Brasil Polifônico

Brasil Polifônico Davi Lago




Resenhas - Brasil Polifônico


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Luiz.Neto 17/01/2023

Importantíssimo
Livro importantíssimo principalmente nesse tempo de polaridade que vivemos, onde muitos evangélicos tem abandonado a missão principal que é sinalizar o Reino.
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Bruna 15/08/2022

Os evangélicos representam 1/3 da população brasileira, ocupando cada vez mais o mundo político. Temos uma bancada evangélica consistente e atuante no cenário político, e sua voz cresce a cada dia.

O livro é um manifesto pela racionalidade no debate político, bem escrito e estruturado.

Davi como cristão não entrou nas questões do fundamentalismo cristão e obscurantismo religioso,
e infelizmente sabemos que a bancada evangélica sofre de um moralismo que passa longe da pluralidade e realidade em que existimos como sociedade.

No entanto ele deixa claro a importância do Estado Democrático de Direito, e respeito pela constituição.

Achei interessante ele não demonizar as polarizações, sempre vejo como uma divisão de dois lados, que para ele pode ajudar no debate de novas ideias.

"Democracia é o oposto de arbitrariedade, autoritarismo, imposição. Isso é verificado na vida comum: as pessoas autoritárias, despóticas, não gostam de prestar contas, apresentar explicações e justificativas ou de responder por seus atos. É a mesma lógica para quem está no poder. A democracia representativa permanece saudável com o acompanhamento e fiscalização acima de tudo do próprio povo."

" Ação social, trabalho humanitário, desenvolvimento científico e tecnológico interessam a todos os brasileiros e podem ser realizados por todos os brasileiros. Criar um conflito inútil entre pessoas religiosas e ciências, entre cientistas e fé, é um profundo ato de ingenuidade, desonestidade intelectual ou manipulação política."
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Lay 02/05/2022

Talvez a culpa de tanta decepção com esse livro seja minha, por ter colocado tamanha expectativa na leitura, em parte por gostar do autor e também por me deparar com um tema tão urgente no cenário caótico de hoje. Mas o fato é que a escrita do Davi estava muito mas muito aquém nessa obra, era como se ele tivesse simplesmente copiado todas as referências do assunto e colado nas páginas, que se prolongavam em: o fulano disse, conforme afirma o ciclano, tal como estudou beltrano; sem aprofundar a discussão. Ao final de cada abordagem eu sentia como se tivesse acabado de ler uma excelente introdução, mas que não dava seguimento a qualquer linha de raciocínio. Enfim, Brasil Polifônico encontra sua redenção somente no último capítulo, quando finalmente somos introduzidos ao papel do cristão nas tramas do Estado. É uma pena, porque achei que esse livro vinha preencher o vazio de um debate civilizado sobre o tema.
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Euriano 27/04/2022

Necessário para o público evangélico
Davi Lago, com todo seu entendimento jurídico, histórico e teológico, traz nesse livro uma reflexão necessária para tempos intolerantes e antidemocráticos que se vê no país representado por uma parte dos evangélicos.
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Mari 25/02/2022

Excelente livro! Ele aborda sobre pontos de contatos necessários ao debate público. O autor insiste também sobre a necessidade da prudência, da moderação nesse debate, e a essencialidade da busca pelos ideais garantidos pela CF, respeitando a dignidade e os direitos da pessoa humana.
A única coisa que dificultou a minha leitura foi o vocabulário mais rebuscado.
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Haralan 25/12/2021

Um livro para pacificadores
Não é tanto um livro sobre evangélicos. É mais um livro sobre pontos de contato necessários ao debate público. O autor apresenta os fundamentos para o diálogo cooperativo na sociedade. Ele insiste, ao longo de toda a obra, na necessidade da moderação, da prudência, da busca pelos ideias consagrados na constituição e no respeito à dignidade e aos direitos humanos. Este livro é para aqueles que estão buscando pacificar suas relações e querem contribuir efetivamente para o avanço institucional do país.
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João Burti 19/12/2021

