Becoming

Becoming Michelle Obama




Resenhas -


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feyrrearcheron 02/02/2021

primeiro favorito de 2021
O melhor memoir que já li. A história da Michelle é incrível, inspiradora e mostra a jornada dela, de uma jovem estudante do sul de Chicago, vivendo de uma forma q historicamente levaria ela a permanecer no ciclo de pobreza imposto aos descendentes de escravos, superando todas as adversidades com o apoio da sua família, conseguindo uma educação de alto nível, formando sua própria família e seu trajeto até a casa branca. O livro consegue ser cativante e devastador em nos momentos certos. Eu ri, fiquei com lágrimas nos olhos em muitos momentos únicos e chorei abertamente em uma parte. No fim, esse livro me inspirou, me mostrou que é importante deixar uma porta aberta para o crescimento e a transformação e me mostrou q podemos sim, individualmente, transformar nossa realidade e a de outros, que podemos fazer o bem e inspirar outros a fazerem o mesmo!!! Fantástico, brilhante e com certeza lerei novamente. +++++ quem gosta de audiolivros eu recomendo demais o desse livro, narrado pela própria Michelle, a sensação é de estar sentada com ela tomando um café e ouvindo sua história.
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Jailton Lima de Abreu 14/09/2020

Becoming
Pela repercussão e divulgação sobre o livro, eu esperava muito mais. Apesar de interessante saber como funcionam as coisas dentro da casa branca, eu gostaria que a Michelle relatasse mais situações desafiadoras que fariam o livro muito mais interessante. Vale a pena ler mas não é aquela super obra aclamado pela mídia
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Carol 27/08/2020

Incrível
Com certeza uma das melhores leituras do ano. Que livro maravilhoso! Me tornei ainda mais fã da Michelle Obama e sua família!
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Tammy 29/04/2020

Uma mulher inspiradora e que desperta vários questionamentos sobre o seu "eu". O que eu quero pra mim? O que eu posso fazer de relevante? O que o mundo espera de mim? O que eu espero de mim? Não tenham medo dos seus sonhos. Nós podemos tanto e muitas vezes buscamos tão pouco e muitas vezes não acreditamos. Além de todos esses questionamentos, indagações que a história traz, tem a experiência excepcional da família Obama na Casa Branca. Eu particularmente gostei da leitura e me acrescentou muito. Com certeza vale à pena!
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Luísa 21/02/2019

Becoming e as reflexões de Michelle Obama
Becoming (no Brasil, Minha história), a autobiografia da Michelle Obama, foi lançado no final do 2018 e tem sido muito bem falado. Como sempre tive certa afinidade com a Michelle Obama, fiquei bastante interessada em ler esse livro e, principalmente, em ouvir o audiobook, narrado pela própria autora.

Esse não é um livro sobre os Estados Unidos, sobre política, sobre a presidência ou sobre o Barack Obama, é um livro sobre a Michelle, desde a sua infância até o ano de 2017. Contando sua história, a autora traz diversas reflexões sobre crianças, sobre maternidade, sobre diversidade, sobre opressão e sobre tudo aquilo que permeia a sua existência como mulher, negra, estadunidense, ex-primeira-dama.

O livro é organizado em três partes, “Becoming me” (“me tornando eu”, numa tradução literal bem ruinzinha), “Becoming us” (“nos tornando nós”) e “Becoming more” (“nos tornando mais” ou “me tornando mais”). A primeira parte é dedicada à infância e à juventude da Michelle Obama, a segunda abrange seu relacionamento com o Barack Obama, até sua chegada à presidência, e a terceira parte conta a história dos dois da eleição de Barack Obama até o fim de seu segundo mandato. Para facilitar, vou organizar minha resenha nessas três partes também.


“Becoming me”

O ponto que me chamou mais a atenção nessa primeira parte foi a relação de Michelle com seus pais. Sua família nunca foi rica, nunca esbanjou muitos recursos materiais ou algo do tipo, mas seus pais confiavam piamente na educação de Michelle e de seu irmão Craig. Com essa confiança, eles fizeram o possível para garantir que ela estudasse em boas escolas e tirasse o maior proveito possível do que essas escolas tinham a oferecer. Para isso, eles a incentivavam bastante, mas o que Michelle reflete é que esse incentivo era apenas o suficiente para garantir a satisfação de Michelle por fazer algo certo, mas não era exagerado, para não fazer com que ela ou o irmão só estudassem para ter essa aprovação. Essa para mim foi uma grande lição do livro, a partir da qual foi possível expandir minha visão sobre a educação de crianças. Entendi então a necessidade de mostrar aprovação em relação ao que a criança faz, mas não muita, pois ser aprovado pelos pais, pelos amigos ou por qualquer outra pessoa não pode ser o motivo para se fazer o bem ou as coisas da maneira correta. Ou seja, demonstre satisfação pelo que seu filho faz, mas não demais, para que ter sua satisfação não seja a única razão para a criança agir como age.

