Resenhas - O Núcleo

Nanda 08/02/2020

Esperava mais ...
Imagina a minha frustração após dois anos de espera se deparar com um final tão fraco assim ! Acabou sem um final na verdade !

Durante todo o livro vemos o autor focar em personagens secundários ( alguns até já tinha me esquecido e foi difícil de lembrar ) e deixando de lado o elenco principal! A tão esperada missão de Alen e Jardir ficou praticamente em segundo plano.

A maioria dos personagens ficaram sem final ( A final com a importância de Abban mesmo ? Podia ter explorado mais esse poder que ele tinha frente ao demônio de mente ) Mortes insignificantes assim como a do Roger no quarto livro. Já que tinha que matar a Sikvah que fosse com uma narração decente e não apenas uma notícia dada a Inevera!

Porque nós mostrar que as crianças são especiais se não aprofundar isso ! As vezes penso ser um gancho para uma história futura ?

A maior decepção sem dúvida foi a decida ao núcleo, o fim dos nossos personagens! Jura que não teria outro final pro Arlen? Ou para Shanvah? E o final do consorte? ( se podemos chamar de final)

Sinto que o autor não se dedicou tanto a esse livro quanto aos outros ! Parecia que estava com pressa pra terminar !

A uma pena que uma série tão boa tenha tido um final tão fraco ! Do jeito que vemos ali poderia ainda ter mais um livro para dar um final digno a todos

Tavares 02/03/2020

E termina
"Abban encheu as taças uma terceira vez e foi Jardir o primeiro a erguer a sua.
? Ao Libertador, que se senta com honra à mesa do Paraíso.
Jardir não hesitou enquanto os outros homens abriam a boca de espanto, encostando a taça à mais próxima e esvaziando a terceira taça de couzi"

O fim de uma saga sensacional. Vidas foram perdidas e lutas foram vendidas em iguais medidas.

Todos os personagens tiveram seus papéis importantes e a humanidade precisou de unir na luta contra os demônios. Todos são irmãos durante a Sharak Ka, pois ela vem antes de tudo.

Jean.Marcos 11/04/2020

Um universo que ficou maior do que o autor pode narrar
Apesar dos últimos acontecimentos de Trono de Crânios que haviam me decepcionado muito, principalmente as morte de Joger e Thamos, a promessa de finalmente ver revelados todos os enigmas dos nuclitas era tentadora demais para não aguardar ansiosamente o livro.
Infelizmente o ultimo livro se mostrou raso demais, expandindo demais o número de narradores, fazendo com que linhas e até capítulos preciosos fossem perdidos com acontecimentos de 3º e 4º grau de importância, como Briar, Ashia, Abban, Inevera, inclusive, o capitulo perdido dos Maja que teve 0 importância na trama, e por fim os capítulos de Leesha também já iam se tornando insuportáveis, era inevitável não revirar os olhos ao ver seu ícone de narrador,
Por fim, tudo poderia ser relevado, até os poderes psíquicos de Abban (!?), a fuga de Alagai Ka, ou tudo que ainda ficou em aberto sobre nuclitas, se o final de Arlen não tivesse sido tão... ridículo, afinal haviam outros meios de se encerrar isso, talvez começando por não ter transformar Jardir em um completo nada, após a passagem pela Lança de Ala. Renna foi uma das poucas constantes e fica ai o ponto positivo para o autor.
Sendo assim minha opinião final é que o autor "esqueceu-se de respirar", e quem leu até o fim sabe do que digo, e terminou dessa forma a maior série de fantasia que li nos últimos anos.
Obs. Obrigado por tudo, Arlen Fardos, O Libertador.

Rodrigo 14/04/2020

Um livro que me surpreendeu no final. Salvou o livro

Whebson 25/04/2020

Que livro incrível. Que final épico! Após ler os cinco livros da saga, tenho em mim uma grande satisfação de ter me aventurado por lugares imagináveis, poderes nunca antes visto por mim, personagens aos quais me apeguei como se fossem meus amigos. Nas páginas finais fiquei com um orgulho do autor, por ter me dado mais do que eu esperava na conclusão. A única tristeza, é não ter outros livros desse mundo para ler agora kkkkkkkkk Recomendo fortemente, é uma das minhas sagas favoritas.

Fabrício 01/10/2020

Decepcionante
Nunca fiz uma resenha de nenhum livro, mas com esse senti que deveria fazer para destacar a minha infelicidade com relação a como a história foi caindo de nível com o passar dos volumes.

A série Ciclo das Trevas tem início no livro “O Protegido”, lançado no Brasil pela Darkside. Ao todo, a saga conta com 5 livros. Dois deles não foram publicados no país e dificilmente vão ser, tendo em vista a crise editorial que estamos passando, o número de páginas e o quanto publicar fantasia no Brasil se tornou complicado.

Na história, a humanidade está definhando com a presença de demônios que saem à noite, a única ferramenta de proteção são as guardas: pinturas mágicas que de alguma forma conseguem afastar os demônios. Existem 3 personagens principais: Arlen, Leesha e Rojer que, inconformados com como os humanos encaram o problema, resolvem fazer algo para combater o mal.

A apresentação de mundo e da problemática é muito boa, você consegue se apegar facilmente aos personagens centrais. Meu principal problema foi com relação à escrita do autor, sempre achei que ele se prolongava desnecessariamente, mas com o passar dos volumes isso se tornou muito mais notável. Diferentemente de autores prolixos como Stephen King, Peter V. Brett não consegue enriquecer em nada sua história, muito pelo contrário, só deixa tudo muito mais maçante e repetitivo. A impressão que tive foi que esse último livro poderia ser diminuído em umas 400 páginas.