Bom, mas não o que eu esperava.
Veja bem, o livro é bom, mas enfadonho. A linguagem é acadêmica, e para uma compreensão boa da obra é preciso ter uma noção básica de direito, filosofia e política. Se você caiu de balão nessas áreas, não creio que deve ser o primeiro livro a ser lido.
No mais, por diversos pontos o autor - qual estimo muito, frise-se - é deveras prolixo, quando poderia ser muito mais claro e objetivo. A impressão que passa, muitas vezes, é que apenas quer exibir todo seu conhecimento em cada página. Falta praticidade e objetividade.
A outra decepção foi se desenvolvendo a cada capítulo concluído: perceber que eu estava absolutamente errado no que esperava encontrar no livro. Não poderia ser diferente. O título e subtítulo transparessem que o livro tratará sobre a realidade brasileira dos evangélicos no Brasil, mas não é isso o que encontramos no livro. A obra fala de TUDO, menos disso. Vai passar pelo desenvolvimento histórico dos direitos humanos no mundo, pela relação entre religião e estado na história, sobre as origens da democracia na Grécia, etc... Mas nunca chega no Brasil. Oras, pq o título se chama Brasil polifônico?
Enfim, o livro é bom, mas não era o que eu buscava.
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Thiago 03/03/2021

O autor demonstra que os evangélicos não são um bloco monolítico, mas envolve uma diversidade em sua composição. Considerando essa pluralidade, não somente dos evangélicos, mas dos brasileiros, a obra é um chamado ao diálogo político racional em tempos de gritaria identitária afetiva e contaminação empática, bem como uma defesa do Estado Democrático de Direito e dos Direitos Humanos. O autor apresenta, ainda, as contribuições cristãs (especialmente as de linha calvinista) nos campos jurídicos e políticos, convenientemente esquecidas no ambiente acadêmico secularista.
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Bia 17/11/2020

Brasil Polifônico
? Excelente obra ! Leitura muito rica em conteúdo, o autor vai nas raízes, na história dos direitos civis e sociais, democracia, direitos humanos, da igreja primitiva e da reforma protestante.

- Alguns de vocês já perceberam e como muitas pesquisas demonstram, há estatisticamente um cresciememto dos evangélicos no Brasil, e consequentemente estão presentes no cenário político.

? Polifônia significa multiplicidade de sons; conjunto harmonioso de sons. Duas ou mais vozes ou melodias distintas combinadas em uma composição.

? O autor comenta sobre as dificuldades e porque chegamos nessa polarização política:

? Alguns elementos contribuem para a crise, como demagogia, as mídias digitais, redes sociais, as Fake News e a política ?pós verdade? ou ?pós-factual?.

? E frases de efeito e chavões vazios como ?isso é golpe? , "isso é coisa de comunista" , "isso é coisa de crente, evangélicos são alienados" ou ?fulano de tal rasgou a Constituição? que não ajudam. Além de determinados grupos que pedem ?intervenção militar?.

? Outro desafio as democracias é a manutenção da visibilidade dos atos de governo. Pessoas autoritárias, não gostam de prestar contas, apresentar explicações ou de responder por seus atos.

? Para o Davi Lago qualquer tentativa de aparelhamento político da fé ou aparelhamento religioso da política é uma anomalia conceitual e um retrocesso.

? O Estado laico é aquele que se situa fora de toda obediência religiosa e deixa no setor privado as atividades confessionais.
A laicidade não deve ser confundida com o laicismo, que é a laicidade transformada em ideologia.

? O messianismo político é um caminho irracional na condução do debate público brasileiro.

? As democracias são ameaçadas por populismo, ultraliberamismo ou messianismo.

? Os direitos humanos não são coisa de ?marxistas?, ?liberais? ?iluministas? ou ?cristãos?. As garantias fundamentais não têm orientação religiosa ou não religiosa, cética ou supersticiosa, de direita ou esquerda. A conquista desses direitos são conquistas do gênero humano, dizem respeito a todos nós. Muitos contribuíram e morreram para que eles fossem introduzidos nas leis de praticamente todas as nações da terra.

? Davi Lago apresenta as influências que a tradição judaico cristã e a reforma protestante ofereceram na área política, jurídica, educação e ciência na formação do Ocidente:

- A Reforma Protestante está na matriz dos impulsos modernos como: a gênese do capitalismo moderno, a formulação da mentalidade livre individualista, valoração da consciência moral, a contribuição da filosofia dos direitos humanos, é impulso para a moderna concepção de jusnaturalismo.

