Vidas secas

Vidas secas Graciliano Ramos




Resenhas - Vidas Secas


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CatsBR 15/06/2024

Vidas secas, tudo seco.
Realidade retratada através desses personagens cuja história doeu ler.. Graciliano Ramos, tiro o meu chapéu.
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Andreza.Pontes 15/06/2024

"Animalização" do ser humano
VIDAS SECAS é a principal obra de Graciliano Ramos. Publicada em 1938; Conta a história de uma família de retirantes no sertão nordestino: Fabiano, Sinha Vitória, o menino mais novo, o menino mais velho e a cachorra Baleia.
(*obs: os meninos não têm nome)

Algumas das mazelas citadas são: analfabetismo, fome, pobreza, seca, abuso de poder, trabalho escravo entre outras.

OPINIÃO: Os personagens são bem realistas, ou seja, não foram criados para obter a simpatia do leitor. São humanos imperfeitos: normais. Por isso, eu só gostei mesmo foi das crianças e da Baleia.
Não gostei da falta de linearidade do enredo e do fato de os adultos agirem, serem descritos e também tratados como "homens das cavernas" muitas vezes no decorrer do livro. Creio que a intenção do autor foi exatamente esta; a "animalização" dos personagens.
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Iasmim 14/06/2024

O livro é bem chatinho de ler por causa da linguagem antiga, mas é uma história bem triste e comovente.
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sfc.miih 14/06/2024

Graciliano Ramos, você é incrível!
Ok, precisamos falar da escrita desse homem. É simplesmente incrível!

Eu me envolvi a cada página, e mesmo lendo
um capítulo por semana (por causa que líamos em um dia específico da semana, escolhido pela professora), eu posso dizer que eu não esqueci de nada! O jeito que o autor mostra a 'realidade' da seca, é o que pega mais.
E com certeza o melhor capítulo foi o nono! Sem discussão. O nono capítulo foi o melhor, em disparada, e confesso que eu chorei HORRORES.

Enfim, eu adorei, e recomendo super!
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Vitor922 14/06/2024

Fenomenal.
Fenomenal, simplesmente isso.
Vidas Secas retrata a história de gente do mato, de algum local passando seca, num deserto. A vida de alguém que passa sua vivência toda num canto destruído e na beira do desague por causa de uma seca não é fácil, e nesse romance vemos Fabiano, Vitória, seus dois filhos e a cachorra Baleia vivendo neste ?inferno astral? arquitetado e demolido por Graciliano Ramos, um escritor alagoano.
Que vida é essa? Como pensam? Como vivem? Perguntas típicas do National Geographic são respondidas de forma muito dolorosa ao longo do livro.
A forma qual se retrata esta vida seca coletiva da família, usando de muitas gírias e expressões do local tornam tudo mais vívido e te engolem para dentro deste mundo de sacrilégio qual você é posto. Emoções não passam sem dizer um ?adeus? neste livro. Tenha certeza, tudo que se é possível pensar, refletir, ou bem dizer filosofar sobre este romance vai te fazer construir uma mente melhor para si.
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hhiinana 14/06/2024

Não é o tipo de livro que eu gosto de ler, que me atrai, justamente por isso a leitura não me agregou muito.
é um livro importante, porém não um dos melhores nacionais para mim.
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Eltinho Felicio 14/06/2024

Vidas Secas e personagens secos
Que livro maravilhoso!

Graciliano me colocou pra refletir muito .

O livro trás uma crítica social perfeita.

E como não pensar em Baleia e sua humanidade.
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Gabriella948 13/06/2024

Eu tinha a meta de terminar esse livro em 1 ou 2 dias mas a leitura não foi tão fluida para mim. Apesar de eu ter demorado muito para terminá-lo, não o considero um livro ruim. O Livro retrata a difícil vida de pessoas que moram no sertão, a narrativa é dura e mostra diretamente ao leitor as dificuldades e as batalhas que essa família enfrenta. A vida é cruel com eles, realmente vidas secas! Este livro trás muitas reflexões, uma obra triste e miserável porém realista. Quanto a cachorrinha baleia, eu a considero a alma desta história.
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suziey 13/06/2024

Vidas Secas
Não achei que fosse gostar tanto assim desse livro, principalmente por se tratar de um clássico, mas a leitura foi bem mais agradável do que eu esperava.

Vidas Secas fala sobre uma família de retirantes nordestinos, obrigados a constantemente se deslocarem por causa da seca, da fome e da miséria no contexto no qual estão inseridos. 