O final foi um completo fiasco, deixando a desejar em diversos aspectos. Conclusões medíocres. Deu importância a vários personagens de forma completamente desnecessária. Uma das piores coisas do livro é a tentativa de redenção de um personagem que ninguém se importava e deveria ter sido declarado morto vários livros atrás.

Fica claro a pressa do autor em terminar logo a saga ao invés demorar preparando algo elaborado. Surpreendo-me também com relação a como os editores (se é que existiram) deixaram essas coisas passarem.

Enfim, o livro é péssimo. Levei vários meses para terminar, estava forçando a leitura só pra saber o final e acabou não valendo a pena. É triste ver uma série que você acompanhou durante vários anos, que tinha um ótimo potencial, acabar dessa forma.

AlanSilva98 04/10/2020

Um encerramento de qualidade.
Está resenha é sobretudo sobre a saga.

Brett nos traz ao longo de 5 livros em uma aventura de humanidade, em todos os seus sentidos. Ele consegue executar de forma excepcional a criação e desenvolvimento de um universo que ao mesmo tempo é vivo e cresce de forma lógica.
Todos os personagens tem tramas e desenvolvimentos que condizem com o seu núcleo e todos os demais, trazendo em cada embate com outros e consigo mesmos personagens que transcendem seus dilemas e nos entregam mensagens que mostram o melhor e pior de cada um deles. Em diálogos maduros não se limitando a tingir lados como vilões ou heróis, mas todos dignos de diásporas únicas e que se conectam pela dor e luta pela sobrevivência, e todos os custos dessa.
Por fim nos leva a um desfecho muito satisfatório onde todas as pontas são atadas e ainda deixa espaço para a casta imaginação dos leitores voar com renovado fogo mesmo após folhear a última página.

Do ponto de vista mais técnico o autor tem uma escrita bastante fluida e se utiliza de elementos sutis para pintar a tela que é este mundo com os tons singulares de cada personagem e cada núcleo como uma área muito bem encaixada desta no panorama geral que é o quadro desta saga. Tende no decorrer dos livros trazer múltiplos pontos de vista, mas que entre as personagens com afinidades entre são se tornam muito redundantes pois acabam chegando a mesma conclusão mesmo por perspectivas diversas. Neste último capítulo este problema é bem menos aparente, mas não prejudica em casa a experiência.
Nas cenas onde novos cenários e ações precisam ser descritos o autor surpreendente mais uma vez com seu vasto arsenal, onde estas são bem descritas, mas de forma alguma se tornando chatas ou não servindo pra situar o leitor quanto ao momento, movimento e forma das cenas.
Por fim, Brett nos entrega um desfecho onde a palavra ser humano é muito mais que descrição do gênero, um turbilhão de sentimentos que acaba por carrear o leitor como se fosse sedimento suspenso num rio e somos atirados neste desfecho como um grão na areia que seria a praia das histórias humanas.

Luan 29/06/2022

Um encerramento que deixou um pouco a desejar
O ciclo das trevas, assim que publicado no Brasil pela editora Darkside Books, se tornou uma das minhas fantasias preferidas. Achei o primeiro livro muito bom. No entanto, como a procura não foi tão grande, a publicação foi descontinuada por aqui, tendo o leitor que buscar outros meios para finaliza-la. Eis que cheguei lá, com um gosto de frustração, mas um resultado geral satisfatório.

No último volume da série de cinco livros, os protagonistas estão indo ao encontro dos demônios no núcleo da terra para por um fim ao terror que estão habituados a viver. Enquanto isso, os demais personagens se preparam para Sharak Ka – a batalha de humanos contra os demônios.

O último volume teve vários altos e baixos, como a série toda também teve. Na minha avaliação, o primeiro livro foi ótimo, e o segundo praticamente manteve o ritmo. Mas a partir do terceiro, houve uma queda na qualidade, variando entre momentos muito bons e outros enfadonhos.

Creio que o principal problema do autor Peter V. Brett foi intercalar capítulos muito bons com alguns que narravam momentos da história que não despertavam o menor interesse do leitor e ainda quebravam o clima daquele momento. E isso foi muito notório no último volume.

É claro que uma história tem várias camadas, diversos núcleos e uma vasta história a ser contada. Mas o autor exagerava em contar de forma extremamente esticada plots secundários que não eram tão relevantes, principalmente quando o leitor estava interessado na história principal, que foi muito bem construída, como era o caso, por exemplo, dos protagonistas indo ao encontro dos demônios para o aguardado confronto.

Tirando isso, eu preciso reforçar a qualidade da história como um todo. É um universo amplo e muito bem desenvolvido. Os personagens foram muito bem criados e não são nada superficiais, até mesmo os menos principais. A escrita do autor também se destaca desde o início, lembrando que esta foi a estreia dele na literatura.

De forma geral, é uma história que vai deixar saudade e que foi bem concluída - a mim, pelo menos, o desfecho foi satisfatório, de um jeito que surpreende o leitor, não chocando, mas servindo a um propósito maior.

Simone 22/03/2024

Gostei bastante da série, só achei que os dois últimos capítulos foram curtos.
Eu gostaria que fosse detalhado um pouco mais os acontecimentos nas outras cidades. O que aconteceu com o pai do Arlen por exemplo.