spoiler visualizarElaineMartins 29/06/2020
A Saga só melhora
O quinto livro da Saga aborda um pouco mais a hierarquia tanto dos dragões quanto dos feéricos, e dá uma boa ideia do que os mais poderosos de ambos os lados são capazes de fazer (e não é pouco!).
Um acordo de paz entre feéricos e dragões está pra se assinado. Mas quando um dos membros da corte real dracônica e assassinado, Vale e Irene são chamados até a Paris de um alternativo para descobrir quem é o assassino.
Do lado dos dragões, a comitiva é composta por Ao Ji, tio de Kai. Do lado do caos, A Princesa é a figura mais importante. Enquanto isso, o time de investigação é composto por um representante de cada parte interessada: Mu Dan, pelos dragões; Silver, pelos feéricos; Irene, pela Biblioteca; Vale, pelos humanos.
O livro é bem frenético, com correria, aventura e muita coisa acontecendo. Irene coloca sua vida em risco diversas vezes em busca da verdade. A principal suspeita do assassinato é a feérica Condessa, que está nessa Paris aparentemente apenas para impedir a assinatura do acordo de paz. Porém, depois de alguns encontros nada agradáveis com ela, Irene começa a suspeitar que não foi ela quem matou o Dragão, pois a própria Condessa não está nada feliz com a acusações contra ela.
Enquanto tenta descobrir a verdadeira identidade do criminoso, Irene precisa também livrar a Biblioteca das acusações, pois várias pistas (forjadas) apontam para um Bibliotecário. Desconfiando de seus pares, Irene volta à Biblioteca para uma consulta rápida com a Chefe da Segurança (algo me diz que ela vai aparecer mais vezes nos próximos livros).
Ao fim, o assassino acaba sendo Ao Ji, tio de Kai, que não quer que o tratado de paz seja assinado e sacrificou seu fiel servo para tentar impedir que a conferência fosse até o final. Foi ele, inclusive, quem matou o Ministro (no livro anterior) responsável pela organização do evento para tentar impedir que tudo acontecesse.
Depois de ser desmascarado, o rei dos dragões fica furioso e ataca Irene, que quase morre. Mas, Lord Silver (Sim!!!) corre para salvá-la com um beijo (que romântico). Mas a fúria do rei não pára por aí e ele começa a destruir toda a cidade. Irene usa a linguagem para impedi-lo, ordenando que PARIS o segure (sim, a cidade), e isso quase lhe custa a vida tamanha a quantidade de energia demandada para a tarefa.
Muita coisa acontece no livro e, sinceramente, se eu fosse eu no lugar da Irene, tinha chutado o balde. O único momento de descanso que ela tem é logo depois do primeiro encontro com a Condessa quando, exausta, ela volta pro quarto e Kai aparece. Ela, que não é boba nem nada, leva Kai para a cama e tem a sua esperada noite de amor com ele.
Vale é sempre ótimo em suas deduções, falas e no sarcasmo. Mas o prêmio vai mesmo para Irene, que mais uma vez mostrou toda a sua lealdade para com a Biblioteca e uma fibra que há tempo eu não via em uma heroína.
Bom, o tratado é assinado e Kai e Irene viram embaixadores da paz (e voltam a trabalhar junto, obrigada!).
"Don't waste time arguing against the impossible; accept it and find a solution."
"Maybe that's why we need a little bit of chaos in our lives, so that things happen against probability and ouside logic."