Todos os homens são mortais

Todos os homens são mortais Simone de Beauvoir




Resenhas - Todos os homens são mortais


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Leila 24/04/2024

Todos os Homens São Mortais, da francesa Simone de Beauvoir, é uma obra que nos confronta com questões existenciais que há séculos intrigam a humanidade. Ao longo das páginas desse magnífico romance, somos levados a refletir sobre o tema da imortalidade e suas implicações, enquanto acompanhamos a jornada do enigmático personagem principal, Fosca, através dos séculos.
De Beauvoir, com sua maestria narrativa, nos apresenta um personagem que testemunha e participa dos eventos mais marcantes da história da humanidade, mas que, paradoxalmente, encontra-se aprisionado em um ciclo de desilusão e desespero. Fosca, imortal, experimenta todas as possibilidades que a longevidade extrema oferece, mas descobre que a verdadeira essência da vida reside na finitude e na intensidade dos momentos vividos.
A autora conduz habilmente o leitor por uma reflexão sobre o sentido da existência, explorando a dualidade entre a eternidade e a efemeridade. Através das experiências de Fosca, somos confrontados com a inevitabilidade da morte e a fugacidade das conquistas humanas, levando-nos a questionar o verdadeiro valor da imortalidade.
É fascinante observar como, ao longo de sua trajetória, Fosca descobre que a verdadeira plenitude da vida reside não na busca pela imortalidade, mas sim nas relações humanas e no amor. É através do amor que ele encontra sentido e significado em sua existência, revelando-nos que, mesmo diante da perspectiva da eternidade, é o afeto e a conexão com o outro que nos torna verdadeiramente vivos.
Todos os Homens São Mortais é, sem dúvida, um livro que merece ser celebrado e disseminado. A obra não apenas nos encanta com sua narrativa envolvente e personagens complexos, mas também nos desafia a refletir sobre as questões mais profundas da vida, além de nos fazer passear por um contexto histórico riquíssimo. É um LIVRAÇO!
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MAJU 03/02/2024

A melancolia da reflexão sobre a vida
O título desta quase resenha seria a melancolia da reflexão sobre a vida como um incentivo a leitura, entretanto, possuía muito caracteres por isto tive que cortar ao meio. Passei muito tempo sem ler um livro inteiro, preocupada com o Enem, depois preocupada com o meu desempenho na faculdade. Entretanto, nunca parei de ler, levando em consideração a área que estou me graduando cuja base é a escrita e a leitura. Os meus colegas sempre encontraram tempo para ler e eu sempre atolada em demandas, só que a leitura não é uma corrida como a vida não tem uma lista de feitos para cumprir. Régine queria ser lembrada, Faro - É faro? Não lembro exatamente, mas o duque - queria ser mortal para conseguir ver a si mesmo como parte da humanidade. A vida é uma loucura de quereres e pensamentos a respeito de se aquilo que estamos fazendo vale a pena. Os opostos se atraem e os dois lados se complementam então a vida e a morte são dois amantes vivendo um amor intenso e proibido, pois são julgados por serem opostos mas mesmo assim possuir uma unitaridade.
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Alexya 13/01/2024

Reflexivo
Muito bom, especialmente a primeira parte, a descrição dos personagens feitos de modo complexo, real. Depois se torna um pouco exaustivo e faz sentido com a temática que o leitor também se canse da sensação de uma vida que é eterna, cíclica, onde muitos personagens se apresentam e não ficam, de modo que você tende a se apegar menos a eles quando são apresentados.
As partes sobre a colonização das Américas são interessantíssimas, produzem ódio ao pensamento do colonizador. Mobilizante.
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Danielayoshida 07/12/2023

?O mundo ampliava-se, os homens tornavam-se mais numerosos, suas cidades maiores; conquistavam terras férteis às florestas e aos pantanais, inventavam novos utensílios; mas as lutas faziam-se mais selvagens, nas matanças as vítimas contavam-se aos milhares; aprendiam a destruir ao mesmo tempo em que aprendiam a construir. Dir-se-ia que um deus obstinado se aplicava em manter um imutável e absurdo equilíbrio entre a vida e a morte, entre prosperidade e a miséria.?
(p.189)
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Deividy.Hertz 13/11/2023

Um ótimo livro, somos imersos no sentimento existencialista de fosca.. que após viver tanto e tudo, apesar de ser imortal, não mais vive. Se vamos morrer do que adianta existir? Do que adianta todos nossos esforços se tudo ao longo do tempo será esquecido e desfeito? Acredito que a missão desse romance, além de escancarar as agonias existenciais dos seres humanos é também fornecer um remédio:

viver no presente, ouvir, gritar chorar, dançar e cantar com os homens pois só assim nos sentiremos vivos.
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Cleany 20/09/2023

