1932: São Paulo Em Chamas

1932: São Paulo Em Chamas Luis Octavio De Lima




Resenhas - 1932: São Paulo Em Chamas


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Italo 15/01/2024

é um livro
Realmente, eh um livro.

bom, eu gosto desse tipo de livros mas eu morro quando eles tem mais que 200 paginas pois, sao fatos mais específicos e eles sao dobrados pela metade e dobrado pela metade e nunca falta o que falar. Todavia, eu também amo a pegada desse tipo de livro que me lembra muito a escrita da sequencia 1808-1822-1889, trazendo pontos muito importantes da história brasileira e de momentos muito importantes, fazendo uso de uma linguagem inteligível.
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Igor_Resenha 09/01/2024

Obra completa sobre a Revolução Constitucionalista !!!
O contexto em que esse livro foi lido tornou a experiência muito mais emocionante!! Em meados da pandemia de coronavírus (COVID-19), o estado de São Paulo começou a afrontar a politica de combate a pandemia do Governo Federal, principalmente no que diz respeito a compra de vacinas. Alguns estados e municípios decidiram se aliar ao governo paulista na compra das vacinas - fazendo jus ao lema da Cidade de São Paulo que reflete seu estado: "Non Ducor Duco". O choque entre Governo Federal e São Paulo estava evidente. O cenário político estava armado para que a leitura desse livro fosse incrível !!!
O livro é uma obra muita completa. Por ele podemos passear pelos episódios da revolução de 1930, a forma de conduzir o governo provisório de Vargas, o levante popular do dia 23 de Maio, a eclosão da Revolução Constitucionalista em 9 de Julho, as princípas batalhas, o esforço de guerra feito por São Paulo, a capitulação das tropas paulistas e as consequências para o estado e para o país. Como podemos observar no texto de Luiz Octavio de Lima, o estado de São Paulo abraçou e encabeçou a luta contra o governo ditatorial, mas em vários pontos do país foram registrados ondas de levante e de conflito opondo constitucionalistas e getulistas.
O conflito que durou apenas 3 meses e fez mais vítimas do que a participação da FEB na Segunda Guerra Mundial é ímpar na história do Brasil devido o grande número de registros fotográficos; o uso de tecnologias como a aviação, trens blindados, carros blindados etc; o sentimento patriótico que desperta no coração dos paulistas devido a coragem de poucos em enfrenta uma força muito maior em número e em equipamento - "Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos" (Winston Churchill); o papel de protagonista destinado ao estado de São Paulo como bastião da democracia na ditadura varguista. Além disso, a livro mostra a união do povo paulistas durante o conflito, afinal muitos cederam filhos, joias, casas, animais etc.
Tal guerra civil mostra o poder econômico, político e militar reunidos em um único estado que foi capaz de combater toda a federação mesmo com a traição de estados vizinhos e com o bloqueio imposto pelo mar (Santos - SP) e por terra. A derrota militar ocorreu, mas São Paulo e os revoltosos constitucionalistas conquistaram uma vitória ainda maior, porém silenciosa, em 16 de Julho de 1934, a Constituição Brasileira de 1934. Os sofrimentos e agruras sofridos nas trincheiras e no combate não foram em vão, pois a democracia prevaleceu !!
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Lê Rocha 08/01/2024

Esclarecedor
Tudo é retratado de forma clara, coesa e com fluidez! A leitura nos faz vivenciar os momentos retratados.
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Sisilio 07/08/2023

Ótimo livro
Excelente livro, conta uma história tão importante com uma riqueza de detalhes incrível! O livro em si é lindo e de alta qualidade.
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Eduardo 30/07/2023

Excelente leitura, pesquisa bem feita
Percebe-se que o autor realizou minuciosa pesquisa para o livro... muitoa nomes de pessoas comuns, muitos detalhes...

