A Parábola do Semeador

A Parábola do Semeador Octavia E. Butler




Resenhas - A Parábola do Semeador


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Lomasju 14/04/2024

Bom
Gostei do livro mas minhas expectativas eram muito mais altas, imagino o livro de continuação tenha mais ação e seja um livro mais impactante. De qualquer forma, Octavia nunca erra
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Adeola 13/04/2024

Por todo universo a realidade constante é a mudança
Senti muito, durante a leitura, que mudança é o tema principal dessa narrativa. As reviravoltas constantes na vida da protagonista Lauren não acontecem apenas pra prender o leitor, mas sim, porque a história é sobre isso.

Durante a leitura senti em alguns momentos a narrativa um pouco arrastada, principalmente porque é uma história em que vários acontecimentos tristes e trágicos são narrados o tempo todo,mas adorei como esses detalhes eram exatamente onde Butler colocava suas críticas: quem eram as pessoas mais afetadas por toda aquela crise sistemática ? Mulheres, crianças, pessoas racialisadas e pobres.

Ao mesmo tempo, Butler propõe uma realidade diferente em que a construção conjunta e comunitária seja uma alternativa para a realidade injusta e violenta da qual seus personagens vivem. Achei extremamente criativo como a religião criada por Lauren é uma forma de demostrar isso, além de ter considerado super interessante os personagens com nomes Yorubá e as referências a cultura negra que existem na obra.

A edição da morro branco ter uma entrevista com a autora e perguntas provocativas em seguida também foi um ponto alto e acredito que essa duologia vá se tornar uma das minhas distopias preferidas.

Por mais mulheres negras escrevendo ficção científica e fantasia!
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Maria12744 11/04/2024

Achei a história perturbadora mais de uma forma que me me instigava a dar continuidade na leitura para saber o que iria acontecer. Fora isso não seria um livro que eu indicaria
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Thaís 15/03/2024

Aos poucos foi criando raízes em mim
Já havia lido outras histórias da autora e estava acostumada a uma progressão mais lenta da narrativa, mas as anteriores sempre tinham algo, uma motivação clara que instigasse a personagem principal, um assunto que precisava ser resolvido ou desvendado. Já esse eu tive certa dificuldade de manter um ritmo constante de leitura, pois de início não é dado um objetivo claro a protagonista.

É uma história sobre perda, um mundo devastado onde não existe muita perspectiva de melhoria só existe esse mundo e o desafio diário se de sobreviver a ele por mais algum tempo e acho que essa falta de perspectiva que Lauren, a protagonista, vive acaba transbordando pra fora do livro, o que contribuiu de certa forma para a constante sensação de desconforto que eu acabei sentindo enquanto estava lendo. Quando eu pensava em ficção científica imaginava algo que me tirasse da realidade e ler sobre um mundo onde as dinâmicas têm uma relação tão próxima da nossa realidade atual acaba sendo pesado, mas acho que esse desconforto é bem proposital.

A forma como a história é narrada, cada dificuldade que os personagens enfrentam não vem acompanhada de descrições de forma fantásticas, não há batalhas épicas nem feitos heróicos que acabam se atrelando ao nosso imaginário quando pensamos em ficção, há apenas os acontecimentos. Pessoas morrem, pessoas matam, sofrem, precisam partir, abandonar coisas e tudo é narrado de uma forma crua, mas sem impressionismo. Afinal desastres vem de uma vez e ressoam de uma forma oca, eles acontecem e não tem muito o que se fazer sobre.

Na verdade o mundo fictício desse livro pode se resumir a isso, pessoas que tentam sobreviver em uma realidade onde não se resta muito a fazer a não ser sobreviver, não há uma profecia, uma quest de herói ou um destino final, uma vingança ou busca por justiça. E essa falta que antes me angustiava, acabou se dissipando, antes eu constantemente especulava qual seria o objetivo da protagonista, ela vai mudar esse mundo? Iniciar uma rebelião? Encontrar um grupo aliado a resistência? Mas não há nada disso.

E mesmo assim, aos poucos a história cria raízes, os personagens se tornam reais demais que chegam a ser palpáveis e em certo momento você começa a perceber que o foco não é resolver a situação atual do mundo desconcertado e sim a forma como as pessoas, mesmo na pior das situações, sobrevivem a ele e as dinâmicas relacionais que surgem dessa situação. Mais do que isso a crença que aos poucos se constrói, a perspectiva da Lauren sobre religião, Deus e mudança acaba envolvendo de um jeito que eu nunca esperei. Definitivamente não esperava uma história sobre crença, mas o que mais me surpreendeu foi eu ter gostado tanto dela.
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Lanninha 04/03/2024

A esperança no fim do mundo
Achei interessante a forma como esse livro trabalha tanto situações horríveis, com muito medo, ansiedade e raiva ao mesmo tempo que vem com uma abordagem de paz interior, construção de uma sociedade em harmonia.

