Vidas Secas

Vidas Secas Graciliano Ramos




Resenhas - Vidas Secas


2852 encontrados | exibindo 121 a 136
9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 |


juujsto 04/05/2024

Clássicos brasileiros não chamam atenção
Vidas Secas narra a miséria de uma família que sofre com a seca nordestina. Ao longo do livro, vamos acompanhando a sobrevivência dessas pessoas, com traços de naturalismo e modernismo na escrita, além de traços de desconexão temporal, que ajuda a construir o caráter de pobreza dos indivíduos.
É um livro bkm, porém demorei muito para terminar, já que não me prendeu em momento algum por conta da linguagem.

Venho percebendo que os clássicos brasileiros acabam mais afastando os leitores jovens do que os atraindo, por isso muitos optam e vangloriam livros internacionais. Isso não quer dizer que os clássicos nacionais não sejam bons, muito pelo contrário, eles são ricos em história, críticas e cheios de características de períodos literários. Porém, por muitos serem livros antigos, a linguagem acaba sendo muito diferente da que estamos acostumados hoje, e sinto a falta de terem livros com uma linguagem adaptada para hoje, pois, por mais que eu esteja gostando do livro, tem muitas informações que eu perco por não entender.
Acredito que se criassem adaptações, além de conservarem a linguagem original, as pessoas se interessariam muito mais por nossas obras e cultura.
comentários(0)comente



Iris.Loureiro 04/05/2024

Do início ao fim, tudo é seco.
Vidas secas é um livro gostoso de se ler, fácil entendimento, com uma passagem de tempo um pouco dispersa e perdida entre seus capítulos.
O posfácio dessa edição que li é bem chata, mas para quem gosta de ler uma resenha sobre as obras do autor de quase 80 páginas vai querer ver.
Infelizmente acabei pegando um livro de uma edição antiga e que faltava muitas páginas no final dele, então tive que ler em parte da história em PDF.
comentários(0)comente



Luís7 04/05/2024

Vidas Secas
É o primeiro livro do autor que eu leio, e é uma obra com certeza tocante; sem falar na escrita direta e objetiva contando a história de vida dos personagens. Uma história que é facilmente comparada à realidade, e nos traz uma perspectiva de como a seca pode influenciar gravemente na vida das pessoas, não só a seca, também tem a questão moral, social e etc.

Esta obra vai contar a história de uma família de retirantes que fogem da seca, partindo daí uma grande labuta; separados por episódios independentes, podendo chamá-lo de romance desmontável, por haver episódios onde tem um foco em um personagem e outro. E um detalhe também muito interessante é que no início percebemos que essa família está fugindo da seca, e no último episódio tornam a fugir novamente por conta das dificuldades enfrentadas por eles, em busca de uma nova perspectiva de vida. Enfim, eu indico essa leitura e tenho certeza que vocês vão se emocionar com essa obra!
comentários(0)comente



Helô! 03/05/2024

Primeiro de 2024
O livro trata do drama de uma humilde família de um casal, com dois filhos, uma cadela e um papagaio (esse ai a gente nem conhece), eu gostei como os capitulos são divididos: voltados a cada personagem, mostrando sua história, personalidade e pensamentos. Foi uma leitura gostosa. Só não muito enquanto Fabiano repensava aquele ocorrido e as pessoas envolvidas várias e várias vezes, me deu tédio. Por mais eu só senti empatia pela família, e dó pelos animais..
comentários(0)comente



Carla1400 03/05/2024

Tocante!!
Fico pensando quantas dezenas de milhares de famílias vivenciaram o que é citado nesse relato de Fabiano e Sinhá Vitória.
A seca deixou o nordestino forte, transformou o caráter de um povo, criou uma série de hábitos e rituais bem como uma cultura única. Nesse livro pude ver como o ser humano é resistente.
Livro tocante, comovente, triste e necessário.
comentários(0)comente



Andressa.Ximenes 02/05/2024

Vidas Secas
Ler esse livro foi uma experiência interessante. A escrita do Graciliano é carregada de regionalismo e por isso passei boa parte do livro indo no Google e pesquisando o significado de diversas palavras. Foi bom sair da bolha e desfrutar de algo que não estou acostumada a consumir.
É doloroso pensar que diversas famílias brasileiras se encontram nessa situação de escassez(em todos os sentidos). Ler vidas secas é expandir o olhar para o próximo, pra vivência do outro, que muita das vezes é diferente da nossa. Todos deveriam dar uma chance pra essa obra!

