Resenhas - A Ruína Dourada

Sofia437 29/12/2023

Achei confuso
Muitos personagens, muitos nomes dificeis, muitos "reinos"... muito
Tudo foi muito nesse livro e por conta disso me senti perdida. Sinceramente eu achei que fosse gostar, mas só tinha dor de cabeça.
Pretendo ler o segundo, mas não sei quando...

Bru 27/08/2022

Bom software, péssimo hardware
Terminei A ruína dourada: Noite Zero.

Antes de ir pros pontos positivos e negativos, tem uma coisa interessante de se discutir que é: Esse livro é brasileiro.

Quando você pensa em um livro brasileiro você pensa em Críticas governamentais e Narração do dia a dia da população, não num Battle Royale com super poderes. Eu juro que se eu não tivesse comprado esse livro diretamente com o autor na Bienal SP22 eu não ia acreditar que o livro é br.

Agora os pontos positivos:

1. Os personagens-

O livro gira em torno da narração de 8 personagens principais que precisam matar uns aos outros, e todos esses personagens são completamente diferentes uns dos outros. 

A narração inicia com a Victoria, que é tipo a reencarnação de Hitler só que feminino, ai você pensa "ah, todos vão ser nessa pegada", mas não, depois da Victoria, você vai pro Evans que é tipo o Chris de Todo mundo odeia do Chris ou pra Anika que é uma artista que não mata nem uma mosca.

Cada um tem a própria personalidade, os próprios poderes e a própria cultura, o que torna tudo extremamente interessante.

Além dos personagens principais, os secundários também são muito bons. Eu fiquei apaixonada pela Samantha e quase chorei quando a Lis Vermelha morreu, é uma boa exploração de núcleos diferentes.


2. A narração-

Como eu disse, o livro possui 8 personagens narrando, cada um de um jeito diferente.

O autor consegue colocar um peso na narração de cada ponto de vista que é chocante.

Vamos pegar o exemplo da morte da Lis Vermelha. Se a Victoria é Hitler, a Lis Vermelha é o próprio exército nazista. Você não tem praticamente apego nenhum pelo grupo e ele chega a ser detestável, mas a cena da morte delas é tão impactante, tão grotesca e ainda sendo narrado em 1° pessoa (A Victoria), expondo todos os sentimentos dela, é praticamente impossível não se emocionar. 

O autor te faz sentir pena da morte de supremacistas, isso é bizarro.


3. A torcida-

Diferente de outros Battle Royale, nesse livro você não sabe quem vai ganhar pois não tem um "personagem principal", o que te possibilita torcer pra quem você quer que ganhe (Tamo na torcida Kiara).

4. A grandiosidade nas batalhas-

Nesse livro nós temos lutas e batalhas pequenas que são legais, tipo a cena do golpe em Shaka ou a entrada de Lafiore em Arco Rubro, são lutinhas legais. 

Mas tudo fica completamente maior quando é um campeão lutando contra o outro.

De um lado nós temos a Kiera lutando contra um secundário que queria dar o golpe, fazendo com que ela fuja de Shaka, ok.

Do outro você tem o Range e o Noah que são dois campeões e que destruíram um país inteiro lutando um contra o outro ou a Victoria que destroçou Umbra atrás da Hazel.

Em um Battle Royale você está acostumado a 1x1 onde só eles se dão mal. Aqui não, aqui o 1x1 destrói sociedades inteiras, é uma proporção muito grande, é magnífico.

Agora os pontos negativos (que são vem poucos)

Eu errei minhas teorias todas, droga.


As mortes dos campeões-


Como eu falei anteriormente, o autor sabe escrever morte de secundários, então por que ele não escreve a dos campeões?

No final desse livro morreram a Nagi e o Capitão Brando, mas eu só fui entender que eles morreram 2 ou 3 capítulos depois, porque a morte deles foi "fora das telas", não foi narrada.

