O Tronco do Ipê

O Tronco do Ipê José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - O Tronco do Ipê


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Ramos 19/05/2020

Leitura agradável....
Uma boa leitura, ótima para ampliação de vocabulário e para situar-nos no contexto histórico brasileiro do final do século XIX. A trama em si nos causa estranheza pelo excesso de falas, escrúpulos e recatos...e pela falta de ação. Mais se pensa do que se age. Diferentemente da velocidade em que as coisas acontecem nos dias atuais. Mas o romance morno entre Mário e Alice não deixa de nos enlevar o espírito....
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Taci.Souza 13/05/2020

Esse foi meu primeiro contato com a fase regionalista de Jose de Alencar. Foi uma ótima experiencia, ainda que um pouco arrastada. O mistério apresentado na trama prendeu minha atenção e fez meu lado Sherlock Holmes viajar nas teorias, o que foi muito divertido. Meu personagem favorito sem duvida é o Pai Benedito, é quase impossível não se sentir envolvido pela aura mística.
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Steph.Mostav 04/05/2020

Irrelevante
O tema de abril do clube do livro é um livro que você acha que pode ser ruim. Bem, dessa vez eu tive certeza. Estou longe de ser uma fã do trabalho do Alencar - apesar de achar boas as intenções de seu projeto literário, de representar toda a nação recém "emancipada", não acredito que essas intenções foram bem executadas. Na ambição de escrever sobre todo o país, mais acabou caindo em estereótipos e na superficialidade dos temas. Esse é um dos muitos problemas de O tronco do ipê. O mais irritante deles é que o texto é extremamente prolixo. Toda a primeira parte do livro poderia ser resumida em poucos capítulos e, na segunda parte, temos três capítulos dedicados apenas à preparação de uma festa de Natal. A impressão que se tem é de desperdício de tempo, já que esse acréscimo inútil de palavras em diálogos vazios e cenas descritivas não acrescenta nada aos personagens, nem à trama, nem à premissa da história. Além disso, mesmo nos capítulos em que aborda questões pertinentes ao enredo, tudo é feito de maneira tão expositiva e sem nuance que não gera interesse. Isso torna a leitura arrastada, mesmo que a linguagem e o conteúdo sejam até bem fáceis. Com exceção de Mario, todos os personagens são apenas caricaturas, quando não caricaturas racistas. Mesmo quando trata de assuntos sérios, como discussões a respeito de política do império, ganância humana e tráfico de povos escravizados, é sempre de maneira pontual e pouco aprofundada. Todas as intrigas de quem-casa-com-quem tornam a história ainda mais boba, porque é impossível nos afeiçoarmos a personagens tão unidimensionais. Quem poderia salvar o livro seria Mario e todos os seus dilemas a respeito de vingança contra o homem que roubou dele tudo que lhe era mais precioso e como isso afeta seu relacionamento com Alice, filha desse mesmo homem, e mesmo ele sofre com a leviandade com que seus conflitos psicológicos são retratados. O único capítulo muito bom do livro, que me surpreendeu positivamente, é a viagem que ele faz à Paris e as reflexões que esses anos no exterior geram em sua mente perturbada. Para resumir em uma só palavra, O tronco do ipê é um livro irrelevante.
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Lara 24/04/2020

O paradoxo de Mário
O Tronco do Ipê (1871) é um típico romance romântico regionalista brasileiro. Passado no interior do Rio de Janeiro, me lembrou muito Til (1872), também de José de Alencar.
Alice, a típica mocinha de Alencar, que tenta fugir do estereótipo romântico feminino de languidez, é apaixonada desde a infância por Mário, um personagem que me intrigou do início ao fim do livro.
Mário é um tipo diferenciado, eu arriscaria até dizer uma espécie de anti-herói, que conseguiu, ao mesmo tempo, me repelir e me atrair. Suas atitudes "repugnantes" o tornam mais real e mais intrigante. A forma quase paradoxal com que ele trata Alice ao longo da trama torna o romance entre eles muito mais interessante e menos previsível.
Alencar, como em Til, aposta em um mistério envolvido por diversos segredos que só são revelados no final. Os últimos capítulos me deixaram sem fôlego, querendo descobrir logo o que iria acontecer, como há muito tempo não ficava com um livro.
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Lucio 03/04/2020

Muita ação e suspense
Eu sou suspeito pra falar de Alencar, pois gosto muito de seus romances, mas esse sem dúvida é de tirar o fôlego com os acontecimentos.
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Vanderni 02/04/2020