Eu adoro o fato de como cada personagem desse livro é tão humano. Eles são quem são e é isso, nos apegamos a eles pela sua simplicidade.
comentários(0)comente



Nah 02/05/2024

Tristeza...
Que livro triste...
Mostra apenas um recorte da vida sofrida de uma família na seca do sertão. Mas já é o suficiente pra que a gente entenda que nosso povo passa por situações inimagináveis pra quem nunca viu de perto essa dura realidade.
Podemos entender o tamanho da força e da esperança que eles carregam em si. Não foi à toa que grande parte do nosso país foi construído e desenvolvido por muitos que saíram daquela miséria em busca de uma vida melhor.
Vale a leitura.
comentários(0)comente



joaovictor 02/05/2024

Realidade de muitas familias brasileiras
Vidas secas conta a história de Fabiano,sinhá Vitoria,seus 2 filhos e a cadela baleia no interior do nordeste.
Um livro seco,pesado e triste.
Ler esse livro e saber que realmente há pessoas vivendo desse jeito é desesperador.
comentários(0)comente



Nataniel Felipe 01/05/2024

Após um longo período, adiando a leitura deste livro, enfim, acabei a leitura, muita expectativa, só me questiono o porquê não o li na época da escola? 

 O que fica é a admiração por Graciliano Ramos por esta maneira de escrever que trabalhou visões alternadas durante toda a obra, e ambos compartilham a mesma dor, a de uma terra inóspita, sofrida que é a do sertão, a fome, a seca, e todo seu sofrimento são diluídos em cada página, tornando tangível o sofrimento de família. 

E mesmo diante deste cenário o Fabiano nunca deixou se pensar na mulher e nos filhos e ser empático com sua cachorro Baleia, considerando-a da família, e tendo que tomar uma decisão que mexeria de mais no emocional da família, pois essa dor, a cena da sua cachorra o acompanhou após se retirar novamente com todos para novamente fugir da seca tenebrosa que assola o povo nordestino, a injustiça de ter sido prezo injustamente, e sua inevitável partida novamente com a sua família para um lugar onde haveria a possibilidade de dar educação aos filhos não dando a possibilidade de se tornarem vaqueiros, para não sofrer como ambos, sinhá Vitória e Fabiano não queria esse futuro para os filhos.
Sair daquela pobreza para um lugar "melhor" e assim não sofrer com a seca que assola aquele canto do mundo.  
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



SrSaraiva 01/05/2024

Do amargor da vida pra dor.
Fico pensando quantas dezenas de milhares de famílias vivenciaram o que é citado nesse relato por Fabiano e Vitória. A seca deixou o nordestino forte, transformou o caráter de um povo, criou uma série de hábitos e rituais bem como uma cultura única. Nesse livro consigo perfeitamente imaginar os cenários citados pois fui criado no sertão. Descrições sublimes do autor fazem você se imaginar em uma época assoladora. Meu Deus como o ser humano é resistente. Nordestino um bravo!
comentários(0)comente



Maria 30/04/2024

Resenha
Graciliano Ramos retrata em sua obra a dura realidade vivenciada por uma família sertaneja que foge da míseria e escassez em busca de melhores condições de vida.
comentários(0)comente



Maria Fernanda Noiman 30/04/2024

Cheguei no final e parecia que eu tava no começo
Livro chato, quanto mais eu lia mais sono me dava. Esse foi o tipo de leitura que não me marcou em nada, no momento que terminei parecia que nem tinha começado kkkkk. Não sei se conseguir entender a proposta do Graciliano, cheguei no final e parecia que estava no começo.
comentários(0)comente



Rute31 30/04/2024

Vidas Secas é um livro que sempre me despertou interesse, mas era um daqueles que eu vinha adiando. Esse ano eu pensei: chega, vou ler essa história. Já tinha lido Memórias do Cárcere, vários anos atrás, e sabia que gostava da prosa de Graciliano. Mas o que encontrei nesse livro foi uma pancada.

O livro é dividido em 13 capítulos, numa narrativa que apesar de linear não é sempre sucessiva (às vezes a distância entre um capítulo e outro são anos, e isso é sinalizado de forma muito breve).

Fabiano, Sinhá Vitória, os Meninos, Baleia. Esses são os retirantes. Por meio deles, conhecemos ainda seu Tomás da bolandeira, figura morta que representa o saber; o patrão, o soldado amarelo (representantes metafóricos do capital e do Estado). Nessa intrincada teia, Graciliano movimenta seus personagens com brutalidade e cautela, alternando a força no tear.

Sinhá Vitória quer uma cama, é seu desejo mais simples. Fabiano quer um pouco de terra, animais para cuidar. Os meninos querem saber o mundo. E Baleia queria dormir.

Não esperava uma leitura tão absurdamente comovente, embora Vidas Secas tenha acompanhado todo estudante que, como eu, devorava os livros de Português assim que os recebia. Aqueles trechos e recortes que levavam a questões me davam o tom da história, mas de modo algum me prepararam para amar Baleia, sentir pena dos meninos, me zangar com Fabiano, querer segurar as mãos de sinhá Vitória.

Vidas Secas é sobre teimosia. É sobre a insistência da vida.
comentários(0)comente



2852 encontrados | exibindo 121 a 136
9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 |