mara sop 17/08/2018A noiva certa para o homem erradoWilliam, o Barão Davon, precisa se casar por ordem do rei, e a escolhida é a filha mais velha de um nobre que havia se rebelado contra a coroa inglesa. Uma maneira de manter o homem na rédea curta. Para buscar sua futura esposa, William manda então seu irmão mais novo Robert, o homem em quem mais confia, mas que não gosta nem um pouco da ideia de escoltar a jovem que dizem ter o selvagem espirito escocês.
Lisbeth perdeu a mãe no parto e foi rejeitada a vida toda pelo pai. Sem o amor paterno, ainda era muito maltratada pela madrasta e pelas meia-irmãs, que a viam como estorvo. Sem receber a educação necessária à uma lady, ela não tinha nenhuma expectativa de um bom casamento, até que ficou sabendo do decreto do rei. Mas o que seria dela ao se casar com um Barão que tinha a fama de beberrão e violento? Seria sua vida de casada ainda pior do que já era?
Chegando ao castelo da noiva de seu irmão, Robert salva uma jovem criada que está sendo atacada, e fica encantado com ela. Mas a descoberta de que a jovem é na verdade a futura condessa, sua cunhada, Robert começa uma briga interna contra seus sentimentos. A coisa piora ainda mais quando a moça cai doente e quase morre, gerando uma série de boatos sobre seu falecimento que podem por em risco as boas relações de seu irmão com o rei, além de represálias pela gananciosa família que sempre rejeitou a moça. Como Robert conseguirá resolver esse problema? E ainda, será ele capaz de abrir mão do que sente por lealdade ao irmão e ao rei?
A leitura é leve, fluida, super gostosa e, o melhor de tudo, historicamente super bem pesquisada. A história se passa no fim do reinado de Eduardo I da Inglaterra, que na época já estava tendo problemas com os escoceses (que daria naquela famosa revolta retratada no filme Coração Valente, sabe?), então, a hostilidade com a Lisbeth é super genuina, já que ela é parte escocesa.
Enfim, esse é um daqueles livros que me deixou com aquele quentinho no coração, que nos deixam loucas pra ler os próximos, que contam as histórias de outros personagens que não tem como, a gente acaba se apaixonando durante a história.