José de Alencar em ótima forma.
Li e reli esse livro quando era criança. Sempre amei alguns trechos, como a descrição dos brinquedos da Alice, o cântico de Natal na fazenda e as trapalhadas do Sr. Domingos Paes. Para quem gosta do estilo de José de Alencar: recomendo.
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Buarque 09/09/2019

Maravilhoso!
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Leila de Carvalho e Gonçalves 11/07/2018

Segredo De Família
José de Alencar (18229-1877) é considerado um dos maiores escritores do Romantismo no Brasil. Também foi um grande proprietário de terras, um político conservador, ufanista e defensor da Monarquia além de um intransigente escravocrata. Todas essas posições podem ser observadas em sua obra que procurou dar conta da diversidade brasileira, inclusive, apresentando regiões distantes da Corte ou das grandes cidades cuja influência europeia é indiscutível.

Dentre esses romances regionalistas, destaca-se "O Tronco de Ipê". Publicado em 1871, tem como cenário a "Fazenda Nossa Senhora do Boqueirão", na zona da mata fluminense, onde um velho tronco, outrora frondoso, simboliza a decadência do lugar e do próprio ciclo cafeeiro.

Próximo dali, mora o negro Benedito, um velho com fama de feiticeiro, que guarda um segredo de família capaz de mudar o destino de um casal apaixonado, Mário Figueira, um simples agregado, e Alice de Freitas, filha do Barão de Espera.

Sob um clima de mistério e suspense, o protagonista desconfia que seu pai foi assassinado pelo pai da jovem por questões financeiros e seu desejo de vingança tolda suas atitudes.

Com características românticas explícitas, romance, "O Tronco do Ipê" prende a atenção do leitor ao discutir a diferença de classes, o poder do dinheiro e o valor da instrução. Indubitavelmente, trata-se de uma narrativa com complexas personagens masculinas em detrimento às mulheres, relegadas a segundo plano.

Com pouco mais de 200 páginas, Alencar sempre descritivo e rebuscado está mais acessível, no entanto, a companhia de um dicionário é sempre bem-vinda, em particular, para os leitores que não estão acostumados com o estilo do escritor. Aliás, ele comete algumas ousadias, por exemplo, dirige-se ao leitor para explicar a escolha da linguagem coloquial num diálogo.

Revelando um profundo respeito às lendas e tradições africanas, eis um bom livro do escritor. Sem dúvida, recomendo a leitura. Divirta-se!
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Ana 23/02/2018

Romance sobre uma fazenda
Esta história tem como cenário a Fazenda Nossa Senhora do boqueirão, na zona da mata fluminense.
O título se deve a um velho tronco de ipê, que representa a decadência da fazenda. Perto dela, mora o negro Benedito que guarda um segredo da família de Alice e Mário, que são primos e formam um par romântico na história.
Mário, o personagem central, que viveu desde criança na fazenda com Alice, descobre que o pai dela, Joaquim, matou seu pai. Desesperado, Mário tenta o suicídio. Mas o negro Benedito impede que ele se mate, contando-lhe um segredo-chave para que Mário perdoe o pai de Alice, e esqueça o rancor que lhe tem.
Não contarei o tal segredo obviamente, pois odeio dar spoiler. Para os fãs de Alencar, é uma jóia.
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Paulo.Brito 20/11/2016

O Tronco do Ipê
A questão que me chama mais a atenção é o retrato que Alencar faz dos escravos...

Há comentários como "[...] a mente simples do africano", e "[...] a linguagem simples do negro", que são trechos que me parecem bem problemáticos, mas ao mesmo tempo, esses são personagens muito importantes e contam com bastante profundidade. Os escravos que cuidam da fazenda têm muito afeto pelos filhos da casa grande, sendo inclusive figuras paternas muito mais presentes que os próprios pais das crianças...

Por isso, apesar dos trechos racistas, o autor fala da cultura africana, e torna aprofundados personagens um povo que até então era invisibilizados na literatura brasileira.

Um argumento de senso-comum quando se fala em representação negra racista (como naquela famosa polêmica do Monteiro Lobato) na literatura é o de que essa era a realidade da época e, portanto, o livro é um produto de seu tempo.

Argumentam que não podemos editar/apagar desses livros essas passagens racistas porque assim estaríamos apagando uma história...