- Com o esforço e influência de vários religiosos e não religiosos, grandes universidades americanas foram fundadas:
A Universidade de Columbia foi fundada a partir da iniciativa do governador da província de Nova York, em 1751 dez moradores anglicanos participaram do projeto.
A Universidade de Berkley traz um brasão uma Bíblia aberta com e o lema ?Haja luz!?
A Universidade de Chicago fundada em 1856 por um pequeno grupo de membros da igreja Batista.
A Universidade Harvard foi fundada em 1636 e recebeu o nome de seu primeiro benfeitor, o pastor John Harvard. Inicialmente uma faculdade para treinamento de pastores.
A Universidade de Princeton e A Universidade Yale seus brasões tem bíblias abertas, sendo que a de Yale recebeu seu nome em homenagem a um rico puritano, o filantropo Elihu Yale.

? Criar um conflito inútil entre religiosos e ciência, entre cientistas e fé é um ato de ingenuidade, desonestidade intelectual ou manipulação política.

? Segundo Davi Lago para cultivamos a democracia precisamos parar de querer exercer controle sobre a consciência dos outros. A tolerância nasce da constatação de que as pessoas são diferentes e de que há áreas da vida em que existem opiniões conflitantes.

? Democracia não significa a tirania da maioria. Democracia é o oposto de arbitrariedade, autoritarismo e imposição.
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Mari 14/10/2020

bom pra abrir os olhos e ficar esperto!
Em Brasil polifônico: Os evangélicos e as estruturas de poder, o escritor cristão Davi Lago resgata os marcos civilizatórios da sociedade moderna e os princípios da teologia política, aplicando-os à complexa realidade brasileira.
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joaoaranha 29/01/2019

Vale a reflexão
Diante de tanta intolerância vista nos últimos meses - talvez anos - Davi Lago aborda em "Brasil Polifônico - Os evangélicos e as estruturas de poder" a jornada histórica e legal que nos leva ao modo de pensar da massa evangélica brasileira, entre preconceitos e falta de diálogo digno com o próximo. Leitura muito pertinente e positivamente incômoda.
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Gabriel Dayan 07/08/2018

Nas eleições de 2014, a Carta Capital produziu um texto de Ricardo Alexandre com o título de “Afinal, quem são os evangélicos?” [2], que discorria sobre a rica diversidade dos seguidores das boas novas de Jesus, o Cristo. Seguindo por um caminho semelhante, somado ao conceito de polifonia ou multiplicidade de sons, Davi lago traz uma introdução bem precisa sobre quem são os cristãos e sua influência sobre o direito e a política desde os inícios das eras.

Davi Lago consegue ser polifônico nas fontes que usa: de Calvino a Marilena Chauí, de Pero Vaz de Caminha à Karl Popper, de Bobbio à John Stott, de Platão à Habermas, de Marx à Igor Miguel e de Richard Dawkins à Lipovetsky. Sabendo usar o melhor de cada autor, apesar de suas cosmovisões diferentes, demonstra como superar um mal de nossa época: a liquidez de tudo, o individualismo, a falta de diálogo pelo orgulho de acreditar que a “esquerda não tem nada para contribuir” ou a “à direita é opressora”.

Coxinhas se sentirão desconfortáveis e mortadelas acharão o livro proselitismo religioso. Porém aqueles que querem ir mais fundo, entenderão porque as relações entre os evangélicos, política e sociedade são mais sérias do que se imagina. O autor denuncia de forma sensata pecados denominacionais e ideológicos, fazendo que uma boa definição do livro seja uma verdadeira defesa da fé (apologética) sobre como os princípios cristãos vão além das nossas tentativas ideológicas e preconceitos.

O livro é bem editado, diagramado, a linguagem varia entre curiosidades históricas jornalisticamente, com técnica jurídico-filosófica, ministração da Palavra, não deixando de ser um livro denso, mas que foi trabalhado para ser o mais acessível possível. O livro é para cristãos que se cansaram de buscar apenas sinais ou sabedoria, mas que querem uni-los, atingindo o coração, cativando-o a fazer algo. É também para não crentes, para explicar de forma didática, que evangélico não é só aquele que anda com a bíblia suada embaixo do braço.

