O amor que sinto agora

O amor que sinto agora Leila Ferreira




Resenhas - O amor que sinto agora


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Leiturasdamarina 26/06/2020

Um mar de emoções!!
O livro é narrado pela própria autora, o que enriqueceu ainda mais a experiência. Trata-se de uma série de cartas que Ana escreve para sua mãe, falecida há quatro anos. Ana fala que a necessidade surgiu a partir de uma carta que sua mãe lhe deixou, para ser lida após sua morte.
Gente, sei que parece clichê, mas é difícil colocar em palavras tudo que senti com essa obra. Leila mistura, de forma brilhante, realidade e ficção, deixando o leitor extremamente curioso. Um relato CHEIO de amor! Um amor lindo entre mãe e filha que vai, literalmente, além da vida! Mas, é também, uma jornada de autoconhecimento, de CORAGEM, de perdão...
Ana narra cheia de emoção a história sofrida das mulheres de sua família, desde sua bisavó até a sua própria história. Relacionamentos abusivos, repressão, machismo...quanto essas mulheres sofreram!! E com a Ana não poderia ser diferente. O peso de querer ser a filha perfeita, aquela que faz valer todo o sacrifício da mãe, que não decepciona nunca...
Ana é a filha que fez com que sua mãe decidisse levar o casamento adiante. Um casamento que só lhe trazia sofrimento, agressões físicas, verbais...tudo para que Ana tivesse um pai. Um pai que nunca amou os filhos...que desrespeitava sua família..aquele que deveria proteger, foi na verdade, responsável por tantas mágoas.
De forma bem resumida, Ana se sente em dívida com a mãe; tudo que sua mãe sempre quis é que ela se casasse com um homem bom e fosse feliz. E o homem bom até apareceu.. só que Ana nunca o amou. Mesmo assim, casou-se com ele e assim permaneceu, até a morte de sua mãe. Afinal, depois de tudo, era o mínimo que ela acreditava que poderia fazer por sua mãe.
Mas, felizmente, ela consegue se libertar! Infelicidade, lealdade, fidelidade, angústias, depressão, crises de pânico...isso são só algumas coisas que o livro trata. Melhor leitura do ano até agora!!
Tânia 11/07/2022minha estante
Estou lendo agora em 2022 e considero uma obra de significativa importância social. Instigante bastante atual e provocador.




Marilia 12/10/2023

Agradável, mas não me conquistou.
Esse livro começou muito bem. Achei que seria um livraço, que iria me emocionar, mas? não deu liga por aqui.

Gostei da proposta, mas achei a escrita um pouquinho cansativa. Em certos momentos parecia mais um diário de viagem com relatos dos lugares onde a personagem esteve e o avanço era custoso.

Não me conectei de forma alguma com a narradora e minha experiência de leitura foi prejudicada.

Uma pena.
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Vinicius 18/04/2021

Romance bonito e delicado
Durante o primeiro quarto do livro eu cogitei abandoná-lo. O desenvolvimento estava muito plano, o formato (epistolar) cansativo e algo me dizia que estava forçando a leitura de um gênero que não me agrada.

Mas Leila escreve bem e a história foi pegando fôlego. Talvez o arrastar do início tenha relação com o peso do passado de Ana, alter-ego de Leila, o peso de "montanhas sobre o coração", que carregou durante mais tempo e por mais pessoas que deveria.

O romance possui algumas características femininas e delicadas ("l'eau de rose", nas palavras da protagonista, quando se referia aos livros de M. Delly), que para alguns leitores pode ser um atrativo, mas que para mim foi um ponto negativo, apenas por uma questão de gosto pessoal.

Ainda assim, foi uma leitura prazerosa e me emocionou em diversas passagens.
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Marcello 15/01/2021

Eu achava que esse livro não seria fácil de ler. E eu estava certo.
Quando li a sinopse e descobri que era sobre uma mulher escrevendo cartas respostas para a própria mãe, já falecida, tentando abordar temas nunca antes discutidos por elas, mais todo aquele acúmulo de sentimentos e momentos não vividos... Pronto, eu peguei o livro já temendo todos os gatilhos, e todos os choros, que viriam.

Ainda bem que não fujo de livros assim, na verdade, até corro atrás deles, pois quando eu estou lendo, o que quer que seja, eu gosto muito de me sentir conectado com os personagens, de sentir medo por eles, de me sentir feliz quando algo de bom acontece e torcer para que tudo dê certo no final.

Meu gatilho com esse livro foi por conta da relação de mãe e filha, com a filha só tendo uma boa relação com a mãe após o seu falecimento. E muitas vezes eu já me peguei pensando nisso, em todas as vezes em que tive algum problema com a minha mãe e que por algum motivo a gente não possa mais se falar, e ter pelo menos a ideia dela partir e perceber que a última interação que tivemos foi uma briga ou uma birra minha... Isso me assusta, me entristece e me aflige muito.

O livro possui outros gatilhos também como abuso sexual, relacionamentos abusivos entre outros, então, fica um aviso aqui para quem quer se aventurar por esse livro.
Ele é pesado, é triste, é até mesmo agoniante, mas também é esperançoso, é otimista e é principalmente um alerta...