Mas aí você pode falar "ah Bruna, era pra ser subjetivo". Ok, se era pra ser subjetivo, então por que depois o autor fala que eles morreram? Uma morte subjetiva é você deixar um gancho futuro pro retorno do personagem, não você matar ele "fora de tela" e depois outro personagem falar "Ah, ele morreu".

Pra mim o pior erro de todos, o livrinho mixuruca.


Não entendam mal, o conteúdo do livro é ótimo, mas a parte física dele é uma lástima.

Eu não sei se foi pra economizar ou sei lá, mas nunca, na minha vida eu tive um livro em que a capa descolou. Eu tive que passar dupla face pra manter ela fixar no livro.

Outro ponto são as ilustrações, elas são lindas, mas são em preto e branco, não dá pra aproveitar os detalhes.

Enfim, é isso, é um livro de qualidade muito boa em quesito se história, mas na parte estética peca em vários pontos.

Rafaela 05/02/2022

meu tudo
esse livro é tudo para mim. meu livro favorito. meu tudo.

é TÃO bom, cada personagem é incrível. o desenvolvimento é muito bom. o enredo é maravilhoso. n tem bem e mal puramente, é tudo uma mescla de sentimentos, contradições e ações.

esse livro é meu tudo.

Claudia 24/09/2021

Sobre as pessoas... Nada muda
Uma história sobre vários países que precisam lutar a cada 900 anos para poderem viver 900 anos de prosperidade e sucesso. Cada um tem seu campeão para que possa lutar representando seu país. E cada país deseja sair vencedor. Enquanto nos é apresentado cada campeão vamos nos identificando ou sentindo raiva de cada um. No decorrer da história vamos percebendo aquilo que nos é fato. As pessoas são cruéis e más. É claro que existem exceções, mas nesse caso... Não houve muitas. Enfim, muitas aventuras, disputas e busca por vitória. Agora é aguardar o próximo para ver quem se
dá bem no final.

Calma Sem Pressa 08/07/2019

Cativa e instiga logo no primeiro capítulo
A Ruína Dourada é um grande evento que acontece uma única vez há cada 900 anos: 9 campeões, escolhidos pelas estrelas para representar os seus povos, precisam matar uns aos outros numa grande competição em que somente um pode sair vivo. Este vencedor leva ao seu povo sorte e prosperidade pelos próximos 900 anos, enquanto as nações derrotadas são condenadas a quase mil anos de provações e sofrimento.
Nessa era, há 9 novos campeões: os representantes de Allure, Umbra, Shaka, Oberon, Lafiore, Jahri, Kamali, Crisália e Diemera.
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? "A mesma situação se repete aqui: não há ódio nessa mulher. Eu matei suas filhas. Destruí sua cidade. Condenei seu reino. E tudo que enxergo naqueles olhos brancos é libertação. São os olhos de uma mulher resignada com seu destino. A velha se entregou para sua Deusa."
? "Desde que sou pequena ouço isso de todos aqueles que temem pelo meu futuro: o mundo dá voltas. O que hoje está por cima amanhã estará por baixo; o que é fraco um dia se tornará forte, tudo o que vive está fadado a morrer." ?
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Se você gosta de histórias de fantasia, com personagens e cenários complexos e bem construídos e desenvolvidos A Ruina Dourada é para você.
Preciso o quanto antes da continuação. Fiquei muito, muito empolgada e envolvida com uma leitura tão rica em detalhes e com personagens tão palpáveis e com vozes diferentes. Ver a disputada por poder de vários pontos de vista, foi incrível!

Joseph 28/12/2018

Quando a roda gira.
Noite Zero é sem duvidas um livro que consegue desfrutar de todos os seus personagens. Cada capítulo narrado por um deles, a história se completa de forma fantástica. É claro que no final te deixa ansiado por mais.

Em A Ruína Dourada. Nove países competem a cada 900 anos pelo o poder inigualável. E o que as estrelas indicam, é que essa será a Ruína mais importante de todas.