Ao contrário disso: precisamos encarar essa história de escravidão.

site: http://oescritornerd.blogspot.com/2016/08/diario-de-leitura-o-tronco-do-ipe.html
Samara 05/06/2017minha estante
Gosto muito de Alencar, mas fico desmotivada com esses trechos




Vitoria Freitas 18/06/2015

O Tronco do Ipê
O Tronco do Ipê conta a história de Mário e Alice. Eles são primos e moram desde pequeno na fazenda do avô, no interior de Fluminense. Seu avô já era velho e viúvo, quando resolve se casar novamente e sua mulher faz muitas intrigas, até que seu filho que é pai de Mario resolve sair de casa. O velho adoece e o pai de Mario volta para visita-lo. Durante essa visita, o pai de Mário acaba morrendo misteriosamente e o velho com todo angustia de ter perdido o filho, também morre. Quando vão analisar a herança do velho, descobrem que ele deixou tudo para o pai de Alice, que passa a cuidar da fazenda. Todos então passam a acreditar que o pai de Alice foi quem matou o pai de Mário, pois ele passa a tratar muito bem Mario e sua mãe, chegando até a sustenta-los. Certo dia, Mario salva Alice, que estava morrendo afogada. Surge então um amor entre Mario e Alice, um amor com muitos ressentimentos, pois Mario não quer casar com a filha do homem que matou seu pai. O Barão, como era chamado o pai de Alice tenta se suicidar, mais o salvam e Mario descobre toda a verdade sobre a morte de seu pai, que está enterrado no pé do ipê. Tudo se esclarece e Mario casa com Alice.
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Darlison 09/06/2015

16 de novembro de 2013 O Tronco do Ipê é o segundo romance regionalista do escritor brasileiro José de Alencar. Publicado em 1871,o livro fala de como era a vida numa fazenda em tempos passados.
Essa história fala sobre um casal Mário e Alice,Mário vive oprimido devido ter perdido o pai.
O livro fala de um romance onde acontece um assassinado suspeito e isso cria muitos mistérios sobre a história do livro
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Nath 15/10/2014

O tronco do ipê
Sem palavras, o livro começa cansativo e massante, pelo fato de a história ser escrita em uma linguagem antiga. Demorei bastante para sair das primeiras 20 paginas, hehe, mas depois foi igual muito rápido, não conseguia largar, o livro conta a história de Mario e Alice, como todos os contos antigos, eles são cheios de dramas, mistérios, amores não correspondidos e suspense. O livro passa uma mensagem incrível. Vale a pena ler, não é o tipo de livro que morrem todos no final. SUPER RECOMENDO.
Vivi 28/03/2018minha estante
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Natan 30/12/2013

apesar do enredo muitas vezes ser bastante confuso, é uma leitura cativante, com passagens de puro suspense capaz de arrancar o folego de qualquer um a quem seja capaz de respirar.
O clássico de José de Alencar começa com uma belíssima descrição da fazenda e sua redondeza, dando uma enfase maior no belo e mortal "boqueirão", palco de varias tragedias misteriosas. o autor também descreve de maneira excepcional e singular os principais personagens de uma forma que poucas pessoas conseguem descrever, (fez até eu me apaixonar pelo aspecto angelical de Alice), (risos).
Enfim, o livro tem um final Épico, mas que deixa a desejar, talvez seja essa mesma a magica que José de Alencar deixa em seus livros, ele os faz de um final curto porem extasiante para que possamos soltar a imaginação dando versões diferentes do que teria acontecido se o altor tivesse prolongado-se mais ao escrever o final.
Celso 03/10/2016minha estante
Também gostei muito das partes de suspense




Eduardo 11/10/2013

Breve resumo de O Tronco do Ipê, José de Alencar.
O romance O tronco do Ipê narra a ascensão e a decadência de uma fazenda nomeada Nossa Senhora do Boqueirão, localizada na zona da mata fluminense, durante o século XIX. A obra retrata a vida de senhores e escravos em uma fazenda no Rio de Janeiro; demostrando sua relações afetivas,os mitos vigentes na região, jogos de interesses político-econômicos na casa-grande e um romance representado pela relação de Alice Freitas, filha rica do Barão da Espera e dono daquelas propriedades, e Mário Fiqueira, neto do antigo dono da fazenda Nossa Senhora do Boqueirão e que agora pobre, vive de favor com a mãe na casa do Barão.
Um ipê, outrora frondoso, representa a decadência dessa fazenda e de seus moradores, além de ser o local onde segundo a população local ocorrem os cultos e rituais satânicos do feiticeiro e escravo pai Benedito.
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