Die Wahlverwandtschaften

Die Wahlverwandtschaften Johann Wolfgang Goethe




Resenhas - Die Wahlverwandtschaften


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Glauber 06/05/2018

As afinidades eletivas
Parei, recomecei, parei de novo, voltei... e hoje acabei. Grande obra da maturidade de Goethe, trágica como seu "Werther", mas em que falta ainda aquela ousadia de uma Madame Bovary ou de uma Dama das Camélias. Quando avalio os romances franceses e alemães deste mesmo período, lembro-me das críticas de Nietzsche às óperas de Richard Wagner e da comparação que ele faz entre "Siegfried" e a "Carmem", de Bizet. Os alemães parecem bem contidos, "cristianizados" em relação aos franceses.

Nesta obra há literalmente uma troca de casais. Eduard e Charlotte recebem em sua residência dois hóspedes, "der Hauptmann" (o Capitão) e Ottilien. Cada um dos anfitriões se atrai por um dos recém-chegados, mostrando nas relações humanas o conceito de "ligações eletivas" que Goethe traz da química.

As ligações eletivas dizem respeito à tendência que certos elementos químicos têm de se combinar mais com uns do que com outros. Segundo esta metáfora de Goethe, é isso que acontece nas relações humanas: às vezes dá aquela "química" com certa pessoa, e a natureza não conhece e nem respeita nenhuma convenção social.

O título do livro em alemão dá essa idéia. O palavrão "Wahlverwandtschaften" é junção de "Wahl", escolha, e "Verwandtschaften", relações.
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