Maisa @porqueleio 21/08/2020Um romance controverso, com cenas que podem incomodarA jovem Whitney Stone, com apenas 15 anos, é uma protagonista nada convencional: impetuosa, travessa, ama incondicionalmente Paul, que se mostra incomodado ao se ver alvo de tamanha adoração. Criada pelo pai, viúvo, um homem frio e rígido, percebe-se incapaz de conter a filha, e acaba por enviá-la para Paris, na esperança de que a tia a transforme em uma dama.
Em Paris a beleza de Whitney desabrocha e, aliada a inteligência, a torna admirada por onde passa. Em um baile de máscaras, ela atrai os olhares e a atenção do Duque Clayton Westmoreland. Mas, da mesma forma que faz com todos, não o encoraja, visto que só espera retornar à Inglaterra e conquistar seu Paul.
Mas um Duque tem o que quer, e ele decide que quer Whitney. Investiga a moça e, como o pai dela está atolado em dívidas, faz um acordo financeiro que enche os olhos do pai de Whitney. Ela retorna para a casa do pai, e o duque se esconde sob a fachada de um homem de negócios, indo morar em uma casa vizinha à dela, na tentativa de conquistá-la. E um relacionamento de gato e rato tem início, com desdobramentos que me deixaram bem desconfortável.
Temos aqui uma estória exaustivamente longa – no meu entendimento, que fique claro. Mais que isso, há uma cena específica que não consigo passar o pano: é de assédio e violência sexual. Não há contexto que me tire a sensação ruim. Além disso, ele tem um temperamento difícil, é arrogante, impetuoso, não pensa antes de agir, e não consegue em nenhum momento parar para escutar uma mulher que diz amar. Ele não consegue confiar, e isso me irritou. Mas, como sempre digo, leia e tire suas próprias conclusões... seguirei lendo a série, já que esse é o segundo da Dinastia Westmoreland.
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