Muito bom o livro, a narrativa...
Reacendeu o meu orgulho de ser paulista!
E me despertou a vontade de visitar o museu sobre a revolução, bem como o mausoléu do parque do Ibirapuera!
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Victor Prates 17/01/2023

Excelente mergulho na instabilidade da época
Esse é um exemplar perfeito para quem pretende sentir na pele a tensão ou a euforia dos participantes de uma das mais notáveis guerras que tivemos no interior de nossa instável república, o leitor mergulha de cabeça na borbulhante piscina que é São Paulo no fim da década de 1920 e início da de 1930. Agora, se você espera uma análise pautada na ciência histórica sobre os princípios dos agentes sociais envolvidos no conflito ou um profundo entendimento das motivações entre as diferentes classes sociais participantes, o autor pouco se demora nessas questões. Ainda nesse sentido, se o leitor espera entender o impacto da Guerra Civil Paulista numa média ou longa duração na política nacional, regional ou nas esferas sociais, essa também não é a proposta do livro. Afinal, o autor é um jornalista, e é óbvio que o estudo se fará sob tal abordagem: ele coletou relatos, diários, jornais antigos e outros meios de propaganda para, assim, exercer breves - mas interessantes - pinceladas sobre os 3 meses do conflito, pouco se aprofundando nos seus impactos ao longo do tempo. Ele recolhe fontes para tratar tanto do lado governista quanto do constitucionalista (ou paulista) exercendo, mesmo assim, uma notável inclinação para esse último - o que não prejudica, necessariamente, a proposta jornalística do livro. Pode ser útil, também, dizer o óbvio: é preciso um conhecimento decente sobre a geografia paulista, já que o número de mapas é insuficiente para um leitor leigo no assunto entender a localidade da infinitude de cidades citadas. A análise mais aprofundada sobre os impactos da revolta se pautam na memória que se tem sobre o conflito, exemplificada no surgimento de impávidos monumentos e nomes de ruas - além de pensões às famílias de veteranos. Não obstante, o autor parece ter uma clara motivação: demonstrar a pluralidade e diversidade do conflito no lado paulista, e isso ele exerce com maestria ao expor as vivências de universitários, bispos, trabalhadores de fábrica, donas de casa, jogadores de futebol, jornalistas, escritores e até empresários, fossem homens ou mulheres de diferentes etnias.
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Jorge Lavagnoli 30/07/2021

Essencial para os paulistanos
Todos os anos comemoramos a revolução de 32, mas pouco sabemos sobre todos os aspectos que cercaram os acontecimentos.
Este livro é pontual ao abordar profundamente tudo o que antecedeu o 9 de julho e trazer diversos relatos de batalha. A participação paulista e sua postura guerreira deveriam ser mais divulgadas em todo o estado.
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Sergio330 10/01/2021

Período histórico interessante
O livro é bom , o tema não é muito difundido nas nossas salas de aula . Por isso é interessante se inteirar sobre o tema de um momento específico da era Vargas .
É bonito ver como a população de SP se engajou na luta pela Constituiçao , pela defesa dos ideais revolucionários , de como a população tambem apoiava os combatentes constituicionalistas , dando dinheiro , ouro e outras coisas para manter a causa andando ; as estórias das frentes de batalha .
Mas tem uns pedaços chatos em que o autor detalha demais obejtos , armas e veiculos . Linguajar técnico demais tipo : " o veiculo era composto por tantos assentos na lateral direita , os soldados ficavam agachados na posição tal em seu interior .." pelo menos pra mim foi cansativo ler esses pedaços .
Mas como fonte de consulta do momento histórico vale a pena .
Muito legal ver que as mulheres também combateram em algumas frentes
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Daniel432 26/01/2020

Guerra Civil
Esse livro não é uma biografia, é um livro que conta a história de parte da nossa história.

No primeiro caso, a imparcialidade é fundamental para garantir um bom livro, no segundo caso a parcialidade não é obrigatória mas obriga-nos à leitura de outros livros para se obter um contraponto para se poder confrontar os pontos de vista dos autores e tirar as próprias conclusões.

O autor, nesse caso, apresenta a história com uma visão claramente pró-revoltosos mas, ainda assim não enaltece sobremaneira os atos paulistas e tampouco desvaloriza os getulistas. Ele, como historiador, acredita que a revolta se justificava em razão da demora de Getúlio Vargas em convocar eleições para elaboração de nova constituição.

Com relação ao tema em si, o autor apresenta em detalhes os confrontos iniciais entre partidários de Getúlio Vargas e dos constitucionalistas, as primeiras mortes de civis, os preparativos para a formação do exército constitucionalista, a arrecadação de recursos para vestir, municiar e alimentar esse exército e após a eclosão da guerra, o autor relata os confrontos, principalmente, nas divisas de São Paulo com Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.

Ao final da guerra, o autor relata as dificuldades de Getúlio Vargas em apaziguar politicamente o estado de São Paulo, a forma que líderes vencidos foram tratados e, principalmente, realça que do ponto de vista conceitual a Revolução Constitucionalista foi, na verdade, uma guerra civil e não uma revolução.