A grande quantia de sons que ouvimos por aí estão causando um ruído desgraçado. A tarefa do cristão moderno hoje é conseguir na arena pública ser um maestro que saiba colocar essas notas de forma harmônica. Que apesar de sempre existirem notas de tensão pelos acordes complexos aumentados e diminutos ou de passagem, possamos socialmente encontrar mais notas de descanso, e assim, encontrar Graça. Até porque, os evangélicos, são aqueles que trazem boas novas e indicam o caminho para a Salvação, seja da alma, da política e da sociedade.


site: [1] https://www.skoob.com.br/livro/774112#_=_ [2] https://www.cartacapital.com.br/sociedade/afinal-quem-sao-201cos-evangelicos201d-2053.html
Ygor Leal 08/08/2018minha estante
Muito boa sua resenha. Agora, apesar do livro aparecer como dica duas vezes na revista da Igreja que congrego e observado outros falano do livro, acabei não tendo interesse em ler por duas razões. Primeiro, cautela com essa aparente defesa do envolvimento cristão na política institucionalizada, que desafio é se manter na palavra entre tantos discursos e enunciados, segundo, ai você pode me tirar a dúvida: ele não fez malabarismo com tantos autores de cosmovisão diferente não?


Ygor Leal 08/08/2018minha estante
Muito boa sua resenha. Agora, apesar do livro aparecer como dica duas vezes na revista da Igreja que congrego e observado outros comentários do livro, acabei não tendo interesse em ler por duas razões. Primeiro, cautela com essa aparente defesa do envolvimento cristão na política institucionalizada, que desafio é se manter na palavra entre tantos discursos e enunciados, segundo, ai você pode me tirar a dúvida: ele não fez malabarismo com tantos autores de cosmovisão diferente não?


Ygor Leal 08/08/2018minha estante
Muito boa sua resenha. Agora, apesar do livro aparecer como dica duas vezes na revista da Igreja que congrego e ter observado outros comentários do livro, acabei não tendo interesse em ler por duas razões. Primeiro, cautela com essa aparente defesa do envolvimento cristão na política institucionalizada, que desafio é se manter na palavra entre tantos discursos e enunciados, segundo, ai você pode me tirar a dúvida: ele não fez malabarismo com tantos autores de cosmovisão diferente não?


Ygor Leal 08/08/2018minha estante
Sim, eu julguei livro, sei que isso não é inteligente.


Gabriel Dayan 09/08/2018minha estante
Pelo contrário, você está certo.

A relação de política e religião SEMPRE será problemático. Não há ponto pacífico, não há um caminho bem definido e quanto mais teologia, direito e cultura a gente estuda, mais nebuloso o negócio fica. Porém a omissão dos cristãos na esfera pública em elevar as esferas a uma plenitude e prosperidade em si mesmas como forma de adoração (ascetismo intramundano de Weber), foram perdidas. Tudo se tornou subsidiário da evangelização e talvez por isso e algumas outras coisas, causaram toda essa falência.

Davi não foi bobo no livro. Ele usou uma forma de explicar "os evangélicos" para contextos não cristãos usando autores de várias linhas. Só acompanhar nas redes sociais onde ele tem feito os lançamentos do livro. Porém eu sei qual a linha de teologia política dele e confesso que gosto muito. Dooyeweerd, Kuyper, Calvino e por aí vai...

Porém a ausência de teoria sobre isso, não pode nos impedir de fazer algo. Porque ao contrário do Tiririca, as coisas pioraram.


Gabriel Dayan 09/08/2018minha estante
Eu prefiro quem tenta e erra do que quem foge e perde a possibilidade de acertar.


Paulo Marins 28/08/2018minha estante
Eita, mais um livro que eu vou ter que ler... Ótima resenha!




Rafael.Oliveira 24/06/2018

Livro equilibrado
Em meio a muitas polarizações politicas, temos neste livro a possibilidade de dialogo com as mais variadas formas de pensar.
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