É difícil achar que a história de Lauren vai ser boa, mas me senti envolvida por ela.
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Mari 04/03/2024

Força, superação e amor.
O ano é 2024 e um colapso social e político assola o mundo.
Não existe mais ordem, lealdade ou riqueza.
Comida, água e trabalho está cada vez mais escasso.
Às famílias que ainda conseguem permanecer unidas montam grupos para tentar se proteger e é claro, sobreviver.

Lauren é uma jovem que mora com sua família em uma pequena comunidade batista. Seu pai é um ministro e cuida com afinco não só da sua família, mas também da sua igreja e de todos os seus vizinhos.

E assim, eles sobrevivem, até que um dia seu pai sai para trabalhar e não volta o que deixa todos em uma situação muito complicada.

Em meio a tantos tormentos Lauren, que sempre questionou a religião de seu pai, se vê aberta cada vez mais para uma filosofia diferente, onde você é seu próprio porto, sua própria religião, sua base para a constante mudança divina.

Uma leitura incrível, mas já deixo o aviso que tem alguns gatilhos por isso aconselho dar uma pesquisada antes.
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jaquesant0s 28/02/2024

Um livro impressionante que trata de um futuro assustador e bastante possível. É angustiante de ler onde o mundo chegou e não é difícil achar que podemos chegar numa situação parecida.
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Vaiabook 03/02/2024

Vaiabook em A PARABÓLICA DO SEMEADOR
O livro me trouxe uma experiência desafiadora, levando um tempo para realmente me envolver. Conforme eu avançava na leitura, a sensação era de caos, algo semelhante ao universo de "The Walking Dead", mas com foco nos desafios mais humanos, sem zumbis.
Apesar de achar a trama um pouco arrastada, destaco a positividade nos temas abordados, gerando debates profundos, independentemente de concordar ou não...
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Ana 02/02/2024

Me fez sentir coisas
Essa história acima de tudo é extremamente violenta, muitas vezes quando vemos livros sobre como seria o mundo dominado pela fome, esses livros retratam sobre a violência que aconteceria, mas aqui é fora de qualquer coisa que eu já havia visto, era uma sensação de que a cada dia seria o ultimo, tanto pra você quanto pra sua família, é essa morte poderia ser totalmente cruel e demorada.
Tive que estar em uma época boa mentalmente pra ler, acho que se estivesse mais fragilizada não conseguiria ler.
É uma distopia que fala sobre como seria esse mundo pós mudanças climáticas, onde falta água e alimento, com o governo não estando preocupado em melhorar a situação dos menos favorecidos, chegando até a surgir leis que incentivam trabalhos análogos a escravidão ou até a própria escravidão.
No meio de tudo isso a personagem começa a ter ideias sobre uma nova religião e movimento que poderia ser essencial para que o mundo volte a ser um lugar seguro e habitável, assim começa sua jornada de converter novas pessoas a essa ideologia e ensiná-las a como viver da terra de novo respeitando o próximo e a terra onde vivem.
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Mariana Coutinho 31/01/2024

Minha segunda leitura da Autora. Bem escrita, boa narrativa, mas religioso demais para mim. Desisti de ler a sequência.
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Mariana 27/01/2024

Abri o ano literário com 5 estrelas
Muuuuuito bom! Muito reflexivo, é uma história para pensar sobre, não apenas ler e curtir um romance de construção. É para pensar sobre o caos, empatia, vida em grupo, cuidado, filosofia de vida, religião... E tem é tema aqui para discussão!
Só leiam!
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Iara 06/01/2024

Octavia Butler com certeza está entre minhas autoras favoritas. Essa distopia foi conduzida com uma maestria, um misto de desesperança com esperança, em que é possível até acreditar, se a fé for acompanhada de ação. Nos momentos em que a ações deveriam ser tomadas e não foram, tudo definhou em ruínas. Mas talvez nunca seja tarde pra agir. Não sei. Esse livro é um alerta a crise ambiental, política, socioeconômica que não parece ter fim. Me mostrou que mesmo nas pequenas ações de gentileza com o outro no dia a dia podemos tornar tudo mais suportável. Distopia mais real do que gostaria de admitir. Extremamente crítica. Ampliando também pra outras camadas que autores de ficção científica brancos não são capaz de destrinchar. Só quero continuar lendo mais e mais dessa mulher.
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