CRIS LI 13/01/2020Amor reprimido, sentimentos intensos.Tatiana e Frederick estão casados há 3 anos, mas como ele serve à Marinha, o casal passa pouco tempo junto. Ela teve uma educação muito repressora e eles ainda estão engatinhando no amor, mas se dão muito bem. Não há grandes emoções, tudo é agradável, polido e longe de conflitos ou opiniões fortes.
O conde casou com Tatiana quando ela tinha 18 anos. Ela saía encantada do convento pra casar com o homem que vira uma única vez. Um casamento arranjado no qual os dois se sentiam bastante satisfeitos. Será?
A história vai girar em torno da descoberta do amor, que traz ciúmes e as primeiras brigas do casal. Além de eles estarem desejando ter mais intimidade um com o outro, cada um do seu jeito, mas com receio de falar com o companheiro.
O receio de que Tatiana achasse que Frederick a estaria tratando como uma qualquer. Tatiana, por sua vez, reprimida pelos ensinamentos de que não poderia sentir prazer com o marido a faziam pensar que ele estava pleno com as demonstrações mornas que ela se esforçava para manter sob controle.
Entretanto, a sua dama de companhia escutaria seus lamentos e lhe aconselharia a ouvir o coração. Quando parecem estar se entendendo melhor, o conde apresenta para a esposa a modista francesa, que a sociedade insiste em rechaçar. Tatiana desconfia da ligação dele com ela, mas acaba simpatizando com a história de como o conde salvou essa família da desgraça.
Porém, ao vê-lo bailar com a linda filha da modista, eles têm uma fervorosa discussão - daquelas em que os dois lados falam coisas de cabeça quente e se arrependem.
Convencida que o marido a trai, ela vai para o interior e conhece um estranho que desperta a carência que ela ainda sente por ser desprezada pelo marido, ao qual ama demais.
Frederick precisa sair em missão no dia seguinte à briga, deixando Tatiana com as dúvidas e as palavras duras ditas na briga. Por que ele volta à e Londres meses depois e não a procura?
É uma história leve, romântica. Confesso que por vezes achei Tatiana chorona demais. Melancólica em excesso. E o conde foi bem inocente pra um cara que já navegou muito por aí.
Mas no amor não somos todos tolos? Gostei bastante e espero gostar do próximo da duologia.