"Foi preciso sentir raiva. Foi preciso viver a tristeza, mergulhando em poços cujos fundos nunca se deixaram avistar. E foi preciso deixar que o medo se encostasse em mim, arranhando minha pele. Mas o pior passou, mãe, volto a te dizer. Aliás, o pior vai longe... E o amor que eu sinto agora pela vida é quase igual ao amor (infinito) que eu sinto por você."
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Brunacasselli 29/09/2023

Um relato dos mais íntimos
Nesse livro a Leila nos convida pra entrar na parte mais profunda da personagem Ana, que é a relação dela com sua mãe.
Em um ato de muita coragem, após sua mãe falecer ela começa a escrever essas cartas contando para sua mãe sentimentos e pensamentos que ela jamais tinha se permitido contar.
Em uma viagem de emoções, prazeres e medos e muito autoconhecimento e aceitação a autora consegue expressar em palavras os sentimentos e vivências de Ana com muita maestria!
Apesar do livro ser sobre a vida dessa personagem, ao longo do livro eu tenho certeza que toda mulher se encontra entre uma carta e outra.
Uma leitura muito sentimental mas que vale a pena com certeza!
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ViOliver 09/12/2023

Leitura coletiva com a galera do Catarse com o Paulo Ratz e que surpresa maravilhosa!

Livro lindo demais, tocante, emocionante e de uma riqueza sem tamanho. Aqui a protagonista abre a carta de sua falecida mãe deixada para a filha ainda em vida, e somos tocados a cada página tanto pelo sentimento da filha tanto quanto ao grande desabafo da mãe e sua amarga vivencia nos tempos passados, na mão de homens abusadores, oportunistas e brutais.
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Talita | @gosteilogoindico 28/02/2022

As emoções que sinto agora
Que escrita mais poética e ao mesmo tempo brutal.
A mistura de realidade e ficção protagonizada por Ana, ao mesmo tempo que revolta, revigora.
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Beatriz 21/09/2023

Tive sentimentos conflitantes com esse. No começo gostei MUITO, toda a história da avó, da mãe, da Ana pequena, da Ana no começo da vida adulta, com o marido. Os sentimentos dela em relacao as expectativas da mãe. Mas depois quando o livro dá uma virada e foca nas viagens, achei muito desinteressante e a escrita perdeu fôlego, na minha opinião.
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Kellyyxy 17/11/2023

Paulo ratz
Culpa do paulo ratz ter me feito ler esse livros horrivel por causa do clube do livro dele. (Mas amo seu canal)
Horrivel, um cocô nojento. É isso, não quero elaborar pq sai traumatizada dessa história.
nay.gba 17/11/2023minha estante
??? tô rindo com respeito




Rê Lima 08/10/2021

Um livro sofrido de uma mulher que aos poucos emerge de si mesma em busca da felicidade. Me identifiquei em várias partes.
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Vivi BenZem 29/07/2020

Muitas reflexões
Um livro que apesar de trazer uma história difícil, se apresenta com muita leveza e traz muitas reflexões.
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cmvies 23/09/2023

Você enriqueceu cada minuto que vivi ao seu lado
Essa resenha é mais uma anotação pessoal do que uma resenha de fato ?

Eu não sei bem o que estava esperando desse livro mas não foi nada do que imaginei. Leila nos leva para uma jornada profunda, nos faz mergulhar em muitos assuntos delicados como depressão, relações familiares conturbadas, abuso sexual e também sobre o que é ser mulher.

O que mais me tocou em todo o relato foram as relações entre as três mulheres da família: Ana, que narra o livro, sua mãe e sua avó. Ana diversas vezes nos conta através das cartas o quanto ?abriu mão? de muitas coisas na vida em prol da felicidade de sua mãe, ela se sentia culpada pela infelicidade de sua família e cresceu com esse fardo nas costas.

Durante todo o livro fiquei pensando em como por diversos motivos os filhos acabam se tornando extensões de seus pais, não por prepotência, mas sim pelo desejo de que os filhos sejam e tenham tudo aquilo que eles não puderam ter e ser.

É um livro bem sensível e acompanhar o processo da Ana em se curar, se descobrir, se aventurar e se arriscar me deu uma sensação muito boa de que não importa qual idade tenhamos, é sempre possível se livrar de carregar as dores que infelizmente muitas vezes herdamos de nossos pais.

O amanhã é sempre uma oportunidade.
Sei que você não vai ler isso mas deixo aqui registrado: amo você, mãe.
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Germaine 18/03/2020

Quando o olhar perde a pressa...
Uma leitura leve, porém cheia de detalhes e emoções. Uma vida real com suas angústias, medos e paixões.

Recomendo e já repassei o livro para minha irmã!
Daifay 02/06/2020minha estante
Acabei de ler o livro que me emprestou?




vi lupielo 18/06/2022

A BUSCA POR LIBERTAÇÃO
Comecei esse livro com as expectativa de chorar muito, era isso que eu queria, infelizmente não foi o que aconteceu, mas não me senti desapontada por isso, o livro é muito bom, e eu gosto da forma como foi escrito em formato de cartas, a Leila escreve de forma fluida, o que me fez ler um livro em um único dia.

As histórias me deixaram comovida, mas por algum motivo não consegui sentir pena da personagem principal, pelo menos não até a última carta, quando eu finalmente senti algum tipo de conexão real com a sua história, a vontade de agradar a mãe, de deixá-la feliz, de alcançar todas as expectativas que foram colocadas sobre ela roubaram dela muito, e quase que á fizeram perder sua vida, mas ela aprende através dessas cartas de certo modo a superar e seguir em frente, mesmo sem ter uma resposta.
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