Além disso, essa seção do livro aborda também a juventude de Michelle, seu ingresso na faculdade e no mercado de trabalho. Refletindo sobre isso, a ex-primeira-dama fala um pouco sobre o fracasso. Como uma mulher negra, de origem simples, nos Estados Unidos, ela era muito desacreditada nos ambientes que frequentava. Em entrevistas para bolsas de estágio ou vagas em universidades, ela já ouviu que não era “adequada” àquele cargo ou àquela instituição. Antes mesmo de chegar à entrevista, amigos e familiares já a alertavam que talvez ela não tivesse o “perfil” daquele espaço. Com isso, Michelle reflete que fracasso é um sentimento muito antes de ser um resultado de fato. Michelle Obama ainda não tinha entrado na universidade, mas já era dito a ela que ela não daria conta do ritmo de estudos; ela ainda não tinha adentrado a empresa, mas já era afirmado que ela seria oprimida lá dentro. Esses dizeres e comportamentos faziam com que ela se sentisse fracassada, antes mesmo de ter efetivamente fracassado.

Essa é uma reflexão facilmente aplicável a todo grupo minoritário socialmente. Quando se diz que determinado espaço não é “lugar de mulher”, a mulher já sente que fracassou em alcançar esse espaço, mesmo se ela não tiver tentado ainda. Quando não se observam pessoas negras em um ambiente, o homem ou a mulher negra sentem que fracassaram em ocupar esse ambiente, mesmo antes de tentarem adentrar esse espaço. O fracasso pode então funcionar quase como um recurso dos grupos de poder para que populações marginalizadas nem ao menos tentem conquistar direitos e oportunidades concretas.


“Becoming us”

No que diz respeito ao relacionamento de Michelle com Barack Obama, vários pontos me chamaram atenção e me fizeram pensar. O primeiro deles se relaciona a quem é Barack Obama e por que ele despertou o interesse de Michelle para começo de conversa. Uma reflexão da ex-primeira-dama é que ela estava sempre rodeada de pessoas que reconheciam os problemas sociais existentes no mundo, mas que escolhiam se dedicar com maior afinco ao seu próprio sucesso profissional e à sua família. Barack Obama, por outro lado, é um homem que reconhece os problemas sociais e que resolve dedicar sua vida, quase integralmente, em prol da solução desses problemas. No começo do relacionamento dos dois, inclusive, Barack questionou Michelle algo que faria parte de seus discursos constantemente, por ser realmente um lema a partir do qual ele vive: “nós nos acomodamos com o mundo como ele é ou nós trabalhamos em prol do mundo como ele deveria ser?”. Barack Obama é claramente uma pessoa que trabalha em prol do mundo como ele deveria ser, enquanto as pessoas com quem Michelle convivia, na maior parte das vezes, acabava apenas se acomodando.

Após o casamento de Michelle com Barack, novas reflexões surgiram, a partir dos conflitos que os dois viviam. Com Barack já bastante envolvido com a política estadunidense, e os dois já tendo duas filhas, a conciliação entre a política e a família por vezes deixava a desejar, na percepção de Michelle, que se irritava frequentemente com a ausência do marido nos jantares familiares.

Esse tópico do jantar é bastante interessante. Michelle conta que ficava aguardando a chegada de Barack junto com suas filhas, porém, como o marido demorava a retornar do trabalho, as filhas acabavam dormindo no sofá, enquanto Michelle aguardava irritada e, muitas vezes, com fome, pois esperava Barack chegar para jantar com ele. Enquanto isso, Barack ligava e enviava mensagens para a esposa dizendo que estava chegando, o que Michelle concluiu ser mais um estado de espírito do que uma posição geográfica. Barack gostaria de estar chegando, apenas isso. Essa situação era desgastante e exaustiva para os dois, que acabavam não aproveitando o tempo juntos, já que estavam ambos irritados com a situação.

Depois de longas discussões, os Obama decidem estipular um horário para o jantar e um horário para as crianças irem dormir. Criada essa regra, Barack deveria se esforçar para chegar no horário, podendo então jantar com a família ou ao menos ver as filhas naquele dia, mas, se ele não conseguisse chegar a tempo, a rotina da casa seguiria normalmente, não haveria nenhuma alteração apenas para esperá-lo. Essa parece uma decisão simples de ser tomada e sem maiores implicações, mas o que Michelle reflete é que essa decisão desafia o patriarcado, e por isso foi tão difícil identificá-la como uma solução para o problema. A ex-primeira-dama não queria criar suas filhas com a ideia de que só se pode jantar ou ir dormir depois que o homem da casa chega - concepção antiquada estipulada pelo patriarcado - mas era o que ela estava fazendo, pensando que fazia o melhor por suas filhas. No entanto, a educação que ela queria para as crianças era uma que as fizesse entender que é papel tanto do homem quanto da mulher cumprir horários e regras, daí a necessidade de estipular horário para o jantar e para ir dormir em vez de ter um horário flutuante, a depender do horário que Barack chegasse em casa.

