, após um bug no seu hack durante o campeonato anual, Emika acaba tendo a sua identidade revelada e aparece no meio da arena durante um jogo do campeonato. Ela acaba chamando a atenção do criador do jogo (e seu maior ídolo), que quer que ela vá para Tóquio a fim de trabalhar para ele como sua caçadora de recompensas pessoal para descobrir quem está tentando acabar com Warcross de uma vez por todas. ⠀

💬 Eu estava com um pouco de medo de ficar perdida antes de começar a ler Warcross, já que se trata de uma ficção científica com jogo de realidade virtual, porém, a leitura foi muito mais tranquila do que eu imaginava. ⠀

💬 A autora escreve de uma forma muito simples e ao mesmo tempo com muitos detalhes, então eu realmente conseguia visualizar o cenário com muita facilidade. ⠀

💬 Esta é a primeira vez que um autor me faz questionar quem é realmente o vilão da história, e isso foi simplesmente INCRÍVEL, já que até agora ainda não consigo dizer se o amo ou se o odeio (😂). ⠀

💬 O plot é instigante e envolvente, não consegui largar a história até chegar o final e, definitivamente, não me lembro quando foi a última vez que marquei tanto um livro com post-its como marque este. ⠀

Estou ansiosa pela continuação! 💙

site: http://www.instagram.com/luadelivros
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Jeff.Rodrigues 22/05/2018

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
O sucesso de vendas das obras de Ernest Cline trouxe os holofotes da literatura para o universo dos games, um tema que incrivelmente foi pouco explorado e que oferece muitas possibilidades de criação para escritores dos mais variados gêneros. Autora consagrada junto ao público YA, e com experiência profissional na área de games, Marie Lu decidiu embarcar com tudo numa trama que mescla ficção científica com ingredientes de thrillers de suspense. O resultado ficou a altura do seu mais que comprovado talento e tem tudo para entreter os leitores ávidos por histórias leves e bem contadas.

Bem similar ao domínio que a rede social Facebook vem conquistando nas nossas vidas, o Warcross da trama de Marie Lu é um jogo de realidade virtual que ninguém fica de fora. Ele dominou o mundo e sua estrutura se faz presente na vida das pessoas de forma intensa e quase viciante. Seu criador, Hideo, é o jovem multimilionário que comanda a toda poderosa empresa responsável pela programação do game e pelo NeuroLink, os óculos de realidade virtual que dá acesso ao jogo. Nesse ambiente, Emika, a protagonista, é levada a disputar um mega campeonato realizado dentro do game. Sua missão não é apenas competir, mas também investigar e impedir um possível ataque hacker cujas consequências são inimagináveis.

Escondido sob o manto de uma trama scifi, Warcross traz um interessante debate sobre todo esse mundo digital, tecnológico e de possíveis realidades virtuais, e o que as mentes por trás dessas ferramentas e aplicativos podem de fato estar fazendo, ou tramando. A história de perseguição e mistério com cenas de ação e uma pitada melosa, e dispensável, de romance, no fundo chama a atenção para o quanto a entrega e dependência às tecnologias nos coloca ao bel prazer de egos e crenças as mais variadas possíveis.

Nesse sentido, Marie Lu foi cirúrgica ao colocar no centro da história o tal do livre-arbítrio virtual, que tem sido tão discutido atualmente. A filosofia, e outras correntes, já proclamavam que nós somos fruto de nossas escolhas. E se de repente nossas ações no mundo online, do qual não podemos mais fugir, puderem ser influenciadas por fatores externos, mais precisamente por qualquer um que tenha conhecimento suficiente para se infiltrar na rede? Perguntas como essa são jogadas na cara de Emika e seus companheiros e seu desenrolar traz boas doses de reflexão para aplicarmos no nosso mundinho real.

Warcross tem os ingredientes certos para todos os tipos de público e sua linguagem fácil e envolvente faz o livro fluir tranquilamente. Infelizmente vivemos a era dos autores que não conseguem mais escrever uma obra única e como não poderia deixar de ser, haverá continuação com Wildcard, a ser lançado neste ano de 2018 nos EUA (saudades do tempo em que escritores tinham domínio suficiente para escrever início, meio e fim sem precisar de trezentos livros de sequência). Lamentos à parte, vale a pena fazer seu login nessa obra e desvendar os segredos por trás desses personagens e desse game. Vocês não vão se arrepender!

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2018/05/22/resenha-warcross-marie-lu/
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Leo Oliveira 13/05/2018

Apostei todas as minhas fichas e, felizmente, não me decepcionei.
"Warcross" foi a minha primeira experiência de leitura com a Marie Lu. O livro é rápido, intenso e super divertido. Confesso que me surpreendeu muito a forma como os acontecimentos se desenvolveram e como os personagens interagiram entre si. Eu adorei cada página dessa história, mesmo que o romance em alguns momentos tenha me feito olhar para o livro e falar: pare. Mas mesmo com esse pequeno problema consegui aproveitar o enredo como um todo, o Warcross (nome do jogo) é incrível! O plot twist final me pegou de surpresa (mesmo que eu tenha desconfiado dele em algum momento).

Me rendi aos encantos desse jogo, dessa história e não vejo a hora de encontrar Emika novamente. Os questionamentos e a lição final do livro me deixaram muito feliz.
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