Samuel300 06/06/2022
Esclarecedor
A missão que ele recebeu, de governar o mundo, não o fez esquecer que era um ser humano, integrado em uma sociedade, e antes de tudo em uma FAMÍLIA, da qual ele era apenas um instante. E mesmo que voluntariamente se retirasse dos círculos sociais que estava, não deixou de evocar todos que haviam participado de sua vida. Estavam todos ali, como num sonho, ele se ligava a cada um deles por algum sentimento. Cada um contribuiu para fazer com que ele fosse quem foi. Esse personagem tão importante e tão simples, que se importava em ser humilde. Esta era a consciência que Marco Aurélio tinha, de sua vulnerabilidade, e que a ela, devia seu cumprimento de governar o mundo, mas sem por isso "cesarizar-se".
O texto acima é uma versão simplificada do final do livro. Por se tratar de uma personalidade tão antiga, infelizmente vamos nos deparar com incertezas, teorias, opiniões e boatos, mas o autor faz um EXCELENTE TRABALHO em deixar claro sobre o que é o quê.
Ademais, é um ótimo livro para diversos tipos de pessoas: as que buscam uma inspiração, os estudantes de direito, filosofia, teologia ou história, os seguidores do estoicismo, ou os curiosos.
E se você leu até aqui, e por acaso assistiu algum documentário ou filme retratando Marco Aurélio, esqueça tudo o que você acha que sabe.