Posteriormente, quando Barack Obama se tornou candidato à presidência dos Estados Unidos pela primeira vez, Michelle Obama se viu num novo desafio: como ela deveria se portar sendo a esposa do candidato à presidência? Por Barack ser um candidato negro e relativamente jovem, era sabido por sua equipe que sua campanha deveria ter estratégias diferentes para ser bem-sucedida. Mas e quanto à Michelle? Qual seria a estratégia? O que a autora conta é que não havia estratégia. Em nenhum momento foi feita uma reunião com Michelle para construir uma estratégia de campanha ou algo do tipo, desde o começo, ela teve que descobrir sozinha como agiria frente à candidatura do marido. O motivo dessa ausência de estratégia é claro: o papel da mulher é um só, ser bela, recatada e do lar. Já era esperado que Michelle se comportasse como todas as outras esposas de candidatos, sorridente, fina, quieta e delicada, e isso não estava sendo questionado. Porém ela não se adequava a esse perfil e não encarnaria um personagem para se encaixar no modelo de primeiras-damas, portanto teve que descobrir sozinha a melhor forma de agir.


“Becoming more”

Se as ações de Michelle Obama já eram constantemente observadas durante a campanha eleitoral, após a posse de seu marido, a situação tomou outras proporções. A mídia estadunidense criou uma personagem da Michelle, que, segundo os especuladores, seria uma mulher raivosa. O que a ex-primeira-dama reflete é simples: ela, por ser mulher, negra e forte, só poderia ser lida como raivosa, esse era o único lugar cabível para uma mulher como ela. Seu marido, igualmente negro e forte, não era lido dessa forma, assim como todos os outros presidentes estadunidenses, que também eram fortes, mas não eram lidos como raivosos. Esse é o estereótipo que se tem em relação a mulheres negras. E o problema do estereótipo, como Michelle discute, é que ele aprisiona. A existência do estereótipo gera raiva, o fato de ela ser sempre lida da mesma forma de fato gera raiva, e com razão, porém, se ela expressasse essa raiva, estaria personificando o estereótipo e apersonagem criada de si. Portanto ela não poderia demonstrar a indignação, pois, se ela se revoltasse, estaria fazendo valer o estereótipo, o que seria um desserviço para toda a população feminina negra, e ela não saberia lidar com a culpa desse desserviço.

Ainda nessa discussão de raça, estereótipo e representação de um grupo, Michelle Obama afirma que uma pessoa negra, no ambiente racista estadunidense, precisa ser duas vezes melhor que uma pessoa branca para percorrer metade da distância que a pessoa branca percorreu. Por estarem agora na Casa Branca então, a família Obama precisaria se comportar duas vezes melhor do que qualquer outra família que ocupou aquele espaço, pois qualquer falha seria lida como duas vezes pior e seria “evidência” para os racistas de que pessoas negras não deveriam estar ali.

É com discussões desse tipo, sobre raça, gênero e diversidade que Michelle escreve sua autobiografia. Fora esses tópicos, é impressionante (e um pouco assustador) perceber como o nacionalismo é algo extremamente forte nos Estados Unidos ou como a vida de um presidente e de sua família se transforma totalmente após a eleição. No geral, achei Becoming uma leitura extremamente válida, que me acrescentou muito em diversos sentidos diferentes.

site: https://medium.com/@luisafajardo13/becoming-e-as-reflex%C3%B5es-de-michelle-obama-cdd35a8067a8
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andalm 28/01/2019

Jamais soube ao certo a razão de tanto admirá-la, até finalmente ler esse livro. Michelle é uma ótima escritora e, os relatos que vão desde a sua infância até o período em que deixa de ser FLOTUS, são repletos de momentos emocionantes e críticas coerentes. Exemplo de mulher, mãe, figura pública e profissional. Recomendo a leitura!
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Letícia 23/01/2019

Becoming
Michelle Obama é inspiradora. O Livro é emocionante, engraçado e lindo. Suas estórias de infância, adolescência e idade adulta são inspiradoras e contêm importantes lições de vida. Apesar de ter tido país que a incentivaram muito e investiram na sua educação e de seu irmão, Craig, sua trajetória não foi nada fácil. Racismo, muitos julgamentos, mortes e indecisões permearam sua maravilhosa trajetória. Michelle é uma super mulher, mas ainda sim, é muito gente como a gente!
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