Marcos5813 14/07/2020
O Estado, o inimigo oculto!!!
Leitura introdutória, mas não menos densa, aos ideais do Pensamento da Escola Austríaca, com expoentes da economia liberal como, Frederick Hayek, Ludwig von Mises, Murray Ruthbardt, Frederick Bastiat, Hans Hoppe, entre tantos outros que defenderam e defendem a abolição do Estado como ente importante na vida das pessoas e a emancipação da vontade do indivíduo e das forças invisíveis do mercado a corrigir as imperfeições nas relações humanas. O livro é um elogio à estas relações, fruto do espírito humano, que se realiza de forma caótica, como forma de experimento de uma vida, a forjar o mundo, o que o autor chama de "A Bela Anarquia", onde sem a presença de Governo e do Estado, têm criado um mundo de possibilidades, impossíveis de regular e atingir de forma ordenada, assim como os burocratas fazem. O livro também é uma peça literária que mostra toda a perversão do Estado, esta ficção, contra os direitos do cidadão, atingindo principalmente suas liberdades, e em nome do poder, usando de todos os instrumentos de coação, culminado em guerras à ceifar vidas humanas inocentes.
O autor, norte-americano, e orgulhoso de o ser, nascido numa Nação, onde o ideias libertários era a premissa básica de existência dos Estados Unidos da América, descobre que na verdade era mais uma forma de ludibriar as massas em nome do poder. Fica claro esse seu posicionamento quando cita uma Lei de Prevenção a Defesa Nacional, que remonta as origens dos Estados Unidos, invocada também por um dos país da democracia americana, Abraham Lincoln, e que Thomas Jefferson foi impedido de governar. No final, a Democracia nunca passou de demagogia. Em suma, o Estado é esse inimigo oculto que faz todos nós nos orgulharmos de dizer de onde somos, principalmente quando em tempo de glória, mas que seu principal interesse é aniquilar o indivíduo em nome do poder. Semelhanças entre os Estados Unidos da América, do século XXI, e por que não, durante toda sua história, que passou em despercebido, e os Estados Totalitários, tantas vezes preconizados em obras literárias como, "Admirável Mundo Novo", do Aldous Huxley, "1984", do George Orwell, entre tantas outras, e em inúmeros filmes, não é mera coincidência. Como dizem os anarquistas, "Anarquista, Graças a Deus!!!", aqui a anarquia ganhou um coletivo, o anarco-capitalismo, e o poder do indivíduo. Excelente leitura!!!