Como disse, vou procurar outro livro que trate desse assunto para ter um outro ponto de vista mas recomendo a leitura desse livro pois o autor é bastante minucioso e detalhista.
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@moisesffelipe 23/09/2019

É como voltar no tempo
Um relato muito bem escrito de um momento de inegável importância para a história de São Paulo e do Brasil. Uma homenagem para os heróis de 32. Cresci vendo muitas homenagens no estado, inclusive uma praça no município de São Vicente dedicada a esse evento. Recentemente a praça foi reformada e apesar de continuar com as homenagens a revolução, a imagem de época, do soldado pedindo ao interlocutor consultar a sua consciência foi trocada. Belessima obra. Hoje visitarei os monumentos em homenagem aos heróis de 32 com muito mais orgulho.
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Biblioteca Álvaro Guerra 27/02/2019

Uma guerra desconhecida 1932. No coração da metrópole em acelerada expansão, explode a última e talvez maior guerra civil brasileira. O conflito é o ápice das hostilidades entre Getúlio Vargas e forças dissidentes de diversas partes do país, iniciadas com a Revolução de 1930. Em São Paulo, o estado com maior perda de autonomia para o regime e epicentro do levante, jornadas de protesto deixam mortos e levam estudantes a rumar para as trincheiras. A Revolução de 1932 foi sobretudo a odisseia do cidadão anônimo elevado a protagonista, em nome do interesse coletivo ou por dever de ofício, contra ou a favor da revolta, nas trincheiras ou na retaguarda. Donas de casa se tornam enfermeiras. Meninos atuam como mensageiros. Famílias doam joias e ouro. Um astro do futebol troca a bola pelo fuzil e leva para a frente de batalha um contingente de esportistas. Um futuro presidente comanda os ataques mais sangrentos e outro atua no socorro aos feridos. Bombardeios aéreos aterrorizam populações e agravam o estado depressivo do pai da aviação, Santos Dumont. Um abrangente e emocionante relato, 1932: São Paulo em chamas permitirá ao leitor conhecer e analisar o episódio que sacudiu o Brasil, deixando um legado de valores e apaixonadas discussões.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788542211269
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Daniel Rolim 26/09/2018

O autor realizou uma pesquisa competente para escrever a obra, e a redigiu como um bom jornalista, mas é só. Falta ao livro qualquer indício de espírito crítico, análise detalhada dos principais fatos, inspiração, etc. Ou seja, não é um livro de história, mas sim um apanhado dos principais acontecimentos do evento.
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Jonas 22/09/2018

1932 - São Paulo em chamas
Ouso dizer que este livro é um dos poucos livros sobre o tema com uma descrição muito voltada para a visão dos combatentes paulistas e seus relatos do campo de batalhas e até mesmo vida pessoal.
Conta uma história infelizmente esquecida e não relembrada dentro do estado de São Paulo.
Recomendo para quem tiver interesse pela história brasileira e paulista.
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Neto.Antonelli 10/09/2018

Um Conflito que Demonstrou a União do Estado
Mais uma vez fico feliz ao ler, com interesse, mais um livro sobre a história do país, desta vez com mais uma obra excelente de Luiz Octávio De Lima.

Com a mesma qualidade e abordagem fluida, o autor nos conduz entre as batalhas e personagens importantes nesta capítulo tão importante, que fez mais vítimas brasileiras que a 2ª Grande Guerra.

Para mim teve um sabor todo especial, pois conheci com mais detalhes a batalha que meu bisavô João Domingos Marchi enfrentou por São Paulo.
L
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MãeLiteratura 09/07/2018