Na último ruína o país de Allure teve sua vitória graças ao Campeão Lance Aura. E hoje sua descendente: a Princesa Victória, se mostra e se declara a próxima vencedora. Todos a temem e seu poder sobre os elementos a tornam a mais desafiadora.

Umbra segue a tentativa de vencer essa Ruina com sua campeã Hazel, gêmea de Evans e descendentes da ultima e derrotada Campeã. E quando as bruxas saboream a futura vitoria que será guiada pela deusa da Morte, uma reviravolta muda o destino delas.

As estrelas indicam um descendente, mas as estrelas os apontam também. É por isso que Kiara abandona sua tipica vida de caçadora para servir e levar Shaka a vitória.

A vingança leva as pessoas a loucura, mas quando Range percebe ser o único sobrevivente de um ataque a sua tribo: Kamali, a fuga que quase o levou a morte o fez perceber seu destino como campeão e aquele que iria levar o gosto de sua fúria ao responsável pelo ataque que tirou a vida de seu pai.

Noah é um médico consagrado, mas após ser levado a guerra para servir Crisalia e ficar três anos desejando a morte e quando retornar encontrar sua esposa com poucos dias de vida, ele percebe o quão importante é a vida, principalmente a de sua amada. E quando descobre seu destino, ele decide lutar contra o relógio que busca vidas, o usando a seu favor.

E os piratas também são consagrados como campeões. Capitão Brado de Lafiore recebe uma ajuda do ultimo campeão e juntos os dois iram saquear e bagunçar a Ruina Dourada.

Jahri é quente e seus desertos são os pesadelos de quem ousa se aventurar sem conhecimento. E foi o que a jovem Nagi fez quando criança e obteve seu destino cruzando o deserto com vida, aprendendo a ser uma rata furtiva, chegando a fugir de capangas de um escorpião nojento. Ela sera a sombra que pode afundar todos na escuridão.

E a pobre Oberon, afundando numa melancolia e tristeza. Mas a doce voz de Anika mostra seu poder. Talentosa e com guizos agitados presos em seu chapéu, ela vai mostrar que nunca esteve sozinha.

Até agora os oito primeiros campeões dão o ar da graça. Mas e Diemera? O que houve com o continente? Quem é o nono campeão?

A Ruina Dourada é um ombra para ler e nunca se esquecer.

Quennick 20/12/2018

Uma aventura de tirar o fôlego
Neste livro nós nos deparamos com nove guerreiros, cada um representando uma das nove nações, que lutam pela conquista da Ruina Dourada. Eleitos pelas estrelas eles são treinados e predestinados a lutar para trazer glória para o seu país, mas para isso é necessário que oito deles tenha que morrer em uma batalha mortal. O que ganhar, como já disse, trará glória e honra para a sua nação que durará por 900 anos, até a próxima ruina; aos que perderem só restará ser a vergonha e provações da derrota por 900 anos. A história é narrada pelo ponto de vista de cada campeão. Através da escrita do autor podemos nos transportar para dentro daquele cenário, podendo sentir na pele as emoções de cada campeão. Nossos heróis além de enfrentar a pressão que é ser o escolhido pelas estrelas, aquele que irá defender o nome do seu povo, terá que lutar com diversos ataques dos demais campeões, que antes mesmo da noite zero - noite da ruina dourada - procuram a todo tempo os destruir.Cenas de guerras épicas, com muitos detalhes - o que eu amo - nos fazem devorar o livro. Além de uma excelente narração e enredo, o livro possui uma temática única: A QUE A GUERRA FAZ. Poucas vezes vi na literatura nacional alguém explorar tão bem este resultado. Fiquei surpreendida com os detalhes e a forma que a história segue, pois acreditei que seria uma única história com inicio, meio e fim, porém são várias histórias que se conectam cum um único propósito: a guerra. Tem mais no blog! ?