Simone que me perdoe, mas esse livro é muito, muito chato. talvez eu tenha lido em uma época ruim, não sei, mas a leitura se arrastou, e não de uma maneira minimamente agradável, como algumas leituras mais descritivas/reflexivas/ complexas/históricas se arrastam, mas de uma maneira agoniante. poucas vezes neste ano senti um alívio tão grande quanto quando finalmente terminei esse livro, e nem foi pelo final, que se diferencia pouco do ritmo extenuante da epopeia que leva a ele.
mas devo admitir que alguns diálogos são muito, muito bons, o ponto forte do livro.
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Julia 19/08/2023

Foi sofrido, mas terminei.
Quando se é imortal e já viveu todo o possível, esbarramos no tédio. Não havia mais nada no mundo para Fosca, não havia mais possibilidades.
Perde-se o desejo pela vida, já que não há mais projetos.

Amo Simone de Beauvoir, mas esse foi um parto, devido a todo o detalhamento sobre a longa vida de Fosca. Entendo que ela buscou dar a dimensão sobre o esvaziamento emocional de Fosca, mas foi difícil terminar.
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Jady 30/05/2023

Muitoooo lento. Quase cheguei no fim, mas não deu. O livro poderia ter 150 páginas que daria pra passar a ideia.
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I.am.naib 28/03/2023

Demorei mas a culpa não foi do livro...
Um dos livros mais gostosos e pensativos que já li, adoro livros que me fazem pensar na vida. Acredite esse vale muito a pena. Recomendo demais.
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Romeu Felix 23/03/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
O romance "Todos os homens são mortais", de Simone de Beauvoir, foi publicado originalmente em 1946 e lançado em português pela editora Nova Fronteira em 1983. O livro é uma reflexão sobre a finitude humana e a busca pela imortalidade, tema recorrente na obra da autora.

A história se passa em dois tempos distintos: o presente, em que a atriz francesa Regine é a protagonista, e o passado, que conta a história de Fosca, um homem que descobre sua imortalidade. Regine, que tem uma vida dedicada à arte e busca por reconhecimento, conhece o misterioso Fosca, que lhe conta sua história e a faz questionar o sentido da vida.

O livro traz reflexões sobre a condição humana e a busca pela transcendência, além de abordar temas como amor, liberdade, individualidade e existencialismo. A narrativa é rica em detalhes e personagens bem desenvolvidos, que contribuem para a construção da trama e a reflexão proposta pela autora.

Simone de Beauvoir, que também é conhecida por sua obra filosófica e ensaios feministas, traz em "Todos os homens são mortais" uma reflexão profunda sobre a condição humana e a busca por algo além da finitude. O livro é uma leitura importante para aqueles interessados em filosofia, literatura e existencialismo.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
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Cecí 17/03/2023

"E, a partir da hora em que nasce, começa-se a morrer...
... mas entre o nascimento e a morte há a vida".

Não fazia ideia do que esperar quando, naquela tarde de calor e chuva, fui apresentada a esse livro. Fiquei com receio por incluir mais uma leitura na já imensa pilha de livros ler e ao terminar essa obra não podia estar mais feliz por ter me aberto ao imprevisto.

Foi de forma inesperada que conheci Fosca, os dilemas de suas centenas de anos vividos e sua reflexão sobre o que é, de fato, existir.
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leticiagnunes 29/10/2022

A maldição do viver
Se você oferecer ao homem a oportunidade de viver para sempre , que homem recusaria tal presente? Mas como seria viver assim?
É isso que vemos, o personagem principal vai nos contar toda a sua história, desde de um menino sonhador, com medos e esperança, para um adulto que busca algo e para um ser que se sente morto e não pode morrer.
É uma história com personagens complexos, não temos nenhum mocinho ou mocinha, apenas seres humanos com suas vidas, suas escolhas e as consequências delas. Eu gostei muito dessa leitura, me trouxe muitas reflexões, recomendo!
Helio 01/11/2022minha estante
Gostei da resenha.




22/09/2022

Eu não queria nada, eu não era ninguém.
O livro é bem mais longo do que o anterior que li de Simone de Beauvoir, mas é tão bom quanto. ?Todos os Homens São Mortais? conta a história da Europa através de um homem imortal, misturando política com filosofia e questões sociais.
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Dani 19/08/2022

Todos os homens são mortais - até um imortal que atravessou os séculos vendo os mesmos erros da humanidade se sente morto.
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