Recomendo muito esta leitura inspiradora!
Se você gosta de história, daquelas bem contadas, você não pode deixar de ler 1932 São Paulo em chamas - Como a Revolução Constitucionalista conquistou corações de estudantes, trabalhadores, donas de casa, empresários e quase derrubou Getúlio Vargas, escrito por Luiz Octavio de Lima, da nossa parceira Editora Planeta.
Quando eu soube deste lançamento fiquei doida para ler. Terminei a leitura, mas não tinha postado aqui para vocês ainda porque queria postar hoje, dia 09 de julho, já que hoje é a data comemorativa desta parte triste e conturbada da nossa história, narrada brilhantemente neste livro.A revolução paulista de 1932 sempre me chamou a atenção, pois desde pequena escuto sobre ela. Temos uma ligação próxima. Meu nonno (meu avô paterno, na foto acima com minha avó Yolanda) Pantaleão Leonardi, se alistou voluntariamente e foi um dos jovens e orgulhosos combatentes. Para defender São Paulo, ele ficou baseado m Casa Branca, interior de São Paulo. Por conta deste fato histórico e afetivo foi ainda mais emocionante ler este livro.
Luiz Octavio escreveu um livro simplesmente DELICIOSO! A história narrada por um pesquisador atento e cuidadoso torna-se um prazer. Como é bom aprender assim. A leitura foi muito fluida e prendeu minha atenção do início ao fim.
Pensei muito e não foi fácil fazer esta resenha para vocês. Sabem por que? Porque o livro é tão interessante, repleto de tantas histórias bacanas e diferentes que foi muito difícil selecioná-las. Separei algumas passagens, que achei muito interessantes e vou destacar aqui apenas uma pequena parte, senão esta resenha ficará enorme.
Vocês sabiam que nenhum dos quatro rapazes conhecidos como MMDC (Martins, Miragaia, Dráuzio e Camargo) não eram estudantes?! Camargo por exemplo tinha 30 anos, era casado e tinha três filhos. O símbolo e o estopim da revolução são as mortes destes homens que manifestavam contra a política do Presidente Vargas em relação a São Paulo.
Luiz octavio conta que o capitão médico da força pública, Juscelino Kubistchek de Oliveira, então um jovem de 29 anos foi deslocado para servir a tropa na cidade de Passa Quatro. Mais tarde seria presidente da república. Sob sua chefia, no hospital de sangue de Passa Quatro, atuaria o futuro diplomata e expoente da literatura nacional João Guimarães Rosa.
El Tigre, apelido do ídolo nacional, o famoso jogador de futebol Arthur Friedenreich, apresentou-se para combater ao lado dos paulistas, trazendo todos seus troféus e medalhas para serem convertidos na campanha chamada "Ouro por São Paulo", ajudando na confecção de capacetes, armas e dinheiro para o movimento.
As mulheres se destacaram na ajuda também. Dorina de Gouvêa Nowil, então uma adolescente de 13 anos arriscava a vida para ajudar os combatentes, cuidando dos feridos, arrecadando fundos, costurando uniformes e agasalhos, organizando o correio militar e até fabricando munições. Ela ficaria cega aos 17 anos e mais tarde fundaria a maravilhosa Fundação Dorina Nowill para tratamento e reabilitação de deficientes visuais.
Antes motivo de orgulho e realização para Santos Dumont, o ronco das máquinas voadoras nesta fase o enlouqueciam. O inventor não conseguia suportar que sua própria invenção fosse empregada para a destruição, ainda mais no combate entre irmãos brasileiros.
Maria José Bezerra, alistada inicialmente na enfermagem aos 36 anos, conseguiu uma farda e passando-se por homem acabou por formar um novo batalhão. Temos no livro muitas histórias de personagens destemidos, fortes e carismáticos.
Histórias de criatividade, coragem e luta recheiam este belo livro. É uma leitura inspiradora, que me fez sentir ainda mais orgulho de ser paulista. Lutamos bravamente, acreditando na revolução e nos seus ideais.
Acredito que este livro deveria ser adotado por todas as escolas nacionais, aliás livros como este, tornam a história muito mais interessante e de fácil entendimento.A capa é muito bonita e representa muito bem o ideal paulista.
Diagramação perfeita! Letras em tamanho confortável, páginas amarelas, sem erros.
Gostei muito das fotos e do material organizado pelo Luiz Octavio. Fica evidente o cuidado e a pesquisa minuciosa que o escritor fez para escrever este livro. Agora quero ler os outros dois livros dele. Meu pai se adiantou, leu este e o livro anterior e adorou.
1932 é livro muito inspirador, a altura do momento histórico vivenciado. Recomendo muito, muito esta leitura.


site: http://www.maeliteratura.com/2018/07/eu-li-1932-sao-paulo-em-chamas.html
Jim 27/11/2019minha estante
Não precisamos desse livro aqui em nossas escolas pernambucanas,temos a nossa própria revolução,em 1817 (uma delas) que resultou na nossa independência do império brasileiro por alguns anos. Infelizmente nossos mártires foram assassinados e hoje estamos novamente sob domínio brasileiro.




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