Logo conhecemos a família, formada pelo pai, Fabiano, sua esposa Sinhá Vitória, seus dois filhos, a cadela Baleia e um papagaio. 

Fabiano é um cara grosseiro e que possui um vocabulário pobre, resultado de nunca ter ido à escola, e os seus filhos também reproduzem essa mesma característica. Como resultado, Fabiano possui uma grande dificuldade para se expressar e pouco dominio das palavras, e constantemente se comunica com balbucios e grunhidos. São poucos os diálogos que acontecem entre a família, vemos muito mais as reflexões internas.

Fabiano constantemente também se chama de ?animal?, a própria família é animalizada como uma consequência da desigualdade e da miséria que a família enfrenta, os levando a recorrer aos seus instintos e a condições de vida tão desumanas e cruéis. 

Sinhá Vitória é mais estudada que Fabiano, ela consegue fazer contas e o ajuda com o financeiro, impedindo também que o patrão dele se aproveite de sua falta de conhecimento. 

As crianças não tem nome, entendi isso como uma forma de mostrar a pobreza de linguagem dos pais e também a falta de identidade das crianças, tudo em decorrência da situação animalesca em que eles vivem. 

O capítulo da Baleia mexeu bastante comigo, afinal, dentre todos da família ela foi a personagem mais humanizada, com suas reflexões, pensamentos e sentimentos, como alegria, tristeza e afeto. Baleia demonstrou lealdade à família e também representou a esperança.

O final do livro representou o fim de um ciclo. É triste pensar que esses personagens não existem apenas no papel, afinal, muitas pessoas são que nem Fabiano. Ou que nem Sinhá Vitória. Ou também que nem essas crianças sem nome.
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pedro_cbss 13/06/2024

Realista
O livro retrata bem como é/era a vida de muitos sertanejos. A leitura é dura e te faz refletir sobre a justiça dos homens, e como ela só se aplica aos pobres e pessoas de cor, que apanham por nada e são presos por menos ainda, sem receberem os direitos de cidadão.
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Lgia.Moreno 13/06/2024

Chatão
A escrita tem um tom seco, que reflete o ambiente em que Sinhá Vitória, Fabiano e os dois meninos vivem.
Eu não gostei do livro, terminei ele por pura obrigação. É uma leitura que me deixou extremamente entediada e me fez duvidar da minha capacidade de ler kkkkkk.
Como é um livro que cai no vestibular, considero que é obrigatório ler. Ou não. Eu não leria
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Karini.Couto 12/06/2024

Em Vidas Secas temos uma narrativa singrada pelos desafios, revoltas e expectativas a cruzarem os caminhos de uma família sertaneja que resiste, a duras penas, em uma busca incessante por sobreviver em meio as adversidades impostas pelo sistema social injusto e pela rudeza inescapável do existir em plena seca.

Uma obra marcada por muito regionalismo cultural e a realidade marcante vivida por muitas pessoas. É impactante e emocionante a forma como Graciliano Ramos nos conduz por essa leitura emocionante.


site: https://instagram.com/alempaginas
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Ys.rayy 12/06/2024

" Você é um bicho, Fabiano. "
Livro cheio de representação, com muitas características que abrangem o sertão nordestino, personagens com grande desumanização e que sofrem o livro inteiro. Me apaguei a pequena baleia e fiquei muito triste com o final dela ?. Gostei do fato de deixar bem explícito algumas críticas, como a falta da identidade do filho mais velho e do filho mais novo, a grande seca dos sertões, a pobreza e simplicidade da família. Enfim, um livrão, obrigada Graciliano por esta obra incrível!
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Gabi 12/06/2024

Vidas secas me fes pensar em meus avós, que eram retirantes no Piauí e Maranhão e que fugiram para o Pará em busca de uma vida melhor, escapando da seca e da dor. Mas é claro que essa vida dura deixa marcas irreparáveis e mesmo mudando de cenário alguns traumas nunca foram embora.
Chorei lendo a morte da cachorra Baleia, sofri pois o autor desde as primeiras páginas transformava ela em pessoa, com sentimentos e opiniões que eu concordava. Ao mesmo tempo que despersonificava as pessoas daquela família, onde Fabiano nem mesmo se considera homem, mas bicho.
Doeu, pq vi muito da minha família nessas páginas, mas tive muitos momentos bons lendo, onde reconheci certos costumes e termos que não havia parado para pensar ahtes, como o uso das taramelas!
Todo brasileiro deveria ler esse livro. Não. Todos no mundo deveriam conhecer.
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